Deixe-me Entrar escrita por Fran Barros, Esthefanny Bezerra
Notas iniciais do capítulo
Oi, amores! Tudo bom com vocês?
Quem está postando é a Teca hoje, porque a Fran teve que sair e ela não deixou a notinha dela. Mas ela pediu pra mandar um beijo para todas vocês, pedir desculpa por não ter mandando a notinha dela e falou, ainda, muito obrigada pelos comentários.
Okay, nos vemos lá embaixo de novo, onde é o certo da minha notinha.
Sem mais delongas, boa leitura!
POV Edward
Alívio. Um grande e bom alívio é o que estou sentindo depois de tudo.
Não acredito que, por dois dias, ficamos estranhos um com o outro por causa de algo que poderia ter sido falado.
Mas eu a entendo, toda mulher tem inseguranças, não seria a minha que não teria.
A ficha ainda está caindo que vou ter mais um filho, nossa, é surreal.
– Que foi, vida? Está pensativo. - Bella comentou. Ela estava deitada para repousar, ordens médicas.
– Só estou pensando no nosso filho ou filha. - sorri.
– Eu sei, é muito mágico.
– Muito. - beijei sua testa.
– Será que Clarinha vai aceitar?
– No começo ela pode sentir ciúmes, mas vai gostar sim. Não se preocupe.
– É tudo tão novo pra mim.
– Nem tão novo, você já cuida da Anna, tem a prática.
– Irei me aperfeiçoar.
– Isso... Agora me dar um beijo, vida. - fez biquinho, como resistir?
– É pra já!
Aproximei-me do seu rosto e puxei-a lentamente, primeiro encontrando nossos lábios de leve para logo em seguida aprofundar o beijo. Nossas línguas se acariciram lentamente, sentindo cada sensação e sentimento mais profundos.
Quando o ar se fez necessário nos afastamos e sorrimos, dei mais um selinho e ouvi a Anna nos chamar. - Nossa princesa precisa de nós. - falei dando mais um selinho e indo buscar a pequena princesa. Dirigi-me para a sala e peguei-a.
– Que pequena apressada. - beijei sua bochecha.
– Clarinha quer papai e mamãe. - fez bico.
– Papai já está aqui, agora vamos ver a mamãe.
Voltei para o quarto com ela e ficamos nós três aproveitando.
No dia seguinte recebi uma ligação de Alice, logo cedo, para nos encontrar e falar da festa da nossa princesa. Dessa vez tudo iria dar certo, só falta uma semana para o grande dia.
Saímos e nos encontramos com Alice em uma Starbucks.
– Bom dia, casal e fofura da tia Alice - nos abraçou rapidamente e pegou Clarinha, enchendo-a de beijos.
– Bom dia! - falamos eu e Bella juntos.
– Vamos começar logo. Sabe eu estava pensando em um tema de algum filme da Disney que a Clarinha gostasse...
– Ela gosta bastante do Frozen...
– Poderíamos fazer a festa com base nele.
– Ótimo então.
– Eu trouxe o meu computador para começarmos a dar uma olhada em tudo. – ela ligou o computador. – A festa poderia ser no jardim da casa de nossos pais, Bella, seria bem mais fácil.
– Concordo.
– Poderíamos vestir a Clarinha de princesa Elsa, ela ia ficar um amor.
Bella e Alice ficaram conversando durante um bom tempo e eu apenas balançava a cabeça, concordando com o que elas falavam. O que elas fariam, certamente, ficaria perfeito.
Fiquei brincando com a Clarinha enquanto elas resolviam tudo e comiam. Eu olhava para Bella constantemente para ver se ela não estava começando a passar mal, mas ela estava bem. Ela estava animada.
A animação de Bella também estava estampada na face de Alice. Essas duas davam um dupla perfeita.
Voltamos para casa e pedimos nosso almoço, porque nenhum de nós estava com vontade de ir cozinhar.
Pedimos comida chinesa e logo ela chegava.
Enquanto Bella estava dando um banho em Clarinha (porque a cidade estava muito quente), eu arrumei a mesa.
Estava pensando distraído na nova criança no ventre de Bella quando vi a pequena menina ao meu lado.
Clarisse havia andando até mim, porque Bella estava parada na soleira da porta enxugando as lágrimas.
Clarisse havia andando até mim.
– Ela... ela... – eu queria falar, mas as palavras não saiam de minha boca. As lágrimas desceram por minha face e eu peguei a minha filha no colo para depois ir até a sua mãe.
Peguei a mão de Bella e segurei firme.
– Ela pediu para ir até onde você estava e eu a coloquei no chão, achando que talvez ela pudesse engatinhar ou alguma coisa assim. Ela ficou em suas perninhas e caminhou até você, Edward. – Bella falava e enxugava as suas lágrimas. Eu olhei para a pequena garotinha que estava em meus braços e que me olhava de mim para a mãe.
– Mamãe? – ela a chamou. – Pul quê ela tá cholando, papai? – ela olhou pra mim e eu apenas balancei a minha cabeça. Ela não iria entender a felicidade que eu nós estávamos sentindo.
Eu beijei a cabeça da minha filha e a mão que eu segurava a de Bella, levei até seu ventre.
– Essa é uma das nossas vitórias, meu amor.
– Sim, vida, é uma das nossas pequenas vitórias.
Bella se abaixou e beijou os meus lábios com uma paixão que eu nunca havia visto antes. Eu amava aquela mulher e amava mais ainda os filhos que ela estava me proporcionando.
Amava que ela pudesse me fazer o homem mais feliz da face da terra.
Se eu pudesse, eu sairia correndo agora em meio a Times Square e gritaria o quanto eu amo essa mulher.
E a pediria em casamento em meio a todas aquelas pessoas, para que todas elas presenciassem tal momento.
Sussurrei um eu te amo para ela que respondeu no mesmo tom.
[...]
Já era tarde da noite quando fomos nos deitar.
Bella se aconchegou ao meu lado e eu passei os meus braços ao seu redor.
– Sabe, estava aqui pensando e voltando ao nosso passado, Edward... – eu olhei para ela. – Lembrei-me da mensagem que você me mandou assim que me pediu em namoro. Ela dizia que você tentaria me consertar. – ela fez uma pausa e eu senti as suas lágrimas molharem a minha camisa. – E sabe de uma coisa? Parece que você conseguiu. Conseguiu me trazer do lugar sombrio onde eu me encontrava e me trouxe para a vida de novo. Você foi como a lufada de ar que eu esperei por tanto tempo. – eu enxugava as suas lágrimas enquanto tentava segurar as minhas próprias para que elas não caíssem. – Eu só tenho que te agradecer por tudo que você fez e faz, e por ser esse homem maravilhoso que és. Sabe, eu fico feliz em saber que Clarinha e que essa criança em meu ventre tem um pai tão maravilhoso como você. – ela respirou fundo. – Obrigada por tudo, tudo mesmo. Eu te amo.
Eu a segurei em meus braços e a beijei apaixonadamente.
“Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you”
Fix You, Coldplay
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaria de deixar aqui registrado todo o meu amor por Fix You (tanto é que ela já apareceu duas vezes nessa fic). Olha, eu realmente amo de paixão essa música e, com certeza, se não fosse ela, o capítulo de hoje não teria saído assim.
Espero que vocês tenham gostado do capítulo.
Comentem bem muitão!
Obrigada por estarem aqui em mais um.
Fiquem com papai do Céu.
Até o próximo.
Beijos : *