As Surpresas do Amor escrita por Anjo Doce


Capítulo 13
Os conflitos não acabam


Notas iniciais do capítulo

Para quem não lembra, nossa turminha esta brigada e separada, cada um em seu em seus grupinhos. O pior é que, como o capítulo já diz, o conflito continua. Estão preparos? MAIS UM CAPÍTULO NO AR!



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À noite Ikki foi à casa de June para falar com ela.

– Estava preocupado, pois você faltou à aula.

– Mas amanhã eu vou e prepare-se. Não vou ter medo de encarar ninguém.

– Para ser sincero, to sem jeito de encarar a Esmeralda e ainda estou triste. Tenho que tentar dar a volta por cima. Acho que é só questão de tempo.

– Estou disposta a esquecer do seu amigo, aos poucos vou tentar tirar ele do meu coração.

– Não seja tão radical. Você o ama.

– Estou radical sim, fiquei muito magoada com o Shun e não quero mais comentar sobre esse assunto.

– Também to cansado disso. O que você acha de sair um pouco? Vamos ao Radio Bar?

– Ok!

No cinema, Eire e Hyoga acabavam de assistir um filme de comédia e decidiram ir lanchar numa pizzaria.

– O que fez você mudar de ideia e resolver sair comigo hoje?

– À vontade de estar com você foi maior que tudo.

– Isso é ótimo! Eu sei que sou indispensável na sua vida. – disse Hyoga segurando na mão de Eire.

– Está muito convencido.

– To brincando! Você não sabe quanto tempo eu esperei para estamos juntos.

– Eu também. Hoje eu percebo que é de você que eu sempre gostei.

Eles se beijaram.

– Será que agora eu posso te considera minha namorada?

– Pode.

– Vamos tomar um sorvete?

– Aceito.

Depois Hyoga levou Eire em casa e lá ficaram namorando.

Quando Ikki e June chagaram no Rádio Bar eles pediram dois milk-shakes de chocolate. Passados alguns minutos, June olhou para o ambiente e ironizou:

– Quanto mais eu rezo, mas assombração aparece. Eu conheço aqueles dois!

– Claro que conheço, é o Shun e a Esmeralda.

– Isso eu sei, né!?

Os dois riram e continuaram conversando.

– Só você June, para me fazer sorrir.

Esmeralda estava irritada com a presença de Ikki e June e queria ir até eles para tirar satisfações.

–Esmeralda senta aqui e sossega. Por favor, barraco não! – pediu Shun puxando Esmeralda.

– Desculpe, Shun, mas eles, principalmente o Ikki, me deixam fora de si. Tantos lugares para eles irem, foram escolher logo este.

– Não esqueça que este é um lugar público e além de tudo é do tio do Ikki.

– Realmente, nós que viemos para o lugar errado, Shun! Vou tentar me controlar.

– Não existe lugar errado. Você que tem que se controlar, afinal o Ikki e June estudam na nossa escola. Vamos ter que encara-los muitas vezes.

– Você tem razão. Realmente gostaria de saber por que eles foram tão falsos com a gente.

– Também não sei... O Ikki é meu amigo há muito tempo e agiu desse jeito comigo.

Ikki percebeu que Esmeralda não estava contente com a sua presença. De repente sua alegria sumiu e ele abaixou a cabeça. June ficou revoltada com a atitude dele.

– Ikki, erga a cabeça agora! Pare de ficar se culpando. Lembre-se não fizemos nada de tão grave.

– Você tem razão.

Nesse momento Ronaldo se aproximou.

– Oi, jovens!

– Oi tio!

– Estão gostando dos milk-shakes?

– Ta ótimo. – respondeu June.

– To achando que o clima entre vocês quatro não esta muito bom.

– Pois é tio, acho que eu e a June vamos indo...

– Vocês é quem sabem, mas eu acho que é uma boa oportunidade para desfazer o mal entendido.

– Por enquanto não dá, seu Ronaldo.

– Então porque vocês não jogam uma partida de totó pra distrair a cabeça? É por minha conta.

– Valeu tio, mas deixa para outro dia.

June e Ikki saíram abraçados, ignorando Shun e Esmeralda. Esmeralda se controlava para não ir atrás deles.

– Cada vez que eu vejo o Ikki, me dá mais raiva.

– Sinceramente, não sei o que eu sinto pela June. Eu tento ficar com raiva dela, mas, não consigo.

– Nós temos que esquecer eles. – uma pausa – Já sei, que tal nós voltarmos a namorar?

– O que?

– É isso mesmo que você ouviu. Nós desmanchamos por causa deles, então podemos ser felizes novamente.

– É, eu acho que sim. Talvez nós consigamos esquecê-los.

No dia seguinte, Fleer conversava com Alberich.

– Vocês já sabem o que tem que fazer, né?

– Já. Podemos dar em cima das garotas. E nos manes dar um prensa, menos em quem mesmo Fleer?

– Você sabe muito bem, Alberich. Menos no Shiryu e no Shun. Se vocês encostarem um dedo neles dois...

– Ok! Vou ser legal contigo. Mas fique sabendo que tenho algo em mente.

– Me diga, por favor?

– Não, surpresa. Vou lá! Preciso falar com os outros.

– Tudo bem! Quando nós nos encontraremos de novo?

– Irei te procurar quando for o momento certo. Fui!!!

– Tchau!

Fleer foi procurar Mino, o sinal soou e todos foram para as suas salas. June chegou meia-hora depois do início da primeira aula.

Na hora do recreio, todos se dividiram. Seiya foi falar com Saori.

– Por que você saiu correndo ontem?

– Porque você é um doido e me fez agir sem pensar. Não quero ficar perto de você.

– Só porque nos beijamos?

– Sou uma pessoa que gosta de analisar muito bem as coisas antes de agir e não fazer como ontem.

– Então eu acho que você deve para de pensar tanto. Só somos jovens uma vez. Quando pensamos da mais deixamos a vida passar sem aproveitar tudo que ela nos dar. Cai de cabeça na vida, Saori. – se aproximou dela e falou ao seu ouvido – Eu sei que eu mexo com você. Namora comigo? Estou louco por você. Deixa eu te fazer feliz.

Ela estremeceu e saiu correndo para o banheiro. Estava tremendo e transpirando, se olhou no espelho e estava com o rosto ruborizado.

– O que esta acontecendo com você? O que esse cara tem para me causa essa sensação? Isso que é amor? Será que nunca amei antes, nem ? – pensou prendendo o cabelo e valando o rosto.

Mino estava sentada num banco, chorando, quando Fleer perguntou:

– O que foi amiga?

– O Shun, voltou para ela.

– Para June?

– Não, para a Esmeralda. Agora já era o nosso plano.

– Deixe de ser boba, Mino. Claro que ele não vai ficar com ela. Para todos os efeitos ele gosta da June. Infelizmente, ele tem muito mau gosto, prefiro você.

– Eu sei, mas acho que não tenho nenhuma chance.

– Não fique assim, o Shiryu não desgruda da mosca morta da Shunrei e nem por isso, eu estou desesperada. Tudo vai se endireitar.

– E os meninos?

– Falei com o Alberich e ele disse que eles começariam a agir

– Pelo visto, já começaram. – comentou Mino olhando para o pátio.

Isaak foi falar com Eire que estava lendo um livro de história de mitologia grega.

– Posso te interromper?

– Claro. O que você deseja Isaak?

– Eu sei que você é ótima em história, e gostaria de saber se você pode me ajudar no trabalho do que o professor Mu passou. Estou precisando de nota e não sou bom no assunto.

– Tá, por mim...

– Podemos nos encontrar na biblioteca, na hora da saída?

– Tudo bem, mas eu preciso ir, tchau e até mais tarde.

– Tchau.

Eire foi ao banheiro e encontrou Saori. As duas se olharam.

– Oi – saudou timidamente Saori.

– Oi – respondeu passando por ela.

– Eire, eu posso fará com você?

A loira parou e se virou de frente.

– Eu não sei o que você tem para falar comigo. Mas tudo bem, diga.

– O Seiya me disse que eu fui à causadora do termino do namoro de vocês. Eu queria lhe pedir desculpas. Nunca foi minha intenção atrapalha o namoro de ninguém.

– Ai Seiya retardado! Ele não tinha que falar isso para você. Ta bom que brigamos porque você “surgiu” nas nossas vidas, mas não foi sua culpa. Eu vi, muito bem, que foi ele que deu encima de você descaradamente.

– Mesmo assim, me sinto mal.

– Saori, eu acredito na vontade de Deus e nada acontece sem Ele permitir. A sua vinda para essa escola não foi por acaso.

– Ele quer namorar comigo, mas eu não acho certo.

– Se for por minha causa, não se preocupe. Eu mesma já to namorando o Hyoga. Deixa eu te perguntar uma coisa: Você gosta do Seiya?

– Eu não sei, estou confusa. A única coisa que sei é que quando ele chega perto de mim, fico sem direção sem autocontrole. Isso me assusta, pois nunca me senti assim antes.

– Na minha opinião, você deve para de se questionar e mergulha nas possibilidades que a vida lhe dá. Um fato não se discutir: ele não é indiferente pra você. Então namora com ele e vê o que vai acontecer.

– Você é surpreendente! – sorriu – Eu imaginava que você sentiria raiva de mim, mas esta me dando força para namora seu ex.

– Por isso mesmo, ele é meu ex. E apesar de esta zangada com ele, tenho que admitir que o Seiya é um cara muito legal, muito companheiro e carinhoso, um pouco doido, mas muito divertido. Ele vai te fazer feliz, tenho certeza.

Enquanto isso, na lanchonete, Esmeralda comentava o seu namoro com Shiryu.

– Tá maluca, Esmeralda? Você nem esqueceu o Ikki, vai namorar o Shun.

– Tenho esperanças de esquecê-lo.

– Ao lado do Shun? A história de vocês já deu.

– Mesmo assim vamos tentar. Nós fomos felizes antes deles aprontarem aquilo. Por que não tentar de novo?

– Você é que sabe. A vida é sua. Quer a minha opinião?

– Você é meu amigo, pode dizer.

– Se eu estivesse no seu lugar tentava esquecer o Shun e o Ikki, e procuraria um novo amor.

– O Ikki eu já esqueci, para mim ele morreu.

– Será? Eu não acho. – opinou Shiryu.

– Vamos mudar de assunto. Você e a Shunrei começaram a namorar ontem, né? É um casal tão lindo!

– Verdade seja dita: eu sei.

O recreio acabou e todos retornaram as suas salas. No básico, a professora Hilda de biologia passou um trabalho em grupo, com sete componentes, só que para a infelicidade de alguns os grupos foram sorteados. Um grupo tinha como componentes: Shun, June, Mime, Esmeralda, Sorento, Mino e Hyoga enquanto o outro grupo ficou com: Shunrei, Seiya, Eire, Fleer, Saori, Isaak e Fenrir.

O primeiro grupo tinha que fazer um resumo sobre "O começo da vida".

– Quem diria June, nós fazendo um trabalho juntas?! – ironizou Esmeralda.

– Esmeralda, pega leve. Por enquanto eu estou na minha, espero que você leve o trabalho a sério, pois eu não quero perder o meu ponto. – revidou June.

– Calma. Gente não precisa brigar. – acalmou Sorento.

– Aê, Esmeralda! Estou sabendo que você voltou para o Shun é verdade? –perguntou Mino colocando mais lenha na fogueira.

– O quê!? – exclamou June surpresa.

– É verdade, Mino. Eu e Shun queremos recomeçar tudo do zero. – respondeu Esmeralda. – Ficou surpresa, June?

– Não! Por mim, o Shun pode fazer o que bem entender. Fique tranqüila que eu não vou atrapalhar a relação de vocês dessa vez. Que sejam muito felizes e espero vê-los no altar.

– Vamos, por favor, começar o trabalho? – pediu Mime.

– Shun, não quer dizer nada? – perguntou Hyoga.

– Eu!? Dizer o que? Não tenho nada para dizer.

– Como você é cínico! – falou June amassando a folha de fichário e jogando no rosto de Shun.

– Chega! Parem de se comportar com se fossem crianças de jardim de infância. Vamos começar o trabalho agora. – ordenou Hyoga.

Os sete ficaram em silêncio. Shun sentiu o desprezo de June e não falou nada durante o trabalho interiro.

O segundo grupo teve que fazer um resumo sobre as "Proteínas", estava num clima bem mais alegre.

– Ah, proteínas! Queria algo mais difícil. – reclamo Seiya.

– Está bom Bone, não arranje problemas. – avisou Saori.

– Vamos começar o resumo? Tem algo em mente, Eire? – perguntou Isaak.

– Eu não e você?

– Sabe que eu não tenho nada em mente, Eire. – respondeu Seiya cheio de fogo.

– A conversa ainda não chegou ao circo. (1)

– Obrigado pelo elogio. – agradeceu Seiya sorridente.

– Como anda com Shiryu, Shunrei? – perguntou Fleer.

– Bem. Nós começamos a namora e estamos felizes.

– Imagino. – resmungou Fleer.

– Shunrei, tem um parágrafo interessante, que pode ser útil. O que você acha? –opinou Fenrir.

– Gostei. Como você é inteligente!

– São seus olhos gatinha. Eu só tenho um milésimo da sua inteligência.

Todos riram menos Fleer. Eles fizeram o trabalho na maior bagunça.

Na hora da saída, June e Ikki foram juntos. Eire estava na biblioteca com Isaak. Hyoga ficou enciumado por isso, mas resolveu ir como Shun, Esmeralda, Seiya, Shiryu e Shunrei almoçar no Rádio Bar.

Enquanto isso na biblioteca.

– O que você tem mais dificuldade?

– Várias coisas. História é um saco!

– Não exagera...é tão bom! Vou fazer faculdade disso.

– Só você mesmo, lindinha.

– Vamos então falar sobre o tema do trabalho: queda de Roma...

Eire falou um pouco, mas foi interrompida por Isaak:

–Você gosta muito do Hyoga?

– Sim.

– Ele deixou você me ensinar história sozinha?

– Sim.

– Eu não deixaria...

– O assunto não é esse.

– Mas aproveitando que eu estou aqui, gostaria de falar sobre meus sentimentos por você.

– Me desculpe, mas eu não estou interessada.

– Eu sempre gostei muito de você. – insistiu Isaak.

– O que ?!

– Isso mesmo que você ouviu. – disse Isaak se aproximando de Eire.

– Eu namoro o Hyoga.

– Mas qual é o problema?

– Para, Isaak! Se você continuar, não vou mais te ajudar.

– Tudo bem. Fique sabendo, um dia você será minha.

– Só o tempo dirá. – disse Eire saindo da biblioteca e deixando Isaak sozinho.

Eire foi para casa irritada.

No Rádio Bar, todos zoavam menos Shun que estava um pouco chateado pelo que ocorreu na sala de aula.

– Hum! Estou morrendo de fome. Quero dois x-tudos duplos com queijo, bastante maionese e muita batata fria. – pediu Seiya para o garçom.

Todos riram e Esmeralda brincou:

– Assim, você vai engordar.

– Ah, vai sonhando que o Bone, vai engordar. Ele é magro de ruim. – comentou Shiryu.

– Ele sempre foi comilão. – revelou Hyoga.

– Esmeralda, o Shun estava muito calado. – cochichou Shunrei no ouvido de Esmeralda.

– Depois das diretas que eu e June tivemos, ele ficou assim. Não disse uma palavra.

– É melhor você falar com ele, amiga. – aconselhou Shunrei.

Esmeralda levantou e chamou Shun para acompanhá-la até em casa. No caminho conversavam.

–Shun, você ficou chateado comigo por causa da minha briga com a June?

– Não.

– Você ficou chateado sim, porque você a ama. E não consegue esquecê-la mesmo depois de tudo que ela fez.

– É...

– Eu também não consigo esquecer o Ikki, mesmo estando com muita raiva dele.

– É mesmo, Esmeralda? Sabe o que eu acho? Devemos acabar novamente nosso namoro. Não deveríamos nem ter começado.

– Pois é. Eu que insistir...

Eles chegaram ao portão da casa de Esmeralda. Shun a beijou na bochecha e deram um forte abraço.

– Até amanhã, minha amiga.

– Vá pela sombra amiguinho.

Anoiteceu...

Seiya esta arrumando o material da escola quando seu celular tocou, ele ficou animado quando viu quem era.

– Boa noite, Seiya.

– Boa noite, Saori.

– Acho que preciso falara com você. Encontra-me amanhã antes da aula na esquina da escola?

– Lógico que te encontro! Mas você pode me adiantar se o assunto é bom ou ruim?

– Amanhã você saberá. Tchau!

Na academia, Shiryu e Esmeralda, passaram pela sala de musculação conversando e Ikki sem querer escutava toda a conversa.

– Esmeralda, por que o Shun estava tão calado?

– É que eu e a June nos estranhamos, hoje, na sala de aula. E aí, conversamos e terminamos o que não deveria ter começado. O Shun ainda ama June.

– E você ainda é louca pelo Ikki.

– É né? Fazer o que!

Ikki ficou animado com a conversa.

Ao final da aula de dança, Shiryu esperava Esmeralda sair do vestiário, na lanchonete da academia. Então ele viu Sorento sentando no balcão, se aproximou dele e começaram a conversar. Ikki estava próximo, mas não foi percebido. Sorento confessou para Shiryu tudo o que sentia por Esmeralda e Shiryu teve um plano e disse para Sorento:

– Leve Esmeralda para a casa e conte tudo o que sente, a ela. Mas conte a verdade, pois a Esmeralda odeia mentira, e foi por isso que ela terminou com o Ikki.

– Seguirei seu conselho, pois eu quero a Esmeralda para mim e não serei igual ao Ikki que fez uma tremenda sacanagem.

Eles se levantavam e Ikki continuou sentado na mesa, pensativo:

– Os dois pensam que vão conseguir o que querem. Mas, eu nunca desistirei da Esmeralda.

Na porta da academia, Shunrei surgiu sem avisar e Shiryu disse:

– Shunrei, parece que você adivinhou os meus pensamentos!

– Ué, por quê?

– Por que eu estava louco para te ver. Venha comigo...

Shiryu abraçou Shunrei foram andando, Esmeralda ficou sozinha.

– Shiry, a Esmeralda vai ficar sozinha? – cochichou Shunrei.

– Não, meu amor! Vou te explicar.

Ainda na porta da academia:

– Shiryu! Shunrei! Tchau, né?

– Desculpe, mas eu não vou poder te levar em casa. Vou sair com a Shunrei.

– Ok...bom divertimento.

– Eu posso te levar em casa, se você quiser. – ofereceu-se Sorento.

– Oi Sorento! Eu não sabia que você freqüentava essa academia. Tudo bem?

– Comecei hoje.

Eles saíram da academia e Ikki foi atrás.

– Pois é. Comecei aqui hoje. Parece que é a melhor da cidade.

– Com certeza.

Um quarteirão depois, Sorento começou a se declarar.

– Esmeralda, preciso te contar algo, estou sentindo a necessidade de abrir meu coração.

– Pode contar, eu sou uma ótima confidente.

– Eu sou louco por você.

– O que?!

– É isso mesmo que você ouviu. Eu sei que você e Shun tentaram voltar, mas não deu certo. Então, gostaria que você me desse uma chance. Eu sei que o Ikki te magoou muito, por isso gostaria de fazer você feliz. Ele não jogou limpo como você, mas eu quero ser o mais honesto possível.

– O Ikki me enganou, mas ainda não consegui esquecê-lo.

– Mais um motivo para você me dar essa chance.

– Não sei se posso... Não estou preparada.

– Você tem que dar uma chance para seu coração. Me da um beijo.

Sorento beijou Esmeralda e ela se debateu e empurrou o rapaz. Ikki surgiu do nada. (2)

– Largue-a, agora! Ela não quer o seu beijo. – ordenou Ikki partido para cima de Sorento, que nem teve chance de se defender.

Esmeralda apavorada vendo Ikki dar socos em Sorento, puxou-o pela camisa e implorou:

– Pare, Ikki. Por favor! Chega. Você vai machuca-lo!

Ikki parou e falou:

– Saiba que ninguém te toca, se você não quiser. Eu não irei deixar.

– Sorento vai embora! – pediu Esmeralda.

– Eu vou, mas antes, deixarei a minha marca.

Sorento deu um soco muito forte no rosto em Ikki, que ficou atordoado. A garota o viu sangrando e gritou empurrando Sorento:

– Vai embora!

Ele foi embora. Esmeralda estava muito nervosa, pois o nariz de Ikki sangrava muito.

– Não se preocupe. Estou bem e você?

– Tudo bem, só foi um beijo. Vamos a minha casa, que eu cuido de seu nariz.

– Não sei se é uma boa.

– Vamos! Você sabe que tenho jeito para essas coisas, tanto que quero fazer medicina.

Em certo ponto a raiva de Esmeralda passou.

Na casa da garota:

– Ai! Tá ardendo.

– Calma, Ikki! Assim, eu não vou conseguir estancar o sangramento. A propósito, obrigada por ter me ajudado.

– Ninguém vai te tirar de mim, eu não vou te deixar livre tão facilmente. Porque eu sei que você ainda me ama.

– Ikki, fique sabendo que eu ajudaria qualquer pessoa.

– Mesmo? Por que não ajudou o Sorento?

– P... Porque ele não mereceu.

– Entendi. O meu nariz parou de sangrar. Obrigado! Até amanhã!

Ikki foi embora. Esmeralda ficou balançada por ter escutado as palavras dele e por um instante ficou pensativa

– “Será que devo dar uma segunda chance a ele?”. (3)


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Notas finais do capítulo

(1) Para quem não sabe o que isso significa. Ela o chamou de palhaço.
(2)Estilo Ave Fênix, que surge das cinzas... hihihi
(3)Ai, que pergunta. Esmeralda!

Então. O que acham? Ninguém se entende, né? O Shiryu de Cupido, não deu muito certo, né? A Eire é uma fofa, não? É a Saori, o que estão achando dela? O Ikki ficou lindo brigando por causa da Esmeralda, e ela merece uns tapas, não acham?
É isso ai, não deixem de comentar! Bjssss



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