Stella começou a acordar, estava um pouco tonta, não entendia o que havia acontecido com ela, apenas começou a abrir os olhos.Não podia ver muita coisa, o lugar estava bastante escuro apenas se via entrar por una janela, se era que podia chamar assim, um pequeno raio de sol que não iluminava muito.

Queria e tentava entender onde estava, mas não podia, só lembrava que estava a ponto de entrar em seu apartamento e... Agora estava aqui.

−Ei, parece que a bela adormecida começou a acordar.

Angel se aproximou de Stella, pois sua mão no lenço e falou: −Como estas minha princesa?Stella se movia inquieta, querendo se distanciar.

Angel: Não se assuste. Queria minha ajuda, a gora vai ter

Stella: Angel...

−Parece que já está consciente, senhor.

Angel: Nos deixe a sós. Angel começou a girar ao redor de Stella. Angel: como você está? Linda noite a de ontem, não?

Stella: O que você quer?

Aproximou-se do ouvido dela. Angel: Vocês brincaram comigo e pensaram que iam sair ilesos? Agora Taylor saberá o que é perder, pois eu acho que tirei dele a única coisa que lhe importava. Sei que ele sempre se lembrará de mim, acredite.

Stella: Está muito enganado. Você não vai ganhar nada. É bom você se render em quanto pode, eu poço te ajudar se me soltar agora.

Angel: Você acha que eu sou imbecil? Não lembra do que eu disse? Você vai se arrepender.

A cabeça de Stella ia a mil por hora, tentando assimilar tudo o que estava acontecendo, observando o que podia do lugar onde estava, pretendendo armar um plano e uma estratégia, buscando qualquer sinal que fosse para conseguir sair dali.

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Todos estavam no laboratório, bem, quase todos…

Flack: Como Mac ainda não chegou? –Disse com um sorriso divertido.

Lindsay: Sim, isso é estranho. Ele sempre é o primeiro a chegar. –Disse um pouco preocupada.

Danny achou tudo muito divertido e quis apimentar o assunto: − Stella também ainda não chegou.

−Está insinuando que Mac e Stella...

Mac: Que Stella e eu o quê, Adam? –Questionou entrando na sala.

Adam: É... Nada Boss. Mac queria sorrir, Adam estava certo ao insinuar algo entre ele e Stella.

Mac: Bem, bom dia. Temos um caso no central Park. Danny e Lindsay iram com Don para a cena. Os demais voltem a seus postos. Mac via sua equipe saindo.

Mac: Lindsay. Vem aqui um minuto

Lindsay: Sim Mac.

Mac: Viu a Stella?

Lindsay: Ela não chegou ainda.

Mas... Como assim?− pensava Mac. −possivelmente só se atrasou um pouco num engarrafamento.

Mac: Ok. Obrigado Lindsay. Lindsay se foi. Mac seguia em seus pensamentos. Ele havia demorado um pouco, mas porque teve de deixar Stella no seu apartamento. No entanto logo que chegara teve que passar pela sala do chefe que havia chamado ele para uma reunião esta manhã, por motivos que para ele eram insignificantes. Mas já havia dado tempo suficiente para que Stella tivesse chegado também. −Será que estou ficando paranoico? Não posso deixar que um delinquente controle minha vida. Ele não resistiu e ligou para Stella. O telefone dela chamou, chamou e chamou e nada, ela não respondia. Ele começou a ficar preocupado. Pensou em pedir a Adam que rastreasse o número, mas essa ação soaria muito estranha, e por enquanto isso não era necessário ainda. Nada fora do normal havia acontecido, e se estivesse se preocupando por nada? Ninguém entenderia essa reação, como ele ia poder se explicar? Se acalmou um pouco e decidiu esperar. Foi para sua sala revisar algumas papeladas.

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Algumas horas haviam se passado, Mac se deu conta que sua equipe havia regressado com evidencias do central park, e ele ainda estava com o mesmo caso, pois na realidade nem sequer sabia si tinha avançado em algo com aquelas papeladas, nem ao menos se tinha conseguido completar uma linha, sua mente estava muito longe, só pensava em Stella, e não podia ser possível que ainda não tivesse chegado. Pegou o celular e voltou a ligar: outra vez sem resposta. Levantou-se de sua cadeira e foi até a sala de Adam.

Mac: Rastreie o celular de Stella.

Adam: Quê?

Mac: Faça!

Adam fez imediatamente o que Mac pediu, mesmo sem saber o que estava acontecendo. Encontrou uma direção, mas era precisamente a do apartamento de Stella.

Mac saiu apressado sem dizer nada.

Don foi chegando e viu a cena. −O que está acontecendo?

Adam: Não sei Don. Ele me pediu para rastrear o celular de Stella e eu lhe dei a direção. Bem, a que eu encontrei foi a do próprio apartamento dela. E ele simplesmente saiu assim. Não sei.

Don saiu atrás de Mac, o alcançou quando ele já havia chegado no prédio do apartamento de Stella. Don: O que está acontecendo Mac?

Mac: Ainda não sei

Don. –Respondeu demonstrando preocupação. Don ficou em silêncio, e ambos subiram até o apartamento dela. Quando se aproximaram se deram conta de que a chave estava na porta e o celular dela atirado no chão.

Don: Você pode explicar isso Mac?

Mac: Angel está por trás disso. Ele a levou. Maldito seja! Eu não devia...

Don: Não devia o quê? Don não estava entendendo, mas como não obteve resposta apenas disse: −Nós vamos encontra-la. Eu vou chamar o Danny com a equipe para que venha fotografar o local. Mac assentiu com a cabeça, mas estava frustrado por saber que não devia tê-la deixado só.

Don: Mac?

Mac: Sim Don.

Don: Vai me explicar?

O que dizer e o que não dizer? –Pensou Mac.

Mac: Bem, o que aconteci é que Stella não deixou de receber ameaças de Angel, se bem que, pelo que sei, nas últimas horas ela não recebeu nada. Eu sabia que em algum momento ele poderia atacar, mas não pensei que fosse agora porque as águas ainda não estão calmas para o lado dele.

Don: Por que Stella não tinha proteção?

Mac: Você sabe o que ela pensa a respeito disso. Eu quis fazer mas...

Danny: Mac, Don. Eu já examinei o lugar. Levarei o que encontrei para o laboratório. Essa porta fica fechada. –Disse se referindo a porta do apartamento de Stella.

Mac: Vamos entrar.

Don: Mac?

Mac: Talvez eles tenham entrado, eu só quero ter certeza. Temos que revisar tudo que estiver ao nosso alcance. Não podemos deixar nada dar errado.

Mac agindo por impulso, eles sabiam. Danny abriu a porta e eles entraram. Tudo estava em ordem lá dentro, mas havia uma pequena caixa fora do lugar. Mac se aproximou dela e abriu; dentro tinha uma nota:

−Eu te avisei Taylor: num abrir e fechar de olhos tudo poderia mudar; agora ela é minha.

Don e Danny se aproximaram, leram o que dizia no papel e tentavam recapitular o que tinha acontecido desde a operação, e, sobretudo, queriam entender o que significava aquela nota.

Danny: O que isso quer dizer? Ele não podia dizer agora que estava com Stella. No entanto, como explicar isso?

Mac: Nós o atacamos. E agora ele quer um de nós, mais precisamente Stella era sua meta desde o princípio, tenho certeza. Foi ela quem o enganou, e ele tem sede de vingança. E agora ele tem o que queria. Nós devemos encontrar alguma pista, seja o que for que nos leve até Stella. Isso é o que importa agora, entenderam? Revisem cada canto deste apartamento. Danny e Don não se atreveram a dizer alguma coisa.

Mas que tudo Mac parecia estar agindo por impulso, frio e fechado em seu próprio mundo como quando Claire morreu. Fizeram o que Mac pediu e chamaram o restante da equipe.

Mac subiu as escadarias, e entrou no quarto de Stella: o perfume dela o invadiu, seu passado, seu presente e seu futuro também.

Ele revisava todos os cantos a procura de alguma coisa, quando, revisando a gaveta de uma estante, percebeu que a mesma tinha uma base falsa, então ele abriu e encontrou um pequeno livro. Ficou indeciso se abria ou não, porque seguramente aquilo era algo pessoal, e não ficaria bem... Finalmente, depois de muito pensar, ele o abriu e começou a ler as linhas escritas por Stella. Tratava-se de seu amor, ele leu cada folha.

“Hoje... quero escrever isso. Queria gritar aos quatro ventos que te amo com todo o meu ser, com todas as minhas forças, que em cada minuto de cada um dos meus dias, meus pensamentos pertencem a você... Que ao teu lado me sinto a mulher mais protegida... Que você é o meu anjo, minha vida, meu porto seguro, minha alegria... Que eu te quero todo para mim. Que eu te amo hoje e para sempre.”

Lindsay: Mac, você encontrou alguma coisa?

Mac: Não. Nada Lindsay.O que ele tinha encontrado não era importante para o caso, mas para ele. Você?

Lindsay: Consideravelmente pouco. Mas nós a encontraremos.

Mac: Claro que sim. Lindsay saiu.

Mac voltar a ficar sozinho no quarto com a companhia atordoada de seus pensamentos. Ele se aproximou da janela e olhou para o além:

−Eu vou te encontrar seja como for. Eu já perdi muito e te perder não está dentro das minhas possibilidades. Você é tudo em mim. É o sol que me dá vida. Meu existir... Meu amor. Guardo dentro de mim o aroma suave de sua pele, e meus lábios guardam o teu sabor. Você é tudo em mim, por sempre e para sempre. Te amo Stella. Eu vou encontrar você.