I'm Not the Enemy escrita por Queen B


Capítulo 24
Capítulo 24- Caiu a Ficha


Notas iniciais do capítulo

hey garotas! OBRIGADA pelos comentários fofos que recebi, estou ficando muito feliz com os elogios! mais um dia da Flyer na Rússia... aproveitem :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/468109/chapter/24

O computador, com a tela luminosa, era a resposta as minhas perguntas. Devia ter todos os meus arquivos possíveis, com minhas redes sociais ou qualquer coisa clara sobre mim.

–Droga! Droga!- Precisava de senha. Guardo a ideia para mais tarde e deixo de volta em minha estante.

Foi frustrante não achar nada, nem um símbolo ou qualquer coisa estranha além de anotações das aulas que tive no ensino médio ou da faculdade. Deitei na confortável cama pensando e possíveis lugares onde eu poderia encontrar algo, até adormecer.

Acordo cedo demais. O fuso horário confundiu minha cabeça. Levanto cansada, mas sem sono algum. Observo a bagunça que está o meu quarto, livros jogado no chão, minha mala aberta espalhada com as poucas coisas que havia dentro, o buque de Steve em cima da mesa e ao lado o jarro de água que havia trago para colocá-las dentro, porém esqueci.

–Woah! -escuto o bocejo de alguém.

–Você não vai trabalhar hoje? -era minha mãe conversando com Wraz, seu namorado.

–Hoje não.

Escuto o barulho de um beijo. Isso é nojento ou fofo? Olho para as flores de Steve e sinto sua falta. O que ele estaria fazendo agora? Quando nós veríamos de novo? Levemente piso no chão temendo a madeira ranger. Coloco as flores no jarro, guardo meus livros na estante e abro a porta para o corredor. O quarto da minha mãe era o ultimo e vi seu pé enrolado no cobertor azul bebe. Estava extremamente frio!

Desço as escadas, ligo a pequena televisão na cozinha e procuro algo para comer na geladeira.

–Em São Petersburgo a previsão é de sol o dia inteiro. Vladivostok tem a manhã nublada, mas céu limpo a tarde. Agora são cinco horas e trinta e sete minutos e voltaremos com mais notícias após o intervalo.

Imagens se passaram de uma praça aqui em Vladivostok e fizeram me tocar que eu estava na Rússia, em casa e estava livre para qualquer coisa. Não totalmente livre, mas se eu quisesse sair por aquela porta e voltar daqui a três horas, podia. Porém é preferível deixar para mais tarde...

–Flyer, é você? -estranha minha mãe com os olhos custando a se abrir devido a claridade matinal. -Você acordou cedo!

–Não acostumei ao horário.

–Não precisa se acostumar. É ótimo você acordar cedo. -elogiou e entrou na minha frente na geladeira.

Ela procurava alguma coisa. Me afastei atenta aos noticiários na TV.

–Não tem muita coisa para você comer. Mas você consegue se virar, não é querida? Estou com um sono terrível.

–Sim, claro! -balancei a cabeça e mamãe fechou a geladeira. -Eu acho que vou dar uma volta pelo bairro.

–Fantástico! -ela sorriu e subiu as escadas. –Só tome cuidado.

Depois de um tempo, fiz o mesmo. Vesti uma calça legue comprida, blusa branca, uma blusa de frio rosa e fiz um rabo de cavalo alto. Eu não iria longe, apenas queria conhecer a vizinhança. A casa do Klaus era linda de manhã, grande e sua base era de pedras cinzentas. Não havia sinal de ninguém acordado.

–Flyer! Oi! Não sabia que havia voltado! -uma senhora que entrava em um Sedan vermelho acenou.

Primeiro fiquei assustada por ela ter me reconhecido. Perguntei-me porque eles sabiam me diferenciar da Gabrielle tão bem!

–Cheguei ontem à noite. Era surpresa. -estava me acostumando a conviver com mentiras. Como por exemplo, fingir conhecer essa mulher. Abri um sorriso adorável. -Mande beijos para todos.

Todos poderia ser sua filha, seus netos, ou até marido, se ele estivesse vivo. A senhora sorriu e despediu entrando no carro. Continuei a correr. Com música seria bem melhor. Que tipo de música eu escutava? Dei algumas voltas e voltei para casa. Liguei a TV, coloquei em um canal de música local e preparei meu café da manhã.

–Esta animada. -era Gabrielle com o cabelo preso em um coque e vestindo um vestido florido. -Estava correndo?

–Sim. Dei algumas voltas. Encontrei com aquela senhora da frente, como é era o nome dela mesmo?

–Maria? Você esqueceu o nome dela? Tadinha! Ela sempre te mimou tanto...

Gabrielle falou como se a Maria sempre me tratasse bem e eu a desprezasse. Ou minha querida irmã está com inveja de mim. Comi rápido e quando ela sentou, levantei da cadeira e coloquei meu prato na pia.

–O que vai fazer hoje? -perguntou.

–Vou sair com o Klaus.

–Horário surpresa? -deduziu indiferente e olhei para ela incrédula. -O que foi? Vocês sempre fazem essa brincadeira.

–É, eu sei. Apenas estou assustada sobre como você se lembra disso. -menti.

–Tem nove meses que isso acontecia. Nunca vou esquecer quando ele apareceu e você estava de calcinha e sutiã na cozinha.

Dei de ombros e resolvi me arrumar logo para esse tal encontro com horário indefinido. Se Klaus aparecesse agora, ele teria que esperar. Então, qual é a graça disso tudo? Tomei meu banho tranqüilamente e lavei meu cabelo. Abri meu armário enrolada na toalha e não encontrei nenhuma roupa que pudesse ser usada em um encontro qualquer hora do dia.

–Gabrielle? -chamei por ela andando pelo corredor, o quarto dela estava vazio. Escutei barulhos vindo da escada. -Gabrielle?

Parei de andar ao encontrá-la de mãos dadas ao um garoto da mesma altura e de cabelos castanhos. Corei e tentei deixar aquela situação menos sem graça.

–Estava procurando você. Mas deixa. -digo. -Ei! -aceno de longe ao garoto.

–Oi. Finalmente voltou! Ella vivia falando sobre como sentia sua falta. -brincou e Gabriela deu um tapa em seu braço.

–Ella? -estranhei.

–É o apelido dela –me explicou.

–Ah sim. Minha memória está terrível, nunca me lembraria de apelidos. -revirei os olhos. -Até mais.

Entrei no meu quarto e bati a mão em minha testa pela situação embaraçosa que passei. Ok. Agora eu precisaria me arrumar sozinha. Abro as portas do meu armário. A maior parte das calças eram de couros, poucas jeans. E as saias eram lindas! Escolhi uma preta de cintura alta com desenhos brancos, uma blusa branca cropped, um casaco preto de couro e botas de couro. A roupa ficou um pouco folgada em mim.

–Flyer! Você pode ir no mercado e comprar... -minha mãe entrou abruptamente no meu quarto, causando um susto em mim.

–Você me assustou!

–Bom, eu apenas queria algumas coisas do mercado. Aonde vai?

–Desculpe, esqueci de avisar. Sabe Klaus o vizinho? -comecei e me detestei. Ela assentiu com uma expressão óbvia. -Ele me chamou para sair.

–Klaus, o seu namorado de toda a vida? -perguntou zombando da minha cara. Todos sabiam quem ele era.

–Você o conhece? -entrei na brincadeira e fingi de surpreendida.

–Não sei como é nos Estados Unidos, mas você voltou bastante lerda. Estava comendo direito? Está tão magra!

Eu estava gostando da minha mãe e aquele jeito dela de se preocupar era divertido, no entanto também cansava. Ela puxou meu braço e me obrigou a pesar na balança do banheiro do quarto dela! E a expressão da mamãe quando viu os números digitais apontarem 55 quilos?

–Flyer! Você está quase anoréxica! É aquela sua obsessão por emagrecer de novo? Precisa engordar 12 quilos em dois meses, se não, terei que levá-la a doutora Polla novamente.

–Não é isso. Eu corria todas as manhãs e bebia bastante água. -inventei qualquer coisa para que seu estresse abaixasse.

Fui salva pelo gongo ao ouvir a campainha soar. Fiquei aliviada. Mamãe soltou meu braço e lançou um olhar preocupado. Eu devia causar sérias complicações a ela. Voltei ao meu quarto correndo para me maquiar e passar perfume. Decidi trocar de roupa (http://data2.whicdn.com/images/115081208/large.jpg) .

–Ela me entregou um folheto essa manhã. Adorei a causa! -mamãe elogiava alguma coisa a Klaus.

Como ele era lindo. Suspiros. Estava maravilhoso de blusa com manga comprida e um belo sorriso distraído com minha mãe. Seu olhar encontrou um meu e vi sua boca exibir todos seus dentes.

–Sem atrasos longos. Parabéns. -disse surpreendido. -Você esta linda. -beijou minha bochecha.

–Você não está nada mal também. Vamos?

–Não esqueça de se alimentar em dona Flyer? Klaus, fique de olho nela. Ela emagreceu 12 quilos. Se ventar muito, é capaz dela amanhecer no México. E se puderem comprar os itens da minha lista no mercado seria ótimo...

–Claro, Sra. Mozorov.

Klaus me deu o braço. Sofri inicialmente com o vento fraco e um pouco gelado. Meu coração bateu rápido ao ficarmos sozinhos no carro. É o meu primeiro encontro desde que me lembro e não espero que de errado.

–Onde vamos?

–Ainda é uma surpresa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ai? gente, Klaus não é tão fofo? vocês verão que ele é bem diferente do Steve... e a malvada da Gabrielle? ela só está se vingando da irmã que vivia fazendo isso com ela. quem sente falta dos Vingadores? eles estão por ai e não foram embora... e a Flyer anoréxica?
obs: não consegui colocar a roupa da Flyer como hiperlink, por isso coloquei em parenteses.
até os comentários :) beijos da Queen