Rony e Hermione estavam se divertindo muito na festa, ao que parece alguém tinha batizado o ponche e agora os dois estavam mais alegres e soltinhos do que o normal, não apenas eles, mas quase todos os alunos estavam pulando e gritando ao som da banda convidada para o baile. De repete pareceu uma ótima idéia tirar Hermione dali, afinal ela estava linda, toda corada de tanto dança, estava desejável e Rony não pensou duas vezes.

Saiu puxando Hermione pelos corredores do castelo, seu plano era que eles chegassem ate a Sala Precisa e assim poderiam namorar sem correr o risco de serem flagrados.

– Ron, va devagar eu estou de salto e terrível correr com isso. – Hermione estava com os pés doendo, Rony simplesmente saiu correndo e puxando se explicar para onde ia.

– Ah Mione desculpa – Falou parando em um corredor deserto e quando olhou para a namorada não conseguiu se segurar ela estava ainda mais linda – Deixa que eu te dou uma ajuda.

–Ajudar como...? – nesse momento Rony a pega no colo e faz com que suas pernas entrelacem sua cintura, aproveitando à posição a encosta na parede e começa a beijá-la como desejava fazer desde que a viu descer as escadas.

A situação foi esquentando e os beijos foram se tornando mais íntimos a mão de Rony já fazia carinho na coxa da menina quando ele percebeu que estavam no meio do corredor e que alguém poderia passar, não poderia deixar sua namorada constrangida dessa forma. Então notou uma porta próximo de onde estavam, deveria ser um dos armários de vassoura, ideal para o que Rony tinha em mente, Algum tempo sozinho com Mione.

Sem soltar Hermione foi caminhando ainda beijando a menina e abriu a porta, estava tão envolvido com os carinhos no seu cabelo que se assustou quando ouviu uma voz.

–Bem parece que tivemos a mesma idéia. – Falou Harry enquanto ele viu Hermione ficar completamente dura no colo de Rony.

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O pensamento que passava pela cabeça de Hermione e Gina era praticamente o mesmo: “ Que falta de sorte”. No momento em que encontraram um local sossegado eram interrompidas e pelas pessoas que deixavam toda a situação ainda mais constrangedora.

Então como se uma lâmpada se acendesse na cabeça de Rony, ele percebeu que era sua irmãzinha que estava no colo de seu melhor amigo em UM ARMARIO DE VASSOURAS.

– GINEVRA MOLLY WEASLEY O QUE VOCE ESTA FAZENDO EM UM ARMARIO DE VASSOURAS COM O HARRY? – Rony estava completamente vermelho

– O mesmo com você querido irmão e me chame de Ginevra novamente e eu arranco seus olhos. – Ginacom um sorriso no rosto e um olhar assassino para Rony ao se desenroscar de Harry – e o que você esta fazendo aqui com a Mione?

Os dois estavam ficando quase roxo agora e Harry não sabia se era de vergonha ou de raiva no caso de Rony.

Quando Rony preparava para começar a brigar novamente Hermione falou baixinho.

– Sera que podemos fingir que nada disso esta acontecendo? É constrangedor demais. – Falou Hermione morta de vergonha descendo do colo de Rony.

– Claro Mione, vamos fingir que nada disso aconteceu vocês podem ficar com o armário, vamos procurar outro lugar – falou Gina sorrindo já puxando Harry pra saída.

– Nem pensar nisso Gina, vamos sair do armário... – Harry, Gina e Hermione caíram na risada quando ele falou e so depois ele percebeu o que tinha falado – certo, certo, deixem de risadas. Vamos voltar ao salão principal ou vamos para o salão comunal nada mais de armários. – falou olhando feio para Harry.

– Rony, Rony.... Voce estava levando minha irmãzinha para um armário de vassouras em um corredor deserto e eu nem estou planejando o seu assassinato porque eu sei que se a Hermione dissesse NÃO você iria aceitar, estou correto, não estou? – Falou Harry pela primeira vez olhando para Rony.

–Claro que sim Harry, mas você so esqueceu que o armário já estava ocupado com você e minha irmã caçula... – respondeu Rony mais relaxado.

– Sua irmã caçula que teria mandado o Harry para a enfermaria caso ele fizesse algo que ela não gostasse- falou Hermione vermelha – e já não tínhamos combinado de esquecer isso?

Nesse momento eles já estavam do lado de fora do armário e começavam a caminhar de volta ao salão principal para o baile, apesar de ser tarde a festa ainda estava rolando. Quando dobraram a esquina e se preparavam para descer viram que Astória vinha na direção contraria.

– Harry, estava procurando você. – Astória falou sorrindo.

– Astória em que posso ajudar?

– Draco quer ver você, disse que você já esta sabendo do que se trata. – falou sem jeito com o interesse dos amigos de Harry na conversa.

– Onde? – Harry sabia que a enxurrada de perguntas estava vindo.

– Na torre de Astronomia.

– Certo, eu estou indo para la, você vem também? – Perguntou

– Não, tenho que ir para o salão da Sonserina. – e saiu depois de dar um tchauzinho para as meninas.

–Otimo, sei que estão cheio de perguntas então vamos caminhando enquanto eu respondo. – falou Harry já sabendo o que vinha

– O que foi isso? – Perguntou Rony – o que a doninha quer com você?

– O Malfoy esta precisando da minha ajuda e eu da ajuda dele, estão resolvemos nos dar uma trégua. – respondeu Harry pacientemente.

– Entao ele esta usando você? – perguntou Ron com desconfiança.

– Não, estamos nos ajudando so isso - respondeu Harry

Enquanto caminhava Hermione e Gina continuavam em silencio.

– Voces duas não tem nenhuma pergunta? – perguntou Harry para as meninas.

– Não, quero saber a historia toda e quero saber isso com a presença do Malfoy. – respondeu Gina enquanto caminhava em direção a torre.

___

Draco estava esperando na torre já a mais de vinte minutos, talvez Tori não tenha achado o Potter, quando resolveu que já era hora de ir para o salão ouviu passos na escada enquanto as vozes de Weasley e da Granger se fizeram ouvir.

– Ron se você não os deixar conversar eu juro que jogo você do alto da torre.

– So não confio nesse filhote de comensal Mi –Ron falou enquanto entravam na torre.

– Vejo que trouxe companhia Potter – Falou

– Foi preciso, eles estavam juntos quando Astória me encontrou e não aceitariam me deixar vim sozinho.

– Claro que não – falou Rony. “Psiu Rony” Hermione disse em seguida.

– Podemos começar Draco,em que posso ajudar?- falou Harry.

– Na verdade ao que parece não é da sua ajuda que eu preciso e sim a ajuda Granger.

–Minha Ajuda? – perguntou Hermione

– E porque ela iria te ajudar Doninha? Você vem transformando nossas vidas em um inferno e agora simplesmente resolve que iremos virar amigos de infância e iremos te ajudar? – Ron estava gritando quando terminou de falar.

– Na verdade Weasley eu não preciso de sua ajuda, apenas da ajuda dela. Não posso mudar o que aconteceu no passado, apenas o que esta acontecendo e ira acontecer. Os botons de apoio a Cedrico ou foram recolhidos ou modificados para não insultar o Potter, o Blaiser Zabini já esta sabendo que o Harry esta me ajudando e que deve deixar vocês em paz. Não posso garantir que toda a Sonserina ira deixar de falar mal ou provocar vocês, mas os meus amigos não iram fazer isso.

–E você acha que nos acreditamos nisso? – Ron continuava desconfiado.

– Ora Rony, não fale por todos nos, eu acredito no que o Malfoy falou agora fique quieto e deixe que ele nos conte como eu poderei ajudá-lo.

–Voce não pode esta falando serio? – Rony estava perplexo com o que a namorada falou.

– Estou, e caso você continue com isso, você vai sair dessa torre e vai para o salão comunal, vai ser tratado como a criança que esta demonstrando que é.. – gritou para um Rony cada vez mais pálido.

–Voce não pode esta falando serio, é da doninha que estamos falando.

–RONALD WEASLEY fora daqui... Agora... – Hermione empurrou Rony, decidida para a entrada da torre e fechou a porta na cara de um ruivo muito perplexo.

– Granger não quero que você termine o seu namoro por minha causa – Falou Draco

– Não se preocupe Malfoy, ele tem que aprender que não gosto que mandem em mim alem de que eu consigo me defender sozinha. Amanha eu converso com ele ate la, deixe-o ter consciência que não pode me dar ordens nem dizer com quem eu devo ou não falar.

– Eu acho melhor ir atrás dele. – falou Gina segurando o riso, Hermione era geniosa, mas não demonstrava muito, seu irmão iria penar para agradar a amiga.

–Você não vai ficar? – perguntou Harry surpreso, a namorada era curiosa demais para simplesmente ir embora dali sem saber o que eles tinham ido fazer la.

– Não, vou atrás do Rony ele pode ficar irritado e tentar descontar o fato em cima de algum sonserino, vou ficar esperando vocês acordada então vocês me contam o que esta acontecendo.

Os três observaram a ruiva chegar ate a porta e desaparecer e então um silencio preencheu a sala.

– Bem Malfoy em que eu posso ajudar mesmo? – falou Hermione, com um suspiro Draco começou a falar.

– Voces, alias o seu namorado sempre me chama de filhote de comensal – Draco começou – não precisa falar nada Granger apenas ouça.

– Deixe-o falar Mione – falou Harry que estava sentado em uma das janelas olhando para a noite la fora. – Deixe-o falar.

– Meu pai foi um comensal da morte, mas não pense que ele fez isso apenas pela vontade de matar. No inicio tudo parecia o plano de um grupo de jovens na escola, algo que imaginavam e não seria realizado. Mas foi, aquele-que-não-deve-ser-nomeado estava mais e mais poderoso e foi atrás daqueles que eram seus amigos, seguidores do seu ideal. Naquela época meu pai e minha mãe já estavam prometidos e seu casamento seria em breve, então o Lord fez uma proposta ao meu pai, caso ele se juntasse a sua causa minha mãe não sofreria nenhum mal. Obvio que aquilo foi uma ameaça não tão velada assim meu pai percebeu começou então a trabalhar para ele para mante-la em segurança. Não pense que ele gostava disso, mas ele não podia sair.

– e porque vocês não procuraram o ministério ou Dumbledore? Eles poderiam ajudar. - Perguntou Hermione.

– Porque o Lord não era burro, sabia que alguns não iriam se manter fiel a ele quando tomassem consciência das coisas que teriam que fazer. Por isso ele criou um feitiço.

– Que tipo de feitiço? – perguntou Hermione curiosa.

– Eu não sei, não sei como foi feito, mas sei os seus efeitos... Ele cria um vinculo de vassalagem. É como se a magia do meu pai e de todos os comensais estivesse ligada a magia dele. Dessa forma ele podia manipular e chamar quem ele quisesse. É para isso que serve a marca negra.

– então a marca negra é a forma física do feitiço de vassalagem que você-sabe-quem lançou no seu exercito –Hermione falou, não como se tivesse feito uma pergunta mas como se tomasse consciência que aquela marca não era apenas um enfeite – faz sentindo vincular a magia deles a de você-sabe-quem.

– Exato, ei Potter ela é inteligente – falou Draco enquanto via Hermione corar.

– A bruxa mais inteligente para alguém da idade dela meu caro. – respondeu Harry sem olhar para os dois, imerso em pensamentos algo que a Morte falou o estava incomodando, algo que ele não conseguia encaixar.

– A marca do meu pai esta escurecendo, e isso so pode significar uma coisa. O lord esta voltando. – Draco viu que Hermione levou a mão a boca chocada, enquanto Potter parecia que nem estava ouvindo a conversa.

– Se... se ele voltar... o seu pai..Todos nos estaremos em perigo.- Hermione falou um pouco tremula.

– Se ele voltar, meu pai não poderá se opor a ele, se antes ele lutava para proteger apenas minha mãe segura, agora ele ira tentar me proteger também. A menos que eu encontre um jeito de livrar meu pai desse feitiço.

– e onde eu entro nessa historia?

– Você é a bruxa mais inteligente que eu conheço, mais inteligente ate do que o lord. Se há alguém que pode descobrir um contra feitiço, esse alguém é você. A alguns meses eu tenho tido alguns sonhos, parece idiotice, mas é como se alguém estivesse ao meu lado, a presença dessa pessoa que aparece é poderosa. Ela me fala sempre a mesma coisa, parece uma profecia e pelo que ela me disse você me ajudaria.

– Profecia? – Harry se virou interessado e resolveu entrar na conversa.

–Sim, dizia assim:

para conseguir o que almeja

e assim mudar o futuro que uma vez foi escrito

o arrependimento será necessário nesse caminho escondido.

Aquela que julga indigna trará a resposta

Sangue ou morte faça sua aposta.

Confiar mesmo que isso possa a Morte trazer

e aceitar que o bem poderá fazer.

Se o orgulho ao sangue você escolher

Esqueça a felicidade que um dia podia ter.

– Aquela que julga indigna? – perguntou Hermione com a sobrancelha levantada.

– Possa a Morte trazer? – Perguntou Harry com um sorriso.

– Não fui eu quem fez isso Hermione e Harry porque o sorriso?

– Nada só achei interessante. Mas Draco o que você tem feito para tentar descobrir o feitiço?

– Estou tentando encontrar o diário, aquele que possuiu Gina no nosso segundo ano. Se ele escreveu tudo que aconteceu por aqui então ele deve ter falado alguma coisa sobre o feitiço, mas o problema é que eu não encontro em lugar algum já procurei por todo canto.

– Talvez da próxima vez que você vá ate a sua casa, se você procurar na biblioteca em um nicho na estante encontre o que você esta procurando... – Falou Harry com um sorriso, enfim tinha lembrado o que tanto incomodava. A Informação que Morte tinha dado e que ele não sabia em que se aplicava.

– Como você sabe disso? – perguntou Draco.

–Apenas sei.

– Não tente entender Draco, apenas veja se esta lá mesmo, caso esteja vamos analisar e descobrir como podemos ajudar vocês.

– Isso me Draco, e talvez devêssemos adiantar a nossa visita ao banco, acho que para essa semana. Mas por hoje chega de problemas. – Falou Harry se sentindo cansado.

–Sem problemas, me mande uma coruja. – Draco saiu lentamente em direção a sua casa.

– Bem Mione... vamos para nosso salão, você vai ouvir as desculpas do Rony enquanto eu falo a Gina o que aconteceu, você vai desculpar ele ainda hoje?

–Não sei, talvez só amanhã. – falou Hermione rindo enquanto saiam em direção à sala comunal da Grifinória.