Deixe-me Entrar escrita por Fran Barros, Esthefanny Bezerra


Capítulo 37
Capítulo 36 - Let Me Love You


Notas iniciais do capítulo

Oi, lindas!
Mais um capítulo chegou para vocês, esperamos que gostem!
Gente, daqui a dois dias será véspera de Natal então desejo
tudo de ótimo para vocês, uma noite natalina repleta de amor, paz,
harmonia, união e que o verdadeiro sentido desta data seja compreendido.
Um feliz natal à todas e um grande beijo.



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POV Bella
Depois de uma noite maravilhosa com meu marido, acordei com mais disposição. Edward já havia levantado, provavelmente estava com Clarinha, e me deixou cercada de travesseiros. Levantei, fiz minha higiene matinal e segui para a cozinha, lugar do qual vinha os risinhos de Anna. Sorri.
Cheguei e fiquei os observando. Edward fazia aviãozinho e Anna ria com as caras que o pai fazia.
– Vejo que estão se divertindo. - anunciei minha presença.
– Olha quem acordou, princesa. - ele falou pra ela que bateu palminhas. - Bom dia, vida.
– Bom dia, amor. - lhe dei um selinho. - Bom dia, pequena.
– Dia, mamãe. - sorriu com as bochechas lambuzadas.
– Estava só esperando você acordar para ir para o escritório, estou com um caso muito bom e quero resolvê-lo rápido. – Edward comentou.
– Que bom, amor, pode ir tranquilo, assumo daqui em diante.
– Princesa, o papai está indo para o trabalho, mas volta rápido. - era sempre assim, ele gostava de avisá-la que voltaria logo.
– Pode ir com Deus, amor, hoje vou me encontrar com sua mãe para falar do nosso casamento e do nosso bebê.
– Queria ajudar vocês, mas tenho que ir trabalhar, quando eu chegar você me conta tudo. - me beijou. - Eu te amo.
– Também te amo.
– Beijo, princesa. - beijou Anna e me soprou outro beijo logo saindo.
– Somos só nós duas agora, pequena, vamos nos arrumar para ir ver a vovó Esme.
Levei ela para meu quarto, não antes de pegar uma roupinha para ela, e tomamos banho juntas. Uma verdadeira bagunça. Depois de arrumadas saímos para a casa da minha sogra.
Trinta minutos depois estávamos na casa dela sendo mimadas. Minha gravidez deixou todos babões, principalmente meus sogros.
– Esme, não se preocupe, já tomamos café. - tentei convence-la que não estávamos com fome.
– Mas, Bella... - tentou continuar.
– Nada de ''mas, Bella'' , estamos bem, não se preocupe.
– Está bem .
– Vamos organizar o quê primeiro ? - perguntei para tirar a tristeza dela.
– O casamento será tradicional, mas com um ar moderno e diferente como você quer, então pensei '' por que não em uma chácara ?''. - deu a ideia.
– Algum motivo para ser em uma chácara ?
– Praia já se tornou clichê, igreja seria comum demais, então pensei em uma chácara, mas se você não quiser eu entendo, o casamento é seu. - se apressou em dizer.
– Não, até que gostei da ideia, seria algo diferente, como eu quero. - analisei.
– Sim, e eu procurei uma chácara que não fica muito longe daqui, ela é linda, muito verde, tem um lago que passa dentro da propriedade, deixaria o ambiente bem aconchegante.
– E o preço ?
– Super em conta, não se preocupe.
– Okay. Próximo item da lista é?
– O vestido!
– Quero algo simples, porém lindo, nada de volume, quero que caia com leveza no meu corpo, ainda mais por causa da minha barriga. - expliquei.
– Claro, vou falar isso para Alice, tenho certeza que ela achará um perfeito.
E assim seguimos organizando o casamento até que chegou a hora de falar do nosso bebê.

– Gostaria que vocês já soubessem do sexo... – Esme falou e ficou triste.

– Eu tenho uma leve impressão que será um menino. – dei uma risadinha. – Eu tive essa mesma impressão com Clarisse, digo, que ela seria uma menina, e eu estava certa.

– Então, que tal começarmos a procurar roupinhas? Podemos comprar amarelo e branco, que são cores para ambos os sexos.

– Tudo bem, então.

Esme pegou seu computador e resolveu abrir uma loja de roupas online para começarmos a nossa pequena pesquisa. Ela disse que seria coisa pouca e acabamos comprando dez roupinhas e cinco sapatos, além de alguns brinquedos.

Era melhor não deixar Esme ficar muito empolgada com tudo isso, pensei.

– Esme, o papo está muito bom, mas eu realmente estou cansada. Posso subir um pouco para o antigo quarto do Edward?

– Claro, filha. Vou fazer uns biscoitinhos e quando você acordar, venha comer alguns, certo?

– Tudo bem.

Olhei para Clarinha e percebi que seus olhinhos estavam quase se fechando também. Ela devia ter tido uma má noite de sono e isso me preocupou. Clarisse sempre foi de dormir bem e quando não o fazia, logo chamava por mim ou por Edward. Era estranho que ela não tivesse feito isso.

– Quer dormir um pouquinho com a mamãe, filha? – ela balançou a cabecinha. – Então vamos.

Peguei-a em meu colo e subi para o antigo quarto do meu noivo.

Assim que me arrumei em cima da cama, trouxe-a para mais próximo de mim e senti a sua mãozinha em minha barriga.

– O irmãozinho vai nascer bem, num é?

– Assim nós esperamos, meu amor. – passei a minha mão em seus cabelos.

– Ele num vai nascer cum pobema igual a Clarinha, mamãe?

– Não sabemos, meu amor. Isso só o tempo poderá dizer.

– Se ele nascer sem pobema vocês vão amar ele mais? – vi quando as lágrimas encheram seus olhos e começaram a cair por sua face.

– Claro que não, meu amor. – me sentei e apoiei as minhas costas na cabeceira da cama, trazendo a minha filha para mais perto de mim, abraçando-a. – Por que você acha isso? – ela apenas chorou em meus braços. – Nós vamos continuar te amando do mesmo jeito, meu amor. É por você e por seu irmãozinho que nós vivemos e é por vocês que nós continuaremos vivendo. Nós amamos vocês para sempre e não tem como isso acabar. – limpei as suas lágrimas. – Claro que assim que ele nascer, ele vai precisar de um pouco mais de atenção, porque ele é pequenininho, mas é só por um tempinho. – dei um beijo em sua testa. – A mamãe e o papai amam tanto você que você nem sabe.

– Vai a lua e volta?

– O nosso amor vai ao infinito e além, infinitas vezes.

– Ir ao infinito e além é mais maior que ir a lua e voltar?

– É maior que ir a lua e voltar. – sorri e toquei na ponta de seu nariz.

– Então a senhora e o papai me amam de montão?

– É claro que amamos, meu amor. Por você, nós fazemos e faremos qualquer coisa.

Ela jogou seus braços ao meu redor e me abraçou com carinho.

– Eu te amo assim também, mamãe. – eu sorri para ela. Suas mãos pequeninas foram para a minha barriga e apoiaram-se ali. Ela deu um pequeno beijo no irmão e disse: - Eu também te amo assim, irmãozinho. Vem logo pro mundo, eu quero te conhecer.

E depois nós dormimos.

POV Edward

Cheguei na casa dos meus pais e logo fui recebi pelo cheiro dos biscoitos da minha mãe. Ela fazia desde que eu era criança essa receita e eu sempre amei.

– Mãe? Bella? – falei ao entrar na casa.

– Cozinha e quarto. – Alice falou da sala.

– Olá, gnomo de jardim. Tudo bem?

– Não enche, Edward. – ela se levantou e estava toda arrumada.

– Vai pra onde?

– Sairei com Jasper que já está me esperando. Adeus. – passou por mim e me deu um beijo na bochecha.

Fui para o meu antigo quarto e vi Clarisse dormindo, enquanto Bella acariciava seus cabelos.

– Oi, amor. – falei e fui para perto dela.

– Oi, vida. Tudo bem? – me puxou para um selinho.

– Melhor agora, claro.

Ficamos conversando baixinho por um tempinho para não acordamos Clarinha.

– Ela estava preocupada se nós deixaríamos de amá-la por causa do irmão.

– E o que você fez?

– Disse que nós os amaríamos do mesmo jeito, independente o que fosse. – ela sorriu para mim e começou a afagar o nosso filho em seu ventre.

Eu velava o sono de Clarisse e passava meus olhos dela para Bella. Ficamos uns cinco minutos assim, até que Bella pegou minha mão e a levou até a sua barriga.

– Espera um instante. Eu acho que ele vai fazer de novo. – olhei em seus olhos.

Quando eu ia abrir a boca par perguntar o que era, senti um pequeno chute na minha mão. Talvez se eu estivesse mais concentrado, eu poderia te sentido mais, mas, definitivamente, aquilo havia sido um chute.

Um movimento do nosso filho.

A sua pequena forma de nos dizer que estava ali.

– Eu acho que ele está feliz. – Bella falou.

– Eu também estou. – olhei para Clarisse e voltei a olhar para seus olhos. – E você?

– Eu acho que nunca estive tão feliz como eu estou agora. Obrigada. – e eu a beijei calmamente, tendo noção da nossa linda família que estava ali.


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Notas finais do capítulo

Oin, gatenhas! O capítulo demorou (desculpa, mas a escola estava sugando até a minha veia), mas chegou! Eu espero que vocês gostem, de verdade. Foi feito com o maior carinho (e eu espero que agora a gente consigo postar os capítulos nos dias certos, porque estou em uma coisa chamada RECESSO e que coisa maravilhosa é essa não, migos?)
Então é nataaaaaaaaaaal e o que você fez? O ano termina e nasce outra vez (notinhas musicais que eu num sei fazer nesse teclaro, sorry not sorry). Que vocês tenham um natal MARAVILHOSO, cheio de paz, alegria e muita comida, porque melhor coisa. Que vocês possam lembrar do verdadeiro sentido dessa data, que é o nascimento do menino Jesus. Espero que vocês sejam abençoadas grandemente neste ano (e como sou adiantada do juízo, já aproveito pra desejar feliz ano novo antes que eu esqueça, rs).
Obrigada por lerem mais esse capítulo, suas lindas (e lindos, se tiver algum, hahahaha).
Fiquem com papai do Céu!
Beijos : *