Choose Your Battles escrita por Ferla, Cami


Capítulo 6
Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Domingo galera, e vocês sabem que isso significa capítulo novo!
Eu e CamiChan vamos (tentar) deixar um horário fixo pros capítulos, pra vocês não precisarem ficar checando aqui a cada minuto ahusahaushausa' -q
Vamos (tentar) deixar o horário para as 16:30 todo domingo, beleza?
Agradecemos também a leitora Palavras Incertas, que deixa um comentário novo todo capítulo, sigam o exemplo dela (ahsuahusdhausha, brincadeira, comentar fica a critério de vocês)
Aproveitem, e até semana que vem!
~Sakuranee



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Eu já estava no acampamento havia um mês. Ártemis ainda não tinha voltado para o Olimpo, estava me treinando há uma semana, e acabado de encerrar meu treino com espadas, eu já sabia manuseá-las e lutar com elas com (quase) perfeição comparado ao fato de que eu não sabia nem segurar uma antes disso. Ártemis estava eufórica para começar com arco e flecha, e falava sobre isso comigo quase o dia inteiro. Por algum motivo, a deusa me tratava como uma melhor amiga, apesar de eu não conhece-la bem, ela parecia saber tudo sobre mim.

Já Percy passava as minhas horas de treino roendo as unhas e dizendo ´´Eu disse que quem ia te treinar com espadas era eu, por que Ártemis não te ajuda só com a especialidade dela?´´ e eu respondia com cara feia.

Naquela manhã, Ártemis tinha entrado na barraca gritando e pulando em cima de mim, dizendo que era hora de aprender ataque a distância.

— Ártemis... — disse Percy se sentando em sua cama — Que raios de horas você pensa que são para entrar na minha barraca gritando desse jeito!?

— Cale a boca, Percy! Olha o jeito que você se dirige a uma deusa! — ela joga os cabelos para trás e encara ele.

Percy resmunga e dá de ombros, em seguida se joga em sua cama novamente.

— Deixa ele — eu disse, levantando animada. — Vamos começar esse treinamento!

— É assim que eu gosto! — diz Ártemis, saindo da barraca aos pulos — Vá se arrumar e eu te espero no campo.

Visto a calça e a blusa de sempre, e prendo o cabelo num coque alto. Eu não conseguia lutar com as madeixas soltas, não tinha ideia de como Ártemis batalhava com tamanha graciosidade, mesmo com aquele cabelo enorme!

Eu me dirigi ao campo de treinamento devagar, com o sono voltando a tomar conta de mim, observando o acampamento vazio às cinco horas da manhã, horário em que ninguém estava acordado num domingo. Domingo era dia de levantar para almoçar.

— Espero que não se importe de treinar num domingo, Anne.

— Anne? — perguntei, sorrindo — Não era o nome da sua amiga?

Ártemis deixou seu arco cair no chão, e o juntou num movimento brusco, quase caindo sem equilíbrio.

— Ah... é... era sim mas... — ela olhava para os lados rapidamente, notei que procurava algo para se justificar.

— Não se preocupe, Ártemis, eu não ligo — ri.

Seus ombros relaxaram um pouco, contudo ainda se mantinham tensos. Por algum motivo, Ártemis não queria me comparar com essa tal de Anne. Devia ter sido uma grande amiga.

— Bom, vamos começar o treinamento? — perguntei.

— Vamos sim — ela disse, sorrindo.

Eu peguei um arco do acampamento e Ártemis começou a me explicar como se posicionar numa batalha com um, me ensinava como acertar o alvo e ajustar a força.

Aprender a lutar com arco e flecha era ainda mais difícil do que com uma espada, pois o alvo deveria estar numa certa distância e necessitava rapidez e concentração. Ártemis me dizia que eu era perfeita para arco e flecha por ser uma filha Atena, pois necessitava muito concentração e postura para o uso.

Em apenas um dia de treino eu já tinha aprendido mais da metade das coordenadas para o instrumento de batalha, e o tempo para uma pessoa normal era de três dias ou mais. Em dois dias, eu já sabia usar arco e flecha como uma caçadora, tudo graças não só ao meu talento como filha de Atena, mas também a benção que Ártemis disse ter me dado.

O tempo acabou sobrando e a deusa ainda me deu uma aula rápida de como usar adagas.

— Você está pronta — disse Ártemis, no outro domingo.

— Mas já? — perguntou Apolo — Só porque eu não queria ir embora agora e deixar minhas damas.

— Apolo — falou Ártemis. — Cala a boca.

Apolo fez biquinho para Ártemis, que deu risada e se virou para mim e para Percy.

— Primo, me prometa que não vai colocá-la em perigo.

— Que tipo de pedido é esse, Ártemis? Você que treinou ela. A deusa da caça, a garota já pode até entrar em combate agora — disse Percy, cruzando os braços.

— Nunca é demais — ela deu de ombros. Em seguida, me olhou com ternura e entregou um arco e uma bolsa com flechas, ambos da cor prateada, eram muito semelhantes aos que ela usava — Um presente para você, Annabeth. Flechas infinitas como as de minhas caçadoras, e o arco foi forjado por Hefesto, sem contar que tem a minha benção.

Meus olhos se encheram de lágrimas, e não pude me conter em pular na deusa e abraçá-la.

— Obrigada! — eu disse.

Ártemis retribuiu o abraço e sorriu.

— Você está mimando muito ela — falou Percy.

— Isso se chama inveja — eu disse.

— De você? Ata parece, princesa — ele riu e me olhou.

Notei que já tinham duas semanas que Percy não me chamava por princesa, e sim pelo nome. Na verdade, eu não tinha falado muito com ele nesses últimos dias.

# # #

Depois de cinco dias da partida de Ártemis e Apolo, eu passava as manhãs e tardes na área de arco e flecha, treinando. Algumas vezes eu mudava e ia batalhar com alguém usando espadas, mas meu favorito até então continuava sendo o presente de Ártemis.

Eu estava concentrada, focava no meio do circulo vermelho, e mantinha minha atenção presa ao alvo. Eu estava confortável. Não forçava muito o fio, e meu dedo apontava bem para o meio do alvo, tinha tudo para acertar dessa vez.

— Cuidado, princesa — disse alguém, por um momento pensei ser o Percy pelo jeito de falar, mas aquela voz não era dele.

Larguei a flecha que caiu nos meus pés, então a juntei e coloquei na bolsa que estava nas minhas costas.

— Você me fez errar, obrigada — falei irônica, ainda sem olhar para a pessoa. Contudo, quando levantei os olhos, senti meu rosto esquentar.

Era um homem de aparência em torno dos vinte e cinco anos, seus cabelos eram loiros, e seus olhos de um azul profundo. Ele era muito alto e tinha um corpo esbelto, seu sorriso gentil estava transmitindo um ar de graça.

— Desculpa, alteza. Vamos recomeçar, meu nome é Luke Castellan, é um prazer.

Lembrei dele. Estava na fogueira no dia que Percy mentiu dizendo que éramos um casal. De perto, notei que era muito (muito) bonito, e não pude evitar de sentir uma pequena atração por aqueles olhos profundos, que transmitiam algum tipo de dor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Preparamos esse capítulo depois de horas fazendo os malditos trabalhos do colégio, mas agora está ai! Tomara que tenham gostado, e caso queiram falar comigo meu twitter é @formcdlove e o da Sakuranee é @why_otome, vocês estão livres para dar sugestões sobre a fanfic.
Beijoss!
~CamiChan



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