As Surpresas do Amor escrita por Anjo Doce


Capítulo 15
Tentativas de Conquistas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês. Por favor, não me matem, ok? Porém essa turma é muito enrolada e só se metem em confusão.



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À tarde, Shun chegou dez minutos antes e pediu para fazer uma pizza de calabresa, pois era a preferida de June. Mino chegou cinco minutos depois, e pediu um suco de laranja para disfarçar, então, viu Shun e foi falar com ele e começou seu plano.

– Shun, você aqui? Que agradável coincidência. – disse, sentando ao lado do rapaz.

Assim ela tinha uma visão da rua e quando June chegasse, poderia executar o seu plano.

– É, vim aqui me encontrar com a June.

– Vocês vão voltar a namorar?

– Espero que sim. Só depende dela.

– Se ela não quiser, é muito burra. Pois perder você é burrice.

– Por que você sempre me elogia tanto?

A pizza ficou pronta e o garçom foi levar até à mesa junto com os refrigerantes. Neste mesmo momento June chegou ao Rádio Bar, vendo Mino com Shun ela parou na porta. Mino viu June e aproveitou que o rapaz estava virado de costas para a porta e o beijou. Shun sem ação acompanhou o beijo. A paciência de June estourou, ela aproximou-se, separou os dois e perguntou bem calmamente:

– O que está acontecendo aqui? – e mudou o tom da voz demonstrando raiva – Está querendo brincar com os meus sentimentos, Shun Amamiya? Saiba que não se brinca com fogo. Você pensa que me conhece, mas está muito enganado. Paciência tem limite e a minha já acabou.

– June me deixa explicar...

– Não toque em mim, seu safado!

– Não faz isso com ele. – repreendeu Mino segurando June com força.

– Me solta e cala a boca! – gritou June dando um forte tapa no rosto de Mino – A conversa ainda não chegou no galinheiro.

Mino começou a chorar e correu para os braços de Shun. Ele a abraçou e chamou a atenção de June:

– Poxa, June, não precisava exagerar. Você está pensando besteira.

– Eu não preciso pensar, eu vi e se você prefere, fique com ela. – disse June pegando um corpo de refrigerante e jogando em cima de Shun.

– June, você ta louca! – exclamou o rapaz.

June foi embora bufando de raiva com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto, no caminho, esbarrou em Mime, que a esperava estrategicamente.

– June, o que foi?

– Me ajuda Mime? – pediu June.

– June, o que aconteceu?

– Por favor! Me ajuda? – pediu June o abraçando.

– Eu poderia te ajudar, se você me contar o que aconteceu.

June relatou tudo o que aconteceu a Mime.

– Olha o que esse cara fez contigo! Ele já provou várias vezes que não te merece. Não chora por ele.

– Seria tão bom se eu pudesse deletar ele da minha vida. Mas eu não consigo. Obrigada por me ouvir. Vou para casa.

– Não. Não vou deixar você ir para casa triste assim. Vamos dar uma volta pela praia, respira a merecia, molha o pé na água. Quando estamos nos sentindo tristes temos que sair e não se isolar.

– Esta bem... Vamos.

Shun chegou em casa todo molhado de refrigerante, Seiya e Hyoga que estavam vendo televisão na sala e se assustaram. Seiya perguntou:

– O que aconteceu?

– Vocês conhecem um furacão chamado June? – disse Shun.

– A June fez isso?

– Sim, Hyoga.

– Pelo jeito a conversa de vocês não foi nem um pouco amigável. – constatou Hyoga.

– Nem houve conversa. A Mino apareceu e... Ah, deixa eu toma um banho e depois eu conto o que acontecei.

Na praia Mime e June caminhavam pela areia e brincavam de fugir das ondas. Então sentaram na areia.

– Obrigada Mime. A sua companhia esta me fazendo muito bem.

– Que ótimo! Sabe Ju, você é uma garota muito especial, merece ser feliz. – deu uma pausa – Dei-me uma chance, porque eu sou apaixonado por você.

– O que !? Você?

– Você nunca percebeu?

– Não. Nunca imaginei. Sempre pensei que você me considerasse como uma amiga.

– Pois é. Mas, eu te considero como uma garota linda, maravilhosa e que me encanta completamente. Namora comigo? Porque te farei a garota mais feliz deste mundo.

– Namorar? Não. Por enquanto eu não quero namorar ninguém. Ainda amo o Shun.

– Ok! Podemos ficar juntos sem compromisso e aos poucos você irá esquecê-lo. Eu garanto. Aceita?

– Não sei...

– Vamos tentar?

– Hum... Ta bom, eu aceito, não custa tentar. Mas agora eu preciso ir para casa.

– Te acompanho até lá.

Na porta da casa de June.

– Obrigada por tudo, estou me sentido bem melhor. Tchauzinho!

– Espere!

– Que foi?

– Não está esquecendo nada?

– O que?

Mime se aproximou de June, acariciou o rosto dela e depois a beijou delicadamente.

– Amanhã de manhã passo aqui para irmos à escola juntos, pode?

– Sim.

Mime foi embora cheio de esperanças e com um grande desafio: conquistar June.

Final de semana chegou e Eire, Hyoga, Seiya, Saori, June e Ikki foram à praia. Estavam conversando animadamente. Então chegaram Shun, Esmeralda, Shunrei e Shiryu, ficado mais afastados. Porém June se incomodou.

– Ai. Porque eles têm que ficar perto da gente? Ia para outro lugar.

– Não encrenca! A praia é de todo mundo e todos nós gostamos de ficar neste posto. – falou Ikki.

– É, mas com a raiva que estou do Shun, tenho que me segurar para não ir lá torce o pescoço dele.

– Que isso! Controle-se não basta o banho de refri de ontem?

– Não, Hyoga! E o que mais me incomoda e ter que ficar tendo que esbarra com ele.

– Bem. Mesmo eles estando longe, vou já dar um alô, certo? Vamos Saori?

Assim que Seiya e Saori saíram Eire indagou:

– June, você não esta achando aquela história de ontem muito estranho? O Shun marca de se encontrar com você e depois beija outra.

– Gente, ele contou que a louca agarrou ele.

– Ah Hyoga, sei amiguinho é tão indefeso!

– De repende ficou sem reação.

– Foi isso mesmo que ele falou, Ikki. – contou Hyoga.

– Não quero saber mais disso. Agora estou disputa a investir no Mime.

– Sério, amiga!

– Sério, Eire. E vamos mudar de assunto por que ele esta chegando.

Mime chegou, cumprimentou todos e deu um selinho em June.

Mais afastado Seiya falava com seus amigos:

– Hello people!

Shun que não tirava o olho de June questionou:

– Por que aquele cara beijou a June?

– Ih, Shun, acho melhor você se acostumar. Parece que eles começaram a ficar depois da confusão de ontem.

– Não acredito! Droga!- se levantou – Vou comprar uma à água para engolir essa noticia melhor.

Ele foi ao quiosque e Seiya resolveu desabafar:

– Na boa, to cansando dessa picuinha de vocês com eles. Que saudade de todos junto! Essa paria era pequena para gente!

– Não vamos discuti isso agora, né? Apesar de achar que esse mal entendido entre vocês é bobagem e logo tudo vai resolver.

– Não verdade, eu espero isso, Saori. – disse Shunrei.

Uma semana depois, Fleer foi falar com Alberich.

– Poxa Alberich! Todos já estão fazendo sua parte menos você. Que lerdeza! –

– Calma, amor! Eu estou analisando bastante a situação e planejando algo muito bom.

– Então aja logo. Não agüento mais esperar a sua ação.

– Vou agir, mas quero um agrado seu.

– Não entendi.

– Eu quero um beijo.

– Vai sonhando! Eu nunca vou dar um beijo em você. Não viaja.

– Então nada feito. To fora.

– Como?

– Eu não gosto muito desse seu joguinho bobo. Gosto de pancadaria. Mas to quebrando teu galho, então quero que você seja legal comigo. Eu quero um beijo, mas não um beijo qualquer. Eu quero O BEIJO, senão a brincadeira acaba aqui.

– Seu filho da mãe! Você não presta.

– Que isso, lindona! Somos farinha do mesmo saco. Você é igualzinha a mim. Vai me da ou não o beijo? É pegar ou lagar...

Fleer ficou com muita raiva de Alberich, sua vontade era de socar o rosto dele, mas preciso analisar a proposta dele rapidamente, ela não podia abrir mão de seu plano, era preciso agir friamente. Então:

– Você venceu... Mas é só um beijo.

Com a resposta positiva de Fleer, Alberich sorriu, se aproximou, puxou ela com força e a beijo com toda a intensidade. Forçou a garota a abrir a boca e enroscou sua língua na dela, que permaneceu imóvel. Depois de alguns minutos, que foram uma eternidade para ela, Fleer empurrou Alberich.

– Chega seu cachorro. Já fiz sua vontade, agora mão a obra. Fui! – virou-se e foi caminhando com muita raiva.

Nesse momento, Eire passava e ouviu a despedida de Fleer e Alberich:

– Fique tranquila gata, que o nosso plano vai dar certo. Eu juro!

– Assim eu espero.

Eire ficou pensativa com o que escutou: “Plano... Qual será esse plano?”

Na hora do recreio, Hyoga foi procurar Shunrei.

–Shunrei, você esta bem?

– Sim, eu estou bem.

– Que bom! Fico feliz por isso. Você é muito importante para mim.

– Você também.

– Gostaria de falar com você.

– Pode falar. Estou com saudades de conversar com você.

– Realmente tem um tempo que nós não conversamos. – disse o rapaz acariciando os cabelos de Shunrei.

– Pois é... A turma está separada. Você fica mais com a Eire, claro ela e sua namorada.

– É sobre isso que eu gostaria de falar. Você não acha que sem a nossa turma tudo ficou mais triste? Queria ver todos reunidos novamente e gostaria que você me ajudasse.

– Você tem razão. Era tão bom! Eu só estou assim, para não chatear o Shun e principalmente a Esmeralda. Afinal, por mais que a Eire e a June também sejam minhas amigas, elas e o Ikki não foram muito legais.

– Isso todo mundo sabe. Mas, não se esqueça que errar é humano e eles merecem uma segunda chance. Alguém precisa tomar a iniciativa e estou aqui para isso.

– Tudo bem. Vou falar com o Shiryu e conversar com a Esmeralda e o Shun, torça para dar tudo certo.

– Beleza! Com relação ao Shiryu e ao Shun, eu também vou dar uma forcinha.

Na hora da saída, Saori esperava Seiya na porta do colégio, pois ele foi ao banheiro. Com isso, a turma de Alberich começou a agir. Alberich se aproximou de Saori e começaram a conversar:

– Oi, Saori, o seu namorodo foi embora e te deixou sozinha?

– Não, ele foi só ao banheiro.

– Ah, sim, ele foi ao banheiro! – Alberich falou bem alto para que seu amigo o escutasse.

Assim que Sorento e Isaak ouviram, foram ao banheiro e começaram a fazer comentários falsos sobre Saori para que Seiya escutasse:

– É, eu acho que está rolando um clima entre a Saori e o Alberich.

– Pois é, Sorento, o Alberich me confessou que está amarradão na dela.

– Acho que ela também...

Seiya ficou quietinho, pois queria escutar toda a história. Nisso, chegou Fenrir:

– Galera! A Saori e o Alberich estão no maior papo lá fora. Será que vai rola algo entre eles?

– Só se eu deixar! – desafiou Seiya aparecendo na frente dos três rapazes – Que história é essa? A Saori é minha namorada.

– Seiya! Eu não sabia que você estava aqui. Acho que ela não te leva muito a serio! – ironizou Sorento.

– Isso é mentira de vocês.

– Então, Seiya, vai conferir! – provocou Isaak.

Seiya foi atrás de sua namorada muito nervoso, parou de longe e ficou observando os dois conversando, Alberich viu que Seiya espionava, agarrou Saori e beijo-a. A garota se debateu até conseguir soltar-se. Com raiva, bateu com o fichário na cabeça de Alberich.

– Cachorro! – gritou.

Alberich fingiu que não ouviu e tentou agarrá-la de novo. Seiya, chegou e segurou o colarinho da camisa do rapaz e imprensou-o na parede.

– Nunca mais encoste o seu dedo na minha Saori.

– Solte-o Seiya! Você não precisa se rebaixar a esse nível.

– Agora eu não vou fazer nada com você, mas na próxima vez, vou quebrar a tua cara.

Saori e Seiya foram embora. Fenrir, Sorento e Isaak começaram a rir de Alberich.

– Ah, Alberich! Não acredito que você não deu um soco nele! – exclamou Sorento.

– Cala boca!

– E agora? Sua reputação foi pelo ralo.

– A brincadeira só esta começando, Isaak.

Na porta da casa de Saori.

– Você está bem? Aquele cara te fez algum mal?

– Não. Adorei sua proteção.

– Pela rainha da minha vida faço tudo. O Alberich nunca mais irá encostar um dedo em você.

– Esquece isso. Temos coisas mais importantes a pensar.

– Eu sei. Mas, me diga uma coisa. Quem beija melhor, eu ou ele?

– Não sei! Tenho que conferir seu beijo novamente para ter a certeza.

Os dois se beijaram.

– Não esqueça que hoje à tarde temos que ir à casa da Eire.

Á tarde, Seiya, Saori, Hyoga e Ikki estavam na casa de Eire, June não pode ir. Seiya e Saori contaram o que havia acontecido mais cedo na escola. Eire aproveitou para relatar a conversa que ouviu entre Fleer e Alberich.

– Não é por nada, não, mas acho que tem algo de estranho. – suspeitou Seiya.

– Temos que investigar. – falou Eire – Tive uma ideia. Ikki, tenho uma missão para você.

– Diga.

– No meu plano você é a peça chave. – afirmou Eire.

Eire contou seu plano.

– Por que tem que ser eu? – reclamou Ikki.

– Porque, você está solteiro. – falou Saori

– E, além disso, eu confio na sua atuação, você é June quase ganharam Oscar como o namora falso de vocês. – convenceu Eire.

– Tudo bem, se é pela amizade do grupo, eu aceito.

Sábado de manhã, na casa dos rapazes, Hyoga e Seiya chamaram Shiryu e Shun para conversar:

– Amigos, a coisa é seria. Vocês dois precisam fazer as pazes com o Ikki. – falou Hyoga.

– Concordo com o Hyoga. Somos amigos há muito tempo. Já passamos por coisas boas e ruins juntas. Principalmente você, Shiryu e o Ikki. – relembrou Seiya.

– Mas o Ikki errou comigo e a Esmeralda.

– Ah, Shun! Quem não erra? Você já desculpou a June. E o Ikki que você conhece há muito mais tempo não vai desculpa? – falou Hyoga.

– E isso ai. Vamos parar de bobeira, chamar o Ikki para morar de volta aqui e pronto. – determinou Seiya.

– É, Seiya. Você e o Hyoga estão certos. – concordou Shiryu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da reação da June? Eu fiquei com peninha do Shun. E a safadeza de Minu e Mime? E Alberich, além de safado, sabe que não vale nada. Comentem.



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