Promessa de Infância escrita por Lizzie Cullen Black Clearwater


Capítulo 4
Não o Obedeço Mais


Notas iniciais do capítulo

Olá, fofetes! Hoje é sábado, o que significa... Capitulo novo.
Espero que gostem, comentem e recomendem aos amigos.
Boa leitura!
P.S: Se ganhar bastante comentários começo a postar com mais frequência.



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POV: Jacob

Depois de a Nessie ter entrado correndo dentro da casa, a senhora Cullen a seguiu, com certeza para saber o que havia acontecido. E para ser sincero... Eu também estava morrendo de curiosidade.

Elas devem ter conversado, porque algum tempo depois Renesmee saiu da casa de mãos dadas com um rapaz. Não sei por que, mas eu não fui muito com a cara dele.

Nessie ia para a escola e então ofereceu carona para o menino.

No caminho eu olhava o retrovisor a todo o momento e percebia Nahuel acariciando os cabelos de Nessie. Controlei-me, afinal eu era o motorista. O que eu diria a ele? “Pare de se enroscar com a minha melhor amiga”?

Chegamos ao colégio e antes de sair, ela deu um beijo do tipo “desentupidor de pia” no garoto. Respirei fundo e contei até 10 mentalmente... Por que isso estava me irritando tanto?

Ele me disse que se chamava Nahuel. Logo depois, apenas me disse a hora que eu deveria buscar a Renesmee, e então eu dei a partida. Deixei-o no restaurante que ele havia me falado e então voltei para casa.

Dei um beijo em Leah e fui ver tevê para me distrair, mas por algum motivo Nessie não saia da minha cabeça.

– Jake... Você não para de olhar para esse relógio! O que aconteceu? E outra... Que história é essa de você me deixar falando sozinha?

Leah perguntou, já tomando um lugar ao meu lado no sofá.

– Eu só... Estou preocupado com a hora, Leah. Não quero perder o emprego logo no primeiro dia.

Continuei tentando distrair-me, mas não obtive sucesso algum.

Quando finalmente deu o horário, voltei á casa dos Cullen para pegar o carro e buscar a Nessie.

Entrei na garagem e acabei me encontrando com o doutor Carlisle Cullen e a senhora Isabella Cullen.

Carlisle precisou do carro que eu havia usado de manhã, portanto Isabella convenceu à senhorita Hale a emprestar sua BMW.

Quando cheguei á escola, estacionei o carro perto da entrada e avistei Nessie caminhando para a casa sozinha. O que estava acontecendo afinal? Ela estava... Evitando-me? Não tive chance de conversar com ela nenhum momento sequer.

Andei um pouco com o carro para alcança-la e consegui isso rapidamente. Abaixei a janela antes de perguntar:

– Renesmee, o que está fazendo?

Ela olhou- me com um olhar mortal e respondeu:

– Indo para a casa, não está vendo? E quanto á você?

Aquela resposta saiu um tanto... Grosseira. Mas devia ter acontecido alguma coisa ruim com ela na escola, portanto não liguei.

Parei o carro para conversarmos melhor.

– Vim te buscar, é claro.

Respondi simplesmente.

Ela finalmente parou de andar, olhando de relance para o carro parado atrás de mim e perguntou:

– BMW, Sério? Está querendo chamar a atenção de alguém? Onde está a Mercedes do vovô?

– O doutor Cullen foi chamado para fazer plantão no hospital, por isso precisou do carro.

– E então minha tia Rosalie te permitiu pegar o precioso carro dela?

Nessie me perguntou, com cara de quem não estava acreditando.

– Bom... Sim! Ela foi obrigada pela sua mãe, mas acabou permitindo.

– Pelo menos não é o Porsche da tia Alice.

Lembrei-me do carro “amarelo vivo” da baixinha de cabelo espetado e comecei a rir e Nessie riu junto comigo. Mas de repente ela parou. Ficou imóvel por um momento, revirou os olhos e continuou andando. Ela ia voltar a me dar o “tratamento de gelo”.

– Renesmee, por favor, entre no carro. É perigoso andar sozinha.

Comecei a segui-la e quase implorei para que ela entrasse na BMW. Se isso não acontecesse eu ia ser despedido logo no primeiro dia, mas o que mais me preocupava era não poder vê-la de novo, caso isso acontecesse. Decidi não me separar mais dela depois desse dia. E dessa vez... Eu iria cumprir.

– Em primeiro lugar: Que intimidade é essa? É “senhorita Cullen” e não “Renesmee”. Em segundo lugar: Você não é meu guarda-costas para me dizer o que é perigoso ou não.

– N-nessie, eu...

Eu tentei sem sucesso, explicar-lhe como eu sofri por ter que me separar dela no dia em que foi adotada. Mas logo ela interrompeu:

– Nessie? Eu não te dei permissão de me chamar assim.

– Você... Não se lembra de mim?

Ocorreu-me uma ideia terrível de que o senhor Cullen realmente conseguiu o que ele queria: Fazer Nessie me esquecer. As palavras dele ainda rondavam minha mente: “Fique longe dela”... A frase que sempre esteve em meus pesadelos.

Todas as minhas esperanças foram por água abaixo quando Nessie respondeu:

– Não! Eu não me lembro. Para mim você é apenas... Um empregado.

Eu não queria acreditar que tinha realmente acabado de escutar isso da boca dela. Não podiam ser palavras da doce Nessie que eu havia conhecido 9 anos atrás.

– Sua mãe me contratou como seu motorista particular! Esse é meu trabalho... E é exatamente isso o que eu vou fazer.

Quando disse isso, peguei-a no colo e fui até onde o carro estava. Ela se debatia tentando escapar, mas sua tentativa era totalmente falha.

Abri a porta da BMW e coloquei Nessie lá dentro.

– Me solta! Me solta, seu... TROGLODITA!

– Você não mudou nada sabia? Continua sendo mimada. Alias... Piorou com o passar dos anos.

As palavras saíram da minha boca como foguetes e logo que elas foram ditas, eu me arrependi. Mas eu não ia admitir isso para ela...

– E você... Continua sendo o brutamonte de sempre.

Tomei meu lugar no assento do motorista, mas fiquei calado, com medo de dizer algo idiota de novo.

Fui o caminho inteiro olhando-a pelo retrovisor... Ela tentava não me encarar.

Chegamos e eu abri a porta para ela sair. Nessie apenas cruzou os braços e fez bico. Ela ficava... Bonitinha quando estava zangada. Quase ri com esse pensamento, mas me segurei.

– A senhorita “Mimadinha Cullen” vai mesmo querer passar a sua vida inteira dentro desse carro?

Sei que fui grosso novamente, mas eu conheço Renesmee desde criança e não duvidaria nada que ela realmente passasse horas dentro do carro, só por pirraça.

Ela apanhou a mochila que estava ao seu lado no banco do passageiro e entrou em casa com muita raiva. Logo suas mãos chegaram á maçaneta, abriram a porta e a bateram com muita força.

Olhei em volta para ter certeza de que ninguém estava olhando e apanhei uma foto de Nessie criança que eu guardava desde que ela havia ido embora.

Leah tentou me fazer rasgar essa foto muitas vezes, mas nunca conseguiu. Tantas foram suas tentativas que ela acabou cedendo e esquecendo o assunto.

Encostei-me ao carro por alguns minutos admirando a foto, quando percebi a porta da frente sendo aberta. Fiquei surpreso ao ver que era Edward Cullen vindo em minha direção.

Imaginei o que ele ia me dizer: Para me afastar de Nessie. Mas agora ele não vai conseguir o que quer. Não sou mais uma criança. Eu não o obedeço mais...


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Não se esqueçam de comentar e dizer o que está bom e o que pode ser melhorado.

Bjos! :D

Lizzie.



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