Sombrio Limiar escrita por Anwar Pike


Capítulo 22
Biblioteca dos Maus Pressagios


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoal, voltei!! Espero que aproveitem o capitulo.



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Durante a tarde, Merida e Rapunzel iriam a floresta a pedido de Elsa. Norman iria com elas, mas ao parecer alguns fantasmas precisavam da ajuda de Norman para fazer a passagem e o garoto foi ajuda los. Num canto mais afastado Alice estava sentada, a cabeça baixa, cantarolando alguma canção de ninar. Rapunzel sempre achara a garota um tanto assustadora. Com os olhos assombrados e os cabelos bagunçados, ela parecia um pouquinho louca.

Quando estavam saindo, Elsa pediu a Nico que as acompanhasse. Outro com poderes sobre a morte. Ótimo pressagio, considerando que eles iam a uma biblioteca antiga, que muitos diziam ser mal assombrada.

Eles caminharam pelas ruas, observando as pessoas em suas casas. A noticia da fuga deixara uma aura de agitação e medo nos refugiados.

Obedecendo a ordem da rainha, já haviam começado a separar seus pertences mais valiosos, despedir se de suas casas.

Merida virou o rosto, subitamente sentindo lagrimas encherem seus olhos. Quando Elsa avisou sobre a fuga, ela sentiu uma vontade quase incontrolável de protestar, como uma garotinha mimada. Mas havia muito tempo, aprendera com Elsa a esconder seus sentimentos.

Seus olhos se desviaram ate Rapunzel, com seu rosto calmo e infantil, caminhando suavemente pelo chão de terra.

Ela parecia estar despreocupada, mas a amiga sabia, que por trás da aparente calma em seu rosto, em suas íris verdes pensamentos tenebrosos lutavam, perspectivas que os enchiam de terror.

– Estamos perto agora. A voz sombria e baixa de Nico a despertou de seus devaneios. Ele fechou os olhos por alguns segundos e inspirou. Não sinto nada. Só... Não, não há nada aqui. Eu vou voltar ao palácio. Tenho uns assuntos para tratar com Meggie. Vocês sabem o caminho, certo ?

As garotas assentiram. E o garoto se foi, rápido e silencioso como uma sombra.

– Bem, eu acho que agora estamos sozinhas. Merida disse olhando ao redor. Seus olhos captaram uma casinha de madeira caindo aos pedaços, não muito longe de onde estavam. Achei!

Rapunzel de adiantou, os cabelos arrastando se pelo chão coberto de folhas.

Ao adentrarem o local, perceberam que a pequena casa não era tão pequena como parecia do lado de fora. A parte interna era muito mais espaçosa e estava coberta das paredes ao chão por livros, pergaminhos e antigas cartas. Cuidando para não tropeçar em nada, as duas entraram, se esgueirando entre os volumes grossos empilhados.

– E agora, ler. - Rapunzel disse, rindo ao ver a careta de Merida.

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– Vamos depressa com isso. O rapaz sussurrou, com urgência.

– Paciência. Perfeição precisa de tempo. Além do mais, eu sou a única que pode fazer isso. Uma mulher, com a voz baixa e sensual disse, com um sorrisinho irônico. Jogou os cabelos prateados atrás de seus ombros. Agora, só mais um pouco e... pronto!

– Ótimo, vamos cair fora. Um garoto mais novo disse, com autoridade.

– Espere. A mulher caminhou ate a parte frágil do véu e procurou algo em sua bolsa. Quando achou, ergueu o talismã e o encostou na rachadura. Sua mão esquentou, mas ela a manteve la, ate que a rachadura começou a ceder, abrindo alguns centímetros.

– Agora podemos ir. Ela sorriu maliciosamente olhando para a parede do refugio. A rachadura se alongou, e ao chegar a altura exata parou de crescer. Agora, mais nítidas, se percebiam as sombras ao lado de fora.

– Isso vai dar um susto neles. O rapaz gargalhou, juntando as mãos enluvadas.

As três figuras se separaram, desaparecendo dentro do bosque.

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Notas finais do capítulo

E entao? Quem serao os traidores.... muahahaha! kkk deem seus palpites nos comentarios, abraços :D



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