— Esperar... Pois devemos primeiro observar e depois agir. — Demétrius

— Você tem toda razão irmão! — Líccia

Era notável a afinidade que Demétrius tinha com Líccia, sempre concordavam um com o outro, e isso incomodava muito Ângelus, que sentia que Líccia, mesmo não sendo irmã de verdade deles, era considerada mais da família, do que ele.

Enquanto Demétrius trocava mensagens telepáticas com Líccia, Ângelus os observava com raiva. Lúcius já não se encontrara mais na sala, que em algum momento se foi sem dar nenhuma explicação e Vinícius estava emerso nos seus próprios pensamentos.

Uma hora depois...

Na sala só se encontrava Vinícius, que se encontrara pensando em uma vampira, que ele sempre via, quando ia cobrar as “infrações” do marido dela, e claro ela sempre o olhava com nojo e desprezo por estar inventando um pretexto para arrancar sangue de seu marido. Mas ele repetia várias e várias vezes mentalmente que não se importava com o que ela pensasse, ele nunca se importou. E por isso dizia para si mesmo, que como um dos Antigos, não tinha que se importar com a opinião de qualquer vampirazinha.

Ele estava tão concentrado em seus pensamentos, que nem notou quando Lúcius sentou-se ao seu lado no sofá.

— Pensando nela? — Lúcius

— Pensando em quem? — Vinícius Fez-se de desentendido

— Pare de cena, eu sei dessa sua paixonite pela vampirazinha! — Lúcius

— E? —Vinícius

— E nada, pode ter a vampira que quiser Vinícius! — Lúcius

— Ela que não vai me querer. — Vinícius

— Ela não tem querer! — Lúcius

— Não! Ela tem sim. — Vinícius

— Não estou lhe reconhecendo! — Lúcius

— Vamos deixar de falar nisso, isso não é um assunto importante! — Vinícius

— Agora sim, estou reconhecendo meu irmão! — Lúcius