The Girl-Problem. escrita por giovanacanedo


Capítulo 5
He was gay, not it?




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POV Tom Riddle:

Eu não estava com nenhuma vontade de acordar, tanto é que, quando percebi que tinha acordado eu fiquei deitado sobre maca por mais alguns insuportáveis vinte minutos, logo ouvi a Sra. Cole chegar e abri os olhos minimamente, provavelmente enfurecida, com seus cabelos brancos e presos em um coque muito apertado e com suas vestes de clara aparência trouxa, o que sempre me deu nojo. E ela saiu logo em seguida.

Não conseguia organizar meus pensamentos, era tudo muito rápido e difícil de digerir, era tudo muito novo e muito irritante para aceitar, e era tudo muito engraçado e surpreendente para relevar e não dar importância aos detalhes que insistiam em correr de minha mente toda vez que eu tentava me forçar a pensar nela: A menina estranha que nem ao menos queria me dizer seu maldito nome.

Nunca tinha sido desafiado, ninguém nunca teve coragem o bastante para me peitar tão descaradamente quanto essa castanha de olhos que, devo admitir, são realmente lindos, porém, são totalmente descarados o que os torna realmente difícil de se querer olhar por mais de algum tempo. Um tempo bem curto.

Me permiti abrir os olhos para conferir o que estava acontecendo ao meu redor, e a sena não era o que eu esperava, ao lado de minha cama, tinha a cama da garota sem nome, que me odiava tanto quanto eu a odiava.

Ela estava em pé, andando de um lado para o outro, murmurando coisas sem sentido e sem nexo nenhum para alguém, ela parecia nervosa, não por ódio de mim, se é o que pensou, era de medo, e não acho que seja de mim, no caso acho que era de algo pior. A garota andava de um lado para o outro, sob a luz do luar, seus olhos verdes água ficaram em destaque e deu para perceber que ela estava quase chorando e olhava de um lado para o outro, prevenindo-se de alguém, acho que ela não queria ser vista chorando.

– O que....? - Eu tentei fingir que já havia acordado, e acho que deu certo, pois ela me olhou surpresa, e com ódio, e logo em seguida colocou a mão em seus olhos e limpou as lágrimas teimosas e destrutivas que queriam muito cair em seus rosto, e com uma expressão áspera e desdenhosa em seu rosto, me olhou com ódio, de cima a baixo. E agora eu lembrei: ELA ACORDOU ANTES DE MIM.

– Riddle... - A garota provocou, sorrindo igual a um psicopata e me olhando igual a um caçador atrás de caça. Era totalmente desconfortável estar sentindo aquele olhar que lembrava tanto a mim. - Acordou é? Achei que iria ficar até amanhã desmaiado. Eu fiquei até mesmo preocupada.– A última frase me fez esquecer que não tinha pensamentos no lugar, e nem um histórico perfeito nesse maldito Orfanato, ela estava ironizando, e eu não perderia para ela. Trouxa imunda.

– Óh, preocupadinha? Que pena! - Eu sorri maldoso e pitonicamente, ela notou e sorriu presunçosa, rindo para o nada. - Eu sei que sou irresistível.

– Você? Irresistível? Sinto que até uma Taenia Solium seria mais sedutora que você, Riddlezinho!– Ela disse andando e parou na minha frente e sussurrou meu nome bem no meu ouvido, o que me fez sentir um calor enorme e uma vontade voraz de agarra-la, e depois, ódio, pois eu sabia que era exatamente isso que ela queria que eu fizesse só para poder me humilhar depois.

Vadia.

– Ao julgar pela sua... Proximidade, acho que não devo ser tão repulsivo assim. - Sussurrei em seu ouvido, e ela deu uma risada demorada.

– Você é um verdugo, Riddlezinho, nunca vai ter amigos, nem família... - Ela disse, provocando, e eu a cortei, isso era um assunto delicado para mim, e essa garota sabia disso, tenho certeza.

– Não sou o único nesse inferno a não ter família! Você também não tem, mas sabe a diferença entre nós? A diferença é que eu entendo que não preciso deles para nada: Para dinheiro, para poder, para inteligencia, para felicidade, não preciso deles para ter isso, eu nasci destinado a ter e a ser essas coisas, já você? não, não, não, você nasceu para ser igual a todas essas vadias que dormem de baixo desse teto, nasceu para ser submissa, aturar um marido trouxa bêbado e vagabundo no sofá da espelunca que chamará de casa, nasceu para lavar, prender e fazer comida, nasceu para criar os filhos com o porco que chamou de marido e... - Antes que eu pudesse terminar, eu senti um tapa na minha cara, um tapa forte, com uma força surreal, e eu entendi, passei dos limites, ela novamente conseguiu fazer isso.

– EU não nasci para ser uma idiota, uma tonta, uma dona de casa qualquer, eu sou especial! E, querido, eu faço por merecer, e não Riddle, não me importo com sua opinião machista sobre como meu bendito futuro será, eu sinceramente não ligo e sabe o motivo? Sabe qual é? VOCÊ, seu obtuso sedento por poder, você não sabe nada de mim, não consegue me manipular igual faz com todos ao seu redor, você não sabe minha história, não sabe o que passei, não sabe nem meu nome, você apenas passou poucas horas ao meu lado discutindo e acha que já sabe o bastante para me julgar, agora eu, Riddle, sei tudo o que preciso saber de você! - Aquilo me atingiu como uma faca: Ela estava certa, e eu errado! Eu não conseguia ler a mente dela, eu não conseguia provoca-la, eu não conseguia pensar na opção de me beijar, e eu não conseguia faze-la falar, nem ameaça-la, já que eu não tinha nada contra ela bom o bastante para usar. E ela tinha tudo.

– Você não sabe nem o começo da minha história... - Falei, tentando ME convencer de que uma mera trouxa não iria conseguir.... E sim, eu ignorei completamente o fato de sentir um cruciatus à algumas horas atrás.

– Tom Marvolo Riddle, ou Voldemort para seus amiguinhos, nasceu em 31 de dezembro de 1926. Ele é filho de Méropole Gaunt, Herdeira de Sonserina e também, uma bruxa talentosa em poções, com o trouxa "Imundo" Tom Riddle.

" A sua mãe, Tommie, foi abandonada por seu papai ao acreditar que após cessar as dosagens de Poção do Amor dadas a ele, Tom continuaria realmente apaixonado por ela. Mérope achou que isso aconteceria devido ao longo tempo em que Riddle estava sob o efeito da poção, mas ele fugiu, deixando-lhe grávida e sem saída. Mérope deu à luz a um bebê sujo, e seu nome foi dado em homenagem ao pai e ao avô materno da criança: Tom Marvolo Riddle, morrendo logo em seguida, as mulheres do orfanato acharam que alguém viria te procurar, mas não veio ninguém...."

Ela cuspia cada palavra com um imenso prazer, ela parecia eu quando estava atacando sangue-ruins em Hogwarts, eu cheguei a cogitar a ideia de estar pagando por isso no momento. Impossível.

Essa menina iria pagar caro, e sem dúvidas, o preço seria a vida.

Ela ficou lá, parada, me olhando, como se estivesse arrependida. Maldita.

– Riddle... Eu sei que é um assunto delicado, e sei que eu não devia ter falado isso... - Ela começou, mas eu não a deixei terminar, compaixão e pena são duas coisas que eu não suporto!

– NÃO SABE COMO É, VOCÊ DEVE TER PERDIDO PAIS EM UM ACIDENTE, E EU? EU NÃO, AQUELES DOIS FODERAM A MINHA VIDA, EU NÃO TENHO SAÍDAS, MAS AINDA BEM QUE EU NASCI DESTINADO A SER QUEM EU SOU, POIS SE NÃO... - E ela me calou, com as mãos e sussurrou:

– Idiota, tem gente vindo! - Ela disse e eu assenti. - Vamos voltar a deitar e fingir que isso nunca, atenção Riddle, olha para mim! - Mandona, como sempre, mas eu, como uma criança, não queria olha-la, ainda mais com aqueles olhos verdes água e vistantes me olhando como se soubesse algo a mais. O que eu sabia que a probabilidade era enorme, vinda dessa menina estranha. Ela pegou meu rosto, rudemente com as mãos me fazendo olhar para ela na hora e eu senti ódio mortal. - Nada disso que falamos aconteceu, me entendeu?

– Fala como se você confessasse um segredo aqui... - Eu disse sorrindo ironicamente.

– Você nunca vai comentar que me conheceu, será melhor para você! - Ela disse brava.

– Ah, claro! - Eu disse, sarcástico e a empurrei para a parede, ficando desnecessariamente perto dela, com um sorriso divertido no rosto, afinal, a expressão dela era engraçada. - E me diga, princesinha, eu tenho motivos para isso? - Colei meu corpo no dela, e ela me olhou divertida e disse:

– Não sei. - E depois me empurrou e foi deitar, seguida por mim, que, logo depois de me levantar ouvi um barulho estranho, que logo reconheci como Sra. Cole, corri para a cama e me deitei, fingindo dormir.

A porta se abriu e ela, pelo que pude ver, pelos meus olhos quase-fechados ia em direção a cama da garota, que fingia dormir, e a Sra. parecia não se importar se ela estava dormindo.

– Hanna, Hanna acorde! - Hanna? Era esse o nome da metida?

– Ãhn... O... Q- que... Sra. Cole, o que faz aqui? - Ela perguntou fingindo surpresa, acho que ela sabia o motivo, talvez fosse por isso que chorava hoje.

– Srta. Dumbledore! - Quando sra. Cole disse isso eu fiquei sem reação... Uma Dumbledore? É isso que ela era? - Eu notei seu sobrenome quando chegou aqui, e bem, eu achei que já tinha o ouvido falar antes, então, hoje a noite, quando sumiu com o Sr. Riddle, que por deus, tomara que não tenham feito coisas inapropriadas, mas enfim, eu perguntei ao Malfoy, amigo de Riddle se ele conhecera esse nome, e disse que o professor Alvo era dono desse sobrenome... - Hanna ficou sem reação e logo em seguida cortou a mulher.

– NÃO! NÃO! NÃO AVISOU ALVO? POR FAVOR DIGA QUE NÃO! - Ela berrava e chorava muito, então vendo minha deixa eu acordei e fingi não entender seus berros, e logo em seguida perguntei a Sra. Cole:

– O que está acontecendo?

– Achamos o pai de Hanna e ele está vindo para cá... O pai dela é seu professor... - Eu a olhei confuso, meu professor era gay, não era?

Mas eu logo notei que a menina na minha frente, com o nome de Hanna estava quase tendo um ataque, então fui até ela.

– Você é... Filha de Dumbledore?

– VAI PARA O INFERNO, TOM RIDDLE! - Ela berrou e saiu correndo. E eu fiquei confuso.


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