Caskett - Um amor inevitável escrita por G Cruz


Capítulo 14
O final!


Notas iniciais do capítulo

Oie lindezas...
Com esse capítulo, eu encerro essa fic... mas não demoro a postar mais..
Adorei cada comentario, e cada linha que escrevi...
Espero vcs na proxima...
Obrigada por me acompanharem!!
Espero que aproveitem esse final...
Um beijo a todas!
:)



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ANTERIORMENTE...

Sai do local de trabalho com o coração apertado, mas ver meu marido com outra mulher na cama me fez perder o ar. Eu precisava pensar, me acalmar, estava confusa, emotiva. Com a lágrima descendo pelo meu rosto coloquei a chave na ignição do meu carro. Sá queria sair dali. Porque estávamos vivendo nossa primeira crise.

........................................

AGORA...

Por Kate Beckett

A noite tinha passado devagar. Estava sozinha naquele grande quarto. Quando amanheceu, me levantei sem pressa, me senti estranha, cabisbaixa, saí do quarto já pronta para o trabalho. Do corredor, vi a porta do quarto de hóspede fechada, abri, Castle estava dormindo, ainda era muito cedo, mas me sentia como se o meu coração estivesse reduzido a metade. Chorei. Desci as escadas da nossa casa, fui até a cozinha para preparar o café, depois de pronto deixei tudo acima da mesa para meu marido, nada comi, meu estomago estava indisposto assim como eu.

Chegando sozinha na DP, todos estranharam, fui direto ao ponto.

–Preciso que vocês tragam o tal do Jhonny Broo para uma conversa. –disse sentando em minha cadeira com a mão segurando meu rosto.

–Está tudo bem Kate? –Ryan perguntou.

–Tudo ótimo. –olhei para eles.

–Cadê o Castle? –Esposito perguntou diretamente.

–Esta em casa, não sei se ele virá hoje.

Depois de algumas horas os rapazes saíram do elevador com um homem de expressão severa.

–Então você é o Broo. Sou a Beckett. Quero saber qual sua relação com o Mark Tunner. –eu continuava de pé.

Ele fez como se não tivesse me entendido.

–Tenho o dia inteiro. –me sentei.

Ele se ajeitou na cadeira e começou a dizer:

–Ele estava na minha galera. Mas ele quis ser o maior. Não concordei, mandei ele ir embora.

–“Mandou ele ir embora?” –repeti suas palavras.

–Foi isso o que aconteceu.

–Onde você estava nessa data a essa hora? –lhe mostrei um papel escrito.

–Estava em um encontro de motoqueiros. Pode confirmar com o Troy ele estava comigo, apesar de ter saído no meio do evento. Proximo a esse horário aí.

–Troy?

–Amigo do Mark também, Troy Botton.

Sai da sala de interrogatório.

–Procura no sistema a ficha de Troy Botton. –fui em direção ao Ryan.

–Agressão, roubo. –Ryan disse.

–Otimo. Quero ele aqui. –me levantei da cadeira, dei o primeiro passo e senti uma leve tonteira.

–Beckett! Você esta bem? –Ryan correu para me ajudar.

–Estou bem.

Deixe de ser durona. Sente! –ele me acompanhou ate a cadeira mais próxima.

–Respira! –ele ordenou.

–É porque não me alimentei hoje. –disse me acalmando.

–Já esta tarde e você sem nada no estômago?

Ryan saiu e voltou com um lanche leve para mim.

–Não precisa... –disse.

–Só vai sair daqui depois de comer. –ele estava serio.

Horas depois e o Troy estava a minha frente na sala de interrogatório.

–Adivinha! Hoje não estou com paciência, onde você foi quando se separou de Jhonny no evento de motoqueiros?

–Para minha casa!

–E alguém pode confirmar isso?

–Estava sozinho. –ele desviou o olhar.

O observei seriamente.

–Estranho, porque acabei de receber um vídeo de você na cena do crime, onde Mark foi encontrado e próximo ao horário que ele foi morto. –disse olhando em seus olhos.

–Por que você sendo tão linda resolveu ser policial? –ele piscou.

–Qual a parte do “eu não estou com paciência” você não entendeu? –me levantei.

–Eu não estive lá.

–Não minta! O que você fazia lá? –aumentei meu tom de voz.

–Aquele homem me deixava enojado.

–Resolveu acabar com a vida dele? –estava nervosa.

–Não foi assim. Estávamos discutindo porque ele queria subir de posto da nossa galera, e eu não podia deixar isso acontecer porque era a minha vez de ganhar o mérito dentre meus amigos. Ele me agrediu, eu peguei minha arma, mas não atirei, ele veio em cima de mim e na briga aconteceu o disparo. Foi um acidente.

– Você limpou a cena do crime!

–Eu tive medo.

–Agora vou te dar motivos para ter medo. Levante-se, mãos para trás, você esta preso pelo assassinato de Mark Tunner. –disse o virando e colocando as algemas em seus pulsos.

Sai da sala com os nervos atacados. O trabalho foi concluído com sucesso, mas minha vida particular ainda estava conturbada. Eu simplesmente mão conseguia parar de pensar no Castle. Minha respiração estava presa, queria imensamente falar com ele, mas eu não conseguia, meus sentimentos estavam confusos, não entendia mais nada, pensamentos a mil por hora, e eu ainda só estava com o lanche que o Ryan tinha preparado no estomago, meu organismo estava atingido, o mal estar predominava.

–Hey Beckett! Venha ver uma coisa. –Esposito me chamou em sua mesa.

Me aproximei, estava séria.

–Tenho entradas para o jogo de basquete, a Lanie e o Ryan já confirmaram. O que acha?

–Não estou no clima Espo... desculpa! Estou indo para casa.

–Você esta bem?

–Sim. Só estou cansada. Bom jogo para vocês.

Ao ir em direção a minha mesa para pegar minhas coisas, senti meu corpo perder as forças, enxerguei tudo embaçado, seguido de uma escuridão. Senti meu corpo no chão, só ouvi meu nome sendo chamado, em seguida não estava mais consciente.

Por Rick Castle

Eu não entendia o que estava acontecendo com ela, não nos falamos, estávamos distantes, eu estava preocupado. Já estava tarde e ela ainda não tinha chegado. Não conseguia escrever, o capítulo estava inacabado, não conseguia pensar. A noite avançou, não sabia se deveria ligar, ela já deveria estar em casa. Com os pensamentos longe, o notebook no meu colo, sentado na sala, eu ouço a porta sendo aberta, respirei aliviado por ela ter chegado. Ela foi ate a cozinha e pegou um copo de água, sem nenhuma palavra ela sentou em meu lado, colocou um envelope na mesa de centro e estava pensativa.

–Como esta o livro? –ela perguntou.

–Não consigo escrever quase nada. E como esta o caso?

–Foi resolvido.

Ainda não nos olhávamos. O silencio predominou. Depois de um tempo que parecia uma eternidade ela começou a falar:

–Me desculpe! –ela finalmente me olhou.

–Por que você fez isso comigo?

–Estava confusa, reagi como uma idiota.

–Eu não suporto a idéia de ficarmos desse jeito...

–Me desculpa. –ela falou em meio a lágrimas.

Deixei o notebook de lado e apenas a abracei.

–Fica calma! –disse beijando seu rosto percebendo como ela estava tremendo.

–Eu te amo tanto... –ela devolveu o beijo na minha bochecha.

–Nunca deixei de te amar. –sussurrei ao seu ouvido.

Nos afastamos um pouco, sequei suas lágrimas e a beijei calmamente.

–Essas lágrimas não combina com a sua beleza. –disse tocando em seu rosto.

Ela sorriu e depois adquiriu uma expressão séria.

–O que foi? –a questionei.

–É incrível como você faz tudo se tornar perfeito. Eu não sei como você conseguiu me tirar do meu mundo e me levar para o seu mundo, tudo o que você faz para mim é encantador, é apaixonante. E principalmente, tudo o que nós fazemos juntos é extraordinário.

Ela parecia procurar as palavras, então ela pegou as minhas mãos, e continuou:

–Tudo o que fazemos é especial, é para sempre, e eu te amo por isso.

Ela colocou minhas mãos em sua barriga e prosseguiu:

–E de agora em diante vamos fazer tudo juntos, vamos cuidar com carinho do que é nosso.

As nossas mãos estavam unidas em sua barriga, eu a olhei com o maior sorriso, não falava uma palavra.

–Parabéns papai! –ela sussurrou ao mesmo tempo que o seu rosto foi invadido com lágrimas, o verdadeiro liquido da felicidade.

–Eu não estou acreditando! Era tudo o que mais queria. Um pedacinho nosso. –eu só conseguia sorrir.

Me inclinei e beijei o seu ventre repetidas vezes. Quando olhei em seus olhos, uma lágrima teimou em correr pelo meu rosto. Kate me mostrou o envelope que ela havia depositado na mesa, ali era o resultado do exame, a palavra “positivo” estava em destaque. Ela me contou de todo o mal que havia passado durante o dia, do desmaio, da ida para o hospital, e do exame de sangue. E aí descobrimos o motivo de suas emoções estarem confusas e de sua sensibilidade. Sim! Estavamos mais felizes do que nunca. Já deitados, e ainda não conseguíamos dormir.

–E quando eu ficar com a barriga enorme?

–Vai continuar linda. Será a mais amada. –sorri.

–Promete?

–Always!

O beijo foi delicado, apaixonado. Ficamos aproveitando o romance durante toda a noite.

–Menino ou menina? –ela perguntou mexendo em meu cabelo.

–Só preciso que você seja a mãe, o sexo será só o complemento da felicidade. –a respondi com a cabeça recostada na sua barriga.

–Você não vai parar? –ela beijou minha cabeça.

–Parar o que?

–De ficar beijando e fazendo carinho na minha barriga.

–Ficaria aqui pelo resto da minha vida! É um amor inevitável!


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Notas finais do capítulo

E ai???
Gostaram?
deixe a opinião de vcs.
E mais uma vez, obrigada!