Destinos Interligados escrita por Risurn


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu vivo prometendo capítulos gigantes mas galera, eu não tenho tempo nem pra comer. Então, né, não fiquem bravos comigo, E lamento informar que eu vou acelerar a história, então confusões estão chegando em cima de mais confusões, legal né?
Enfim...
GENTE! Eu consegui o marco de 100 reviews (mais *-*), eu to surtada. Tudo bem, pode parecer pouco, mas quando eu escrevi não esperava nenhum! Saber que tenho duas recomendações me anima muito também, e agradeço aos 65 leitores que acompanham (mesmo os fantasminhas), e as 12 pessoas que me favoritaram, adoro vocês.
Vocês me dão vontade de fazer mais histórias a cada review :3
Aproveitem ^^
P.S.: Fiz aquela palhaçada de voltar no tempo para outro P.O.V., tinha algumas coisinhas para esclarecer.



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Annabeth VII

I try not to think / About the pain I feel inside
Did you know you used to be my hero?

Definitivamente, estava tudo dando errado.

Primeiro. Como assim? Luke manda bilhetes ameaçando Percy? Tá. Até ai tava tudo certo. Mas agora eu tive que encarar algo pior. Família.

Fiquei sentada no sofá da sala até mamãe chegar. Hazel já havia ido dormir a muito quando Atena passou pela porta. Ela tomou um susto.

– Querida! Não havia te visto ai. Porque ainda não foi dormir?

– Preciso falar com você. – a expressão dela mudou.

– O que houve? Aconteceu algo? É a Hazel?

– Não... Está tudo bem com ela. Não tem nada a ver. – mamãe suavizou o rosto.

– Ah, o que é então?

– É algo um pouco pior do que problemas com Hazel. – ela franziu as sobrancelhas. – É Luke. Ele me... Encontrou.

Agora dona Atena estava em choque, sua bolsa caiu no chão.

– Como é que é? Estamos falando do mesmo Luke? Castellan? – assenti – Meu deus! Ele fez algo com você? Está tudo bem?

– Não... Ele não fez nada comigo. – minha voz tremia – Comigo está tudo bem... Mas Percy... – lembrei da tarde que passei com ele. Estava tudo perfeito. Como eu podia permitir que algo acontecesse com ele?

– Percy? Quem é esse? Você está se envolvendo com algum garoto Annabeth? Depois de tudo que passou?

– Eu... Me desculpe. Eu tentei fazer com que ele se afastasse, mas ele não desistiu... Ai Luke me viu com ele... Então... Então... Bateu no Percy – senti uma lagrima escorrer – E agora está ameaçando nós dois. E diz que vai me encontrar e que ainda sou namorada dele. Ele é maluco!

– Isso está ficando sério.

– Não acha melhor ligarmos de uma vez para a policia? Nós precisamos estar sempre fugindo? Papai não vai ter tantos problemas assim com isso. Ele... Ele me machucou. E está totalmente maluco.

– Seu pai... Não vai gostar disso. Por hora... Apenas não saia de casa. Não faça nada. Esse fim de semana você não sai.

– Mas...

– Sem mas. Pare com isso. Vá dormir. Vou falar com seu pai.

Levantei as escadas emburrada. Ela não podia falar comigo assim! Eu não sou mais criança. E a vitima sou eu!

Decidi ficar escondida perto da escada e esperar meu pai chegar para ver se conversariam. Eu já estava quase dormindo quando ele chegou. Eram 4h. Preciso que vocês saibam que meu relacionamento com ele definitivamente está longe de ser bom. Ou aceitável.

– Fred... Precisamos conversar.

– O que você quer?

– É sobre Annabeth.

– O que a pirralha fez dessa vez?

– Frederick!

– O que foi?

– Estamos falando da sua filha!

– E dai?

– Ela está com problemas!

– O que pode ser tão ruim para você vir encher meu saco?

– Luke! O Castellan! Nos achou aqui!

– Quem?

– Castellan seu... O garoto do qual sua filha fugiu. O motivo de morarmos aqui... Isso te lembra algo?

– Ah. Esse Castellan. Certo. Achou. E dai?

– Como e dai? Você não se lembra do que ele fez? – Frederick forçou sua memoria e pareceu lembrar da história da filha aqui.

– Ah. Certo. Lembrei. E o que isso importa agora?

– Sua filha quer chamar a policia.

– Policia? Policia pra que?

– Porque ela está com medo!

– Medo de que?

– De acontecer tudo de novo!

– Mas não vai.

– Como você sabe?

– Eu...

Parei de ouvir. É isso. Estou a mercê desse maluco e meus pais não farão nada. Que maravilha.

***

Tudo bem que eu não tenho vida social, mas eu não pude nem abrir a janela do meu quarto naquele fim de semana, eu estava precisando de uma vitamina D. Quer a novidade? Eu ia ficar sem vitamina D mais um tempinho. Não pude ir para a aula naquela semana também. Minha mãe estava neurótica.

Quinta a noite recebi uma mensagem de Piper. Ela estava toda animada dizendo que daria uma festa e queria que eu fosse. Ela disse que me mandaria uma roupa para usar no sábado. Fiquei extremamente feliz com aquilo. Era a chance de sair de casa. (...)

Sábado, lá estava eu me olhando no espelho sem ter certeza se iria ou não. Piper gostava de azul. Ou seria Percy?

O vestido era azul escuro, tinha um decote redondo e comportado, com botões dourados indo até a cintura, onde uma faixa também dourada delineava a cintura. A saia do vestido caia a partir dai solta, e ia até um palmo acima do joelho, e recebia uma camada de renda nas pontas com aproximadamente três dedos. Renda essa que cobria os braços também. Me sentia estranha. O salto preto, aberto na frente, me deixava uns bons 10 cm mais alta, cara, eu não vou passar pela porta!

Esperei calmamente os empregados irem embora e minha irmã ir dormir. Sai então pela porta dos fundos. Quando fui em direção ao meu carro algo me chamou atenção. Certo moreno estava encostado em uma moto bem à frente da minha casa.

– O que faz aqui Jackson?

Ele pareceu acordar de um transe e finalmente perceber que eu estava ali.

– Eu... Bem... Achei que podia passar aqui e te convidar para ir pra festa.

– Eu fui convidada.

– Então podia ir comigo.

– Com... Você?

– É. Comigo. Fala sério Annie, achei que já havíamos superado essa de sair em publico. Além de que, você não apareceu na escola a semana toda. Queria saber se está tudo bem.

– Porque você precisa estar sempre de moto? – tentei mudar de assunto.

– Porque eu não tenho carro princesinha.

– Acho melhor comprar logo um – peguei o capacete e subi na moto.

***

Havíamos chegado a mais ou menos meia hora. Piper ainda não havia falado comigo. Expliquei para Percy o que estava acontecendo na minha casa e ele entendeu. E, como ele é extremamente irritante, estava me levando para o meio da pista.

– Percy... Eu não sei dançar.

– Claro que sabe.

– Não, eu não sei.

– Todo mundo sabe dançar.

– Eu não! – ele me puxou para perto dele.

– Eu ensino.

Então, eu estava girando, e comecei a rir. Eu devia estar nervosa. Eu dou risada quando fico assim. Começamos então a girar em círculos (Sério? Achei que se girava em quadrados), depois estávamos pulando e ele me girava. Eu esta rindo muito agora. De repente, ele me puxou pela cintura e me deu um beijo, de inicio me assustei, mas logo me vi correspondendo, era inevitável. Existia algo que me puxava para ele, o beijo foi calmo e doce. Quando nos separamos olhei ao redor, ninguém parecia ter visto. Sorri e voltamos a dançar.

Em um dos giros que Percy me fez fazer, pude ver Thalia chegando e logo atrás veio Nico. Ele estava com a boca borrada, o que era estranho.

Depois de um tempo, encontrei Piper em meio a um grupo de pessoas e puxei Percy até lá.

Eu não devia ter ido.

– Afastadas? Estranhamente Annabeth está com alguém, e esse alguém é um garoto. Isso é inédito na história da Goode. E Thalia está se pegando com alguém da escola. E isso é novidade. – um loiro estava falando com Piper. Sobre mim e Thalia porque?

– Elas fazem o que querem.

– Pips...

– Que foi?

– A verdade!

– Tá bom! Tá bom! Isso é um castigo. Elas são um castigo. Satisfeito? Eu não as convidei porque queria! Eu preciso passar um tempo com elas, pensei que assim elas podiam se tornar como nós e deixar de serem ninguéns!

– Ah, então é isso que somos para você? Ninguéns? – Minha voz estava tremula? Sou uma ninguém para ela? Tudo bem. Eu sempre fui uma ninguém para ela, mas achei que agora ela fosse minha amiga.

– Annie... – ela levantou e veio até mim, tentou tocar meu ombro. – Me... Me deixa explicar...

– Não! Não me toca. – Eu sei que estava sendo dramática, mas não conseguia pensar, Percy estava confuso, pude ver.

– Finalmente viu quem ela é loirinha? – Thalia. Ela também ouviu tudo aquilo?

– Olha... Foi tudo um mal entendido... – Ela tentava em vão se explicar. Eu não queria ouvir

– Sim, um mal entendido. Achei que você fosse diferente... Deles – Foi ai que percebi. Eu tinha nojo deles, daquele grupinho. Eram iguais ao Luke.

– Mas eu sou. Eu sou.

Ah, você é? Então porque exatamente queria que fossemos como a sua preciosa elite Piper? Achava mesmo que eu ia mudar de lado? Não acha que me enrolou suficiente para uma vez só? – Eu concordava com todas as palavras de Thalia, achei que podia completar aquilo.

– Nós nunca, nunca, seremos como eles Piper, aprenda isso. Somos totalmente diferentes do seu mundinho. Já está na hora de você aprender isso. – Já nem me reconhecia ali. O que será que me dava coragem para falar? Percy?

– Annie, não sei você, mas a ninguém aqui está caindo fora.

– Eu também vou Thals.

Ambas saímos em direção à rua, com Percy e Nico no nosso encalce. Piper não tentou nos seguir.

Foi ai que deu tudo errado.

Senti alguém me puxar e jogar no chão. Fiquei tonta. Percy correu em minha direção, mas alguém o puxou e derrubou. Nico entrou em defesa ao amigo. Mas o cara que me derrubou investiu nele também.

Thalia estava perdida demais para fazer qualquer coisa.

– Chris? O que está fazendo?

O moreno que batia em Percy parou e olhou para Thalia, parecia que só agora tinha visto a garota.

– Thalia? O que tá fazendo aqui?

– Eu? O que você tá fazendo aqui?

– Cala a boca Rodrigues! Você não veio aqui para bater papo, anda logo com isso. Pega logo a loira e... – Nico acertou o queixo dele e o loiro caiu. Percebi com um baque que era Luke. Como ele me encontrava tão rápido?

Percy aproveitou a deixa e derrubou o que se chamava Chris.

– Nico! Pega a Thalia e leva ela pra algum lugar, eu vou levar Annabeth!

Percebi que eu ainda estava no chão, levantei. Eu estava em choque. E Thalia também. Os garotos ainda estavam no chão.

– Ei! Vocês vão pra onde? Dá pra me explicar o que tá rolando aqui?

Como eu ia explicar?

– Nico, a gente tem que sair daqui agora – Percy estava nervoso – Você sabe pra onde levar, né? – Nico assentiu – A gente se encontra lá.

Percy praticamente me arrastou até a moto e acelerou o máximo que pude. Reconheci o lugar apenas quando chegamos, era o apartamento de Percy. Nico vinha logo atrás com uma Thalia que eu sabia estar emburrada no banco.

Subimos até o apartamento dele e Percy disse para ser avisado caso algum loiro aparecesse por ali.

Assim que entrei Thalia me prensou.

– Que porra está rolando aqui? Acho bom você me contar agora!

É. Eu estava ferrada.


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Notas finais do capítulo

A música deste capítulo simplesmente me define. E define a minha Annabeth também.
Soo, recomends? Muahahaha
Review?
Favoritar?
Heim? Não cai o dedinho :3
Galera, se tiverem qualquer duvida de qualqueer especie, é só me mandar review ou MP que eu respondo, ok?
Beijos e até o próximo ^^



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