As Surpresas do Amor escrita por Anjo Doce


Capítulo 8
Férias e Curtições I


Notas iniciais do capítulo

Férias, férias e férias.... Como essa turminha é animada....para eles não tem tempo ruim. O melhor de tudo é curti a vida intensamente.
Ah gente, como o capitulo ficou muito grande e para não ficar muito cansativo, eu dividi em dois. Desculpe por isso, mas a imaginação correu solta!



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Na segunda-feira, todos chegaram à fazenda e ficaram deslumbrados com a beleza do lugar. Os rapazes armavam as barracas enquanto as meninas foram ao bosque pegar lenha.

Anoiteceu e todos sentaram em volta da fogueira, Seiya começou a tocar musica em seu violão, mas uma chuva tentou estragar a festa da turma. Todos entraram em suas barracas e Esmeralda era a única que estava na chuva. Ela pensava em Ikki e os seus pensamentos foram interrompidos por ele.

– Gostaria de me acompanhar neste banho de chuva? – perguntou Ikki estendendo sua mão a Esmeralda.

– Eu já to na chuva mesmo! – respondeu Esmeralda segurando na mão de Ikki.

Eles foram até um grande gramado que se localizava em frente às barracas. Cinco minutos depois, a chuva aumentou. Seiya estava inquieto, tentando convencer Shiryu a tomar banho de chuva.

– Vamos Shiryu! O Ikki e Esmeralda já estão lá.

– Eu não quero Bone. Vá você.

– Ah não! Você vai de qualquer jeito.

– Está bem seu chato! Eu vou! Vamos chamar o Hyoga e o Shun.

– E não se esqueça das meninas.

Seiya invadiu a barraca aonde Shun e Hyoga conversavam.

– O que você está fazendo aqui Bone?

– Sabe Hyoga, eu vim chamar vocês para tomar banho de chuva.

– Tá maluco? Tá frio! – indagou Shun.

– Ah deixa de bobagem e vamos curti a vida. Eu vou chamar as meninas também.

– Você vai chamar a Shunrei? – perguntou Hyoga entusiasmado.

– Claro, se ela quiser.

– Então, vou com vocês. Deixa que eu chamo a minha princesinha.

Hyoga e Shiryu foram chamar Shunrei e Fleer enquanto Seiya e Shun foram à barraca de June e Eire.

A bagunça estava armada, eles brincaram até a chuva passar. Quando a chuva passou, as meninas tremiam de frio (1). A turma foi trocar de roupa e se reencontraram no refeitório e prepararam chocolate quente para aquecer. Esmeralda começou a ter uma crise de espirros.

– Ih! Será que você se resfriou? – perguntou Ikki.

– Não duvido. Sou uma garota forte, mas possuo um organismo fraco.

Amanheceu todos saíram da barraca menos Shunrei e Esmeralda, Eire encontrou com Ikki no jardim e perguntou:

– Você sabe da Shunrei? Eu queria perguntá-la, se ela gostaria de ir comigo ordenhar a vaca.

– Ui, será que elas ainda estão dormindo? Porque eu tinha combinado com a Esmeralda de ensiná-la a montar cavalo e até agora ela ainda não chegou.

– Parece que você e ela estão se dando muito bem.

– Pois é! E você não sabe como eu estou feliz com isso.

– Que bom! Vamos até a barraca para ver o que houve com elas.

Ikki e Eire se aproximaram da barraca onde estavam Shunrei, Esmeralda. Fleer estava saindo da barraca e Ikki perguntou:

– Onde está a Esmeralda e a Shunrei?

– A Shunrei está cuidando da Esmeralda lá dentro.

– Uê? Por quê? – indagou Eire.

– Parece que a chuva de ontem não fez muito bem a Esmeralda, ela passou á noite inteira passando mal. – explicou Fleer.

– Então vamos ver como ela está. – disse Ikki já preocupado.

Ikki e Eire colocaram a cabeça dentro da barraca e viram Esmeralda queimando em febre. Shunrei colocava um pano umedecido com água gelado na testa de sua amiga. Ikki se desesperou.

– Meu Deus! Ela está com muita febre. Temos que avisar a mãe dela. Shunrei fique aqui com ela porque eu vou telefonar e já volto.

– Fica calmo. Eu já dei remédio a ela. Eu conheço a Esmeralda, daqui pouco ela vai ficar boa.

– Mesmo assim. Acho melhor levar ela para casa, vai que ela piore. Eu vou ligar para a mãe dela. E depois vou ver se consigo um telefone de táxi da região.

– Tudo bem! – disse Eire ficando com as amigas.

Ikki consegui na administração o telefone de um taxista que levaria ela embora e também avisou a mãe de Esmeralda, que a aguardava em Ipanema. Ikki voltou suado.

– O motorista de táxi já está a caminho. Shunrei junte as coisas dela, fazendo favor?

– Já está tudo arrumado. Você vai voltar com ela?

– Vou. Ela precisa de companhia. Se vocês quiserem sair, por mim tudo bem. Eu cuido dela.

No lado de fora.

– Shunrei, vamos comigo tirar leite da vaca? – perguntou Eire.

– Deus que me livre! Nem pensar, eu ponho a mão numa vaca. (2)

– Então, você não vai beber. – ameaçou Eire.

– Tá bom! Mas você tira o leite e eu seguro o balde.

Eire e Shunrei foram até o pasto ordenhar a vaca. Ikki ficou cuidando de Esmeralda que estava muito mal.

Enquanto isso, Hyoga tentava pescar um peixe para o almoço, como Seiya e Shiryu iam até o pomar, para colherem algumas frutas, não perderam a oportunidade de juntos brincarem com seu amigo.

– E aí, Hyoga, está com o balde cheio de peixe! – brincou Seiya.

– É para hoje ou amanhã que vai sair esse peixe, Hyoga? – perguntou Shiryu.

– Vão brincando, eu vou pescar um peixe grandão para todos comerem. Vocês vão ver só.

– Sonhar faz bem! – alertou Seiya.

– O que vocês estão esperando para irem colher as frutas? – perguntou Hyoga um pouco irritado.

– Já vamos. – respondeu Shiryu.

– Boa pesca e que você pegue muitos peixes. – disse Seiya se despedindo e caminhando em direção ao pomar junto com Shiryu.

– Vai para o raio que o parta! Me deixe pescar em paz. – gritou Hyoga.

June e Shun foram até o galinheiro pegar alguns ovos. Mas quando chegaram lá tiveram um sério problema, pois encontraram as galinhas em cima dos ovos.

– E agora Shun? O que nós vamos fazer?

– Não sei. Temos que arranjar um jeito de afastarmos essas galinhas.

– Já sei. Eu chamo a galinha e você pega os ovos. Tudo bem?

– Ok!

O combinado foi feito. June e Shun pegaram os ovos, mas foram surpreendidos por uma péssima surpresa. Ao saírem do galinheiro, encontraram um grupo de seis gansos vindo na mesma direção que eles.

– Shun é melhor nós corrermos senão...

– Senão o que?

– Nós vamos ser bicados por gansos.

Quando Shun e June começaram a correr, o grupo de gansos foi atrás. Eles correram até uma cerca que dividia o pomar do galinheiro. Eles pularam a cerca e foram até a margem do rio descansar.

– Nossa! Escapamos por pouco.

– Se não fosse você, June, íamos virar picadinho de ganso.

– Eu vou molhar um pouco o meu rosto na água do rio.

Por um instante os dois se olharam fixamente e Shun interrompeu dizendo:

– Tenho algo que preciso falar com você.

– Algo haver comigo?

– Sim.

– Diga! Eu estou prestando atenção.

– Eu não sei por onde começar.

De repente eles escutaram:

– Socorroooooo!

– Escutou este grito, Shun?

– Claro que eu escutei.

– Eu vou ver o que aconteceu. Eu acho que eu conheço essa voz.

June saiu correndo em direção dos gritos, deixando Shun sem ação.

– Droga! Tava quase conseguindo.

– Shun corre aqui! Rápido! – pediu June.

– Já estou indo.

Chegando ao local dos gritos Shun teve uma crise de risos. Seiya foi o motivo dos risos, pois estava pendurado pela calça comprida no galho da árvore. Shiryu chorava de tanto rir enquanto June tentava descer Seiya do galho. (3)

– Como você ficou pendurado aí, Bone? – pergunto June.

– Me tira daqui!

– Deixa eu te ajudar a sair daí. Shun, Shiryu vocês não vão ajudar?

– Claro. Deixa conosco. – falou Shiryu ainda sorrindo.

Shiryu e Shun desceram Seiya da árvore.

– Belos amigos que vocês são. Principalmente você, Shiryu.

– Desculpe, Bone. Mas eu não consegui me controlar.

– Eu e a June estávamos aqui perto e ficamos preocupados com os seus gritos. Como você ficou agarrado?

– É que eu fui pegar maças na ponta do galho e me desequilibrei.

– Vocês foram ao galinheiro? – indagou Shiryu.

– Sim, estão aqui. – respondeu June mostrando os ovos na cesta.

– E o que vocês estão fazendo aqui, se o galinheiro é do outro lado? – perguntou Seiya.

– É que eu e o Shun encontramos um grupo de gansos que nos deram uma carreira. Pulamos a cerca e viemos parar aqui. Sorte que os ovos estão inteiros.

– Sorte mesmo! Agora vamos voltar. Devem estar nos esperando. – avisou Shiryu.

Enquanto isso, Shunrei e Eire tentavam ordenhar a vaca.

– Eire, você está gostando de namorar Seiya?

– Estou tão bem com ele. Ele é tão gentil, engraçado, carinhoso, atencioso etc...

– O Hyoga também é meigo, gentil, atencioso, romântico, carinhoso, sincero, e principalmente bonito e gostoso.

– Eu sei!

– O que?

– Desde dia que eu o vi na escola, eu o notei.

– Abusada! – disse Shunrei.

– Poxa amiga! Só falei a realidade, espero que não fique zangada comigo.

– Por enquanto, eu cuido dele.

– É, mais como o mundo dá voltas.

– O que você está querendo dizer? Seja mais direta!

– Hoje você está com ele. Amanhã ele pode estar com outra.

– Como você, por exemplo? – perguntou Shunrei.

– Eu não. Tenho o Seiya.

– O balde está cheio de leite. Vamos voltar, o Hyoga deve estar me esperando.

– Nos esperando. – completou Eire.

– Você leva o balde.

– Eu não! Já tirei o leite, agora você leva o balde.

Eire entregou o balde cheio de leite para Shunrei levar e voltaram juntas para o acampamento.

Logo assim que chegaram Hyoga deu um beijo em Shunrei, deixando Eire sem graça.

– Qual o motivo deste beijo?

– Eu estou comemorando.

– Comemorando o que?

– Os peixes que eu consegui pescar. Vem cá, para eu te mostrar.

Hyoga abraçou Shunrei e juntos foram até as barracas.

Tudo ficaram tristes com a notícia de que Esmeralda e Ikki voltaram para Ipanema. Ficaram tristes, mas nada poderiam fazer, só aguarda para saber se tudo ficaram bem.

Horas depois, em Ipanema. Ikki conversava com Débora, mãe de Esmeralda.

– Como ela está?

– Melhor, ela só pegou um resfriado forte. Qual o seu nome rapaz?

– Ikki.

– Ah! Então, é você que é o Ikki. Minha filha fala muito bem de você. Você gostaria de ficar mais um pouco? Já que seus amigos não estão aí.

– Não precisa. Eu vou aproveita e ver meus tios.

Neste mesmo momento, todos almoçavam no acampamento. Comiam os peixes que Hyoga pescou, frutas e legumes, tudo da fazenda.

– Como será que deve estar a Esmeralda? Eu estou preocupada.

– Não fique assim amor. Vamos ligar para ela. – confortou Hyoga pegando o celular para ligar.

– Alguém gostaria de me acompanhar numa caminhada? – perguntou Shiryu.

– Claro. Será um prazer te acompanhar. – respondeu Fleer.

Antes de eles saírem Shunrei anunciou que Esmeralda já estava em casa sendo cuidada. Todos ficaram mais aliviados.

Seiya cochichou bem baixinho no ouvido de Eire.

– Tenho uma surpresa para você?

– Aonde?

– Vem comigo, que você verá.

Eles saíram. Hyoga e Shunrei foram passear de barco. Shun estava sentado em frente a sua barraca pensativo, quando foi interrompido por June:

– O que houve?

– Nada só estava pensando.

– Vamos andar de charrete para espairecer!

– Vamos nessa!

Neste mesmo instante, Seiya vendou os olhos de Eire e a levou até a beirada de um rio onde tinha uma linda cachoeira.

– O que você está querendo me mostrar, Bone?

Seiya desvendou os olhos de Eire, que ficou deslumbrada com a beleza do lugar. E quando ela virou para falar com Seiya, ela não o encontrou.

– Onde está você?

– Estou aqui. – respondeu Seiya de dentro do rio puxando sua namorada para dentro d'água, com roupa e tudo.

– Você é louco! Que água fria! Olha minha roupa, toda molhada.

– Relaxa e aproveita.

– Ok! Aqui é lindo!

– Gostou da surpresa?

– Amei.

– Eu te adoro, sabia?

– Eu também.

Os dois se beijaram.

Shunrei e Hyoga decidiram andar de pedalinho.

– Hyoga, eu não sei nadar. Não dá para a gente fazer outra coisa, não?

– Ah, amozinho, é tão bom andar de pedalinho. Sinta a natureza. – respondeu Hyoga já entrando no pedalinho.

Hyoga se dirigiu para o meio do lago, mas o pedalinho começou a ficar bambo.

– Hyoga! Eu não sei nadar! (4)

– Eu acho que nós deveríamos ter feito outro programa mesmo, pois este pedalinho vai virar.

– Eu não acredito !!!

Nesse mesmo instante o pedalinho virou.

Hyoga segurou Shunrei e a levou até a margem do lago.

– Hyoga, que coisa horrível! Eu te mato! Só você mesmo, para fazer isso!

– Relaxe. Estamos de férias e eu adoro te ver nervosinha.

– Ah...sem graça!

Em Ipanema Ikki foi até o Rádio Bar fazer uma visita aos seus tios. Chegando lá, sua tia ficou muito feliz em vê-lo.

– Você não tinha que ta viajando, menino?

– Pois é. A Esmeralda passou mal e trouxe-a para casa. Nem voltarei mais.

– É lógico que você não vai voltar. Seu interesse está aqui. – falou Ronaldo.

– Pode ser, mas também queria estar com meus amigos.


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Notas finais do capítulo

(1) Não disse que para eles não tem tempo ruim?
(2) É muito fresca mesmo!
(3) Imagine essa cena. Até eu teria crise de riso.
(4) Eu sei que no anime a Shunrei nada tão bem, parece um golfinho. Mas no meu fic não. Até porque ficou bonitinho o Hyoga salvando ela.



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