As Surpresas do Amor escrita por Anjo Doce
Notas iniciais do capítulo
Férias, férias e férias.... Como essa turminha é animada....para eles não tem tempo ruim. O melhor de tudo é curti a vida intensamente.
Ah gente, como o capitulo ficou muito grande e para não ficar muito cansativo, eu dividi em dois. Desculpe por isso, mas a imaginação correu solta!
Na segunda-feira, todos chegaram à fazenda e ficaram deslumbrados com a beleza do lugar. Os rapazes armavam as barracas enquanto as meninas foram ao bosque pegar lenha.
Anoiteceu e todos sentaram em volta da fogueira, Seiya começou a tocar musica em seu violão, mas uma chuva tentou estragar a festa da turma. Todos entraram em suas barracas e Esmeralda era a única que estava na chuva. Ela pensava em Ikki e os seus pensamentos foram interrompidos por ele.
– Gostaria de me acompanhar neste banho de chuva? – perguntou Ikki estendendo sua mão a Esmeralda.
– Eu já to na chuva mesmo! – respondeu Esmeralda segurando na mão de Ikki.
Eles foram até um grande gramado que se localizava em frente às barracas. Cinco minutos depois, a chuva aumentou. Seiya estava inquieto, tentando convencer Shiryu a tomar banho de chuva.
– Vamos Shiryu! O Ikki e Esmeralda já estão lá.
– Eu não quero Bone. Vá você.
– Ah não! Você vai de qualquer jeito.
– Está bem seu chato! Eu vou! Vamos chamar o Hyoga e o Shun.
– E não se esqueça das meninas.
Seiya invadiu a barraca aonde Shun e Hyoga conversavam.
– O que você está fazendo aqui Bone?
– Sabe Hyoga, eu vim chamar vocês para tomar banho de chuva.
– Tá maluco? Tá frio! – indagou Shun.
– Ah deixa de bobagem e vamos curti a vida. Eu vou chamar as meninas também.
– Você vai chamar a Shunrei? – perguntou Hyoga entusiasmado.
– Claro, se ela quiser.
– Então, vou com vocês. Deixa que eu chamo a minha princesinha.
Hyoga e Shiryu foram chamar Shunrei e Fleer enquanto Seiya e Shun foram à barraca de June e Eire.
A bagunça estava armada, eles brincaram até a chuva passar. Quando a chuva passou, as meninas tremiam de frio (1). A turma foi trocar de roupa e se reencontraram no refeitório e prepararam chocolate quente para aquecer. Esmeralda começou a ter uma crise de espirros.
– Ih! Será que você se resfriou? – perguntou Ikki.
– Não duvido. Sou uma garota forte, mas possuo um organismo fraco.
Amanheceu todos saíram da barraca menos Shunrei e Esmeralda, Eire encontrou com Ikki no jardim e perguntou:
– Você sabe da Shunrei? Eu queria perguntá-la, se ela gostaria de ir comigo ordenhar a vaca.
– Ui, será que elas ainda estão dormindo? Porque eu tinha combinado com a Esmeralda de ensiná-la a montar cavalo e até agora ela ainda não chegou.
– Parece que você e ela estão se dando muito bem.
– Pois é! E você não sabe como eu estou feliz com isso.
– Que bom! Vamos até a barraca para ver o que houve com elas.
Ikki e Eire se aproximaram da barraca onde estavam Shunrei, Esmeralda. Fleer estava saindo da barraca e Ikki perguntou:
– Onde está a Esmeralda e a Shunrei?
– A Shunrei está cuidando da Esmeralda lá dentro.
– Uê? Por quê? – indagou Eire.
– Parece que a chuva de ontem não fez muito bem a Esmeralda, ela passou á noite inteira passando mal. – explicou Fleer.
– Então vamos ver como ela está. – disse Ikki já preocupado.
Ikki e Eire colocaram a cabeça dentro da barraca e viram Esmeralda queimando em febre. Shunrei colocava um pano umedecido com água gelado na testa de sua amiga. Ikki se desesperou.
– Meu Deus! Ela está com muita febre. Temos que avisar a mãe dela. Shunrei fique aqui com ela porque eu vou telefonar e já volto.
– Fica calmo. Eu já dei remédio a ela. Eu conheço a Esmeralda, daqui pouco ela vai ficar boa.
– Mesmo assim. Acho melhor levar ela para casa, vai que ela piore. Eu vou ligar para a mãe dela. E depois vou ver se consigo um telefone de táxi da região.
– Tudo bem! – disse Eire ficando com as amigas.
Ikki consegui na administração o telefone de um taxista que levaria ela embora e também avisou a mãe de Esmeralda, que a aguardava em Ipanema. Ikki voltou suado.
– O motorista de táxi já está a caminho. Shunrei junte as coisas dela, fazendo favor?
– Já está tudo arrumado. Você vai voltar com ela?
– Vou. Ela precisa de companhia. Se vocês quiserem sair, por mim tudo bem. Eu cuido dela.
No lado de fora.
– Shunrei, vamos comigo tirar leite da vaca? – perguntou Eire.
– Deus que me livre! Nem pensar, eu ponho a mão numa vaca. (2)
– Então, você não vai beber. – ameaçou Eire.
– Tá bom! Mas você tira o leite e eu seguro o balde.
Eire e Shunrei foram até o pasto ordenhar a vaca. Ikki ficou cuidando de Esmeralda que estava muito mal.
Enquanto isso, Hyoga tentava pescar um peixe para o almoço, como Seiya e Shiryu iam até o pomar, para colherem algumas frutas, não perderam a oportunidade de juntos brincarem com seu amigo.
– E aí, Hyoga, está com o balde cheio de peixe! – brincou Seiya.
– É para hoje ou amanhã que vai sair esse peixe, Hyoga? – perguntou Shiryu.
– Vão brincando, eu vou pescar um peixe grandão para todos comerem. Vocês vão ver só.
– Sonhar faz bem! – alertou Seiya.
– O que vocês estão esperando para irem colher as frutas? – perguntou Hyoga um pouco irritado.
– Já vamos. – respondeu Shiryu.
– Boa pesca e que você pegue muitos peixes. – disse Seiya se despedindo e caminhando em direção ao pomar junto com Shiryu.
– Vai para o raio que o parta! Me deixe pescar em paz. – gritou Hyoga.
June e Shun foram até o galinheiro pegar alguns ovos. Mas quando chegaram lá tiveram um sério problema, pois encontraram as galinhas em cima dos ovos.
– E agora Shun? O que nós vamos fazer?
– Não sei. Temos que arranjar um jeito de afastarmos essas galinhas.
– Já sei. Eu chamo a galinha e você pega os ovos. Tudo bem?
– Ok!
O combinado foi feito. June e Shun pegaram os ovos, mas foram surpreendidos por uma péssima surpresa. Ao saírem do galinheiro, encontraram um grupo de seis gansos vindo na mesma direção que eles.
– Shun é melhor nós corrermos senão...
– Senão o que?
– Nós vamos ser bicados por gansos.
Quando Shun e June começaram a correr, o grupo de gansos foi atrás. Eles correram até uma cerca que dividia o pomar do galinheiro. Eles pularam a cerca e foram até a margem do rio descansar.
– Nossa! Escapamos por pouco.
– Se não fosse você, June, íamos virar picadinho de ganso.
– Eu vou molhar um pouco o meu rosto na água do rio.
Por um instante os dois se olharam fixamente e Shun interrompeu dizendo:
– Tenho algo que preciso falar com você.
– Algo haver comigo?
– Sim.
– Diga! Eu estou prestando atenção.
– Eu não sei por onde começar.
De repente eles escutaram:
– Socorroooooo!
– Escutou este grito, Shun?
– Claro que eu escutei.
– Eu vou ver o que aconteceu. Eu acho que eu conheço essa voz.
June saiu correndo em direção dos gritos, deixando Shun sem ação.
– Droga! Tava quase conseguindo.
– Shun corre aqui! Rápido! – pediu June.
– Já estou indo.
Chegando ao local dos gritos Shun teve uma crise de risos. Seiya foi o motivo dos risos, pois estava pendurado pela calça comprida no galho da árvore. Shiryu chorava de tanto rir enquanto June tentava descer Seiya do galho. (3)
– Como você ficou pendurado aí, Bone? – pergunto June.
– Me tira daqui!
– Deixa eu te ajudar a sair daí. Shun, Shiryu vocês não vão ajudar?
– Claro. Deixa conosco. – falou Shiryu ainda sorrindo.
Shiryu e Shun desceram Seiya da árvore.
– Belos amigos que vocês são. Principalmente você, Shiryu.
– Desculpe, Bone. Mas eu não consegui me controlar.
– Eu e a June estávamos aqui perto e ficamos preocupados com os seus gritos. Como você ficou agarrado?
– É que eu fui pegar maças na ponta do galho e me desequilibrei.
– Vocês foram ao galinheiro? – indagou Shiryu.
– Sim, estão aqui. – respondeu June mostrando os ovos na cesta.
– E o que vocês estão fazendo aqui, se o galinheiro é do outro lado? – perguntou Seiya.
– É que eu e o Shun encontramos um grupo de gansos que nos deram uma carreira. Pulamos a cerca e viemos parar aqui. Sorte que os ovos estão inteiros.
– Sorte mesmo! Agora vamos voltar. Devem estar nos esperando. – avisou Shiryu.
Enquanto isso, Shunrei e Eire tentavam ordenhar a vaca.
– Eire, você está gostando de namorar Seiya?
– Estou tão bem com ele. Ele é tão gentil, engraçado, carinhoso, atencioso etc...
– O Hyoga também é meigo, gentil, atencioso, romântico, carinhoso, sincero, e principalmente bonito e gostoso.
– Eu sei!
– O que?
– Desde dia que eu o vi na escola, eu o notei.
– Abusada! – disse Shunrei.
– Poxa amiga! Só falei a realidade, espero que não fique zangada comigo.
– Por enquanto, eu cuido dele.
– É, mais como o mundo dá voltas.
– O que você está querendo dizer? Seja mais direta!
– Hoje você está com ele. Amanhã ele pode estar com outra.
– Como você, por exemplo? – perguntou Shunrei.
– Eu não. Tenho o Seiya.
– O balde está cheio de leite. Vamos voltar, o Hyoga deve estar me esperando.
– Nos esperando. – completou Eire.
– Você leva o balde.
– Eu não! Já tirei o leite, agora você leva o balde.
Eire entregou o balde cheio de leite para Shunrei levar e voltaram juntas para o acampamento.
Logo assim que chegaram Hyoga deu um beijo em Shunrei, deixando Eire sem graça.
– Qual o motivo deste beijo?
– Eu estou comemorando.
– Comemorando o que?
– Os peixes que eu consegui pescar. Vem cá, para eu te mostrar.
Hyoga abraçou Shunrei e juntos foram até as barracas.
Tudo ficaram tristes com a notícia de que Esmeralda e Ikki voltaram para Ipanema. Ficaram tristes, mas nada poderiam fazer, só aguarda para saber se tudo ficaram bem.
Horas depois, em Ipanema. Ikki conversava com Débora, mãe de Esmeralda.
– Como ela está?
– Melhor, ela só pegou um resfriado forte. Qual o seu nome rapaz?
– Ikki.
– Ah! Então, é você que é o Ikki. Minha filha fala muito bem de você. Você gostaria de ficar mais um pouco? Já que seus amigos não estão aí.
– Não precisa. Eu vou aproveita e ver meus tios.
Neste mesmo momento, todos almoçavam no acampamento. Comiam os peixes que Hyoga pescou, frutas e legumes, tudo da fazenda.
– Como será que deve estar a Esmeralda? Eu estou preocupada.
– Não fique assim amor. Vamos ligar para ela. – confortou Hyoga pegando o celular para ligar.
– Alguém gostaria de me acompanhar numa caminhada? – perguntou Shiryu.
– Claro. Será um prazer te acompanhar. – respondeu Fleer.
Antes de eles saírem Shunrei anunciou que Esmeralda já estava em casa sendo cuidada. Todos ficaram mais aliviados.
Seiya cochichou bem baixinho no ouvido de Eire.
– Tenho uma surpresa para você?
– Aonde?
– Vem comigo, que você verá.
Eles saíram. Hyoga e Shunrei foram passear de barco. Shun estava sentado em frente a sua barraca pensativo, quando foi interrompido por June:
– O que houve?
– Nada só estava pensando.
– Vamos andar de charrete para espairecer!
– Vamos nessa!
Neste mesmo instante, Seiya vendou os olhos de Eire e a levou até a beirada de um rio onde tinha uma linda cachoeira.
– O que você está querendo me mostrar, Bone?
Seiya desvendou os olhos de Eire, que ficou deslumbrada com a beleza do lugar. E quando ela virou para falar com Seiya, ela não o encontrou.
– Onde está você?
– Estou aqui. – respondeu Seiya de dentro do rio puxando sua namorada para dentro d'água, com roupa e tudo.
– Você é louco! Que água fria! Olha minha roupa, toda molhada.
– Relaxa e aproveita.
– Ok! Aqui é lindo!
– Gostou da surpresa?
– Amei.
– Eu te adoro, sabia?
– Eu também.
Os dois se beijaram.
Shunrei e Hyoga decidiram andar de pedalinho.
– Hyoga, eu não sei nadar. Não dá para a gente fazer outra coisa, não?
– Ah, amozinho, é tão bom andar de pedalinho. Sinta a natureza. – respondeu Hyoga já entrando no pedalinho.
Hyoga se dirigiu para o meio do lago, mas o pedalinho começou a ficar bambo.
– Hyoga! Eu não sei nadar! (4)
– Eu acho que nós deveríamos ter feito outro programa mesmo, pois este pedalinho vai virar.
– Eu não acredito !!!
Nesse mesmo instante o pedalinho virou.
Hyoga segurou Shunrei e a levou até a margem do lago.
– Hyoga, que coisa horrível! Eu te mato! Só você mesmo, para fazer isso!
– Relaxe. Estamos de férias e eu adoro te ver nervosinha.
– Ah...sem graça!
Em Ipanema Ikki foi até o Rádio Bar fazer uma visita aos seus tios. Chegando lá, sua tia ficou muito feliz em vê-lo.
– Você não tinha que ta viajando, menino?
– Pois é. A Esmeralda passou mal e trouxe-a para casa. Nem voltarei mais.
– É lógico que você não vai voltar. Seu interesse está aqui. – falou Ronaldo.
– Pode ser, mas também queria estar com meus amigos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
(1) Não disse que para eles não tem tempo ruim?
(2) É muito fresca mesmo!
(3) Imagine essa cena. Até eu teria crise de riso.
(4) Eu sei que no anime a Shunrei nada tão bem, parece um golfinho. Mas no meu fic não. Até porque ficou bonitinho o Hyoga salvando ela.