Running Up That Hill escrita por guiltfrnk, Renata Fanfics


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeey, baby!Entonces, apreciem a minha inspiração durante a madrugada UHEUEHU'
Música:
http://www.youtube.com/watch?v=vP0ngiMBnas
Boa leitura ^^



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Eu nunca cogitaria a ideia de estar ali, naquele porão, trancado e beirando a loucura. Como alguém que diz que te ama pode fazer isso com você? Exatamente por isso. Ela te ama, e você não possui os mesmos sentimentos por ela. E é esse jeito que ela encontrou para força-lo a amá-la. Ela irá apelar para a magia. Sugar todas as suas lembranças em poucos minutos, fazendo com que você só lembre o que ela quer que lembre, com que você ache que viveu coisas que não viveu.

E você se pergunta: Por quê ela faria isso? Porque ela te ama, e quer que você seja somente dela, e de mais ninguém.

Escuto o barulho da porta de metal se abrindo, e me levanto, indo rápido até as grades da cela, e me esgueirando o máximo possível para ver Romilda Vane descer as escadas animadamente, e parar na minha frente, onde somente as barras de metal estavam nos separando. Eu estava com raiva. Muita raiva.

– Porque está fazendo isso? - pergunto, entredentes.

– Acalme-se, Harry! Hoje é um dia lindo, permita-se aproveitá-lo ao máximo! - exclama sorridente, enquanto apontava a varinha para mim. - Isso não vai doer nada.

Ela murmura um feitiço desconhecido, e sinto minhas pálpebras ficarem pesadas, e meu corpo cai ao chão, fazendo-me mergulhar em total escuridão.

–-

Abro os olhos, e os fecho novamente, sentindo as consequências da luz forte. Vou abrindo-os devagar, e logo me acostumo. Olho para os lados, e vejo que estou em um laboratório. Havia várias macas amontoadas em um canto, vários armários de vidro com milhares de remédios e vidrinhos com substâncias com diversas cores. Tento levar a mão a cabeça, mas a sinto presa, e imediatamente fico desesperado. Tento me levantar, mas tem uma cinta de ferro me prendendo pela cintura, uma em cada mão, e uma em cada pé.

– Vejo que acordou. - escuto, e me viro para encarar Romilda, que estava vestindo um terninho branco, e me observava com um sorriso radiante.

– Porque está fazendo isso comigo? - pergunto, tentando conter o desespero.

– Oras, Harry! Porque eu te amo! - responde.

Engulo em seco, sentindo a raiva novamente.

– Não, você não me ama. Se me amasse entenderia que eu não possuo os mesmos sentimentos por você, e me deixaria em paz. - retruco.

Ela parece ofendida por alguns instantes, mas logo volta a estampar o sorriso maléfico. Ela olha no relógio, e volta a olhar para mim.

– Olha só, estamos perdendo tempo. Vamos logo ao que interessa. - diz.

Me desespero, procurando um jeito de ganhar tempo.

– Porque você precisa me prender aqui? Não é mais fácil me jogar um Obliviate enquanto estou preso na cela? - pergunto.

– Não... assim perderia todo o encanto. - responde sorrindo.

= Encanto? Mas que encanto? Eu estou preso aqui e você vai apagar as minhas memórias, isso não tem droga nenhuma de encanto! - exclamo irritado.

Ela suspira, e fecha os olhos por alguns segundos, logo voltando a sorrir.

– Acho melhor você ficar quieto, Harry. - murmura.

Balanço a cabeça, repugnado.

– Fala sério. - digo á mim mesmo.

Ela aponta a varinha para mim, sorrindo com maldade e alguma coisa a mais.

– Oblivi... - começa.

– ESPERA! - grito, assustando-a. - Espera.

– O que é? - pergunta, ficando estressada.

– Você não precisa fazer isso, Romilda. - começo, e ela revira os olhos. - Eu não sou o cara certo pra você e...

– Argh, cala a boca, Harry Potter! CALE A BOCA! - grita.

Me esquivo, amedrontado. Ela suspira, tentando arranjar controle.

– Eu vou apagar as suas memórias agora, ok? - suspira. - Eu não quero que me atrapalhe novamente, se não vou usar a maldição cruciatus em você, e eu não estou brincando.

Engulo em seco, descansando a cabeça na maca, tentando achar um jeito de fugir daqui.

– Obliviate! - escuto. NÃO!

Tudo era como um borrão. Minha vida inteira passava através de meus olhos. A ida ao zoológico no aniversário de Duda. A chegada de Hagrid. A plataforma 9³/4. Molly. Fred. George. Percy. Gina. Ron. O trem para Hogwarts. Hermione. O castelo. Draco Malfoy. A seleção. O chapéu seletor. Dumbledore. A professora Minerva. Snape. O primeiro dia de aula. O primeiro jogo de quadribol. O espelho de Ojesed. O professor Quirrel e Voldemort como a mesma pessoa. Dobby. O Ford Anglia Voador. Hermione petreficada. Gina na câmara secreta. Tom Riddle. A espada de Godric Gryffindor. Folks. Lúcius Malfoy. Os dementadores. Remus. Professora Trelawney. Sirius. Pedro Pettigrew. A noite de lua cheia. Sirius livre. O Campeonato de Quadribol. A marca negra. Cedrico e Amus Diggory. Fleur Delacour. Vitor Krum. A Taça Tribruxo. O torneio. Cho Chang. O dragão. Os sereianos. Bartô Crouch. O labirinto. A taça como portal para o cemitério. O Túmulo de Tom Riddle. Cedrico morto. Rabicho. Voldemort renascendo. Os comensais da morte. A luta. Meus pais. Olho-Tonto. Bartô Crouch Jr. Os dementadores atacando duda. Duda louco. Sirius. O tribunal. Hogwarts. Umbridge. Grove. Os centauros. A sala de departamento de mistérios. A profecia. Lucius. Bellatrix. Os comensais. A luta. Bellatrix matando Sirius. Voldemort. Dumbledore. Voldemort dentro de mim. O ministro. Professor Slughorn. A toca prendendo fogo. Hogwarts. Felix Felicis. Quadribol. Lilá Brown. Hermione chorando. Gina e Dino juntos. Ronald e Lilá namorando...

De repente as imagens pulam direto para o enterro do professor Dumbledore. Férias. Porão. Cela. Romilda Vane. E sofro um apagão.

De repente abro os olhos.

Estou em um jardim, e arregalo os olhos ao notar eu mesmo e Romilda Vane sentados no gramado nos beijando, a poucos metros de mim. Me aproximo melhor.

– Eu te amo, Harry. - ela diz.

Vejo o outro eu sorrir, e acariciar os cabelos dela.

– Eu também te amo, Rô. - diz.

– Vai ficar comigo para sempre? - ela pergunta, curiosa.

– Sempre. - o outro eu responde, tornando a beijá-la.

Tudo passa como um borrão e de repente estou em uma casa. Meu outro eu e Romilda estão sentados á mesa com mais duas pessoas.

– Mãe, Pai, esse é Harry, meu namorado. - apresenta Romilda.

Apago.

–--

Abro os olhos, e vejo Romilda me observando sorrindo. Sorrio de volta.

– Olá, meu amor. - diz, vindo até mim.

– Hey, baby! - exclamo, me levantando e indo até ela.

Ela sorri. Puxo ela pela cintura, beijando-a. Nos separamos sem fôlego, e ela me observa.

– Harry, o que você lembra? - pergunta.

Franzo o cenho.

– O quê? Como assim? - pergunto, confuso.

Ela suspira.

– Nós somos o quê? - pergunta, temerosa, e estranho a sua reação.

– Namorados, bobinha. - digo, tocando seu nariz de leve.

Ela ri, corando, e torna a me beijar.

– Ótimo. - diz, em meio ao beijo. - Não se esqueça disso.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Amaria reviews ^^
Kisses



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