Pov Ally:

Você não escolhe o rumo da sua vida, você pode fazer pequenas escolhas, mas você nunca tem tudo sobre o controle.

Agora estamos aqui, Austin e eu abraçados no corredor, o que ele falou, mexeu comigo, mas mesmo assim, é um filho! E eu já fiz minha decisão. No momento em que meu mudo foi pra baixo, a única coisa que conseguir fazer, foi mandar um email pra minha mãe avisando que estava indo pra Europa, hoje de madrugada ainda. Logo depois ela respondeu perguntando o que havia acontecido. Disse que explicaria depois. Isso não era pra ser assim, éramos pra ser uma pequena família, por isso viemos morar juntos, não foi? Bom, agora não tem volta, minha mãe já aventou o vôo da madrugada pra mim. Depois que o abraço acaba, nos separamos, e ficamos olhando um para o outro. Sei o que ele quer ouvir, e sei o que quero falar. Mas não consigo.

– Vamos esquecer tudo ok? Você vai ter um filho, eu apoio isso.

– Ally...

– Austin, você foi o melhor que me aconteceu, e.. eu.. nos... – olho no fundo dos olhos dele. – Eu te amo! Mas isso não é o suficiente, não posso pedir pra você escolher entre eu e seu filho. Por isso já fiz minha escolha. É duro, é, claro que é. – ficamos em silencio por um tempo. – isso dói sabia? Muito! Mas não escolhemos isso. E eu também queria ter mudado o passado. Mas não fizemos isso, e não podemos mudar o presente agora. E hora de seguirmos nossos caminhos. E ele estão indo pra caminhos diferentes. Brigada por tudo! – voltei pro meu quarto antes que ele falasse alguma coisa, não percebi que estava chorando, e ele também estava. O adeus sempre é triste, não tive coragem de falar pra ele. E não vou falar. Depois de arrumar minhas malas fui atrás da Trish, encontrei ela no quarto do Dez. Desabafei tudo com eles.

– Não era pra ser assim! Não era essa a idéia de virmos morar juntos. Éramos pra ser uma família, felizes. – Dez tinha feito chocolate quente pra gente.

– Talvez você devessem trazer a Cass pra morar aqui!

– Você vai ficar bem com isso? – Dez me perguntou. Decido contar a verdade.

– É claro que não! Mas isso não é uma escolha, por isso eu, eu vou pegar o avião pra Europa.

– VOCÊ O QUE? – os dois gritam.

– Por favor! Não me impedem de fazer isso, ta sendo muito difícil pra mim aceitar isso.

– Não posso deixar você faze isso Ally, e a gente? E o Austin? Ele sabe? – Dez me abraça de lado.

– Não, e eu queria que vocês não falassem pra ele.

– Se ele perguntar por você?

– Fala que algum parente meu ficou mal e eu tive que viajar. Por favor?

– Nada que falarmos vai fazer você mudar de idéia não é?

– Não Trish!

– Vou sentir saudades Ally! – Trish e Dez me abraçaram, depois de lagrimas e despedidas. Eu estava no meu quarto arrumado as ultimas coisas. Falta umas quatro horas pro vôo, ia pegar o vôo das duas da manha. Resolvi tomar um banho e dormi um pouco.

Quando deu meia noite, Trish e Dez vieram se despedi de novo. Quando deu uma hora eu peguei a mala e sai do quarto sem fazer barulho, parei na frente da porta do Austin, queria desistir de tudo, entrar naquela porta ficar com ele. Lembranças da noite passada vieram na minha cabeça, eu e ele, em uma cama fazendo amor, antes de começar a chorar desci sair de lá. Ao chegar na ponta da escada, escudo uma melodia. Vou seguindo ela ate a sala onde tem um piano no fundo do apartamento, estava tudo escuro, apenas a luz da lua iluminava a sala de vidro, não dava pra ver muita coisa, mas consegui ver a silhueta dele de costas pra mim, cheguei perto da porta e comecei a escutar a musica ...

Oh oh

I never thought that it'd be easy

Cause we're both so distant now

And the walls are closing in on us

And we're wondering how

No one has a solid answer

But just walking in the dark

And you can see the look on my face

It just tears me apart

So we fight (so we fight)

Through the hurt (through the hurt)

And we cry and cry and cry and cry

And we live (and we live)

And we learn (and we learn)

And we try and try and try and try!

So its up to you (oh)

And its up to me (yeah)

And we meet in the middle

On our way back down to earth

Down to earth, down to earth, down to earth

On our way back down to earth

Back down to earth

Mommy, you were always somewhere

And daddy, I live out of town

So tell me how could I ever be

Normal somehow?

You tell me this is for the best

So tell me why am I in tears?

(Woo) so far away and now I just need you here

So we fight (so we fight)

Through the hurt (through the hurt)

And we cry and cry and cry and cry

And we live (and we live)

And we learn (and we learn)

And we try and try and try and try

So its up to you

And its up to me

And we meet in the middle

On our way back down to earth

Down to earth

On our way back down to earth

(On our way back down to earth)

Back down to earth

I felt so far away

From where we used to be

And now we're standing And where do we go

When there's is no road (no road)

To get to your heart?

Lets start over again!

So it's up to you

And it's up to me

And we meet in the middle

On our way back down to earth

Down to earth (down to earth)

Down to earth

On our way back down to eath

I never thought that it'd be easy

Cause we're both so distant now

And the walls are closing in on us

And we're wondering how

...

Por um minuto ele ficou em silencio, tentei conter as lagrimas, sai de lá antes que ele notasse minha presencia. Fui ate a porta, parei e olhei pra trás, não era pra ser assim, abri a porta e a ultima coisa que lembro foi ter visto ele, logo depois disso eu apaguei.