Once Upon a Time escrita por Chris llama


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Eeeei gente, uma nova história, eu espero que gostem >.Não tem capa ainda por motivos de preguiça/ falta de habilidade. Meu amigo vai fazer e logo eu posto o//



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– Antonhy, querido, nós precisamos urgentemente encontrar algum príncipe para noivar com nossa Brittany. – Disse a mulher imponente, com os cabelos louros esvoaçantes e grandes joias douradas penduradas em seu pescoço e enfeitando seus dedos.

– Já conversamos sobre isso Layla, Brittany tem apenas doze anos! Por que essa ância de arranjar um compromisso tão cedo para ela? Nós nem sabemos o que será vantajoso até ela atingir a idade para se casar. – Respondeu o rei ostensivo. Sentando em sua grande poltrona vermelha, com um único anel de rubis em seu anelar esquerdo.

– Mas você sabe... Eu quero dizer, você já percebeu que ela é uma criança estranha! E se quando ela crescer as pessoas simplesmente rejeitarem ela? Nós precisamos garantir um bom casamento.

– Querida, Brittany é uma princesa, por mais esquisita que ela possa ser, sempre terão pessoas dispostas a se casar com ela para desfrutar dos benefícios.

– Mas eu não quero um qualquer se casando com minha filha! Ouça, eu tive uma grande ideia envolvendo a parte Oeste do reino. Sabia que os Anderson tem um filho da idade de nossa Brittany? – Começou a rainha entusiasmada.

– Você sabe muito bem que eu não faço negócio com aquele lado do império! Nós podemos encontrar um príncipe nos reinos vizinhos. – Rebateu o rei sério.

– Você quer nossa filha se misturando com o povo fora dos nossos muros? Isso é insano! Além disso, você sabe que se casar com o rei do Oeste tem suas vantagens...

A menina ouvia toda a conversa encostada do lado de fora da porta com lágrimas acumuladas em seus olhos azuis.

Brittany não tinha amigos, ela sempre foi criada sob uma redoma de vidro, protegida de todos os perigos que a plebe poderia oferecer a seus status. Ela era educada meticulosamente para ser a rainha perfeita e adorada por todo o reino. Apesar disso, ela não se importava com os negócios do império, as aulas de geografia social e economia, as quais era obrigada a assistir diariamente, eram chatas e desinteressantes, e embora Brittany não fosse a pessoa mais esperta do mundo, ela percebia que seus pais não se importavam realmente com o reino. Brittany Susan Pierce não era estranha, apenas diferente.

E ela sabia que encontrar um marido era um importante passo para ser a rainha do reino, no entanto, mais do que isso, ela necessitava conhecer o reino sobre o qual governaria. Por isso, pela primeira vez em seus doze anos de vida ela resolveu ir contra as ordens de seus pais.

Brittany checou cuidadosamente os guardas que vigiavam as grandes portas de madeira, para garantir que ninguém estava vendo-a deixar o palácio, após se esgueirar entre as árvores e uma longa caminhada pelos jardins, ela coseguiu sair pelo enorme muro de concreto que cercava as terras da realeza e finalmente enfrentar o desconhecido.

~K&B~B&S~

– Santana, vá acordar o príncipe, ele ainda não tomou seu café da manhã e logo ele precisa estar na aula de piano. – Disse uma mulher com aparência envelhecida, com os longos cabelos pretos presos perfeitamente em um coque e as mãos enrugadas trabalhando na mesa do desjejum da familia Anderson.

Ya voi, mama. – Respondeu a latina, sem nenhum entusiasmo.

Santana Lopez morava nos fundos do castelo desde que nascera. Sua mãe Carmen Lopez, era a empregada de maior confiança no reino Oeste, por isso, Santana era treinada para um dia servir a familia real tão bem quanto sua mãe.

A latina criou um grande afeto e uma profunda amizade pelo príncipe do castelo, Blaine Anderson, isso porque desde pequenos ela era a única criança permitida a se aproximar do futuro rei.

– Blaine! O que você pensa que está fazendo dormindo a esta hora? Seus deveres de futura realeza estão esperando, além disso, hoje eu me dediquei muito no café pra você deixar de comer! – Carmen sempre repreendeu a filha devido a seu tratamento com o príncipe, mas a latina simplesmente não conseguia tratá-lo de outra forma, eles eram praticamente irmãos, separados por uma enorme quantidade de poder do governo burocrático.

– Me deixa dormir! Eu passei a noite toda fazendo as lições de álgebra... – Respondeu o menino escondido embaixo de seus cobertores.

– Ninguém mandou nascer no meio dessa gente soberana, vai logo, minha mãe vai me matar se você não estiver pronto em cinco minutos. – Disse a latina enquanto lutava com o moreno para desembrulhá-lo dos lençóis.

– Tá bom, você venceu. – O menino dizia enquanto esfregava as mãos nos olhos preguiçosamente. - Vou me aprontar desço em alguns minutos.

– Eu sempre venço. – falou a latina em meio a uma piscadela. – Não demore, apenas tempo o suficiente para dar um jeito nesse seu cabelo, é sério, parece horrível. – Assim que terminou a frase, a latina escorregou para fora da porta do quarto.

Blaine soltou um longo suspiro antes de se levantar para tomar seu banho. Alguns dias ele honestamente detestava essa vida, ele só queria brincar como qualquer outra criança normal, ele estava cansado dessas obrigações estúpidas de futuro rei.

~K&B~B&S~

– Qual você acha mais bonito, Kurt? – Disse a mulher com longos cabelos castanhos, uma pele branca que parecia ser feita de porcelana, os olhos verdes brilhantes e um sorriso gentil no rosto.

– O azul! – Disse o menino animado. – Ele vai se destacar no meio de todo esse branco, vai ficar perfeito, igual a tudo que você faz, mamãe.

– Eu também estava pensando no azul, você tem bom gosto querido. – Disse a mulher tomando a fita de cetim azul de cima do balcão, e preparando a máquina de costura. – Isso me lembra... Kurt, será que você poderia fazer uma entrega hoje pra mim?

– Claro mãe, onde?

– Na casa da senhora Kristin, próxima a ponte que cerca o palácio.

– Tudo bem, eu vou agora mesmo. – Disse o castanho, agarrando a grande caixa embalada com papel pardo.

– Obrigada querido, isso vai me salvar um grande tempo. - Kurt sorriu em resposta para sua mãe, enquanto abria a porta de sua casa.

– Papai, vou fazer uma entrega para mamãe, eu volto logo.

– Tenha cuidado! – Respondeu o homem que estava carregando toras de madeira recém recolhidas para o quintal de sua casa.

Kurt Hummel não vivia em uma família rica, mas ele nunca foi miserável, o que seus pais não podiam comprar para ele com dinheiro, era compensado com amor, o castanho podia dizer com certeza que não existia nenhuma familia melhor que a dele em todo o reino. Elizabeth Hummel é uma costureira talentosa, a qual ensinou para Kurt tudo o que ele sabe sobre vestimentas, além de outras artimanhas como culinária e canto. Burt Hummel era um lenhador muito honesto e trabalhador, diferente de sua esposa ele não tinha nada em comum com seu filho, mas isso sem dúvidas não impedia o bom relacionamento dos dois.

~K&B~B&S~

– Por que você demorou tanto para descer hoje? – Perguntou a mulher de cabelos desgrenhados, mas muito bem cuidados, assim que Blaine se sentou a mesa do café da manhã.

– Sinto muito mamãe, ontem eu fiquei até tarde terminando o dever de álgebra. – A latina que estava parada no canto da sala assistia a rotina da familia Anderson, com o mesmo olhar de pena para o amigo.

– Isso não é desculpa, Blaine! Você um dia será rei e precisa aprender a cuidar de todos os seus compromissos. – Interrompeu o homem com sua voz grossa causando um arrepio na espinha do moreno. – Como você espera cuidar de um reino todo se você não pode nem dar conta de umas simples lições de álgebra? – Após alguns minutos reclamando da incompetência de Blaine o homem deixou a sala irritado.

– Blaine, você não está se esforçando o suficiente, você não quer que seu pai se orgulhe de você? - Disse a mulher no tom mais doce que ela conseguiu, mas tudo o que ela podia era deixar Blaine enjoado.

– Sinto muito, eu vou me esforçar mais...

– Isso Blaine. E com muito esforço um dia você será como seu pai, e poderá dominar tudo o que o muro cerca sozinho! Todas as meninas vão querer ser salvas do topo de uma torre por você, todas as meninas vão querer ser carregadas pelos seus braços fortes e todas elas terão em comum o mesmo desejo de se casar com o príncipe perfeito do Oeste. – Blaine olhou com uma cara de nojo, mas continuou comendo as suas frutas, ignorando o monólogo de sua mãe. – Eu preciso resolver meus compromissos com a plebe, você fica aqui e trate de se dedicar hoje mais do que fez ontem, assim poderemos nos orgulhar de você, certo?

Blaine deu um aceno fraco com a cabeça e esperou a Rainha Martha, sua mãe, livrar a cadeira a seu lado, que rapidamente foi substituída pela menina que a pouco estava inerte no canto da sala.

– Por que eles tem que ser assim Santana? Eu faço tudo o que eu posso, mas na realidade eu não acho que sou capaz de ser um bom rei...

– Você é totalmente capaz Blaine, seus pais só são muito... exigentes, você não pode culpá-los, eles só querem o melhor pra você.

– Eles não ligam pra mim Santana! Tudo o que eles querem é que um grande rei nasça nessa família, mas eles precisam se contentar comigo porque eu sou tudo o que eles conseguiram ter!

– Blaine, não fale assim. Você é inteligente, dedicado e altruísta, tem tudo o que precisa para ser um bom rei, com certeza muito melhor do que seu pai. E além disso você é tipo, muito bonito, sua mãe está certa, todas as garotas vão querer ser sua princesa.

– Santana... Eu não quero me casar com nenhuma menina nesses vestidos estranhos e um monte de joias espalhadas pelo corpo.

– Blaine, pare de estereotipar as princesas, deve ter alguma legal...

– Mas Sant, diferente do que minha mãe disse, eu não quero salvar nenhuma princesa nem carregar ela pra lugar nenhum. Eu quero meu próprio cavaleiro de armadura brilhante, meu próprio príncipe em um cavalo branco com roupas bonitas que vai vir me resgatar. Isso é estranho?

– Muito estranho. – Disse a latina encarando o amigo cética. – Mas eu acho que te entendo Blaine.

Os dois jovens ficaram algum tempo em silêncio até que a latina se levantou jogando seus braços ao redor do corpo pequeno do amigo.

Nenhum do dois viu a rainha Martha pasma que estava, até então, ouvindo a conversa.

~K&B~B&S~

Brittany andou muito devagar e distraidamente pelas ruas de pedras, olhando cada detalhe com curiosidade e muito esmero. Era a primeira vez que a garota realmente podia caminhar nas ruas da plebe.

A loira nem percebeu quando um menino que carregava uma caixa maior do que seu campo de visão estava andando em sua direção, os dois colidiram no meio da rua e cada um caiu para um lado.

Demorou a loira algum tempo para perceber o que tinha acontecido, até que ela viu o menino no chão, ela estendeu rapidamente sua mão para o castanho.

– Oh eu sinto muito. – disse em um tom de preocupação. – Eu estava tão abstraída que nem percebi você ai.

– Não se preocupe. – respondeu o menino muito calmamente. – Foi descuido meu.

Os dois se levantaram pesadamente e a loira entregou a caixa para o menino dos olhos verdes a sua frente, e em seguida ofereceu sua mão.

– Meu nome é Brittany, prazer em conhecê-lo! – Disse com um sorriso que faria o sol chorar de inveja.

– Kurt. – Disse aceitado a mão da menina e dando uma sacudida, com uma leve curva formada em seus lábios.

Após alguns segundos analisando a fisionomia da menina, as roupas bem costuradas e as joias delicadas bem distribuídas por seu corpo Kurt entrou em estado de choque.

– Bri-Brittany? – Perguntou muito devagar. – Brittany Susan Pierce?

– Sim! Sou eu. – Respondeu a loira, ainda entusiasmada.

– Você é a princesa! Oh eu não acredito, eu nunca vi alguém da realeza tão perto. – Kurt gritou histericamente no começo, depois começou a balbuciar frases sem sentido. – Oh, eu te derrubei na rua hoje! Eu não acredito que eu deixei uma princesa cair no asfalto, eu sinto muito, vossa alteza.

– Não se preocupe Kurt! Eu realmente não me importo, e me chame de Brittany.

– Você é incrível! Ainda mais do que nas fotos dos jornais.

– Eu não sou tudo isso, realmente. – Disse a menina um pouco sem graça. Ela cresceu a vida toda sendo bajulada pelas pessoas, mas ela com certeza nunca havia recebido um elogio tão sincero. – Onde você está indo Kurt?

– Eu preciso fazer uma entrega para minha mãe, é em uma casa depois do lago.

– Posso ir com você? Eu não ando muito por aqui, e não quero ir sozinha. – Disse a menina envergonhada. – Além disso, depois nós podemos brincar na ponte! Eu sempre quis ir pra lá!

– Você quer brincar comigo? – Perguntou o menino confuso, mas depois de um rápido acendo da menina ele continuou. – Parece ótimo, vamos!

~K&B~B&S~

– Carlos! Blaine começou hoje de novo com aquelas histórias de príncipes encantados. – Gritou a rainha histérica dentro do salão. – Isso é inaceitável, eu não sei o que fazer, nós damos pra ele a melhor educação que uma criança poderia ter nesse reino!

– Nós só precisamos manter a situação sob controle. Não podemos deixar nenhum plebeu saber sobre essas histórias estranhas de Blaine. Se colocarmos ainda mais atividades para ele, ele não terá tempo de sair nas ruas. - Disse o rei sério.

– Isso! E precisamos encontrar uma princesa urgente para ele. Quero casá-lo assim que possível.

– Mas ele tem apenas onze anos!

– Querido, nós podemos fazê-lo conhecer uma princesa, manter uma boa convivência com ela. Fazer a plebe amar seus futuros reis e quando chegar o momento, realizar o casamento esperado.

– Isso me lembra porque eu escolhi você para ser rainha... Mas onde encontraremos uma princesa?

– A herdeira do reino Leste, ela tem a idade de Blaine. Seria uma ótima jogada!

– Você sabe que tenho minhas desavenças com a parte Leste...

– E já passou da hora de terminarmos com isso. Você sabe que a plebe adora essas coisas do tipo ‘Romeu e Julieta’. Além disso, se nos unirmos com a parte leste, o reino todo será nosso.

– Ótimo. Vamos amanhã conversar com os Pierce, talvez seu plano realmente valha a pena.


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Notas finais do capítulo

É isso.Não fiquem bravos por eu mal atualizar minhas fics e ainda postar coisa nova, essa não vai ter mais que 10 capítulos.Me falem por favor o que acharam, se gostaram da ideia, se odiaram.E me deixem saber se alguém vai acompanhar!Obrigada :3
E me perdoem os erros de escrita e de falta de coerência ~ preguiça demais para revisar haha