Era uma vez... de novo. escrita por Black Cat, Skuld


Capítulo 9
Enterramos uma sombra pra consertar a burrada.


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas!
eeeeeu sei que demorei, mas em minha defesa, tinha 4 trabalhos pra fazer!
enfim, a meta são 5 comentários.
aproveitem :3



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(Eu que sou a lerda né? Me da logo isso).
Só pra esclarecer: sim, eu surto quando estou com MUITA fome, o que era o caso.
Só tenho uma palavra pra descrever o lanche, na verdade uma frase: estamos fritos.
Dodô fez um frasquinho surgir seiladeonde, eu e ela começamos a brigar pra descobrir o que era, por algum motivo o Henry tomou o meu partido e já era. O Neal virou um boneco.
Porquê estamos fritos?
Talvez porque o pai dele seja o senhor das trevas.
No segundo em que eu vi aquilo, soltei um grito. O Henry meio que entrou em pânico por um segundo, e a Dodô ficou lá, com aquela cara bugada que ela faz quando está surpresa (não me bate pássaro! Ai! Henry, ajuda aqui! Valeu. Posso continuar?).
Ficamos encarando o bonequinho por alguns segundos até que eu me lembrei:
– Acho que sei o que foi isso. Lembram-se do... - olhei pra Dodô e lembrei que ela não tinha lido o livro- ou melhor: Henry, lembra da poção que o grilo usou sem querer pra transformar aquele casal em bonecos?
– Sim. Acho que o feitiço virou contra o feiticeiro... Ou contra o filho dele.
– Acho que temos que levar ele pro Gold.
Todos concordaram, e Henry pegou o boneco. Seguimos em direção à loja do Gold, o Henry levando o boneco. Quando chegamos, fui a primeira a dizer:
– Eu não vou.
– Nem eu!- Henry completou.
Dodô olhou pra nós dois.
– Sobrou pra mim? Ah, ok, me dá ele aqui Henry.
Ela entrou e ficamos de fora. Depois de alguns poucos minutos, a porta bateu com força, sendo que nem vento tinha.
– Ah, droga! Ela está frita!- Henry disse, correndo para a porta. Quando ele abriu, tive a visão da Dorotéia paralisa no ar, e do Gold com a mão estendida, com uma expressão de fúria. Em seu braço, estava Neal.
– Não! Vô, não! Você tem a cura, lembra?
Gold pareceu voltar a si. Mas não soltou a Dodô.
– O. Que. Vocês. Fizeram?
Contei a história toda, e mostrei os cacos da poção (sim, eu ainda estava com eles). Depois de um rápido exame, ele confirmou as minhas suspeitas: era a poção do livro.
Ele largou a Dorotéia, e enquanto o Henry checava se ela estava bem, Gold continuou.
– Posso fabricar uma poção para curá-lo, mas preciso de uma erva extremamente rara. Neste momento, ela deve estar crescendo em algum lugar nos bosques de storybrooke. Vocês vão pegar cinco folhas dela pra mim.
– Só isso? Deve ser fácil. - claro que foi Dodô quem falou. Henry assentiu.
– Espera aí! Se fosse assim tão fácil, ele mesmo iria. Com os poderes dele, é muito fácil. Tem algo lá, algo imune à mágica. - ele escondia algo, eu sentia.
– Muito bem, queridinha. - Ele fez aquele gesto com a mão. Como ele consegue fazer aquilo?- Parece que pensa mais que meu neto. Há um monstro lá. Ele só pode ser ferido na luta corpo a corpo. Como você deve saber, eu não sou um dos melhores nisso. Creio que sua amiga já tem os saltos, você seus cabelos e Henry a espada. Podem ir.
Ao fim da frase, uma espada apareceu nas mãos do Henry.
–Bom, já que vamos enfrentar algo no corpo a corpo, podia me ajudar. Meus cabelos funcionam melhor quando estão divididos em dois- Dodô e Henry me olharam confusos- será que o senhor...?
Ele movimentou a mão, e meus cabelos estavam presos em duas Marias chiquinhas. Só que beeeem compridas.
– Agora sim. Vamos lá.
Andamos até o bosque, e respiramos fundo. Puxei do bolso um pergaminho, onde Rumple (sim Dorotéia, eu sei falar o nome dele, mas é muito grande. Rumpelstiltskin, feliz?) tinha desenhado a folha, para que soubéssemos qual pegar. Mostrei o desenho a todos, e entramos.
Dodô, com seus saltos, andava com dificuldade e fazendo MUITO barulho.
– Já pensou em transformar essa coisa em botas?- dissemos eu e Henry, em uníssono.
Ela deu aquele pulinho, e botas surgiram.
– Agora sim.
Andamos por cerca de uma hora, até que avistei uma espécie de trepadeira, crescendo em uma pedra. Suas folhas eram iguais as do desenho.
E mesmo sem o pergaminho, eu saberia que eram elas. Elas tinham algum tipo de brilho, obviamente mágico.
– Finalmente!
Dodô avançou nas folhas antes que eu pudesse impedir.

No segundo em que ela encostou naquela planta, alguma coisa, alguma coisa enorme, veio do bosque –o ser que teríamos que derrotar se quiséssemos Neal de volta.

A coisa não tinha forma. Era uma espécie de sombra, fumaça, que tinha a forma vagamente humana, mas tinha os braços como que colados no... Hm, no que seria o tronco, como um pinguim (sim, vocês dois, pinguim! Por que você tá aqui mesmo, hein Henry? Deixa a Emma saber que você está chegando mais tarde só pra vir encher meu saco!). Só que com uns seis metros e meio de altura.

A sombra avançou pra cima de nós, e por pouco não atingiu a Dorotéia. Depois de ela passar, Henry cortou –ou tentou cortar- a perna daquilo com a espada, e o que saiu da ferida foi parecido com petróleo. Dodô deu um pulo, e a terra tremeu. Pedras voaram na direção daquilo, e no ponto onde cada uma bateu mais petróleo saiu. Me concentrei e meus cabelos chicotearam a coisa, e mais daquela substancia saiu, sujando as tranças.

Foi só então que eu percebi que a cada golpe, a sombra diminuía, e um pequeno ponto sólido começava a se tornar visível. Como se fosse o coração. Se conseguíssemos acertar ali...

Então a criatura teria que descer. Se nós esperássemos ele descer, nos cansaríamos. Ele teria de descer AGORA. Pedi pra Dodô abrir um buraco bem fundo, e pedi pro Henry preparar a espada.

Eu? Bom... Fiquei de isca. Não que os dois tenham aprovado, mas nem tempo eles tiveram. Me aproximei da planta discretamente, e o buraco surgiu. Encostei nas folhas, e a coisa se virou. Veio correndo, como eu pensei. Assim que ele caiu no buraco, Henry cravou a espada bem no ponto. A coisa desapareceu.

– Bela pontaria – Henry sorriu.

– Valeu. Você tá bem?

– Sim. Obrigada.

– Estou bem também, obrigada!- disse Dorotéia.

Todos caíram na risada.

Arranquei as tais cinco folhas que o Gold pediu, e umas a mais. Ele iria ficar me devendo um favor.

Voltamos correndo, e antes de entrarmos na loja, ouvimos a voz da Emma:

– Como assim? Você mandou o meu filho e duas garotas enfrentar algo que nem você tem capacidade?

– Você tem que trazê-los de volta! AGORA!- era Regina.

– Preparadas pra enfrentar minhas mães?

– Vamos lá.

Entramos e eu quase caí (ok, Henry. Obrigada, mais uma vez. Feliz?) dentro de um caldeirão perto da porta, já borbulhando com um liquido azul. O barulho chamou a atenção das duas, e Henry quase sumiu no meio delas. Em seguida, checaram se nós duas estávamos bem. Pra minha sorte, Regina limpou meus cabelos.

Enquanto Henry contava toda a história, Gold finalizava a poção, agradecendo as folhas bônus.

Quando a poção ficou pronta, Gold jogou tudo no boneco, e em três segundos Neal estava ali. Ele olhou para as mãos, sorriu e disse:

– Agora que o boneco aqui está de volta, que tal um lanche pra todo mundo lá em casa?

Estávamos todos famintos, então seguimos para o apartamento.


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Notas finais do capítulo

gostaram? odiaram? comenteeeeem!