Desembarquei no porto de Arrendell, olhei e percebi que a cidade estava miserável, barracos em vez das lindas e bonitas casas, mendigos pedindo dinheiro, crianças doentes e tão fracas que mal podiam andar. Olhei então Olaf olhou em meus olhos e disse:

–Elsa, o que aconteceu aqui?

–Só pode ter sido a Anna!

–U, u! –dizia Olaf levantando a mão, ele diz isso quando tem uma ideia.

–O que foi?

–Tive uma ideia! Vamos nos fantasiar de guardas, entrar no castelo e falar com Anna!

–Boa ideia!

Em seguida, fomos ao vestiário dos guardas que ficava do lado do castelo, então entramos e nos vestimos de guarda, ao chegar ao portão, paramos em posição de exército, barriga encolhida, costas eretas e mão na testa. Em seguida Olaf disse:

–Somos seus substitutos!

–Não estou sabendo de nenhum funcionário novo

–Ahnn... É que a gente, é, somos guardas pessoais da rainha!

–Ahh! Quais seus nomes

–O meu é , é, é.... Carl! –dizia Elsa.

–E o meu é, é, Major-disse Olaf.

–Hum, nunca vi ninguém chamado Major-disse o guarda.

–Que foi, problemas com meu nome? –dizia Olaf querendo matar o guarda

–C-claro que não, podem entrar!

Entramos no jardim do castelo, abrimos a porta, ele dava para um corredor, em seguida, ele dava direto para o grande salão, então, seria subir a escada e bater no quarto de Anna, subimos a escada, e batemos na porta, em seguida, Anna abriu a porta, estava com cabelos soltos e apenas uma trança em torno de seu cabelo, usava um vestido vermelho claro, com vários desenhos e uma elegante fita roxa. Depois de Olaf olhar Anna ele disse:

–Oi Anna

–Quem são vocês?

–Oi eu sou o Ola... – ele foi interrompido, pois Elsa tapou sua boca.

–Ei! Senhor Major, mordeu minha mão!

–Pra ver se agora para de meter sua mão onde não foi chamada!

Anna deu uma leve risadinha, mas disfarçou colocando a mão na boca, depois ela disse:

–Pensam que sou boba? Eu sei Elsa, Olaf...

–Entrem, por favor! –Anna abria porta e se afastava para podermos entrar.

Alguma coisa estava errada, Anna nunca foi tão hospitaleira assim, sempre gritava com os convidados e fazia birra. Em seguida eu falei:

–Então, onde foi Hans?

–Morreu!

–Como?

–Ataque cardíaco, morreu em meus braços.

– Anna, você engordou?

–Fiquei grávida, uma menina, irá se chamar Amber.

–Teve outro marido além de Hans?

–Cheguei a ficar noiva, mas o homem cometeu suicídio se jogando da maior torre do palácio, casei com Kristoff, mas foi morto em um assalto.

–Esse bebê é de quem?

–Kristoff.

Anna me olhou com olhares fixos e por mais estranho que seja, parecia fofo, mas sabia que ela ia esperar eu fisgar a isca, para puxar a linha.