Amor impossível escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 12
Brigas e beijos


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo vai acontecer o primeiro beijo Chaty e Chaquinha, curtam aí.



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POV Chaves

Meus Deus, nem dá pra acreditar que era a Chiquinha, ela ficou mais bonita com aquele novo visual, mas, será que ela mudou por minha causa? Isso eu descubro depois.

Cheguei na vila e lá estavam todos, o Seu Barriga cobrando o aluguel da Dona Florinda, a Bruxa do 71 estendendo roupa no varal, a Glória descendo as escadas, o Quico brincando com a bola dele e o Professor Girafales na porta da vila esperando o Seu Barriga terminar de pagar o aluguel da Dona Florinda, quando cheguei atrás do professor, levei um susto:

–Adivinha quem chegou?!!!- berrou a Chiquinha, todos se assustaram e olharam pra ela, depois, todos olharam pra mim, aí, foi a maior festa, todo mundo me abraçou, gritou meu nome e perguntaram sobre minha volta prematura.

–Chavinho, você não disse que ia voltar no domingo? Pois hoje é quarta, por quê voltou cedo?- perguntou a Bruxa.

–Eu sei. É que eu e meus amigos estávamos numa batalha de robôs chamada ROBOT COMBAT, que é uma guerra de vários robôs construídos pelos campuseiros, nós quatro vencemos a última batalha, mas o garoto do robô rival ao nosso, não gostou de ter sido derrotado depois de passar os últimos anos como o campeão, então, ele tentou lutar comigo enquanto eu tomava banho pra dormir, mas pra me defender, acabei chutando ele, mas ele perdeu o equilíbrio e bateu a cabeça na borda do vaso...- disse.

–Cruz-credo Chaves!- me interrompeu o Mestre Lingui... er, o professor Girafales.

–Mas é verdade, e quando os médicos estavam levando o garoto pro hospital, eu passei pelo corredor pra ir para o dormitório e escutei o inspetor dizer que eu e o garoto não poderíamos continuar lá porque ia causar uma confusão ainda maior, talvez até terminar em morte. Então, decidi vir embora pra não prejudicar ninguém.- quando eu terminei de dizer isso, a Chiquinha me abraçou nem sei porquê.

–Fica assim não Chavinho, você não teve culpa.- ela me disse.

–É, tudo bem que você machucou ele, mas foi sem querer.- disse o Quico.

E todos me deram palavras consoladoras pra mim, dizendo que acidentes acontecem e que eu não tive culpa de nada, não precisava ter voltado. Quando todos terminaram, eu agradeci eles pelo apoio, todos voltaram pras suas casas e eu fui procurar uma pessoa que estava faltando.

–Dona Glória, cadê a Patty?- eu perguntei.

– Ela deve estar no outro pátio, agora há pouco ela saiu de casa dizendo que ia brincar lá.- ela disse.

–Então eu vou procurá-la por lá mesmo. Obrigado.- eu disse, sorrindo.

–De nada.- ela disse, bagunçando meu cabelo.

Andei até o outro pátio e avistei ela sentada na beira da fonte com um celular na mão, fui até lá e tapei os olhos dela com as mãos:

–Adivinha quem é?- eu perguntei pra ela, sorrindo.

–Chavinho.- ela disse.

–Acertou.- e então eu a abracei. Um abraço forte, confortável, ela correspondeu ao abraço e ouvi ela murmurar um "que saudade" no meu ouvido, por quê será que só mulher sente arrepio quando alguém sussurra no ouvido delas? Quando finalmente nos separamos, ela olhou pra mim com um sorriso que ia de orelha a orelha.

–Por quê você voltou tão cedo? Achei que voltaria só no domingo.- ela me perguntou.

Expliquei toda a história pra ela, assim que eu acabei, ela me abraçou de novo e me disse pra eu não me preocupar.

–Por quê será que só o seu abraço me deixa confortável?- eu disse pouco depois. Ela demorou um bocado pra responder, pensei que ela não tivesse me ouvido ou que ela não quis responder, mas logo depois ela me soltou e me olhou nos olhos.

– Deve ser por causa disso.- ela disse e então me beijou, caramba, como aconteceu tudo tão rápido, à cinco minutos atrás eu estava procurando ela pra lhe contar que já havia voltado, e agora ela estava me beijando, como ela beijava meu deus, por quê eu esperei tanto tempo pra beijar aquela boca? Aquele era o meu primeiro beijo, simplesmente maravilhoso, é como eu posso definir aquele beijo, mas como "tudo que é bom dura pouco", a Chiquinha, surgindo não sei de onde, nos separa puxando o cabelo da Patty e logo lhe dá um tapa.

– Sua metida, não pode sair por aí agarrando o homem das outras por aí!!- disse a Chiquinha, eu e Patty ficamos boquiabertos, que história de "homem das outras"?

–Que história é essa?- perguntou a Patty.

–É isso aí, o Chaves é meu e ele me ama, você não pode beijá-lo pra fazer ele gostar de você.- a Chiquinha quase gritou, realmente, foi a Patty que me beijou, mas não foi pra me fazer gostar dela, pois eu já gostava dela desde os oito anos, quando a gente se conheceu, então, não tem do que reclamar.

– E por quê ele ficaria com uma feiosa como você? - disse a Patty, mas eu nem liguei, afinal, realmente ela ficara muito linda, mas eu ainda amava a Patty, só que ela não queria entender isso.

–Como é que é?- gritou a Chiquinha.

–É isso aí, confesso que eu o beijei, mas ele me correspondeu, então, isso prova que ele me ama, e não vai ser você que vai me impedir de amá-lo e ser feliz com ele sua vaca.- ao dizer isso, devolveu a bofetada que a Chiquinha havia lhe dado e logo a Chiquinha mostrou que não ia dar o braço a torcer.

– Sua vadia!!- e se jogou em cima da Patty, estapeando-a com toda a força, no começo, eu fiquei em dúvida se apartava ou deixava rolar, mas depois peguei a Chiquinha e a tirei de cima da Patty.

–Chiquinha, chega. Você já fez estragos demais, pára!- eu gritei.

–Que que é, vai defender essa vadia agora?- ela disse.

–Claro que vou, afinal, a errada é você.- me arrependi de dizer isso, pois ela se soltou de mim e me deu um tapa também, doeu, depois me disse:

–Quero ver quem você vai defender depois disso!- ela disse e me beijou também, confesso que até gostei, mas ainda assim, preferia o beijo da Patty, mas eu não pude fazer nada, até que foi a vez da Patty puxar o cabelo da Chiquinha, mas ela já foi logo a enchendo de tapas, eu até tentei impedir, mas ela me empurrou pra dentro da fonte e jogou a Chiquinha no chão e começou a estapeá-la, mas logo depois a Chiquinha conseguiu ficar em cima de novo.

Quando finalmente consegui sair da fonte, o Seu Madruga veio com a minha mãe e logo separou as duas.

–Mas o que é isso meninas? Pra que essa briga toda?- Perguntou o Seu Madruga, e as duas começaram a falar juntas, enquanto minha mãe me ajudava a sair da fonte.

–E você Chaves? O que está fazendo aí na fonte?- perguntou minha mãe me tirando da fonte.

–Eu tentei separá-las, mas a Chiquinha me jogou aqui pra eu não fazer isso.- eu disse.

– Vem, vamos trocar essa roupa.- ela disse. Quando troquei de roupa e estava indo ligar a tevê, minha mãe me chama:

–Chaves, não vai ver televisão não que temos que voltar para a vila.- ela disse.

–Voltar? Depois de tudo aquilo que aconteceu? Mas pra quê?- eu perguntei, incrédulo.

–Ah, você só vai saber na hora. Agora vamos.- ela disse, me puxando.

Chegamos de novo na vila e ela bateu na porta do Seu Madruga, ele atendeu e pediu pra que a gente se sentasse no sofá, mas eu me sentei numa das cadeiras que faziam parte da mesa, pois a Chiquinha estava no sofá toda machucada e vermelha, e eu não estava nem um pouco a fim de falar com ela ou sentar perto dela depois daquilo tudo.

–Bem Chaves e Chiquinha, eu e Alejandra chamamos vocês aqui porque queremos fazer um anúncio para vocês.- disse o Seu Madruga.

–Queria contar só pra você filho, mas o Seu Madruga insistiu em contar pra vocês dois, então eu acabei concordando.- minha mãe disse pra mim.

–E o que é?- eu e Chiquinha dissemos juntos, ela me olhou e eu completei:

–O que vocês querem nos contar?- perguntei.

Seu Madruga e minha mãe trocaram um olhar, respiraram fundo e por fim responderam juntos:


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Notas finais do capítulo

Hááá, pensaram que eles iam revelar agora né? Eles só vão revelar no próximo capítulo, mas não vou demorar porque sei que estão ansiosos não é mesmo? Mas vou postar o mais breve possível, até mais.



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