Kevin

— Onde está a mamãe? — Ele perguntou uma segunda vez.

Ignorei como a última vez e continuei dirigindo pois Amy havia me deixado fazer isso graças a perda de Marie. Olhei para ele com um rosto totalmente triste e logo Amy gritou:

— Cuidado!

Desviei meu olhar para o trânsito mas era tarde demais, o carro já estava capotando. Eu não sofri muitos machucados pois estava com cinto de segurança, enquanto Amy estava sem nenhum ferimento. Tirei meu cinto e sai do carro rapidamente, Amy fez o mesmo. Corri para a porta traseira e percebi que Léo não estava mais no carro e a outra porta estava aberta. Nessa hora eu troquei um olhar com Amy e corri para o meio da floresta, eu sabia que se me distanciasse muito do carro iria me perder, mas não podia arriscar perder o meu filho. Após algum tempo correndo encontrei dois zumbis caminhando até uma árvore e atrás dessa árvore estava Léo, um dos zumbis tinha no braço um relógio com contagem regressiva para uma explosão, em menos de dois minutos toda aquela área iria desaparecer do mapa. Corri na direção da árvore e um dos zumbis pulou em cima de mim, então Amy apareceu e matou o zumbi com a espada, mas antes o zumbi mordeu meu braço. Léo começou a gritar desesperado e quase que eu fazia o mesmo por causa da dor. Léo se ajoelhou bem diante de mim e falou:

— Pai, não me deixe!

— Desculpe filho, mas não tem jeito!

— Na verdade... — Falou Amy — E se a gente amputasse?

Só de pensar nisso eu me desesperei. Amy pegou a espada e cortou meu braço esquerdo, então sangue começou a jorrar do que sobrou dele, nessa hora a bomba relógio explodiu e todos fomos arremessados para bem longe dali, Léo continuava ajoelhado perto de mim e Amy agora estampava o sangue,eu ainda não sabia se iria sobreviver aquilo mas tinha que tentar... pelo meu filho. Então eu desmaiei.