As Surpresas do Amor escrita por Anjo Doce


Capítulo 18
Verdades e Brigas I


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amigos, mais um capítulo no ar....Se vocês pensam que já viram tudo, estão muito enganados, pois esse capítulo esta pagando fogo mesmo.
Não estranhem o fato do aniversário de Ikki ser agora, mas no meu roteiro original foi assim e eu decidi deixar dessa forma.



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No dia seguinte, na escola, Fleer foi falar com Ikki...

– Ikki, eu pensei melhor e...

– E o que?

– Eu decidi voltar a ficar com você. Se você ainda me quiser.

– É lógico, querida! Agora vamos que eu preciso dar um comunicado para a turma.

Ikki e Fleer foram até a lanchonete do colégio, onde encontraram o resto da turma...

– Hello people! Tomorrow is my birthday and I will wait for you in my house to make the party (1)

– Voltou para os Estados Unidos, meu filho? – brincou Eire.

– Não minha mãe e não quero voltar pra lá tão cedo, você sabe.

– Por que? – perguntou Esmeralda.

– Porque eu gosto daqui e não tenho boas recordações de lá.

– Que recordações?

– Quem sabe Fleer, um dia eu te conte. Espero a presença de vocês amanhã, heim?

– Já é!!! Estaremos lá sem falta. – respondeu Isaak.

À noite, na casa de Fleer, Mino e ela conversavam pelo telefone.

– Mino, não estou gostando nem um pouco da união daquela turma. Parece que os meninos não estão fazendo nada, que droga!

– Ora Fleer, os meninos estão se esforçando, mas parece que essa turminha não é fácil de passa a perna. Continua fazendo sua parte e deixa eles fazerem a deles.

– Eu sei disso queridinha. Mas eu vou conseguir separar aquela turminha chata nem que eu tenha que matar um.

– Calma amiga, não exagera!

– Eu não estou exagerando, se precisar eu mato aqueles infelizes.

Mino ficou assustada com o comentário da amiga, mas deixou passar.

Na noite seguinte, na festa de Ikki, a animação era total. Todos estavam no salão de festas do prédio se divertiam, dançavam e conversavam. Então que Ikki começou a agir, colocando uma quantidade maior de vodca nos coquetéis que Fleer tomava. Até que chegou uma hora, ela ficou tonta e começou a falar sozinha. Ikki saiu de perto dela e se dirigiu até Shiryu.

– Friend, a minha parte tá feita, agora é a sua vez.

– Deixa comigo!

Shiryu fechou o os olhos, se concentrou e chegou perto de Fleer com os olhos lacrimejantes.

– Fleer, meu amor! Por que você está ficando com o meu amigo na minha frente? Eu estou sofrendo tanto com isso.

– Eu... não estou fazendo nada de... de mais.... foi você que me deixou so... sozinha naquela noite na acade...mia, para correr para os braços daquela patricinha da Shun... Shunrei. Lembra? – respondeu Fleer enrolando a língua.

– Foi um erro meu. Mas me perdoe, pois eu quero você novamente. – pediu abraçando Fleer.

– Sério?

– Sim!

Fleer se jogou encima de Shiryu e lhe deu um beijo. O rapaz ficou bastante incomodado com aquela situação, primeiro pelo beijo e segundo pelo cheiro de bebida que emanava dela. Com tudo, precisou se manter firme no plano, faltava tão pouco. Ele empurrou levemente a Fleer e falou olhando em seus olhos:

– Eu amo você!

Ela começou a rir descontroladamente:

– Então os meus planos deram certo.

– Que planos, meu amor?

– Todos, meu... meu querido!!

– Queridinha, poderia ser mais específica? – falou começando a ficar irritado.

– Eu prome...ti para mim que iria me vingar da Shunrei e da Esmeralda, pois foi, foi po...por causa delas que eu te perdi. E de quebra, acaberiiia com a amizade deste sua turminha bo-ba. Eu nunca gostei deles, nuncaaa, só me aproximei porque eu queria ter você sóóóó pra mim, só pra mim, tá? Aí, eu conheci a Mino, a Mino, sabe? Ela gosta do Shun, mal gosto, mas... Ai eu escul-tei a conversa do Ikki e Ju...ne, foi sem... sem querer, tá? Ta ouvindo? Ai comecei a pensar num plano para separaaaar todos vo...vocês. Foi muuuito fácil.

Shiryu ficou irado, segurou os braços de Fleer e começou a sacudi-la dizendo:

– Sua falsa, dissimulada, você é louca!

– Souuu, sou tudo isso e muito maiiiis – gritou Fleer rindo muito que – Eu faria tuudoo de novo só para escutar que você me ama. Fui eu que escrevi a carta anônima para a Esme-ralda. Assim, acabei com a felicidade dela. – gargalhou mais – Fui eu quem disse para a turma do Al...Alberich provocar vocês dando em cima das meninas. Eu amo você, Shiryu. Eu faço tudo por você!!! – gritou.

O escândalo estava formado. Todos na festa pararam para ouvir a confissão de Fleer, que ria e chorava ao mesmo tempo, gritando que amava Shiryu. Ele estava tão irritado empurrou a garota que caiu no chão.

Mime suspirou, olhou para June e disse:

– Eu tô fora dessa história de vingança. Estou contigo porque te amo.

– Não quero saber! Não acredito mais em você.

– Mas precisamos conversar.

– Vai embora, agora....

– Estou indo para não ter mais confusão.

Mime foi embora.

Todos na festa ficaram espantados com tudo o que Fleer tinha falado. Alberich queria fazer mais confusão, porém Fenrir e Isaak o segurou e o convenceu a ir embora. Já Sorento e Mino correram em direção a Fleer e a levaram para sua casa.

Eire, Hyoga, Saori e Seiya estavam juntos sentados juntos.

– Eu sabia que ela tinha culpa no cartório! – disse Eire rindo – Desmascaramos a safada! Mexe comigo, mas não mexe com os meus amigos, que eu viro fera!

– Eu estou sem palavras. Eu não imaginava que a Fleer poderia fazer tão coisa. – surpreendeu-se Hyoga.

– Não disse, Hyoga, para confiar no sexto sentido feminino? Nós nunca erramos.

– É Saori, agora não duvidarei mais de uma mulher.

Então Seiya puxou Eire e os dois começaram a fazer uma dancinha muito engraçada de comemoração, era um pacinho da direi, outro para esquerda, dava uma rodada e depois elas fingiam que estavam se afogando.

– Olha isso, Saori! – exclamou Hyoga apontando para os dois.

– Que comedia! Isso e esperado pelo Seiya, mas pela Eire....

Então ela parou a dancinha e falou:

– Chega! Já paguei muito mico por hoje.

Shunrei se aproximou de Shiryu e o abraçou. Ele ainda estava nervoso, mas sua namorada o acalmou:

– Não fica assim. O plano deu certo. Agora todo mundo sabe que a Fleer não vale nada!

– Pois é! – respirou fundo – Desculpe-me, eu tive que deixar ela me beijar...

– Isso não importa agora. Apesar de ter dado vontade de arrancar os cabelos dela naquela hora.

Os dois sorriram e logo se beijaram.

Os tios de Ikki estavam assustados com aquela confusão.

– O que é isso Ikki?

– Calma, tia. Agora as coisas vão começar a se calmas novamente. Preciso falar com a Esmeralda.

Esmeralda ficou cabisbaixa. Sozinha sentada num canto do jardim do prédio. Ikki se aproximou:

– Vai um coquetel aí?

– Só se for sem vodca, seu mentiroso.

– Mentiroso eu?

– Não, imagina...

– Todas as mentiras foram por te amar demais. Aquele tapa doeu mais que qualquer mentira que eu tenha dito a você, ta?

– Sou esquentada mesmo. Desculpe pelo tapa, mas você mereceu.

– Confesso que até mereci o tapa naquela dia. E hoje, eu mereço um beijo?

– Pode ser. Mas minha cabeça está dando nós. Acho que estou precisando de um tempo para pensar. (1)

– Mas...meu amor...

– Quero apagar tudo de ruim que aconteceu. Preciso limpar todos os meus sentimentos para começar alguma coisa nova.

– Seja qual for a sua decisão, eu estarei te esperando. – declarou pegando a mão da garota e dando vários beijos – E também te amando.

Num outro canto, June olhava a rua com os olhos cheios de lágrimas. Shun se aproximou e colocou a sua mão no ombro dela. June se virou e olhando para ele:

– Agora eu sei o que você sentiu quando descobriu a minha mentira. Estou péssima por causa do Mime.

– Não se sinta assim. Estou contigo para dar a maior força a você e todo o meu amor. Acho que você compreende que o beijo que a Mino me deu no dia do nosso encontro foi armação. Ela pode ser apaixonada por mim, mas meu coração pertence a você. I love you!

– Love you too! (2)

Eles se beijaram.

– Será que você volta pra mim? – perguntou Shun.

– Não sei. Preciso pensar. (3)

– Você é quem sabe, mas não esqueça... No final do ano eu volto para meu país.

Os convidados da festa começaram a ir embora.

No dia seguinte na casa de Fleer:

– Droga, Fleer, você estragou todo nosso plano. – reclamou Sorento.

– É mesmo, agora a June está pensando que eu não gosto dela, que a enganei. – concordou Mime.

– Pois é. Você é irresponsável, Fleer. Bebeu igual a uma porca e em conseqüência disto fez o que fez. – disse Fenrir irritado.

– Calem a boca! Não encham meu saco! A brincadeira vai melhorar agora.

– Como assim, vai melhorar? – questionou Isaak.

– Amanhã, no colégio, amanhã, fazem o que quiserem, o que vai importa será a diversão. Acabem com eles. Não livre a cara de ninguém.

– Demorou! Era tudo que eu queria quando entrei neste plano. – vibrou Alberich dando socos na palma da mão.

– Não! Não quero que encostem no Shun. Não quero! Vocês não podem fazer isso. – pediu Mino nervosa.

– Para de bobeira, Mino, todos têm que pagar pelo que fizeram com a gente. – repreendeu Fleer.

– E o que nós fizemos, principalmente você fez com eles é certo, Fleer? – perguntou Mime – Você é louca e saiba que dessa vez estou fora. Só entrei nesse plano para tentar ficar com a June, e agora ela não que nem falar comigo.

– Nem tente sair agora, Mime. Se você entrou nessa, terá que ir até o fim. Senão irá se arrepender amargamente. – ameaçou Alberich.

– O que você irá fazer comigo?

– Quem sabe te encho de porrada?

– Então vem, pois não tenho medo de você.

– É pra já! – falou Alberich erguendo um dos braços, mas foi parado por Fernir.

– Que isso! Vocês estão loucos? Vocês são amigos. O Mime tem todo o direito de não quere mais participar disso.

– Pega leve, Alberich! – concordou Sorento.

– Mas você vai abandonar o barco pelo meio do caminho? Isso não se faz. Para mim isso é covardia. – falou Isaak.

– Também acho, Mime. Tá com medo de se machucar? – zombou Fleer.

– Não é covardia, nem medo. É só um...

– Ah! Mime, deixa de besteira e entre nessa diversão com a gente. – chamou Alberich.

– Tá certo, Alberich. Vou entrar nessa... – e pensou – “Só espero que não me arrependa isso”.

Mime e Mino, mesmo sem concordar com esta parte do plano, aceitaram tudo.

Na casa dos garotos, Ikki acabara de escrever uma carta para Esmeralda. Ele ligou para Eire e pediu uma opinião.

– Amiga escrevi uma carta de desculpas para a Esmeralda. Agora só preciso de uma opinião feminina para saber se está legal.

– Manda ver, amiguinho. Sou toda ouvidos.

Ikki leu a carta e logo depois perguntou:

– E ai, se você estivesse no lugar da Esmeralda, voltaria para mim?

– Claro que sim. Depois desta declaração, ela só não volta para você, senão te amar o suficiente e eu sei que ama.

– Que bom! Vou dar esta carta amanhã para ela. Até amanhã, amiga.

Ao desligar o telefone, Shun o chamou dizendo que seus tios estavam chegando.

– Boa tarde rapazes! – Falou Ronaldo.

– Nos viemos fazer uma visita. Tem algum problema?

– Claro que não... A casa é de vocês! – respondeu Seiya.

– Que tal um lanchinho? Trouxe ingredientes para fazer cachorro quente.

– Éééééé. – os rapazes gritaram.

Mary foi para a cozinha e Ronaldo perguntou aos rapazes:

– E ai? Faltam três meses para vocês voltarem para a casa. Como vocês estão se sentindo?

– Nossa! Eu não tinha me dado conta disso. – espantou-se Seiya.

– Eu me lembrei ontem e até falei com a June sobre isso. – revelou Shun.

– Eu to morrendo de saudades de casa, dos meus pais e do meu irmão, mas eu não quero deixar a Eire. Eu amo muito aquela menina para ir embora e deixá-la.

– O que você quer dizer, Hyoga? Que você vai ficar? – perguntou Shiryu.

– Podemos todos ficar, vocês não acham?

– Você esta certo Hyoga! Gente, eu estou com a esperança de voltar para a Esmeralda e eu não quero voltar agora. Além disso, eu to bem aqui. Se eu voltar vou ficar lembrado dos fatos ruins e ainda tem os problemas com meu pai. Eu vou ficar, pelo menos mais um ano.

– Gostei! – exclamou Seiya – Podemos ir visitar nossa casa nas férias e voltar para estudar mais um ano aqui.

– Então ta resolvido, meus rapazes. – finalizou Ronaldo alegremente – Só basta saber se os pais de vocês vão aprovar.

No dia seguinte na escola o assunto era a confusão de foi o aniversário de Ikki. Todos olhavam para Fleer, Mino, Alberich e os rapazes de seu grupo com um certo espanto, pensando que eles eram falsos e até perigosos. Fleer e Alberich se comportavam como se nada tivesse acontecido, Sorrento, Isaak e Fenrir estavam sem sentido desconfortáveis, mas não estava suportando aquela situação era Mime e Mino, ainda mais por saberem o que estava por vir.

Ainda na hora a entrada Ikki procurou Esmeralda que estava conversando com Shiryu.

– Bom dia. Tudo bem Esmeralda? – dando um beijo na bochecha dela.

– Tudo. – retribuindo o beijo.

– Tome. Leia com muita atenção e carinho esta carta, pois eu a escrevi com todo amor. – pediu Ikki.

Esmeralda e Shiryu não entenderam direito, mas nem deu para perguntar nada para Ikki, pois ele ao entregar desapareceu.

– Você sabe que carta é esta?

– Não, ele não me disse nada. Mas em vez de me perguntar, por que você não abre e lê.

– Tem razão, mas eu vou ler em casa, pois aqui eu não vou ter concentração. Em casa eu leio com mais atenção.

No básico os alunos esperavam o professor entra na sala. Mino estava com a cabeça baixa sob a mesa, então Mime a chamou:

– Você esta se sentindo bem?

– Bem? Impossível! Minha vontade é der sair correndo, pois estou morrendo de vergonha, além do medo que estou sentindo.

– Estamos no mesmo barco, então.

No recreio a turminha lanchava animadamente e de repende Hyoga sentou uma pontada no coração.

– Ai!

– Que foi amor?

– Nada de mais. – respirou fundo com a no peito - Só uma pontada no coração. Não se preocupe, deves enquanto sinto isso.

– Você já foi ao medico para saber o que é isso?

– Já disse, não se preocupe.

Antes de acabar o recreio June estava bebendo água e Mime se aproximou dela.

– Preciso falar com você.

– Você ainda não entendeu que eu não quero escutar sua voz?

– Por favor, me escuta.

– Não importa o que você disser, nada vai aliviar a raiva e a tristeza que estou sentindo. Tem noção do que você fez comigo?

– Eu sei que não fui muito honesto...

– Na boa, Mine, eu não sou a melhor pessoa para apontar o erro dos outros, pois eu também errei, porém você sabia que naquela tarde o beijo que eu vi entre Shun e Mino era armação e mesmo assim deixou que eu sofresse pensando que estava sendo passada para trás.

– Foi à chance que eu encontrei para revelar meu amor por você.

– Que saber? Posso até desculpar você, mas não agora, que sabe quando a revolta passar. – finalizou indo embora.

– June...- chamou – Tome cuidado na hora da saída, por favor!

– Porque eu preciso tomar cuidado? O que você sabe?

– Só isso que eu posso dizer. – falou se distanciando de June e ela ficou pensativa com aquela advertência.

Já na hora da saída, na esquina do colégio, Alberich, sua turma, Fleer e Mino chegaram perto do grupo que estavam conversando.

Alberich aproximou-se de Seiya, olhou para Saori e enquanto puxou-a contra si com um braço, a outra mão apertou a cocha da garota, além de beija o pescoço dela. Saori empurrou Alberich com força. Seiya com muita raiva, olhou para Alberich dentro de seus olhos e gripo:

– Eu vou acabar com você!

Alberich com um sorrizinho irônico deu um soco na boca do estômago de Seiya, porém o rapaz, mesmo com dor, pulando em cima de Alberich com muita fúria.

Com isso Fenrir, Isaak e Sorento começaram a agir também.

Sorento se aproximou de Ikki.

– Chegou à hora de acertamos nossas contas.

– Com o maior prazer!

Os dois começaram a se socarem na barriga, rosto e em todo lugar que podiam.

Fenrir agarrou e beijou Shunrei na frente de Shiryu, ele com muita raiva puxou Fenrir pela camisa e o jogou contra a parede. Por mais que Fenrir tentasse se defender, Shiryu revidava.

Mime foi em direção a Shun, mas olhou para June que também olhava para ele.

Shun se aproximou do loiro e segurou o rapaz pelo colarinho da blusa.

– O que você quer?

– Só quero dizer que eu amo a June de verdade, muito mais que você. June eu não brinquei com os seus sentimentos. Eu juro...

Os olhos da garota encheram de lágrimas, mas quando ela iria disser algo, Shun gritou:

– Chega de falar o que você merece é... - dando um soco no rosto de Mime.

– Shun, para. Não precisa fazer isso com ele. – desesperou-se June segurando o rapaz.

– Ele tem que pagar o que fez com você, June.

– Eu não fiz nada, além de correr atrás da garota que eu amo. Diferente de você que a acusou e a deixou sozinha.

– Cale-se. – ordenou Shun jogando Mime no chão.

June colocou-se na frente de Mime

– Por favor, Shun, não faz isso com ele. – virou-se para Mime – Era sobre essa confusão que você falou mais cedo, certo?

– Sim... – concordou levantando-se – Eu não queria que isso tudo tivesse acontecido, Ju, mas não pude evitar.

– Então, vai embora daqui, pois eu sei que você é diferente deles.

– Eu sou tão sujo quanto eles... – cotestou tristemente levantando do chão.

Ao lado, Hyoga sentiu uma pontada no peito e reclamou:

– Ai!

– O que foi, querido? – perguntou Eire.

– Aquela dor novamente.

– De novo?

Nisso eles escutam os gritos de desespero Saori, pois Seiya e Alberich além de se socorrem, rolavam pelo chão.

– Bone e Alberich parem, por favor. Parem! Vocês vão se matar.

Eire vendo o desespero da amiga falou:

– Hyoga, vamos tentar ajudar a Saori?

– Claro.

Eire foi na frente e quando Hyoga ia atrás de sua namorada, Isaak o parou:

– Sabe, cara, acho que ao invés de você se preocupar com seus amigos deveria se preocupar com você. – ironizou.

– Por quê?

– Porque a qualquer momento você poderá ser trocado por mim.

– A minha Eire não me trocaria por um tipinho como você.

– Pois é. Tem cego para tudo.

– Eu não sou cego.

– Mas está parecendo, porque você não consegue ver que sua namorada esta louca por mim e logo, será minha. Ela ainda não te largou por piedade. Então eu que vou abraçar aquele corpinho e beijar aquela boquinha gostosa. Pode deixar vou cuidar direitinho dela...

Ao escutar isto Hyoga segurou com muita força os braços de Isaak que não se abalou.

– Você quer reagir porque sabe que vai perder sua namorada para mim? Tadinho! Não sabe que eu sou muito melhor que você? Com certeza eu vou completar a Eire muito mais que você.

– Despeitado. – gritou empurrando Isaak.

– E você é um idiota perdedor.

Hyoga sentiu seu coração de novo, desta vez bem mais forte, largou os braços de Isaak e com a mão no peito pediu:

– Pára, Isaak. Estou me sentido mal.

– Isto é desculpa de covarde, para não escutar a verdade.

– Estou falando sério, estou passando muito mal. – falou ofegante.

– Então morra logo para deixar a Eire todinha para mim.

– A Eire é minha... – disse Hyoga olhando no fundo dos olhos de Isaak, que sorria enquanto Hyoga perdendo as forças desfalecendo no chão. Então, Isaak se assustou, abaixou perto de Hyoga e o chamou:

– Hyoga, Hyoga, o que aconteceu?

Vendo que o rapaz não reagiu, Isaak ficou nervoso:

– Meu Deus! Ele tava passando mal de verdade! O que eu fiz?

Eire tentava acamar a amiga, mas percebeu que Hyoga não estava perto dela. Olhou em sua volta e o viu caído no chão, foi correndo na sua direção e perguntou gritando:

– O que aconteceu com o meu namorado, Isaak? O que você fez com ele?

– Não sei, só estávamos discutindo, de repente ele desmaiou. Eu não encostei um dedo nele. Eu juro!

– Ai meu Deus! Hyoga fala comigo. – pediu Eire abraçando o namorado que não reagiu deixando a garota desesperada – Hyoga me responda, por favor. – pediu chorando.

No meio desta grande confusão, pessoas tentavam acabar com a briga e outras queriam ver mais pancadaria. Fleer morria de rir de tudo, mas Mino que estava com ela não estava gostando de nada daquilo, além esta nervosa.

– Fleer, pára de rir. Esta briga está tomando dimensões graves.

– Não estou nem aí para isso. Não me encha e não me distraia com suas bobagens.

Shunrei viu como Fleer se divertia com aquilo tudo e não agüentou:

– Por que você está rindo?

– Estou rindo da cara de todos vocês.

– Você merece uma surra, sua falsa. – disse Shunrei se aproximando de Fleer.

– Tente encostar em mim, você se arrependerá. Eu te mato. – ameaçou Fleer com um canivete na mão.

– Está maluca garota ?!?

– Estou maluca para acabar com a sua vida. Só assim o Shiryu será meu.

Fleer partiu para cima de Shunrei, que tentou se defender. Mino segurou Fleer. Então Esmeralda apareceu e ajudou Mino.

– Para com isso, sua louca. – falou Esmeralda.

– Eu te odeio, Shunrei, você roubou o Shiryu de mim, sua invejosa. – gritou Fleer chorando.

– Invejosa e você, sua desequilibrada! – gritou Esmeralda.

– Cala a boca, Esmeralda. Você é outra que precisa morrer. – Fleer conseguiu se soltar e foi encima de Shunrei novamente, mas por sorte, algumas pessoas vieram ajudar.

Saori olhou para a confusão em sua volta e correu para dentro da escola para chamar alguém que pudesse acabar com aquilo. Já Mino pegou seu celular e ligou para a mãe de Fleer contando resumidamente o que o que estava acontecendo.


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Notas finais do capítulo

(1) Olá pessoal! Amanha é meu aniversário é quero ver todo mundo na minha casa para fazermos a festa.
(2) e (4) Ai! Eu vou matar esses garotas, que difícil reconquista-las!!!
(3) Amo você também!
Então, meu amigos, que acharam? Deixem seus comentários...



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