Saint Seiya - Século XIV - Batalhas Sangrentas escrita por Perseu


Capítulo 9
Estrela ateniense


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpe pela linguagem mais voltada para o PT/PT que eu usei, o capítulo é antigo, mas no capítulo novo isso muda.



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Capítulo #8 - Estrela Ateniense

Através de uma técnica que aprendeu quando ainda combatia pela armadura de prata de Centauro, Alfeu, chegou rapidamente no Coliseu com o cosmo acendido e já ouviu gritos animalescos de aspirantes que eram devorados por um jovem branco.

Era um simples servo de Gerda, de origem portuguesa, não pertencia a nenhuma classe, a prova disso era sua couraça fajuta de um metal que á qualquer golpe podia ser reduzido a pó, representava um animal mítico da mitologia Japonesa, conhecido como: Raiju o Demônio dos Trovões, tinha um corpo musculoso cheio de cicatrizes que destacavam seus anos de treino para servir Gerda, cabelos loiros e olhos azuis com um olhar decidido.

O ateniense aproveitou uma brecha dada de presente pelo Held e acertou um chute certeiro que destruiu a ombreira direita e ainda deixou uma marca vermelha.

— Quem é você servo de Gerda? Exijo que me responda! — Exigia em uma posição altiva, digna de um verdadeiro guerreiro.

Não deu resposta alguma para o soldado ateniense que se aborreceu e repetiu a pergunta com um tom severo.

— Ordeno que responda: Quem é você!?

— Desta vez vou te responder guerreiro herege, deve saber quem foi teu algoz para falar á algum espectro quando te jogar no inferno, me chamo: Berith e trajo a Majestic de Raiju.

— Tem o nome de um demônio cristão... Sua mãe é retardada?

— Isso não te interessa... Vou te devorar guerreiro herege.

— Conta vantagem antes da hora, sem nem ao menos saber a força do inimigo.

— Apenas os fortes vencem! E não é o teu caso, combatente sem constelação.

— Tu não podes dizer tanto, também não pertence a nenhuma classe, serve apenas como enfeite as fileiras de Gerda.

Berith ergueu o braço esquerdo ao alto, atrás de si a imagem da besta japonesa surgiu majestosamente, duas rajadas de trovões semelhantes as que aniquilaram os aspirantes saíram do membro esquerdo para demonstrar um pouco do seu poder ao ateniense, o combatente da deusa da sabedoria escapou sem muito problema através de um giro perfeito.

— Não devia subestimar tanto teu oponente... Ainda mais no refugio dele, Berich.

— Era apenas para testar tua força e demonstrar a minha para você.

— É muito fraco, esta couraça de couro que trajo resistiu muito bem mostrando tua falta de força — Rotulou a técnica do inimigo, cruzando os braços enquanto olhava Berith com desdém profundo.

— Te darei a chance de fugir... Simpatizei contigo — Falou do nada.

— Já fiz isso antes... O que acarretou na morte de meus camaradas... Não aceito tua proposta!

— É á ultima chance que te dou! Retire daqui tua presença insignificante e se ponha no teu lugar...

Guerreiro herege de Atena! — Desta vez falou com severidade apontando o dedo para Alfeu que retribuiu a ofensa aumentando seu cosmo, os olhos do Held brilharam em um escarlate puro e imponente.

— Te dou a mesma resposta de antes.

O combatente da filha de Zeus elevou o cosmo ao nível de um guerreiro prateado que ganhou uma tonalidade argenta, brilhava como uma estrela prateada quando materializou em suas mãos uma lança de fogo que imitava o brilho da lua.

A técnica que custou um bocado de tempo da sua vida para aprender era conhecida como: Lança da guerra justa.

— Teu fim está próximo Berich... Com esta lança te acertarei certeiramente.

— É muito confiante em si próprio... Desse jeito vai morrer cedo no campo de batalha, guerreiro covarde que deixou teus camaradas morrerem.

— O que disse?

— É isso mesmo... Tenta esconder que é um covarde através da tua confiança.

Um corte da lança na vertical foi o suficiente para arrancar um dos braços do Held, o membro voou lentamente até cair no solo junto ao sangue que espirrou na vestimenta de couro de Alfeu.

Com o punho direito acertou um murro que fez cuspir mais sangue, se aproveitando do estado atual do invasor.

— Nunca repita isso!

— Eu... Eu re... Repito sim!

Não aguentou as dores delirantes da hemorragia e caiu pra trás completamente derrotado, lutava pela vida através de uma técnica que aprendeu á muito tempo e assim conseguiu.

A hemorragia cessou aumentando seu espírito de luta e energia, mesmo assim sabia que estava em completa desvantagem, o oponente tinha uma lança com um corte certeiro que arrancou seu braço.

Pensou mais um pouco e se lembrou de uma técnica que ouviu falar nos campos de treino, sabia que se á usasse morreria logo em seguida.

— O que está a fazer?... Já deveria estar morto por conta de teus ferimentos mortais.

Em um olhar confiante e maligno, elevou seu cosmo ao mais alto nível e disparou uma rajada cósmica na forma da besta japonesa que teve uma potencia arrebatadora, acertou Alfeu certeiramente, destruindo sua proteção fajuta e o ferindo por todo o corpo.

A técnica extinguiu a chama da vida de Berith, que em seus últimos momentos sentiu um cosmo familiar se aproximar e por simpatizar com o guerreiro da filha de Zeus advertiu:

— Foge ateniense, um guerreiro muito poderoso está a caminho, não terá chances contra ele.

Completou a frase e deu seus últimos suspiros, morrendo em uma atitude louvável de um guerreiro que não fugiu diante de seu inimigo, nitidamente mais poderoso, uma lição á Alfeu.

O soldado ateniense veio ao encontro de Berich, mas foi surpreendido por dois cosmos, o primeiro superava o de um cavaleiro de prata e o outro era razoável.

— Quem é tu cavaleiro? — Á indagação vinha do mais forte de ambos, de origem italiana, vestia uma couraça de contraste dourado e outros detalhes em alto relevo, pertencia á classe intermediaria, um corpo moreno cheio de músculos, cabelos excessivamente negros e olhos acinzentados.

No passado alcançou seu momento de gloria, através de um prova que ele mesmo se submeteu para mostrar sua lealdade á Gerda, seu poder foi reconhecido por Beowulf que lhe deu o direito de se tornar um Lorde Held.

Chamava-se: Lodbrok de Goin.

O outro era de origem desconhecida, foi deixado na entrada de um reino que tempo depois acabou falindo. Tinha um corpo branco marcado por cicatrizes e feridas que mostravam o quanto ralou para se tornar um guerreiro das fileiras de Gerda, tinha cabelos brancos e olhos azuis que destacavam sua beleza.

Pertencia á patrulha de Lodbrok, seu nome era: Gilgamés, á Majestic representava Fenja o Muspel, uma couraça lisa, adornada por linhas negras, capacete em forma de tiara e uma imensa capa nas costas.

— Sou Alfeu... Um soldado ateniense.

— É um simples guerreiro sem classificação... Concede-me autorização para aniquilar esse homem, Lorde Lodbrok?

O Lorde não precisou nem responder, apenas acenou a cabeça positivamente, emanando um cosmo de realeza que abraçou todo o ambiente.

— Farei de ti cavaleiro... Miseras lascas!

— Como teu camarada... Conta muita vantagem!

— Nem me fale desse merda... Nem classificação tinha... Não passava de um fraco! — Insultava seu companheiro das fileiras de Gerda sem pensar nas palavras.

— Nem teu colega de luta tu respeita?

— Deixe de conversa fiada ateniense!

O segundo combate começou, em um ataque arrebatador, Gilgamés acertou em cheio o rosto do ateniense que foi projetado contra o solo.

— Belo ataque... Mas não pode fazer nada enquanto eu estiver com á minha lança da guerra justa.

A lança brilhou como nunca, enquanto seu possuidor fez os movimentos para á execução dá: Explosão do Medo.

Desferiu a técnica com toda sua força que fez Gilgamés receber o impacto certeiramente, destruindo um bocado da proteção do guerreiro de Gerda, acertou os pontos vitais quase extinguindo a chama da vida do Held, mas foi em vão.

Sentiu fortes pontadas por todo o corpo mostrando que fez muito esforço para executar a técnica.

— Tua técnica é muito fraca! Não tem poder para bater de frente com um servo de Gerda!

— É tão fraca que destruiu um monte da tua proteção.

— Tuas brincadeiras cessam por aqui, ateniense.

Elevou o cosmo á um alto nível que destruiu o solo ao redor, seu corpo foi desenhado por traços rubros em sinal de sua técnica que explodiu em um grito terrível de guerra.

— Morre ateniense: Chuva misericordiosa!

Executou perfeitamente, uma chuva de meteoros escarlate como um mar de sangue caiu sobre o grego que apenas colocou a lança de fogo prateado como proteção ao impacto, entretanto teve um resultado terrível...

A lança foi destruída criando feixes prateados que por sorte protegeram o ateniense da morte certa.

— Tua força acabou... Agora apenas darei o golpe de morte e apagarei tua assinatura cósmica.

— Tenho ainda uma carta e usarei para te matar!

— É mesmo? E qual é? — Questionou com um bocado de curiosidade do que o ateniense escondia.

— Te mostrarei! Voo de Simurgh!

A técnica teve um impacto divino, uma rajada indistinguível de cosmo na forma da ave das lendas persas que aniquilou o Held sem qualquer interrupção, o corpo dele foi açoitado impiedosamente deixando em um estado irreconhecível.

— Parabéns, ateniense! Teve um bom embate, venceu dois guerreiros muito bem, entretanto tua vida acaba por aqui! — A voz do invasor soou como uma corneta de guerra.

— Não... Não vou... Tu... Também... Ira... Mo... Morrer junto a teus camaradas! – Falava com extrema dificuldade.

— Errado... Á uma diferença de poder imensa entre nós... Então... Adeus ateniense!

Foi rápido. Alfeu tentou queimar seu cosmo para se proteger, entretanto era tarde demais, foi atingindo por uma malha de cosmo semelhante a laminas que extinguiram sua assinatura cósmica.

Caiu para á frente, dando seus últimos suspiros, viu sua vida passar em seus olhos do inicio ao fim, com extrema dificuldade deu suas ultimas palavras pedindo para que seus camaradas protejam Atena e que seus amigos o perdoem por ter fugido.

Partiu para o Reino de Hades, onde seu corpo foi trancafiado em uma das prisões, á alma partiu para o

Elísio onde ficaria ali até o fim dos tempos.

Em outra região do Santuário, mais um guerreiro havia tombado, este havia sido reduzido á miseras cinzas por Mantus de Sinir, que em um pequeno esforço tentou satisfazer sua vontade de matar e ver sangue.

Desta vez ficou com raiva, não teve a oportunidade de ver o liquido da vida, disparou as chamas ardentes de forma muito furiosa, fazendo o cavaleiro ser reduzido a pó.

Pegou seu caminho por uma trilha mórbida, mas logo parou quando foi almejado por um cosmo maligno, que muito lembrava o daqueles que são chamados de semideuses, os Santos de Ouro.

Apenas sorriu.


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