Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 16
A Corrida da Manga


Notas iniciais do capítulo

Ola Sejam Bem Vindos.
Façam Uma Boa Leitura.



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Shunsui fora o primeiro a abrir os olhos. Estava preso em meio a uma pilha de escombros de madeira e palha, nada que fosse machucar de verdade. O mesmo ele não podia dizer daquela reiatsu que ardia sobre a pele do mesmo jeito que a pele humana arde depois de ficar exposta horas a fio no sol, sem protetor solar.

Sorriu assim que Nanao emergiu do que agora parecia uma piscina de cinzas, seu cabelo desgrenhado, sua pele mudara de cor assim como sua feição, que estava mais irritadiça do que nunca, exceto até ela reconhecer aquela poderosa reiatsu e deixar morrer em sua garganta o que quer que fosse que ela pretendia dizer.

Ukitake ofegava poucos metros a sua frente, a maioria dos ambientes era prejudicial à saúde frágil do homem, sobretudo um em que você era encoberto dos pés a cabeça de fuligem. Mas, a cena mais inusitada ficara por conta da turma que estava brincando de gato e rato, do lado de fora.

Ichigo estava tão enterrado que era visível apenas sua cabeleira laranja o Quincy por sua vez estava abraçado numa das bananeiras com Renji grudado em sua cacunda como se ele fosse sua nova bicicleta. Zaraki desaparecera numa pilha de escombros e Ikkaku e Yumichika tentava desenterrar o homem, que do nada aparecera urrando como se fosse algum animal pré-histórico.

Omaeda estava esparramado no chão e tinha Hitsugaya deitado sobre sua imensa barriga ainda atônito com os últimos acontecimentos. Hisagi, fora parar tão longe que até então não havia retornado.

_ É assim que acaba? – Uma voz trêmula perguntara debaixo de uma pequena tabua da choupana que só estava em pé por que Sado a apoiara com o próprio corpo unicamente para proteger aquela que falava logo a seu lado.

_ Ainda não o fatiamos... – Gritara Zaraki literalmente cuspindo areia.

Omaeda imediatamente começara a tremer e rezar para uma santa que não ouvia suas preces, isto por que ela estava deslumbrada demais por estar nos braços de sua preciosa Yoruichi-sama. Por isto, tivera de correr no instante que os insanos membros do esquadrão onze começaram a persegui-lo.

_ Argh, taichou me salve. – Gritava Omaeda com motivos suficientes para estar em desespero.

Unohana também reaparecera intacta, junto a Matsumoto que se grudara no pescoço da taichou instantes antes de ela desaparecer. Rukia e Orihime reapareceram tão cobertas de poeira que por um instante Ikkaku achara que elas fossem um Hollow usando a areia como camuflagem.

_ Shaolin desça imediatamente dai... – Então Byakuya aparecera também ao lado de Yoruichi.

_ Taichou você também não foi atingido? – Perguntara Renji impressionado.

_ Sou o segundo taichou mais rápido da Sereitei... – Dissera Byakuya pensando que talvez os dados não tivessem tão corretos assim.

_ Na verdade você é o terceiro... – Protestara Soifon emburrada.

_ Yoruichi não é mais uma de nós... Seu oficio é ser um membro honorário da vagabundagem anônima. – Dissera Byakuya com seu semblante impassível.

Mesmo depois de ser acertado com um cascudo por Soifon.

_ Cale-se, baka. Esta ofendendo a honra de Yoruichi-sama. – Dissera ele.

_ A única responsável por manchar sua honra e ela própria. – Dissera Byakuya sendo fuzilado pelo olhar de Yoruichi.

Que apenas não respondeu por que uma forte onda de reiatsu paralisara toda a algazarra formada pela discussão e Byakuya e Soifon e a perseguição do esquadrão Onze a Omaeda Marechiyo que foi o único a ficar grato pela intromissão.

Todos olharam para a fonte da onda, e se depararam com a assustadora visão do comandante geral, banhado em uma reiatsu ameaçadora.

_ Capitão Yamamoto! – Balbuciara Renji e Rukia. Ao lado do homem estavam Mayuri seguidos por sua inexpressiva tenente e Komamura, seguido por Iba que naquele momento escondia sua garrafinha de saque.

_ Todos vocês são uma vergonha para a Gotei 13. – Dissera o velho soltando um gemido agudo de dor e perplexidade, quando alguém lhe acertara um forte chute no traseiro.

A surpresa foi tão grande que ninguém ousou retrucar o velho, especialmente quando ele tinha uma expressão demoníaca no rosto que se atenuou quando ele se deparara com a capitã de menor tamanho de joelhos encolhida e com uma expressão que não erra arrependimento.

_ Taichou Soifon explica-se! – Ordenou o velho.

_ É culpa dele – Ela aponta para Byakuya – Que não me deixa bater nele. – Dissera ela fazendo um biquinho de contrariedade.

Byakuya quando pressentiu que a menor descera do colo de Yoruichi unicamente para bater-lhe, disparara da mesma sem imaginar que ela iria atrás dele e que faria uma investida tão mal calculada.

_ E por que você quer bater nele? – Perguntou o velho apontado para Byakuya. – E por que estão perseguindo Marechiyo Omaeda? – O velho apontou para Ikkaku e Yumichika, já que Zaraki havia desaparecido misteriosamente. – E a propósito por que vocês estão aqui, brigando que nem criancinhas de jardim ao invés de estar na Gotei cuidando de seus deveres? – Perguntou o velho tentando puxar os cabelos que não tinha na cabeça.

_ Er... – Shunsui chegou abrir a boca para falar, mas calou-se quando viu Soifon puxar a barra do quimono do velho zangado.

_ Primeiro de tudo não grita, por favor. – Pediu ela com os olhos cobertos de lágrimas, o que deixou todo mundo com uma gota enorme na cabeça. – Eu estou aqui por que falhei na missão que o senhor me deu. E lamento ter falhado. Mas, se queria me punir, não precisava exagerar me mandando ele. – Apontou para Byakuya fazendo todo mundo repentinamente olhá-lo como se ele fosse à origem de todo aquele inexplicável transtorno.

_ Eu estava tão faminta que sai atrás de algo para comer. Foi quando encontrei o Zaraki que fica me dando apelidos idiotas. Então Byakuya apareceu querendo me levar à força para Sereitei, onde queria me fazer casar com ele. Para isto, ele deixou a comida que eu e meu bebe tanto precisamos nas mãos do Quincy Quatro olhos e sua turma de perdidos. Unohana apenas enfiou a agulha em um lugar que talvez você nem lembre que existe, e a Yoruichi-san só fez pose até agora. Depois os inúteis chegaram com a comida, eu dormi e quando acordei, eles todos estavam aqui. Omaeda foi imperdoavelmente rude e eu acreditei que um deles (aponta para Yoruichi e Byakuya) o colocaria em seu lugar, mas essa cambada de intrometidos liderada por Ichigo Kurosaki se meteu onde não foi chamada e então Yoruichi-san me pegou no colo e me levou daqui. Estou com fome quero comida. O senhor trouxe comida? – Ela perguntou com os olhos brilhando o que deixou todos com gota na cabeça.

_ Protesto! – Dissera Hitsugaya. – Ela esta contando apenas parte da história, e não contente esta distorcendo o pouco que sabe. Além do mais Unohana e as outras mulheres lhe ofereceram comida, mas ela estava ocupada demais brigando com Byakuya-taichou. – Dissera o garoto prodígio mortalmente arrependido de ter caído na lábia de sua fukataichou.

_ Cala a boca, seu nanico. Ninguém pediu que viesse aqui, muito menos que desse sua opinião. – Resmungou Soifon pronta para saltar sobre Hitsugaya que arregalou os olhos sem saber se corria se revidava ou tentava inutilmente ficar na defensiva. Para sua sorte o velho comandante a segurara de um jeito que fizera Unohana imediatamente gritar:

_ Yamamoto-sama, não aperte seu ventre é perigoso para a criança. – Dissera a médica voltando a ficar impassível quando se dera por conta que havia gritado.

“Oh, falar é fácil”. – Pensara o velho agora usando dois de seus braços para segurar a pequenina que esperneava como um polvo violento.

Ele poderia usar sua reiatsu ou alguma barreira, mas não sabia se tais atos poderiam ferir a criança. Querendo ou não ela era uma provável herdeira de uma das casas mais nobres da Gotei, então seu bem estar era também uma prioridade desde a barriga.

_ Acalme-se, taichou. – Falou o velho com sua voz áspera. Por um segundo apenas ela parou, mas bastou Hitsugaya colocar-lhe a língua que ela começou a debater-se de novo.

_ Me deixa bater nele e eu paro. – Disse ela.

_ Você não vai bater em ninguém. – Dissera o velho um tanto mais paternal. – Muito menos vocês. – Dissera olhando especialmente para Ikkaku dessa vez com um olhar mortal.

_ Você disse que esta com fome, pois bem eu lhe alimentarei. – Dissera o velho com isto fazendo a pequena chinesa parar de protestar.

Ela sentou-se no chão como se fosse uma menina de seis anos, e ficou esperando o cardápio. O fukataichou do primeiro esquadrão aproximou-se oferecendo primeiramente a marmita de seu almoço. – Mas, bastara à pequena olhar seu conteúdo para recusar-se a comer.

O homem de cabelos brancos olhou para o mais velho que aquiesceu. Então, ele pegara a marmita do velho, mas novamente para perplexidade de todos, ela recusara a oportunidade de comer um cardápio com os mais finos ingredientes que a Sereitei tinha a oferecer.

_ O que há com ela? Ela não esta pegando nada do que é oferecido!. – Dissera Hirako aparecendo com as mãos no bolso.

_ Oh, é verdade vocês estavam aqui o tempo todo. – Dissera Matsumoto apontando também para Rose.

_ Na verdade estávamos ali... – Apontou Rose.

_ Mas, não faz diferenças somos sempre ignorados. – Protestou Hirako com lágrimas nos olhos. Mas, tornando a ficar sério quando o olhar de todos ficara estranho.

_ Mas, como eu estava dizendo. – Ele usara shunpo e escondera o rosto por detrás da máscara para ficar mais assustador grudando-se na pequena capitã para perguntar: - Por que você não quer comer o que lhe é oferecido? É falta de educação recusar a comida que os outros ficam generosamente abrindo mão para você! – Dissera ele como se tivesse passando um sermão.

A resposta foi um chute bem no meio do rosto, dado não por Shaolin, mas pelo velho.

_ E por que você esta se metendo? Eu disse que cuidaria disto. – Falou o velho em tom cabal.

_ E então... O que você quer comer? – Perguntou ele numa calmaria que permitiu que os outros shinigamis que estavam prestes a serem estrangulados respirassem aliviados, pelo mesmo ter temporariamente se esquecido de suas presenças.

Shaolin olhava fixamente o balanço dos próprios pés, perguntando-se quando foi que as coisas ficaram tão ruins que ela estava tendo que recorrer ao chefe supremo da Gotei, para realizar um mísero desejo.

_ Nós não temos o dia todo capitã. – Dissera o velho, agora sentado ao seu lado sobre a sombra de um guarda-sol devidamente aberto por seu fukataichou.

_ Fica lá. – Ela apontou na direção oeste, numa ladeira passando o bananal com o horizonte encoberto por várias dunas.

_ O que se trata? – Perguntou o velho mais interessado. – Quem sabe fosse a oportunidade de degustar uma iguaria única.

Ela balançou ainda mais os pezinhos. Não queria ter que olhar os outros e ver no reflexo do olhar destes, o quanto sua posição era ridícula.

_ É grande. – Os olhos de Zaraki brilharam.

_ Redondo. – Matsumoto sorriu olhando para Omaeda que fazia uma posição de orgulho.

_ E amarelo. – Todo mundo se entreolhou em expectativa.

Ela moveu os pés com tanta rapidez que uma nuvem de areia estava levantando-se até o velho usar suas mãos para deter seus movimentos e a encarou mostrando que ela deveria parar imediatamente com os rodeios.

_ O que eu quero é uma manga. – Disse ela ansiosa em ter seu objeto de desejo, enquanto todos capotavam frustrados.

_ Estamos num bananal que se estende por quilômetros não tem como ter uma manga por aqui. – Dissera Hirako.

– Ao menos que seja uma manga Hollowficada. – Considerou Rose sendo devidamente ignorado assim como o primeiro.

O velho iria falar algo, mas fora interrompido pela voz gélida de Byakuya.

_ Negativo. – Todos imediatamente olharam para o nobre. – Eu a proíbo de chegar perto de uma manga até que meu filho nasça.

A resposta foi um olhar tão duro quanto sua voz.

_ Coloca-se no seu lugar, você não me proíbe de nada. E esse filho é meu. Ele esta na minha barriga. – Dissera ela certa que ganhara um ponto, mas calara-se com o que ele dissera a seguir:

_ Isto até que nasça. Pelas leis da Sereitei o filho será sempre do pai, especialmente se este tiver melhores condições do que a mãe. – Na ânsia por assumir o controle da situação Byakuya não se dera por conta do quanto suas palavras foram cruéis.

Isto até um punho pesado cair sobre seu queixo com uma força muito maior do que a que a capitã vinha aplicando ultimamente.

Ele conhecia aquela força. Ele conhecia aquela reiatsu. E bem no fundo o atrevimento.

_ Kurosaki, maldito! – Byakuya falara estreitando os olhos.

_ O único maldito que eu vejo aqui é você. – O adolescente falara com escarnio. – Quem você pensa que é para ameaçar tirar o direito de uma mãe ter seu filho? Poder? Dinheiro? Nobreza? Saiba que nada disso substitui a ausência que uma mãe faz para uma criança? Você nunca conseguira dar o mínimo que essa criança precisa enquanto tiver um coração tão árido. – Dissera o shinigami substituto com o coração batendo com força empela raiva e pela dor não compreendida de não ter sua mãe de seu lado grande parte de sua infância.

A resposta de Byakuya foi um empurrão.

_ Eu só quero evitar que ela se machuque. – Dissera o Kuchiki, por alguma razão ignorando as palavras de Kurosaki. – Quando a serva do Clã Fong esteve aqui ela contou que o acidente da capitã aconteceu por que ela queria pegar a manga, mas ao invés de alcança-la, acabou caindo num poço sem água. – Dissera o nobre, sem querer dissipando toda a tensão pelo rompante de Ichigo.

Ikkaku foi o primeiro a rir. E zombar:

_ Não me diga que esta mulher foi tola o bastante de cair num poço e ainda sem água. – O careca caiu na risada.

– Isto é por ser tão pequena. – Completara Yumichika ficando vermelho por que Ikkaku no entusiasmo o abraçou.

_ E ainda chama os outros de nanico. – Dissera Hitsugaya ainda ofendido.

– Ora, ser pequeno tem suas vantagens. – Defendera-se Rukia. – Se ela fosse grande como aquele dali. – Aponta para Marechiyo. – Teria ficado entalada, e quem sabe meu sobrinho não tivesse vivo. – Dissera Rukia dando um chute em Renji quando este comentou com Hinamori que essa história de sobrinho havia subido na cabeça da baixinha Kuchiki.

_ Are, are um acidente nunca é algo para se rir. – Ralhara Nanao, embora suas bochechas tivessem rubras por internamente ela agradecer não ser ela ser o centro de todo aquele constrangimento.

_ E o que importa é que tudo esta bem. – Dissera Ukitake em tom apaziguador, sendo calado por um gemido baixo de Soifon que escondeu o rosto entre os joelhos.

_ O que foi agora? – Kuchiki perguntou.

_ Nunca mais fale comigo seu verme traidor. Até o Ichigo em sua insignificância tem mais caráter do que você.

_ E só para constar Ukitake-taichou, eu não estou bem. Não com um bando de idiotas rindo e fazendo piadas de minha pessoa. Se eu pudesse eu chutaria a bunda de todos vocês, mas no momento eu não posso. – Disse ela olhando inconformada para o braço do velho que estava em seus ombros, seus dedos brincando muito próximo de seu minúsculo seio.

_ Por isto é melhor vocês irem pela sombra de uma vez e me deixar sozinha para resolver meus problemas. – Disse ela concluído em um tom desanimado.

Sua cabeça por um instante baixou-se, mas foi erguida pela mão firme de Yoruichi.

_ Hei Soifon não precisa se zangar. Todos são doidos, mas no fundo eles querem ajudar. Apenas não sabem como.

_ Até parece que você sabe! – Bufou Ikkaku.

_ Agora que o comandante geral está aqui fico aliviada. Poderei ir buscar sua manga. Então apenas sente e espere.

_ Mas, eu não quero sentar e esperar. – Disse Soifon. Desde cedo ela fora acostumada a perseguir por si mesma seus objetivos. – Muito menos de algo vindo de você Yoruichi-sama. – Suas palavras naquele momento tiveram um duplo sentido que apenas Yoruichi captou. Mas, ela o ignorou.

_ E quem disse que é Yoruichi-san, que ira trazer a manga. – Falou Ichigo levantando-se com um brilho malicioso nos olhos que apenas arrancou um sorriso de prazer de Yoruichi.

_ Hei Kurosaki essa sua confiança desaparecera no instante em que eu pegar o prêmio. – Dissera o Quincy arrumando os óculos. Ele não estava nem ai para a shinigami problemática, mas não poderia deixar passar a oportunidade de mostrar algumas coisinhas para aquela cambada de pirados, que apenas por um terrível acidente do destino tinham a alcunha de “deuses da morte”, deveriam se chamar “deuses da loucura”.

_ Faço minhas as suas palavras. – A sobrancelha de Ichigo parecia ter ganhado voz e perguntado naquele instante até você Sado? Mas, este era um ser de poucas palavras até na hora de aceitar um desafio.

_ Oh, temos um homem calado. Homens calados são perigosos. – Dissera Ikkaku com a careca brilhando, Yumichika sabia que isto demonstrava que ele estava excitado.

_ Taichou?! – Nanao perguntou perplexa quando Shunsui entregara-lhe seu chapéu.

_ Não posso permitir que uma linda dama, continue refém de um desejo. – Dissera ele numa pose heroica que surpreendeu a todos especialmente Nanao chocada por deparar-se com cavalheiro.

_ Se esse é o desejo de Yamamoto-san, eu darei meu sangue para conquistar o prêmio, em nome de meu esquadrão. – Dissera Komamura colocando-se ao lado de Ichigo, fazendo Hirako pensar boquiaberto.

“Por que esse cara tem que ser tão formal”. _ Que seja! Yoruichi-san, eu lhe devo muito. Assim, como para Urahara. Então, estaremos indo em seu auxilio. – Dissera Hirako recebendo um sinal afirmativo de Yoruichi.

_ Are alianças não valem. – Protestou Ikkaku sendo calado por Zaraki que chegara com um sorriso insano.

_ Que diferença faz mais rápido iremos fatiá-los. – Os dois homens de confiança de Zaraki se quer o contestaram, apenas se colocaram ao seu lado.

Rukia parecia duvidosa do que fazer, mas acabara decidindo-se por participar da corrida. Aliás, isto até Renji puxá-la pelo quimono dizendo baixo:

_ Hei, Rukia é melhor você não ir. Soifon caiu naquele poço por ser pequena, o mesmo pode acontecer com você. – Dissera Renji tendo sua expressão pensativa desfeita por um forte soco.

_ Cale-se baca! Yoruichi-san, não é tão grande coisa assim e também vai participar. – Dissera Rukia sentindo um calafrio na espinha pelo olhar que a shinigami centenária lhe enviou.

_ Rukia, deixe a cabeça de beterraba ir em seu lugar. Nos desenhos animados, os idiotas são os mais divertidos quando o assunto é corrida. – Dissera Ichigo com um sorriso de zombaria no rosto.

_ Argh você vai ver só quem é o idiota quando eu pegar aquela maça. – Dissera Renji tão bravinho que não se dera por conta da intenção assassina enviada por seu taichou.

Mas, uma simples troca de frutas fora o bastante para fazer Ishida alargar o sorriso como se fosse o coringa.

_ Cara, não faça isto. – Dissera Hisagi aparecendo sabe-se deus de onde. – Um Nerd vestido de branco sorrindo como o coringa, é pior que um Hollow. – Dissera o cara coçando a orelha, sobre o olhar mortuário de Kira.

_ Não me diga que vai participar disto também? – Perguntara o loiro.

_ Claro, eu preciso mostrar algumas coisas a alguém. – Dissera ele olhando para Matsumoto, mas a bela visão da raiva foi encoberta por Omaeda que se erguera querendo parecer determinado, mas estava verdadeiramente assustado.

_ Omaeda você só esta participando disto por causa da Matsumoto? – Perguntara Soifon.

Seria sabia negar veemente, contudo ele queria provar para a ruiva que gostava dela o bastante para enfrentar até sua taichou que conseguira colocar a Gotei inteira numa situação indescritível.

_ Hai. – Dissera ele engolindo em seco.

A chinesa ficara temporariamente em silencio, antes de recomeçar a falar.

_ Ouçam vocês, tão importante quanto pegar a manga, será impedir que Omaeda chegue lá. – Dissera a taichou deslizando os dedos em sua Zanpakutou que fora imprudentemente entregue por Unohana que havia sentando-se do lado da pequena capitã que estava presa ainda nos braços do velho.

Um sorriso de zombaria surgira nos lábios de todos, especialmente quando o homem glutão saíra correndo com lágrimas nos olhos dizendo que sua taichou era má.

_ Pois bem vocês têm vinte minutos para ir e voltar. Não será dado um segundo a mais. Os três primeiros lugares não serão multados por sair em uma missão sem autorização prévia. – Dissera o velho ignorando o fato de a maioria dos shinigamis olhar feio para Matsumoto que havia ficado de conseguir a autorização, por ser a mais persuasiva do grupo. Agora seu dom de persuasão era necessário para que ela os convencesse a perdoá-la por ter esquecido.

_ Já os três shinigamis que chegarem por último terá um ano inteiro de seu soldo confiscado. – Dissera o velho batendo sua zanpakutou no chão fazendo todos desaparecerem numa nuvem de fumaça.

Para trás apenas as mulheres, exceto Yoruichi. Ukitake e Kira que estava com as bochechas vermelhas por que Soifon acabara caindo no sono, justamente em seus braços. Além de ter uma mulher tão perigosa nos braços, ele tinha um taichou raivoso fuzilando-o com o olhar.

_ E você não vai, taichou? – Unohana perguntou em seu tom maternal.

_ Grande redonda e amarela... O bebê da Soi-chan será tão bonitinho! – Orihime sorriu satisfeita com o provável resultado. Ao contrário dos outros que tinham uma expressão de descontentamento com esta afirmação.

_ Do que você esta falando humana? – Byakuya dobrara o próprio orgulho para conseguir perguntar.

_ Um mito do mundo dos humanos: se uma grávida não realiza o desejo a criança nasce com a cara daquilo que ela desejava comer. – Dissera Unohana com desinteresse.

_ Bobagem! – Defendera-se Byakuya ainda incomodado por ter deixado aquela loucura tomar tamanhas proporções.

_ Eu não diria isto se fosse você. – Dissera Mayuri aparecendo depois de ter saído de fininho com sua fukataichou com a desculpa de procurar espécimes.

_ O desejo é uma das manifestações mentais mais poderosas. Sabemos que a força da mente gera energia o bastante para influenciar a matéria. _ Mayuri fez apenas uma expressão de tédio diante da cara de paisagem que todo mundo tinha. - O mundo dos humanos a matéria é mais condensada. Já aqui ela é mais maleável. – Disse o cientista com um sorriso assustador. – Em outras palavras os desejos e emoções de Soifon irão influenciar o processo de desenvolvimento desse monstrinho que vocês chamam de bebes.

Byakuya ficara pensativo por um instante. Ele não queria que Soifon tivesse aquela manga, por que ela precisava ser castigada por ser tão imprudente e aprender a obedecê-lo de uma vez, mas seria vergonhoso, ele ter um filho com cara de manga, por isto ele apressara-se em impedir que tal desastre acontecesse, mas não antes de jurar para si mesmo que colocaria aquela maluca presa em sua mansão até que aquela criança chegasse ao mundo a salvo de suas loucuras.

_ Oh, será que todos os pais ficam bobinhos deste jeito? – Perguntara-se Mayuri numa posição melodramática.

_ Não. – Dissera Rukia. – E é isto que faz os acontecimentos tão interessantes. – Falara a morena com um sorriso feliz, ao ver que seu precioso nii-sama, estava despertando para o caótico mundo dos sentimentos.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e até o próximo.



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