Amor impossível escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Vamos lá, reta final!


Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/464258/chapter/23

POV Chaves

Acordei às 9:00 daquela sexta feira, me decepcionei ao ver que ainda era sexta, porque ainda teria aula, mas o que me deixou feliz é que eu não teria que acordar cedo no dia seguinte, poderia curtir com a Chiquinha até tarde.

Durante o café-da-manhã, eu senti meu celular vibrar do meu bolso, pensei que fosse a Chiquinha , mas quando eu vi que era minha mãe, bufei, na certa, ela ia me perguntar da Chiquinha e ainda me dar bronca, achando que eu a influenciei a vir pra cá. Atendi no terceiro toque e respirei fundo:

–Alô?- eu disse.

–Chaves, que história é essa de convencer a Chiquinha a ir até você?- minha mãe disse, quase gritando. Resolvi fingir que não sabia de nada.

–Como assim mãe?- perguntei, cínico.

–A Chiquinha fugiu de casa, é óbvio que ela fugiu pra ir até aí se encontrar com você!- ela disse, dessa vez gritando.

–O quê? A Chiquinha fugiu? Como fugiu?

–Ela disse que ia pra escola, mas sem dúvida ela foi te encontrar nos Estados Unidos.- ela disse, mais calma.

–Ué, eu nem sabia disso.- menti.

–Como não sabia?- ela perguntou, indignada.

–Não sei mãe, caramba! Eu só sei que eu não falei pra ela vir pra cá, se ela fez isso mesmo, foi por vontade própria.- eu disse.

–Tem certeza?- ela perguntou, num tom de voz cheio de preocupação.

–Sim mãe, eu juro pra senhora.

Ouve um minuto de silêncio, até que ela finalmente respondeu:

–Tá bem filho, vou mandar a polícia investigar.- ela disse, calma e desligando o telefone.

Desliguei o telefone também e percebi que precisava avisar a Chiquinha, na hora do recreio, fiquei pensando em uma forma de ir até o apartamento dela para contar sobre a minha conversa no telefone com a mamãe:

–Que foi Chaves? Tá calado hoje.- disse o Chase.

–É mesmo. Você não é de falar muito, mas também não é de ficar mudo.-disse a Zoey.

–Ah, nada de mais, só estou pensando.- eu disse.

–Pensando em quê? Na Chiquinha?- disse o Drake, rindo.

–Também, mas é que eu conversei com minha mãe antes da aula e ela disse que a Chiquinha fugiu e vai chamar a polícia.Eu tenho que avisar a ela pra tomar cuidado.

–Você não contou pra ela que ela está aqui né?- perguntou o Sérgio.

–Claro que não, seu bobo, acha que eu ia dar esse mole?- eu disse.

–Tô zoando.- ele disse, rindo.

–Calma Chaves, vamos te ajudar a dar um jeito nisso.- disse o Horácio.

Enfim, decidimos que iríamos esperar até o anoitecer para que ela viesse até aqui e a gente ia se encontrar em uma fonte, onde poderíamos ficar a noite toda. Contei todo o plano para a Chiquinha e ela adorou,:

–Que ótima ideia, mas temos um problema, eu não sei onde fica a fonte.- ela disse.

–Então fazemos o seguinte, você fica naquele ponto que a gente se reencontrou e de lá, nós vamos para a fonte.- eu sugeri.

–Assim está melhor.- ela disse e eu pude ouvir ela pulando de alegria.

Assim que anoiteceu, esperei dar 23:00 da noite para colocar o plano em ação, o corredor, que era cheio de câmeras por todo lado, iriam me flagrar, mas eu dei um jeito: como elas têm uma luz vermelha na lente, se você passar por um lugar onde a luz vermelha está refletindo, o alarme soa, então, dei uma de espião em missão secreta e, com uma chave de fenda, desativei a primeira câmera, que ficou travada, e eu pude passar por ela com facilidade, depois eu andei na ponta dos pés por três delas, evitando a luz, todo cuidado era pouco, um simples descuido o meu braço ou qualquer parte do meu corpo podia escapar e parar na luz, e aí eu me ferro porque ia disparar o alarme, depois que eu passei por todas as câmeras, dei uma rápida olhada no meu relógio, eram 23:02, minha nossa, eu tinha que correr, a Chiquinha podia estar cansada de me esperar se ela fosse pontual. E o pior é que ainda tinha mais um obstáculo pela frente, tinha um sensor bem perto do chão do corredor que é para que possa flagrar um ladrão, quando ele passar com as pernas por ele, então, eu tive que jogar um pouco de cera que eu usava pra limpar o quarto e me arrastei com cuidado para não levantar parte do meu corpo e ativar o sensor. Quando finalmente passei pelo sensor eu me levantei, mas ainda teria que limpar aquela cera, mas achei que os faxineiros podiam fazer isso ao amanhecer, antes dos alunos entrarem nas salas. Consegui passar pela porta da frente e vi a Chiquinha sentada em frente à bandeira, tadinha, ficou tanto tempo me esperando em pé que cansou e teve que sentar, não faz mal, eu explico tudo pra ela.

Passei a mão no ombro dela sorrindo, ela sorriu também e se levantou pra me dar um beijo.

–Desculpa a demora amor, mas é que o corredor que eu tive que passar é cheio de câmeras, então tive um trabalhão pra passar por elas.- eu disse, ainda sorrindo.

–Não faz mal, atrasou quatro minutos, mas eu perdoo.- ela me disse, sorrindo também.

Eu a conduzi até a fonte e nós nos sentamos na beirada, admirando o lugar e a fonte.

–Sabia que eu sempre quis ficar assim com você? Em um lugar que tivesse fonte e essa linda paisagem?- eu disse.

–Sério mesmo?- ela perguntou, admirada.

–Sim, só que eu nunca imaginei que isso fosse acontecer tão rápido.

–E eu que nem sonhava com isso, já tô gostando.

–Ei perai, você nunca sonhou em ficar sozinha comigo assim?- eu perguntei, já fazendo cara de triste.

–Não. Eu sonhei com algo melhor.- ela disse e eu respirei aliviado.

–Sonhou com o quê?- eu voltei a sorrir.

–Que a gente estava observando o sol se pôr e nascer na praia de Miami.

–Puxa, deve ser bem legal né?- eu adorei esse sonho, realmente era melhor que o meu.

Ficamos por ali até às uma da manhã, porque simplesmente mesmo não estando com sono perto dela, eu não podia ficar ali, porque senão ia dormir muito no dia seguinte e isso não seria bom, ainda mais que havia combinado com o Sérgio e o resto da turma que iria fazer um passeio de barco na manhã seguinte.

Como eu não podia sair da calçada da PCA, eu a levei até lá e a dei um selinho, mas que foi difícil vê-la partir, isso foi, ela olhou pra trás um monte de vezes antes de sumir da minha vista. Quando voltei pra dentro da PCA, eu usei uma escada que tinha do lado de fora, para subir no telhado, aquela escada era o encanador que usava pra mexer na caixa d'água, mas também podia ser usada no caso de incêndio, com isso, bastou abrir a porta do telhado e fui para no corredor, mas, no corredor vizinho ao que era cheio de câmeras, então, voltei tranquilo para o quarto e dormi, feliz da vida pela noite maravilhosa: dei uma de espião numa missão secreta e ainda fiquei namorando a Chiquinha numa fonte, como eu havia sonhado sempre, aposto que eu dormi com um sorriso no rosto, pois estava muito feliz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meus leitores, infelizmente a fic está no fim, só faltam mais dois capítulos, sei que vocês gostam muito dela, por isso, vou tentar postar mais rápido pra não deixar vocês ansiosos ok? Não esqueçam dos reviews!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor impossível" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.