Deixe-me Entrar escrita por Fran Barros, Esthefanny Bezerra


Capítulo 28
Capítulo 28 - Let Me Be Your Little Victory


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores! Tudo bom com vocês?
Quem está postando é a Teca hoje, porque a Fran teve que sair e ela não deixou a notinha dela. Mas ela pediu pra mandar um beijo para todas vocês, pedir desculpa por não ter mandando a notinha dela e falou, ainda, muito obrigada pelos comentários.
Okay, nos vemos lá embaixo de novo, onde é o certo da minha notinha.
Sem mais delongas, boa leitura!



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POV Edward

Alívio. Um grande e bom alívio é o que estou sentindo depois de tudo.

Não acredito que, por dois dias, ficamos estranhos um com o outro por causa de algo que poderia ter sido falado.

Mas eu a entendo, toda mulher tem inseguranças, não seria a minha que não teria.

A ficha ainda está caindo que vou ter mais um filho, nossa, é surreal.

– Que foi, vida? Está pensativo. - Bella comentou. Ela estava deitada para repousar, ordens médicas.

– Só estou pensando no nosso filho ou filha. - sorri.

– Eu sei, é muito mágico.

– Muito. - beijei sua testa.

– Será que Clarinha vai aceitar?

– No começo ela pode sentir ciúmes, mas vai gostar sim. Não se preocupe.

– É tudo tão novo pra mim.

– Nem tão novo, você já cuida da Anna, tem a prática.

– Irei me aperfeiçoar.

– Isso... Agora me dar um beijo, vida. - fez biquinho, como resistir?

– É pra já!

Aproximei-me do seu rosto e puxei-a lentamente, primeiro encontrando nossos lábios de leve para logo em seguida aprofundar o beijo. Nossas línguas se acariciram lentamente, sentindo cada sensação e sentimento mais profundos.

Quando o ar se fez necessário nos afastamos e sorrimos, dei mais um selinho e ouvi a Anna nos chamar. - Nossa princesa precisa de nós. - falei dando mais um selinho e indo buscar a pequena princesa. Dirigi-me para a sala e peguei-a.

– Que pequena apressada. - beijei sua bochecha.

– Clarinha quer papai e mamãe. - fez bico.

– Papai já está aqui, agora vamos ver a mamãe.

Voltei para o quarto com ela e ficamos nós três aproveitando.

No dia seguinte recebi uma ligação de Alice, logo cedo, para nos encontrar e falar da festa da nossa princesa. Dessa vez tudo iria dar certo, só falta uma semana para o grande dia.

Saímos e nos encontramos com Alice em uma Starbucks.

– Bom dia, casal e fofura da tia Alice - nos abraçou rapidamente e pegou Clarinha, enchendo-a de beijos.

– Bom dia! - falamos eu e Bella juntos.

– Vamos começar logo. Sabe eu estava pensando em um tema de algum filme da Disney que a Clarinha gostasse...

– Ela gosta bastante do Frozen...

– Poderíamos fazer a festa com base nele.

– Ótimo então.

– Eu trouxe o meu computador para começarmos a dar uma olhada em tudo. – ela ligou o computador. – A festa poderia ser no jardim da casa de nossos pais, Bella, seria bem mais fácil.

– Concordo.

– Poderíamos vestir a Clarinha de princesa Elsa, ela ia ficar um amor.

Bella e Alice ficaram conversando durante um bom tempo e eu apenas balançava a cabeça, concordando com o que elas falavam. O que elas fariam, certamente, ficaria perfeito.

Fiquei brincando com a Clarinha enquanto elas resolviam tudo e comiam. Eu olhava para Bella constantemente para ver se ela não estava começando a passar mal, mas ela estava bem. Ela estava animada.

A animação de Bella também estava estampada na face de Alice. Essas duas davam um dupla perfeita.

Voltamos para casa e pedimos nosso almoço, porque nenhum de nós estava com vontade de ir cozinhar.

Pedimos comida chinesa e logo ela chegava.

Enquanto Bella estava dando um banho em Clarinha (porque a cidade estava muito quente), eu arrumei a mesa.

Estava pensando distraído na nova criança no ventre de Bella quando vi a pequena menina ao meu lado.

Clarisse havia andando até mim, porque Bella estava parada na soleira da porta enxugando as lágrimas.

Clarisse havia andando até mim.

– Ela... ela... – eu queria falar, mas as palavras não saiam de minha boca. As lágrimas desceram por minha face e eu peguei a minha filha no colo para depois ir até a sua mãe.

Peguei a mão de Bella e segurei firme.

– Ela pediu para ir até onde você estava e eu a coloquei no chão, achando que talvez ela pudesse engatinhar ou alguma coisa assim. Ela ficou em suas perninhas e caminhou até você, Edward. – Bella falava e enxugava as suas lágrimas. Eu olhei para a pequena garotinha que estava em meus braços e que me olhava de mim para a mãe.

– Mamãe? – ela a chamou. – Pul quê ela tá cholando, papai? – ela olhou pra mim e eu apenas balancei a minha cabeça. Ela não iria entender a felicidade que eu nós estávamos sentindo.

Eu beijei a cabeça da minha filha e a mão que eu segurava a de Bella, levei até seu ventre.

– Essa é uma das nossas vitórias, meu amor.

– Sim, vida, é uma das nossas pequenas vitórias.

Bella se abaixou e beijou os meus lábios com uma paixão que eu nunca havia visto antes. Eu amava aquela mulher e amava mais ainda os filhos que ela estava me proporcionando.

Amava que ela pudesse me fazer o homem mais feliz da face da terra.

Se eu pudesse, eu sairia correndo agora em meio a Times Square e gritaria o quanto eu amo essa mulher.

E a pediria em casamento em meio a todas aquelas pessoas, para que todas elas presenciassem tal momento.

Sussurrei um eu te amo para ela que respondeu no mesmo tom.

[...]

Já era tarde da noite quando fomos nos deitar.

Bella se aconchegou ao meu lado e eu passei os meus braços ao seu redor.

– Sabe, estava aqui pensando e voltando ao nosso passado, Edward... – eu olhei para ela. – Lembrei-me da mensagem que você me mandou assim que me pediu em namoro. Ela dizia que você tentaria me consertar. – ela fez uma pausa e eu senti as suas lágrimas molharem a minha camisa. – E sabe de uma coisa? Parece que você conseguiu. Conseguiu me trazer do lugar sombrio onde eu me encontrava e me trouxe para a vida de novo. Você foi como a lufada de ar que eu esperei por tanto tempo. – eu enxugava as suas lágrimas enquanto tentava segurar as minhas próprias para que elas não caíssem. – Eu só tenho que te agradecer por tudo que você fez e faz, e por ser esse homem maravilhoso que és. Sabe, eu fico feliz em saber que Clarinha e que essa criança em meu ventre tem um pai tão maravilhoso como você. – ela respirou fundo. – Obrigada por tudo, tudo mesmo. Eu te amo.

Eu a segurei em meus braços e a beijei apaixonadamente.

“Lights will guide you home

And ignite your bones

And I will try to fix you”

Fix You, Coldplay


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Notas finais do capítulo

Gostaria de deixar aqui registrado todo o meu amor por Fix You (tanto é que ela já apareceu duas vezes nessa fic). Olha, eu realmente amo de paixão essa música e, com certeza, se não fosse ela, o capítulo de hoje não teria saído assim.
Espero que vocês tenham gostado do capítulo.
Comentem bem muitão!
Obrigada por estarem aqui em mais um.
Fiquem com papai do Céu.
Até o próximo.
Beijos : *