Alice deixou que os homens se distanciassem e correu dando a volta ate sua casa.

– Pai, pai! Eles estão vindo.

– Oh Alice, fuja desse jeito novamente e eu... O que? Oh ótimo. – Os olhos de seu pai brilharam, os cabelos encaracolados castanhos bagunçados. – Atenção, preparem-se homens. Dividam- se e cubram o terreno, mas afastem-se da casa tanto quanto puderem.

A garota tentava situar-se em meio ao movimento rápido e amedrontador dos soldados.

– Pai?

O homem virou-se para ela, uma das mãos atrás do pescoço. Ela pensou ter visto uma ponta de arrependimento em algum lugar de seu rosto.

– Guy, Ralph, levem minha filha para o andar de cima. E tranquem a porta.

– O que... Não, pai, o senhor não entende! Me soltem! – Ela balançou os braços violentamente, mas os servos a seguraram com força. – Pai, por favor, meu amigo esta no campo de batalha!

Seu pai virou-se lentamente, os olhos cintilando de raiva, a expressão de angustia.

– Na minha própria casa. Fui traído em minha própria casa. Levem-na!

Mesmo com os pontapés, reclamações e ate mesmo choro nada fez os homens hesitarem de suas ordens.

– Sinto muito, Alice. – O mais novo disse, fechando a porta logo em seguida.

Ela pensou em se jogar contra a porta, mas venho a conclusão de que isso não seria muito logico.

Agitada, procurava outra saída do quarto. Rodando os olhos por todo o quarto, uma janela apareceu em seu campo de visão.

Ahá!

Sem demora amarou os cabelos com um laço e começou a pensar.

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