Saint Seiya - Século XIV - Batalhas Sangrentas escrita por Perseu


Capítulo 12
O poder implacável: a amizade




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Capítulo 12: O poder implacável: a amizade

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Ilha Desconhecida – Grécia

A torrente de energia que explode no punho de Gregor destrói tudo em seu raio de ação, o decaído é arremessado violentamente contra o piso da fortaleza, caindo como uma bola de fogo contra o solo, criando uma cratera profunda.

– Você é... Muito poderoso cavaleiro... Qual é a sua constelação? Pégaso? – Malrok emerge da cratera com um sorriso sarcástico no rosto, a proteção de couro que trajava sobre seu corpo já não existe mais, várias feridas se revelam sobre seu corpo, cobertas por sangue.

– Gregor, cavaleiro de bronze da constelação de Unicornio, decaído. – Responde o santo de Atena, explodindo seu cosmo.

– E eu sou Tauron, cavaleiro de bronze de Urso, e viemos lhe fazer uma proposta – Diz o cavaleiro de bronze se aproximando de Unicornio.

– Pensei que tivessem vindo me matar... Mas é claro que não, Modred jamais ia ter coragem de mandar ratos para enfrentar um renegado como eu, aquele velho é traiçoeiro. Entretanto se eu não for com vocês, vocês vão me atacar não é?

– É isso mesmo, portanto é melhor vir conosco se não quiser morrer! – Esbraveja Unicornio com o punho direito queimando em cosmo.

– Não vou ir a lugar nenhum, prefiro não me meter nessa guerrinha boba entre Atena e Gerda...

– Já CHEGA!... Galope do Unicornio! – Gregor surge sobre Malrok desferindo chutes que rasgam a escuridão em uma velocidade absurda, o decaído desvia de cada golpe, um por um.

Gregor cessa seu ataque, pendendo para o lado, tempo o suficiente para receber um ataque, o decaído surge sobre si, com o punho aberto, o cavaleiro de bronze sequer tem tempo de se defender, um feixe de energia acerta seu corpo violentamente, o enterrando na areia molhada.

Tauron engole em seco. O decaído surge em sua frente, Malrok gira seu corpo no ar, desferindo um forte chute que acerta Urso em cheio, sua velocidade é impressionante, não a nenhuma chance de se defender, o corpo de Tauron gira no ar descontroladamente, caindo nas águas escuras do mar Egeu.

– Deixarei que fujam e voltem para sua casinha na Grécia, não é justo matar cavaleiros de bronze que são vitimas daquele velho idiota.

– Ninguém aqui vai... Fugir... Precisamos que você venha ao Santuário conosco – Gregor tem dificuldades em falar, a forte dor que toma seu corpo faz com que vomite sangue misturado com areia, á urna da gloriosa armadura de unicórnio está mais ao longe, sobre uma rocha achatada, a espera de seu dono –

Precisamos que ajude Atena, que ajude seus...

– Basta cavaleiro de bronze! Sinta seu corpo queimar até as entranhas!!!

Gregor engole em seco, o cosmo que cresce sobre si faz com que seu corpo seja arrastado para trás, sem controle, como se estivesse sendo atacado por algo invisível. Uma esfera flamejante cresce no punho do decaído, iluminando a noite como um farol dourado.

– Esse... Esse cosmo... – Balbucia Gregor, colocando o braço em frente ao corpo.

– Esse cosmo não é pra ser compreendido por alguém como você Unicornio, portanto... Morra: Invocação das chamas!!!

O punho direito de Malrok explode em cosmo e fogo. Gregor, o confiante cavaleiro de unicórnio junta os braços, formando um escudo humana, a esfera púrpura de chamas avança sobre o terreno, deixando um rastro de fogo sobre o solo.

– Eu... Eu não posso morrer aqui... Eu preciso sobreviver! – Gregor explode seu cosmo, a aura argenta que permeia seus braços se intensifica, a bola de fogo se choca contra as mãos do cavaleiro de bronze, fazendo Gregor ser arrastado para trás que tenta de alguma forma deter a esfera de fogo que se precipita sobre si, mas isso parece impossível,

– Você não vai conseguir cavaleiro de bronze... A invocação das chamas é uma técnica poderosíssima, você não tem chance alguma contra ela, portanto abra os braços e abrace a morte Gre...

Malrok, o antigo cavaleiro de prata e agora um decaído engole em seco. O cosmo de Gregor engrade sobre si, abraçando toda a ilha, iluminando a noite como o maior dos faróis.

Mas esse cosmo não pode ser de Unicornio, á outra pessoa ajudando Gregor...

Tauron! – O grito de Malrok é seguido de um forte tremor na terra, pilares flamejantes brotam do solo, ascendendo ao céu.

Os dois cavaleiros de bronze queimam seu cosmo em uníssono, a esfera flamejante é engolida pelo cosmo dos dois cavaleiros de bronzes, até se tornar uma pequena chama rubra.

– Não... Não pode ser... – Sussurra o decaído, descrente.

– Você pensou que eu não iria lhe ajudar? – Urso não tem forças para falar mais nada, suas pernas e braços latejam, fazendo com que desmaie nos braços feridos de Gregor.

– Obrigado amigo – Diz o cavaleiro de bronze repousando Tauron sobre uma rocha lisa e reta, ao lado da urna da armadura de Urso - Venha unicórnio!

O brilho argento que toma a ilha faz com que Malrok coloque o braço sobre o olho. A urna da armadura de bronze explode em cosmo e luz, liberando a gloriosa armadura de unicórnio. Á estatua se desfaz em várias partes que rasgam a escuridão, armando Gregor, o cavaleiro de bronze de Unicornio.

A areia ao redor do Santo de Atena se ergue, formando pequenos redemoinhos.

– Dessa vez eu não vou falhar desertor, não mais...

O punho de Gregor explode em cosmo e luz. ______________________________

Topo da planície Argenta

A forte explosão prateada que ocorre no topo da planície Argenta assusta os moradores do povoado de Guddommelige que correm assustados pelas ruas cobertas por neves. Grandes pedaços de gelos são lançados ao alto, caindo como meteoros contra o chão, envoltos em fogo.

Caos de Perseu e Acelo de Gêmeos pousam sobre uma grande rocha, protegendo seus olhos.

– É ali, é aquela a passagem Caos!!! – Grita Acelo, apontando para um túnel estreito.

– Sim... Chegou a hora Acelo... A verdadeira batalha vai começar agora... Se matarmos Gerda, os planos do Deus da trapaça vão cair por terra, adiando assim uma das mais sangrentas batalhas – Diz Perseu, sorrindo.

– Mas... Mas você vai vir comigo?

– É claro que sim, não deixarei que tenha a gloria sozinho – Gargalha o cavaleiro de Prata se dirigindo a um túnel iluminado por apenas uma forte luz dourada. A passagem para o mundo divino de Gerda, nunca antes visto por um Santo de Atena.

– Vamos! – Diz Acelo, adentrando a passagem estreita.

Uma forte luz rubra clareia o vale. Quanto tudo cessa os cavaleiros já não estão mais lá. _______________________________

Ilha desconhecida - Grécia

O grito de dor de Malrok é tão alto que ressoa por toda a praia. O cavaleiro de bronze agarra o pescoço do decaído, enforcando-o, os olhos de Gregor brilham em fúria e ódio, tudo que ele que no momento é destruir o renegado, reduzi-lo a cinzas.

Todo o terreno ao redor explode, lançando blocos de terra ao alto, tamanho é o cosmo do cavaleiro de Unicornio que grandes ondas caem sobre a praia, esfriando o solo.

– Ma... Mal... Maldito! – O decaído grita mais uma vez, tentando se soltar do cavaleiro. O cosmo do renegado explode violentamente, Gregor sequer tem tempo de reagir, o santo de bronze é arremessado por mais vinte metros sobre a praia, caindo como um meteoro na floresta.

O solo explode, lançando arvores e rochas pelos ares. O grito de Gregor é ensurdecedor, o cavaleiro de bronze vomita sangue, desmaiando logo em seguida.

Malrok se aproxima do vale, seu cosmo rubro brilha intensamente, o solo ao redor afunda e racha em várias partes. O decaído explode seu cosmo violentamente, fazendo com que o chão se abra, engolindo tudo em seu raio de ação.

Gregor sequer pode agir, seu corpo não o obedece, desta vez parece seu fim, apenas um milagre pode o salvar.

E esse milagre acaba de acontecer. Uma explosão azulada acerta Malrok em cheio, arremessando contra uma arvore.

Alguém o acertou, e o renegado sabe muito bem quem é.

– Tauron! Seu maldito! Dessa vez eu vou te matar! – Grita se erguendo.

– É o que veremos decaído – Urso surge na nuvem de poeira, em seus braços, Gregor.

Os olhos de Malrok brilham em fúria!


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