Licantropa escrita por fuckholmes


Capítulo 2
Capítulo O2 — Apenas nos conhecendo.


Notas iniciais do capítulo

ooooi, decidi postar mais um capítulo para ver se mais pessoas se interessam :) dessa vez não vou desistir mesmo com quase 0 leitores ueheuehue.



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Acordei por volta de umas três da madrugada com a Laila entrando no quarto, digamos, super feliz. E meus sonhos não me deixavam voltar a dormir, admito que um certo garoto estava em todos eles. É, foi legal o lance com Ted, ele é incrivelmente charmoso com aqueles olhos adoráveis, sexy em cada músculo sobressaindo das vestes negras, um sorriso acalentador, e quem sabe beijasse bem? Ok, definitivamente ele deve beijar bem. Merlim, eu não posso pensar em homens! Não depois do que o último me fez.

— Acordem meninas — falou Gen, saltitante.

— Que horas são? — Laila disse sonolenta e eu me sentei na cama

— Nove e meia — respondi olhando para o relógio de pulso que meus pais havia me dado de aniversário ano passado e que por descuido, dormira com ele.

— Você estão maluca? Hoje não temos aula! Só iremos pegar os horários e comer. O resto do dia é livre – disse irritada. – PORQUE TEMOS QUE ACORDAR TÃO CEDO? DEIXE-ME DORMIR, POR FAVOR – berrou. Acho que se ela não tivesse ido dormir tão tarde, estaria melhor hoje. Ou não. Anotei mentalmente nunca acordá-la, ou levaria uma bela de uma azaração.

— Acalme-se, irritadinha — Genevive bufou. — Eu só acho que a gente tem que aproveitar o máximo do dia — Laila revirou os olhos — E quantas vezes eu já lhe disse que se não quer ficar neste quarto, vá falar com a Minerva. Infelizmente você está aqui comigo riquinha, coisa que nunca me aconteceu antes! – a loira perdeu totalmente o controle.

— Parem com isso meninas — tentei controlar a situação. — Vamos fazer o seguinte? Gen vá tomar banho, ok? Eu vou organizar minhas roupas e decidir por algo decente, e quando você sair do banho eu entro. Enquanto isso a Laila dorme mais um pouco — completei apontando a porta para Genevive que saiu correndo.

Comecei a procurar uma roupa para tomar café da manhã, o que não foi tão fácil. Só conseguia pensar no esquema que a Minerva preparou com a ajuda dos professores, ficarei na casa dos gritos ou na floresta proibida durante as transformações. Após meia hora, Gen saiu do banheiro e começou a vestir-se. Corri em direção ao banheiro, pois o café da manhã acabaria logo. Escolhi um short jeans, uma camisa com dizeres inspiradores, um casaco fininho e eu coloquei um tênis qualquer. No cabelo fiz um rabo de cavalo.

— Vamos Mel — a loira gritou, quase derrubando a porta do banheiro.

— Estou indo, me dê um minuto.

— Uau — ela disse — Não sabia que esse era o seu estilo — Ela estava linda com um vestido florido e sandálias rasteiras. Descemos em direção ao salão. Durante o caminho, ela ia cumprimentando quase Hogwarts toda. Literalmente falando, ela era conhecida aqui. E também como não seria, bonita como ela é.

Ela me disse que podíamos sentar em qualquer mesa, não necessariamente na da nossa casa. Avistei Laila entrando no salão e indo sentar com um menino da Corvinal, ele aparentava ser mais um daqueles ridículos que ficam com as meninas e as jogam fora. Ted estava sentado ao lado de uma menina loira, com algumas mechas rosa que aparentava ser mais nova, devia ser do terceiro ou do quarto, era bonita. Uma ponta de ciúmes se apossou de mim, vendo o quanto de atenção ele dedicava á ela.

— Melanie — alguém disse, me cutucando.

— Quem — comecei a dizer quando me virei e vi que era o Ian. — Ah oi, tudo bem?

— Melhor agora... E você? Dormiu bem? — ele começou com as perguntas... Ok, eu posso lidar com isso. Certo? Certo mesmo? Acho que não.

— Fantástica — sorri. — Mas estou morrendo de fome! Vamos nos sentar? — apontei uma mesa á nossa frente.

— Desculpa, claro — ele sentou-se próximo de mim. Ênfase no próximo, por favor. — Então, conheceu muita gente?

— Uhum... — tentei pronunciar com a boca cheia — Minhas parceiras de quarto, Genevive e Laila, Teddy, você... O professor Neville e a sua namorada.

— Minha namorada? — cruzou os braços.

— Errrrr, como é o nome dela? — estalei os dedos. — Está na ponta da língua... — sibilei — Olivia, a menina do trem — completei.

— Ela não é minha namorada — ele riu. — É minha melhor amiga, só isso. — apontou para um menino sentado na mesa da Sonserina. — Ela é apaixonada por ele desde que nós conhecemos por gente, não por mim.

— Desculpe — bati levemente na minha testa. — Eu sou uma idiota mesmo.

— Não é não — colocou uma mecha do meu cabelo para trás. Estremeci com o toque involuntariamente. Merlim!

— Não... – apontei para o cabelo.

— Mel, vamos pegar nosso horário — Gen apareceu atrás de mim, salvando-me.

— Claro. Tchau Ian — me levantei e a segui.

— Nos veremos em breve, Mel — ele lançou-me um olhar indecifrável.

— Poxa Melanie! — ela fez um biquinho como se estivesse triste.

— O que?

— Dois partidões já no segundo dia — então eu entendi. Ted e Ian deviam ser populares por aqui.

— Nada disso, deixa isso pra lá.

Ela foi me apresentando cada parte do colégio em que passávamos. Cumprimentava a todos que encontravamos, inclusive diversos quatros. Depois do tour fomos em direção à sala do professor Neville, aquele mesmo que tinha me levado para minha seleção.

— Genevive e Melanie, sexto ano — ouvi-a dizer para o professor.

— Sobrenomes? — disse sério, sem dar brecha para garota.

— Como se você não soubesse — suas sobrancelhas ergueram-se, desafiadoras. Eu não acredito que ela estava o enfrentando. Ele ponderou por alguns segundos, analisando-a.

— Certo, senhorita McField, aqui estão os horários — e entregou dois papeis em sua mão.

— Ponto para mim. De novo — ela disse. — Sabia que havia decorado meu sobrenome, professor — um sorriso debochado e... sedutor surgiu em sua face. MEU DEUS ELA ESTAVA DANDO EM CIMA DO PROFESSOR! Ele apenas jogou as mãos nos cabelos de forma suspeita. Voltou muito sorridente na minha direção se abanando um dos papéis. — Aqui está, temos somente duas aulas juntas, que pena — fez um bico.

— Realmente, que pena — tentei ser o mais legal possível, mas essa história de aluna e professor não me agradava muito.

— Mas vamos ser melhores amiga ainda, certo? Tem que me contar tudo sobre o Lupin — ela riu.

— Quem? — ela apontou para trás de mim e eu instintivamente virei. — Oi — Merlim! Sua estupida! Sério?

— Oi. Posso ver seus horários? — disse arrancando a folha da minha mão.

— Por quê? E por acaso sua mãe te deu educação? Vamos, devolva-me. — cruzei os braços irritada. Ou talvez eu só estivesse fingindo. Genevive já havia até saido de perto.

— Primeiro, peguei para ver quantos tempos temos juntos. E são... Quatro. Perfeito — seus olhos azuis que me admiravam, fizeram–me gelar por dentro. — Segundo, minha mãe morreu na guerra, fui criado pela a minha avó com a ajuda do meu padrinho — disse sério. E isso me pegou de surpresa.

— Desculpa — acariciei o braço dele de leve, insconcientemente — Desculpa mesmo, eu não sabia.

— Tudo bem — sussurrou triste. — Poderíamos ir para outro lugar? — nossa, ele se recuperava rápido.

— Você é impossível... — revirei os olhos, rindo de leve.

— Acalme-se, só ir dar uma volta. Você sabe... Te apresentar o lugar já que é nova — ele sorriu de canto. — Ou vamos sentar em algum lugar para conversar? — ok, isso era definitivamente fofo.

— Hmm, claro — balancei a cabeça afirmando.

— Ótimo, venha — ele pegou a minha mão, entrelando-as, mas recuei — Ok, sem contato? Desculpe-me — aproximou-se, olhando profundamente. Arrepios seguiram-se pelo meu corpo. Ignorei-os, sem sucesso.

— Mantenha suas mãos quietas — falei brincando, tentando esconder meu desconforto.

— Ah sim. Não quero que pense o pior de mim, Mel. — os olhos dele eram tão lindos e era tão bom olhá-los... Ok, pare com isso Melanie, pare. Olhe outra coisa além dos olhos, isso já está ficando chato.

— Não vou pensar, ok? — apontei para os jardins. — Aqui está bom?

— Sim — seguiu para debaixo de uma árvore, sentando-se. Segui-o.

— Então... — sussurrei.

— Então – senti seu olhar passando pelo meu corpo aos poucos. Corei de imediato.

— Sobre o que quer falar, Lupin? É como o chamam aqui — expliquei ao vê-lo olhar curioso. — Não de Ted, como você falou para mim — uma corrente de ar suave percorreu dando som as folhas em movimento.

— Nunca me perguntaram se eu gosto de ser chamado de Lupin — ele direcionou seu olhar ao lago, distraído. Depois voltou seu olhar a mim. — Ted. Algum problema em pronunciar meu nome?

— Você gosta ou não? — fugi da pergunta, insegura.

— Eu não gosto quando é você, Harrington — ri. Literalmente, eu entendi o que ele quis dizer. Ele deu um sorriso torto que me fez ter pensamentos impróprios.

— Ted... — sussurrei, aproximando-me o que o interessou. — Definitivamente isso quase foi a pior cantada que eu já ouvi! — ri com mais vontade. Ele sorriu com uma expressão incrédula.

— Quem disse que era uma cantada? — ele fingiu falsa indignação. — Lição número um, eu não sou assim — arqueou as sobrancelhas, recebendo meu olhar de “duvido” — Por mais que eu pareça — abafei mais risadas, contendo-me.

— E a lição número dois? — perguntei interessada.

— Eu não preciso de uma cantada — aproximou-se, repetindo o que eu fizera tampouco tempo atrás. — Mas quero conhecê-la mais, Mel. Por favor, não estranhe o que eu vou dizer, mas parece que te conheço há séculos! Me sinto incrívelmente bem ao seu lado. Reparei isso naquele dia na sorveteria – fiquei surpresa e boquiaberta. Ele se levantou, oferecendo-me sua mão. Peguei-a. Começamos a ir em direção ao Salão Comunal, antes que ele dissesse:


— Você quase me magoou! E admita, foi a melhor cantada que já ouviu — não me contive mais e explodi em mais risadas.

Roupa da MelanieRoupa da Genevive


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, por favor comentem. vou tentar postar pelo menos um capítulo por semana, qualquer coisa podem entrar em contato comigo pelo twitter (@whyloker), no meu blog (bulhufasdanath.blogspot.com) ou no tumblr (11n04) (retratosdoacaso). beijos!!!!



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