Foi como se o mundo entrasse em câmera lenta. Pelo canto do olho ela pode ver, pessoas correndo e pistolas sendo engatilhadas. Uma serie de estampidos altos a despertou, fazendo a correr ate a segurança de uma arvore próxima. Esconder se sempre tinha sido a melhor opção para Violeta. Uma vez fora das vistas do juiz, Drácula, ela se tornou invisível, pensando que o jogo já estava ganho.

Mas o que ela não contava era um garoto intrometido, que vendo pegadas se formarem na terra, e nenhum corpo a ser visto suspeitou e correu atrás de Violeta. Ela, estava concentrada nos dois alvos fáceis a sua frente. Mirou, porem quando ia atirar Wilbur agarrou, tateando o ar a sua frente, a cintura de Violeta. Ela soltou um grito, fazendo seus alvos correrem para outra direção.

– AHH! Wilbur, você me fez perder dois! – Ela gritou, nervosa ate ele, suas mãos fechadas em punho.

– Ei, não brigue comigo, você “supostamente” não era para estar usando invisibilidade!

– Eu... olha, eu só queria... quer saber, não te importa! – Ela disse se preparando para correr. Porem ele agarrou seu braço com força.

– Eu NÃO vou ser desqualificado pelas suas trapaças. – Ele disse num sussurro raivoso.

– Me LARGA!

Antes que pudessem sequer analisar se aquele era ou não um momento apropriado para brigar, os dois começaram a se estapear e dar chutes. Foi quando Violeta agarrou sua pistola e atirou em Wilbur. Arrependimento cobriu seu rosto no momento seguinte.

– Oh, Droga.

Wilbur a encarou por um momento, seus olhos bem abertos, assim como sua boca, a expressão chocada.

– Vo-Você atirou em mim... porcaria Violeta, eu sou do seu time!

– E-Eu não, eu, me desc... – Mas ela não terminou a frase, por que uma bola colorida a acertou bem no meio do rosto. Ela mal pode ouvir a si mesma gritando, quando se lançou ate ele, as armas esquecidas no chão, e começou a esbofetear lo freneticamente.

Tentando se defender o melhor que pode na posição que estava, um pensamento cruzou sua mente em um lapso. Estavam fora do jogo. E a culpa era de Violeta.

Longe dali, nas entranhas do bosque, três pessoas do grupo Alpha atiravam ate duas figuras altas. Eles haviam subido em duas arvores e se desviavam sem dificuldade dos tiros dos oponentes. No chão, Merida,, Flynn e Flecha trabalhavam em equipe tentando acertar Cabeça quente e Cabeça dura.

– Blablablablá, vocês são mesmo fracos, não conseguem acertar um! – a garota falou de cima de seu galho.

– Desça aqui, e eu te mostro o quão fraca eu sou! – Merida gritou ate a loira no topo da arvores.

Uma gargalhada dupla se seguiu as suas palavras. Flecha estava vermelho de raiva. Em uma explosão, ele começou a correr ao redor da arvore, causando uma nuvem de poeira. Tossindo e cobrindo os olhos Merida e Flynn notaram duas figuras deslizando pelo tronco grosso da arvore ate o chão.

– Pegamos vocês. – Ela disse baixo, e eles atiraram.

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Tudo se perdeu em uma mistura de cores. Astrid corria atrás de Dingwall atirando enquanto o garoto fugia apavorado. Rapunzel havia jogado seu cabelo em um galho, e pendurada de ponta cabeça, ela atirava sem parar em qualquer um a seu alcance. Nod havia acertado MK, sujando seu cabelo, o que a deixou especialmente irritada. Os trigêmeos irmãos de Merida, correndo como pequenos diabinhos, acertaram Melequento, Hans, Jhonny, que em pânico jogara sua arma de lado e tentara subir em uma arvore. Mas se pé escorregou no segundo galho e ele caiu. Mais alto na arvore, Mavis que estivera escondida se assustou, caindo em cima de Jhonny. Os dois foram atingidos.

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Em outro ponto na floresta, Kristoff atirara em Soluço e Alice.

Escondidos atrás de uma grande pedra, Once ler e Lucille respiravam com dificuldade, tentando não fazer ruído.

Norman, oculto por alguns arbustos, já os vira e mirou. TUFF, TUFF, dois disparos e Lucille e Once ler saíram do esconderijo com as mãos levantadas, as roupas machadas, e sorrisos de divertimento no rosto.

Norman ia rir também. Foi quando ele sentiu a fria tinta contra a sua camiseta. Enquanto ele se virava, ouviu a risadinha de Tooth tilintar alegremente enquanto ela sumia outra vez.

Quando de repente, uma voz em alto falante anunciou:

– Faltam nove jogadores em cada time, todos voltem ao centro da floresta para o combate final.

É, o vampiro definitivamente estava curtindo o massacre.

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