–Seu grandessíssimo idiota – falei após dar um tapa em seus rosto, Maxon arregalou os olhos indignado com o tapa que lhe dera.

–Mas o que está acontecendo aqui?- Sílvia, que era tipo a assistente do programa, nossa “babá”, perguntou indignada.

– Esse tarado tentou me estrupar!- gritei, fingindo indignação.

–Tarado? Te estrupar? Ta drogada?- Maxon falou, que imbencil.

–Estrupar? Você não acha que está exagerando?- Sílvia me perguntou.

–Só um pouquinho – afirmei. Então eu me levantei, apenas querendo ficar o mais longe possível dele e de seu charme ridículo. Mas quando me virei de costas, uma mão firme segurou meu pulso. Se alguém perguntar, eu nego que me arrepiei quando virei novamente para ele. Se alguém me perguntar, eu também nego que quando ele levou a mão quente até minha cintura e me puxou para mais perto, unindo nossos corpos, eu estremeci. Se alguém me perguntar, eu nego com ainda mais vontade que, quando ele aproximou sua boca de minha orelha, e deu uma leve mordiscada, sussurrando logo em seguida:

–Eu sei que você vai ceder a mim. - Meu coração parou por um milésimo de segundo. Isso antes de eu forçar minhas mãos ligeiramente trêmulas contra seu peito forte e empurrá-lo para longe de mim, murmurando um "nunca" praticamente inaudível. Maxon deu aquele conhecido sorrisinho cínico e fui em direção á poltrona vazia mais á frente. Os quatro ás minhas costas conversavam sobre algo que não prestei atenção, e como não estava muito a fim de conversa, pesquei o Ipod dentro da bolsa e coloquei os fones,pronta para começar minha terapia favorita: música. A primeira música da playlist era uma que, embora não ousasse cantar, eu sabia a letra de cor e salteado. Era decididamente algo para me deixar mais tranqüila. "Paradise" do Coldplay. Fechei os olhos, na esperança de não só ouvir a música, mas também senti-la.

No entanto, antes de chegar sequer ao refrão, alguém tirou meus fones com delicadeza. Odiava ser interrompida, mas quando me virei para xingar o engraçadinho,fui engolida pela beleza de dois grandes olhos azuis.

Imagine o mar em um dia calmo, ensolarado e perfeito. Agora o combine com a cor do céu sem nuvens em um dia de verão. Por mais que eu odiasse isso, ele tinha olhos estonteantes. Os cabelos louros, desarrumados propositalmente, aquele sorrisinho de quem aprontou uma e a jaqueta de couro complementavam o visual de “bad boy”.

–Pelo menos o gosto musical ela tem. - falou mais pra si mesmo do que pra mim. – Prazer meu nome é Daniel Bellini.

–Ah sim, o italiano. - constatei lembrando-se das informações nos dadas.

–Sim sou eu. – falou-me rindo. – Se incômodas de eu sentar aqui?

–Se não for tentar me beijar- falei dando de ombros – por mim tudo bem.

Passamos toda a viagem rindo e cantarolando algumas musicas o Dani até que era legal.

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– Sílvia onde é nosso destino? – Marlee perguntou.

–Ah querida Marlee, estamos indo ao Havaí.... – Sílvia falou quase dando pulinhos.

Havaí... Não! Não pode ser! Que merda!Aspen....

Como sabemos se passou? O amor pode ser desfeito assim? Apenas por atos? O que ele fez foi imperdoável eu sei, mas eu fiz o certo? Eu poderia ter feito melhor? Provavelmente sim, mas naquele momento tudo na minha vida desmoronou, o meu único amor tinha me quebrado, tinha me feito de marionete, e o pior de tudo é que eu ainda não o esqueci.

Flashback ON

Planejávamos uma viagem para o Havaí estávamos felizes juntos, eu e Aspen éramos perfeitos um pro outro e não existiam brigas em nossa relação, estava indo fazer uma surpresa á ele neste dia, já chegava ao fim da tarde quando entrei em sua casa, procurei-o por toda a casa e por fim ouvi a voz dele que vinha do quintal nosso lugar preferido, foi lá onde ele me pediu em namoro, lá onde falamos á primeira vez Eu te amo um para o outro.

Acho que tudo isso não passou de um teatro, todas as cenas, todas as promessas, todo o futuro era apenas fingimento , ele nunca me amou , nunca realmente sentiu minha falta, o meu primeiro amor foi e sempre será minha primeira decepção .

Ao chegar próximo ao quintal ouvi sua risada, aquela risada gostosa que só dava quando estava ao lado de alguém do qual gostasse muito, levantei a hipótese em minha cabeça de que ele estava com sua irmã, mas quando ouvi a outra voz, a voz da pessoa que estava com ele, meu mundo caiu não era sua irmã nem ninguém de sua família, era a voz de Carmélia, uma de minhas melhores amigas.

Mas o que ela está fazendo aqui, não é ciúmes nem nada, confio plenamente nela mas porque ela não me avisou que iria vir aqui? Cheguei mas perto para ouvir o que eles estavam falando e a única coisa que ouvi foi estalos e sussurros andei devagar até o quintal planejava fazer eles tomar um susto, mas quem realmente tomou um susto foi eu .Eles estavam se beijando , meu namorado e minha melhor amiga estavam se beijando! Neste momento tudo me veio á tona, os telefonemas dos quais ele sempre me dizia que era “engano”, os sorrisos maliciosos trocados por eles, os sussurros na sala de aula, os desaparecimentos no intervalo.

Eles eram atores em pegadinhas de tevê e eu era a vítima da vez. Isso que eu fui durante todo esse tempo, uma vítima deles, uma mosca grudada na teia de aranha. Todo o meu mundo, todo o mundo que eu achava perfeito não passava de uma farsa, e isso me abalou gravemente, entrei em uma depressão profunda por isso, passei 1 ano sem ir ao colégio, minha auto estima se foi junto com meu coração, e agora em seu lugar estava apenas a dor o sofrimento e a tristeza.

Só melhorei quando conheci Marlee, em uma clínica hospitalar da qual eu estava internada por estar com anemia , ela era a filha da Doutora Carmem , a minha médica. Marlee me ajudou muito, ela tinha sofrido uma coisa parecida, só que em vez de sair correndo como uma louca ela foi lá e espancou a garota e depois destruí a vida do ex-namorado na internet. Amo aquela loura ela é minha auto-estima oxigenada.

Flashback OFF

E agora cá estou eu, indo ao Havaí juntamente de Aspen.