Show me Love Peetniss escrita por Dal


Capítulo 30
O Despertar


Notas iniciais do capítulo

De volta a ação! Rsrsrs... Ou melhor a fic! Um novo capítulo para vocês! Obrigada a todos que comentaram vcs são d+!

Boa leitura!!!!



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Como assim meu marido teria que voltar para a Capital? O lugar que transformou ele em um homem que não me amou e que só queria me machucar! E agora ele vai ser levado para lá novamente. Não posso evitar comprimir meu coração e minha alma pensando que como o Distrito não tem condições de suprir suas necessidades ele terá que retornar para lá. Lágrimas jorram de meus olhos quando minha mãe entra na sala com minha pequena princesa nos braços.

– Oh Katniss meu amor! Smilax sentiu saudades da mãe e principalmente queria ver o pai. – Minha mãe sorria, mas eu sabia que a tristeza estava ali no seu olhar.

– Oh minha pequena! Vem aqui com a mamãe, vem! – Estendi os braços para pegar minha filha.

– Mamis o papis vai melorar num vai? – Ela perguntou agarrada a meu pescoço.

– Vai filha! Claro que vai, seu papis ainda vai fazer muitos biscoitos para você. – Disse sorrindo para ela.

– Mami dexa eu beja ele? – Ela perguntou olhando para o pai imóvel na cama de hospital.

– Não sei filha... – Ela me olhou com aqueles olhinhos azuis – Ta bem Smilax... Mas com cuidado... – Eu disse aproximando-a do rosto do pai.

– Melora papis! – Ela disse e deu um beijo estalado na bochecha de Peeta.

Sorri ao ver aquela cena, sorri ao ver meu pequeno pedacinho de gente querendo o pai de volta. Smilax é uma cópia perfeita do meu marido, sempre animada e é forte! Minha pequena tem a força do pai. Lágrimas novamente brotam em meu rosto, minha bebê se assusta e segura meu rosto entre suas mãozinhas.

– Não xola mamis! O papis vai melorar! – Ela disse e repetiu o que fez com o pai, dando um beijo estalado em meu rosto.

– Ai... Sagado... – Ela disse e sorrio limpando a boquinha molhada por minhas lágrimas.

(...)

Estou em um aerodeslizador fazendo companhia para meu marido que continua imóvel, só o que me resta e esperar para chegarmos a Capital e meu Peeta logo melhorar. A viagem foi tranquila, mamãe e Smilax vieram juntas e ficaram hospedadas na casa presidencial. Paylor quando soube do estado de Peeta tomou as providências para que tudo estivesse o mais confortável possível para mim e minha família, segundo ela os tributos que fizeram tudo por Panem merecem que Panem faça tudo por eles.

Logo chegamos e Peeta é transportado para o CRC (Centro de Reabilitação Capitol) eu deveria ficar na casa presidencial com minha mãe e filha, mas não consigo sair do lado de meu marido.

– Você vai ficar bem logo meu amor... A Smilax sente falta do pai, ela até fez um desenho de você, claro que era um borrãozinho amarelo, mas ela insistia em dizer que era o “papis lolo” dela. – Falei.

Eu conversava com Peeta sobre tudo que acontecia. Sobre o sol que nascia e se punha com a cor laranja que ele amava, sobre Smilax na casa presidencial, pois segundo a mamãe a pequena aprontava todas com todos chegando até a pinta o rosto de um segurança que dormia sem algum canto do palácio, eu ria da minha pequena encrenqueirinha.

Os dias foram passando com Peeta sendo medicado e nenhuma mudança ocorria com sua situação, ele foi colocado em coma induzido para os médicos poderem concentrar seu ritmo cardíaco e as sincronizações cerebrais. Eu não entendia muito bem o que estavam fazendo com ele, só sei que não estavam obtendo resultado e isso estava acabando comigo! Imaginar que eu nunca mais veria aqueles olhos azuis que tanto amo, aquele sorriso torto que ainda me deixava com as pernas bambas e o coração acelerado com o seu toque em minha pele. A saudade de lembrar as vezes que brigamos e nos amamos para nos reconciliar, nos amamos para selar o dia, nos amamos para selar a noite e nos amamos para sempre nos amar. Lágrimas se tornaram meu alimento e saciava minha sede desde que Peeta entrou nesse estado, meu mundo gira em torno dele... Não! Ele não me deixaria! Não deixaria nossa Smilax tão pequena! Peeta é forte, não morreu pros jogos, não morreu para a rebelião e não seria agora que ele iria morrer! Ele é teimoso e forte! Eu sou a fraca... Agora entendo minha mãe, quando entrou em profunda depressão com a morte de meu pai, mas não! Eu não permitiria que isso acontecesse! Peeta não permitiria isso!

Saio de meu transe com uma forte movimentação no quarto, era ele, era Peeta. Ele tinha se sentado a cama e estava respirando forte, apertando os olhos com tanta força que a região estava ficando roxa. Ele estava tendo um ataque!

– Peeta! Amor para! – Eu disse pondo a mãos em seus ombros.

– Kat... Katniss... – Ele balbuciava e eu sorri emocionada, ele reconheceu minha voz!

– Isso amor! Sua Kat! – Eu disse me aproximando para abraça-lo.

Quando ele me emburrou para longe, não com força mais o suficiente para me tirar de perto dele e me jogar para o sofá que tinha em seu quarto.

– Katniss... Se avasta de mim! – Ele disse ainda de olhos fechados.

– Peeta! Não deixa isso tomar conta de você! – Eu disse chorando e tentando me aproximar.

– Katniss não... Não amor! – Ele disse e senti um enorme alívio em meu coração, ele se lembrou de que eu era o amor dele.

– Peeta... – Eu disse.

Nesse momento ele levantou e arrancou os soros de seu braços fazendo jorrar seu precioso sangue, ele se aproximou de mim com os braços na direção de meu pescoço e os olhos vidrados para cima de mim. Não! Eu já vi essa cena antes! Quando ele foi resgatado e levado para o 13... Não de novo não... O medo me consumiu e a alegria de instantes atrás que eu tinha por ele ter acordado se desfez em lágrimas de medo. Medo por mim e principalmente por Peeta... Medo dele e medo por ele.

– Não! Peeta! – Eu chorava e gritava.

Ele se aproximou de mim e continuou me olhando com aqueles olhos agora negros e um sorriso maléfico nos lábios, aquele não era o meu amor, não o meu Peeta.

– Eu te amo Peeta! Eu te amo! Você é meu marido e temos uma filhinha juntos! Lembra amor? Não deixa eles te vencerem Peeta... – Eu chorava.

Ele simplesmente parou e me olhou, depois tornou a se aproximar e o medo me consumiu quando me surpreendi com ele me envolvendo em seus braços eu mais que rápido retribui ao seu abraço o abraço que tanto desejei e senti falta.

Nesse momento senti Peeta ficar mole em minhas mãos e pessoas entrarem no quarto, ele havia sido atingido por um dardo tranquilizante, oh não! Eles escutaram meus gritos.

– Eu te amo... – Ele pronunciou baixinho antes de eu ceder ao chão com ele em meus braços.

– Por que fizeram isso com ele? – Perguntei chorando e furiosa.

– Ele precisa ser operado Senhora Mellark. Foi descoberta uma microbomba envenenada por teleguiada no cérebro do Senhor Mellark e ele esforçou-se muito ao se levantar, seu marido tem poucas chances de vida se não conseguirmos reanima-lo a tempo. – O Doutor Cromus disse.

– Como assim?! – Perguntei apática.

– Ele será operado as pressas... Antes que seja tarde demais! – Foi à última coisa que escutei antes de lágrimas me inundarem novamente.


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Notas finais do capítulo

Comentem mesmo hein gente! Bjussss até o próximo!