The Girl-Problem. escrita por giovanacanedo


Capítulo 1
Green eyes, like mine.


Notas iniciais do capítulo

Hello! Gente, eu acabei de ter essa ideia. Espero de verdade que gostem. Comentem pra mim saber o que tá bom, o que precisa melhorar, o que gostaram, o que detestaram, enfim! ♥



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POV Gellert Grindelwald:

Eu estava indo ver minha irmã, faz nove anos que ela anda me evitando e tentando se esquivar de mim, como se escondesse algo da minha pessoa. E acredite, eu ainda não descobri pois ela é ótima em Oclumência e bater de frente com Kate nunca é a melhor saída para absolutamente nada. Nunca.

Ela não sai de casa há tempos, dando desculpas esfarrapadas para ficar dentro de sua casa. Isso me incomoda gravemente. Ela ainda nem foi ver meu império, o que antes, quando era mais nova, ela era o seu sonho me ver chegar aonde cheguei, dizia que eu iria longe, e eu sempre soube que eu realmente iria, tenho três coisas inevitáveis para isso: Poder, auto-controle e inteligência.

Apesar de ter tudo isso, eu nunca encontrei alguém digna de mim, sempre as mesmas vadias de sempre, que vem e vão muito fácil, se entregam por qualquer coisa como varinhas em liquidação ou então, sangues-ruins sem importância, nada que eu me preocupe, eu só devo passar a diante o nome da família, é claro.

Nessa sexta-feira estava tudo tão calmo e bonito. E, além disso, tudo suspeito na mesma intensidade, acho que é pelo fato de estarmos no inverno e que isso às vezes acontece no inverno, mas eu não consigo tirar da minha consciência de que algo muito estranho vai acontecer. Só não sei se é bom ou ruim.

Hoje eu tinha uma reunião com meus seguidores antes de ver minha irmã, afinal, temos problemas sérios, Hogwarts está apoiando os Sangues-Ruins e ainda por cima está mantendo Hogsmeade sobre vigilância constante, maldito Dippet.

****

Depois da reunião entre eu e meus seguidores, eu já estava nervoso, acho que qualquer um que viesse me encher a paciência seria morto, mas ai eu lembrei que eu tenho que saber o motivo de Kate ter mudado então me forcei a sorrir e fingir que estou pulando feliz igual a um unicórnio que viu um duende com doces.

Eu aparatei bem na esquina aonde fica a casa de Kate. Ela escolheu um bairro trouxa para morar, o que é repugnante. Passei pelas casa me sentindo imundo, e anotei mentalmente o lugar para mandar meus serviçais atacarem os trouxas dessa área.

Quando cheguei na porta eu a bati três vezes e na terceira Kate abriu, com um sorriso meio totalmente forçado no rosto e um olhar meio assustado que rapidamente foi reprimido por ela mesma dando lugar para um doce olhar nostálgico e falso.

– Ah, meu irmão, quanto tempo que não nos vemos, não? - Ela disse sorrindo muito falsamente.

– Oh, sim, sim - Eu disse sorrindo, no fundo, no fundo eu gostava de estar perto dela, mas ela não precisava saber. - vim lhe fazer uma visitinha nesse bairro trouxa meio.... - Eu ia completar minha frase desdenhosa, mas é claro, ela não deixou.

– Bem, como vai o projeto, maninho...? - Ela disse, levemente distraída, olhando para a porta dos fundos com uma mistura interessante no olhar.

– O que tanto olha para essa porta, maninha? - Perguntei e a vi ofegar muito suavemente, acho que devia ser um animal, Kate sempre amou animais. Mas a questão era: Por que não deixar o animal solto pela casa durante a minha visita?

– Oh, Gellert, nada, nada, é só um.... Ah, um gato! Eu o achei na rua semana passada. Oh, ele estava ferido, e eu deixei a janela aberta, fico imaginando se ele vai embora, ou se até mesmo, já foi.... - Ela respondeu sem nem ao menos desviar o olhar da porta, o que me fez lembrar de quando nós eramos crianças e ela mentia para mim todas as vezes com o rosto angelical. Sempre passando confiança, fazendo as histórias mais ridículas ou mirabolantes parecerem verdades óbvias para mim.

– E você, não vai casar nunca? - Eu perguntei e ela me olhou, com uma cara indignada.

– Eu? Você é o homem, você deve procriar eu não...- Ela ia terminar, mas eu a cortei.

– Eu posso ter a moça que eu quiser! Eu posso procriar e...

– Então tenha filhos! Sabe que há muito que eu não desejo ter e... Ah, Céus! Você vai me falar como andam seus projetos ou não?

– hummm, bem, meu projetos andam... - Não queria discutir com Kate, pois ela já estava distante e apesar de eu parecer sem sentimentos com todos, Kate era a única família que me restava. Antes de eu terminar a frase ouve um grande estrondo vindo da porta que Kate tanto encarava. Ouvi barulho de pratarias e laminas caindo no chão. Kate levantou e correu até a porta. Tudo foi muito rápido. Corremos até a porta e eu vi uma cena que não acreditei.

No chão, com os joelhos e cotovelos sangrando estava ela, uma garotinha com no máximo nove anos de idade, jogada em meio a copos, pratos, garfos e facas de prata. Com um rosto sapeca e angelical, pude perceber a sua semelhança comigo: Seus olhos e seus cabelos, sua pele e sua boca, seu nariz, seus dedos, tudo era eu nela, por um segundo eu esqueci tudo e só pensava em tê-la por perto.

– Quem é ele mamãe? Quem é esse moço eu quero saber agora! - A garotinha protestou, em fúria. Kate ficou sem reação, então com suas pequenas mãos ela pegou o rosto da mãe, que agora não estava mais me encarando com medo, mas cuidando dos joelhos da doce garotinha que descobri ser filha de minha irmã. A menina virou o rosto de cate e ficou cara-a-cara. Em questão de segundos vi a pupila da menina se expandir e seu olhar se tornou negro como a noite. Sem demora Kate respondeu. – Ele é Gellert Grindelwald, o meu irmão. Tem 29 anos e é maldoso minha filha. Eu queria esconde-la dele. - Kate parou de falar logo que a menina desviou o olhar para mim, que no momento olhava tudo boquiaberto para elas, a menina era um tipo de poção da verdade. Até que eu me dei por mim, Kate, minha irmã tinha me escondido a coisa mais maravilhosa para mim e para ela.

Kate percebeu o meu olhar, olhar de quem tem um plano, quem quer algo - E de fato eu queria. A menina seria útil para mim no meu Império. Mas Kate nunca deixaria, eu sabia.

Kate levantou e me puxou para sala, fechou a porta para a sua filha não ouvir ou ver o que aconteceria ali.

– KATE EU QUERO FALAR COM ELA! - Eu gritei.

– Não, não vai. Deixe-a! Ela é só uma garotinha! Não vai encostar um dedo em Hanna, deixe-a em paz!!

– ELA TEM O DIREITO DE CONHECER O TIO! - Eu tenho o direito de conhecer ela, afinal, ela era minha sobrinha e ainda por cima, ela era igual a mim, imagine o poder que a aguarda?

– Eu não deixo! Você é um assassino, Gellert! Não é esse o exemplo que eu quero para Hanna, ela não vai ficar perto de você! - E sem Kate perceber Hanna abriu a porta para nos ver, ela estava chorando vendo aquela cena.

– Eu vou, mas eu volto! E vai ser pior assim, quando eu voltar, Hanna vai ir comigo! - E eu sai, deixei minha irmã uma semana sem mexer com ela, fiquei apenas observando ela e Hanna saírem todos os dias da semana para brincar e o quanto ela sorria, mas, no final da outra semana, quando Hanna havia completado dez anos, eu voltei na casa e matei Kate, mas Hanna não foi nada amigável, afinal, matei a mãe dela, só lembro de ter acordado diante dos destroços da casa sangrando e de ver o corpo de minha irmã caído no chão quando acordei, e claro, Hanna havia sumido.


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