Baila Conmigo? escrita por fanstalk


Capítulo 15
"Reyna, o que está acontecendo?"


Notas iniciais do capítulo

OI OIIIII!!

Gente, sério, onde que eu vou me enfiar? Eu tava desaparecida desse site fazia tempos e ontem eu tava participando de um clube da escrita da pjodasfic e tava sem prompt pra escrever e me veio a continuação kkkk

oia essa é um capítulo bem pesado pq minha escriat mudou bastante e ontem eu tava focada no drama rs não me odeiem esse capítulo tb tem migalhas de amizade jeyna e um pouco mais sobre os sentimentos da rey

Espero que gostem!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!



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Era estranho para Reyna pensar o que estava acontecendo. Ela estava ensaiando num programa de dança para se apresentar em vinte e seis horas e mesmo assim parecia um pouco inacreditável o que estava acontecendo. Ela devia estar feliz, ela devia estar pulando de felicidade, mas ao invés disso, ela estava só pensando em sua mãe. Belona passara o dia anterior completo inconsciente, ela tinha dores demais e morfina de menos, então os médicos a colocaram para dormir por um dia e passaram uma sonda de alimentos pela veia, quando Reyna ligara para o hospital essa manhã, Belona ainda não tinha acordado.

Quando Reyna pensava nisso, era como se todo o seu ânimo para dançar fosse para o Hades, ela não conseguia parar de pensar também que era para lá que Belona estava indo, para o Hades, porque a cada segundo que a mãe passava sem cirurgia, Reyna sabia que era só um treinamento para deixa-la ir. De repente Reyna começou a pensar em como seria não ter sua mãe por perto, ela consegue lembrar de cada briga que teve com Belona nos últimos dezesseis anos e se lembra em uns três ter pedido que a mãe morresse e a deixasse em paz. Então quer dizer que era assim que pedidos eram atendidos, hm? Ela quase deu uma risada irônica em sua mente. Ela queria voltar no tempo e nunca, em momento nenhum, ter desejado a morte da mãe.

Merda! Merda! Merda!

“Reyna, você está bem?” Jason perguntou enquanto o tornozelo de Reyna doía sem parar. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela não conseguia parar de pensar que ela também estava indo ao médico.

Jason a olhou preocupado.

“Sério, Reyna, o que você está sentindo?”

Reyna o olhou, ela pôde sentir duas lágrimas correndo devagar pelo seu rosto. A dor quase a impedindo de falar.

“Dor.” Ela falou sufocado.

Primeiro, Jason soltou um palavrão e depois, no que na cabeça de Reyna foram horas, ele voltou com um saco de gelo e pressionou com força em cima do local que ela segurava tentando estancar algum tipo de dor.

Ela soltou um grito quando Jason pressionou de primeiro, forte e descuidado como se ainda não tivesse notado o que Reyna já entendia que havia acontecido. Ela havia torcido o tornozelo. Ela estava ensaiando há uma semana essa merda de coreografia e agora estava tudo perdido porque ela havia torcido o tornozelo. Droga, ela tinha passos para fazer para ganhar a maldita premiação.

“Precisamos te levar para o hospital.” Jason disse em um voz que parecia completamente longe da realidade de Reyna. “Precisamos ir agora!”

“Não!”

“Reyna, você sabe o que está acontecendo aqui, não fazer nada sobre isso não vai fazer seu tornozelo receber um pó de pirlimpimpim e ficar bom em três segundos.”

“Não!”

“Reyna, sim!”

E Jason carregou ela até o hospital. Ela queria morrer durante todo o caminho que ela já conhecia de olhos fechados, ela odiava aquela sensação de tudo desmoronando ao redor dela. Inferno de vida! Tudo só piorava, piorava e piorava, será que em algum momento ela ganharia uma boa notícia? Uma boa notícia sem más notícias esperando na fila para aparecer?

“Preencha a ficha.” A recepcionista do hospital mandou.

Reyna quis dizer não, mas Jason pegou a ficha e começou a fazer as perguntas.

“Nome completo?”

“Frida Kahlo.”

“Eu sei que você é latina, Rey, mas eles não vão te dar tratamento cinco estrelas se você fingir ser uma celebridade morta.”

Reyna quis chutá-lo, mas ela tinha que conservar o pé bom.

“Vamos. Nome completo.”

“Reyna.”

Jason a encarou.

“O que foi?” ele perguntou.

“Nada.”

“Então você deve ser uma daquelas pessoas com graves fobias de hospital ou então é apenas uma pessoa mimada ou...” Ele parou.

“Ou...?” Reyna incitou.

“O que está acontecendo?”

“Nada.”

“Como nada? A gente estava treinando os passos dos pares inversos para a coreografia e você não estava nem por um segundo na mesma realidade que eu, você literalmente deu um rodopio completamente errado e perdeu o equilíbrio até seu tornozelo virar numa posição nada natural. Ou você é uma péssima dançarina ou você está com problemas demais na cabeça.”

“Talvez eu seja uma péssima dançarina.”

“Não de acordo com as notas dos juízes da apresentação passado.”

“Estava escuro, eles não me viram direito.”

“Reyna.”

Reyna suspirou e olhou para o lado.

“Está tudo dando errado, esse é o problema.”

“Bom, isso acontece mesmo. Infelizmente, ainda não podemos nos mudar para o clichê da Netflix mais próximo.”

“E para qual clichê você se mudaria?”

“A barraca do beijo?”

“Nossa, mas isso é tão Leo Valdez.” Reyna riu.

“Ele é o meu melhor amigo!” Jason intercedeu rindo, mas quando continuou, ele disse: “Leo escolheria ela dança, eu danço 2.”

“Realmente faz sentido.”

“Reyna.” Ele chamou.

“Oi.”

“Qual é seu nome completo?”

“Reyna Ávila Ramírez-Arellano.”

“Você tem plano de saúde?”

“Não dos melhores.”

“E você nasceu que dia?”

Reyna olhou para Jason preenchendo a ficha calmamente.

“Dá aqui essa prancheta, eu ainda sei preencher minha ficha sozinha.”

[...]

Reyna foi atendida algumas horas depois, ela tirou um raio-X e felizmente não tinha quebrado nada, mas tinha que ficar com uma tala no tornozelo por duas semanas e não podia forçar muito ou o inchaço não iria embora.

“Puta que pariu!” Reyna amaldiçoou.

“É... Puta que pariu...” Jason disse distraído.

“Como eu vou fazer a apresentação amanhã?”

“Não vai.”

“Mas eu tenho que me apresentar!”

“De acordo com quem?”

“De acordo com as regras do concurso! Ou vão o grupo todo ou não vai ninguém! Está escrito lá!”

“E se a gente mostrar para eles a licença médica?”

“Eles vão colocar a gente na repescagem, certeza.”

“Repescagem não é tão ruim.”

“Jason, nós estamos no TOP 3, repescagem seria colocar todo o nosso esforço no lixo e ainda correr risco de sermos eliminados. Não podemos ser tão confiantes assim!”

“Reyna, você ouviu o médico, você não pode fazer esforço e tem que manter a perna elevada ao máximo para não ficar desconfortável.”

“E qual é a sua ideia?”

“A gente fica na repescagem!”

“Não!”

“Então arranje outra solução que não envolva a senhorita fazendo esforço.”

“E seu eu.... Sei lá, eu dançaria só com um pé.”

“Reyna, nós dois sabemos que os passos que se encaixariam na coreografia com uma perna exigiria impulso da outra.” Jason relembrou ela.

“E se vocês fossem me carregando?”

“Te carregando?”

“Sim, tipo, a música da dança fala sobre coisas quentes, a coreografia da música é sensual, o que impede a gente de inserir o conceito ‘o chão é lava’?”

“Você não está falando sério.”

“Dirige para o estúdio! Eu vou falar com o Leo e a Piper agora!”

“Não acredito nisso.”

“Pode acreditar, Grace!”

[...]

“Você está se esforçando demais.” Piper lhe alertou.

“Eu estou bem.”

“Você está com o tornozelo torcido.”

“Eu estou bem.”

“Dorme na minha casa hoje.”

“Eu estou bem.”

“Não foi um pedido. Você sabe.”

Jason deixou Reyna e Piper há uma quadra de distância da real casa de Piper, a garota às vezes ficava desconfortável com pessoas reagindo à sua casa que na verdade era uma mansão gigante com mais de cinco quartos e três banheiros.

As duas entraram na casa, foram para o quarto de Piper, tomaram banho e jantaram em um modo automático, cansadas demais da correria que havia acontecido no dia. Piper não parava de se perguntar o que estava errado com Reyna, a amiga estava numa clara batalha contra algo dentro dela. Algo grande e desconfortável.

“Reyna... O que está acontecendo?”

“Você também?”

“Jason passou a tarde toda me perguntando o que estava acontecendo.”

“E você disse o que estava acontecendo?”

“Não está acontecendo nada, Pipes, relaxa.”

“Não é o que os seus olhinhos castanhos dizem.”

“Eu estou bem.”

“Você também estava ‘bem’ quando descobriu sobre o seu pai.” Piper apontou.

Nesse momento, todo o corpo de Reyna estremeceu e retumbou antes de grossas lágrimas sufocarem a sua visão e não deixar que o ar entrasse, só o choro saísse. Minutos de choro desesperado e abraçando Piper como se ela fosse seu único porto seguro num raio de 100 quilômetros.

“Rey...”

“Ela está pior, Pipes, eu estou com tanto medo, eu nem sei o que fazer.”

“Rey...”

“O que eu vou fazer se ela morrer? O que eu e Hylla vamos fazer?”

Mais choro.

“Shh... Eu estou aqui, ok? Você não precisa guardar isso para você mesma.”

Reyna não falou nada.

“E se ela morrer antes de a gente conseguir o dinheiro do concurso?”

“Me deixe falar com meu pai.” Piper finalmente pediu. Pediu mesmo sabendo que a amiga negaria mil vezes.

“Eu não posso te pedir isso... Eu nem teria como devolver.”

“Reyna...” foi a última coisa que Piper disse para a amiga desarmada.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam??

Deixem comentários e não esqueçam de favoritar a história! O que vocês esperam no próximo cap?? eu só digo que vai ser um cap da piper e que vai rolar dança AS WELL!!

Me sigam também no twitter galeris: @pipeynaallstark

sdds de vcs itiiii

Xx

Laísm está tendo um sábado lotado



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