You Changed My Life - Katniss e Peeta escrita por Lih


Capítulo 39
Minha nova família


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Olha quem voltou 12 horas mais cedo o/ podem comemorar! Ou não, porque esse é o penúltimo capítulo! Vou sentir muita falta de vocês =(
Em compensação do último capítulo curto, esse aqui ta maiorzinho e mais... Bom, vocês vão ver. Também tem algumas passagens de tempo. Boa leitura!



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–--(Katniss)---

Sinto lábios quentes entre meus cabelos antes de ouvir a porta do quarto ser encostada. Ainda imergida no sono, tento estender a mão até a cômoda e pegar o relógio para verificar as horas. 5:45. Peeta acabou de sair rumo à padaria.
Coloco o relógio novamente sob a cômoda e percebo que toco em algo diferente. Desembaço meus olhos e vejo um bilhete sob o móvel, pego-o e tento lê-lo, tendo apenas a pouquíssima luz do sol nascente que entra pelas frestas da janela como iluminação.

Mais uma noite sem pesadelos, meu amor. Não conseguirei almoçar com vocês mas volto às 12:30 para almoçarmos e levarmos Prim à escola e ir ao seu exame, tente não se machucar e não faça nada perigoso. Beijo.
–Peeta.

Só quando acabo de ler que percebo o sorriso em meus lábios. Peeta é preocupado de mais! Tudo bem que minha hiperatividade pode me levar a não ficar parada, ainda mais grávida e com os hormônios alterados, mas é claro que vou tomar muito mais cuidado agora, até porque Prim também não pode sair prejudicada. Porém Peeta preocupado é tão engraçado e fofo! E também está certo em relação aos pesadelos.

Faz dois meses desde que ligamos para o Dr. Aurelius, um dia depois do meu último pesadelo. Embora eu não quisesse mais consultas terapeuticas, tenho que admitir que ele ajudou bastante. Quando o contei tudo sobre a frequência dos meus pesadelos recentes, ele me perguntou se eu os tinha durante a gestação de Prim e quando parei para pensar percebi que eu realmente os tive. Então ele nos disse que desconfiava do problema.

"Por causa da sua gravidez, uma parte do seu cérebro fica mais vulnerável, principalmente seu instinto protetor. Você tem medo de que algo possa acontecer com seus filhos, então os pesadelos aproveitam sua vulnerabilidade"

Ele também disse que seria um pouco difícil mas que tentaria encontrar um calmente que eu pudesse tomar durante a gestação para me ajudar. Quase três semanas depois obtivemos uma resposta e ele me receitou o calmante que até agora tem dado certo.

Ainda é bem cedo mas como não consigo voltar a dormir, decido levantar e tomar um banho antes de verificar Prim e descer para tomar café.

Quando chego na cozinha vejo que Peeta deixou um café da manhã pronto para mim. Pães de queijo, suco natural, biscoitos, frutas, bolo. Ver tudo sobre a mesa abre meu apetite isntantaneamente. Abro a porta do quintal para que Thor possa entrar, então me sento e me delicio com o café.

–Mamãe? -Prim aparece na ponta da escada ainda com carinha de sono.

–Bom dia meu amor. -chamo-a para sentar-se e preparo seu leite.

Passamos o resto da manhã nos divertindo juntas. Prim desenha enquanto eu toco piano e depois vem tentar aprender também. Folheamos o livro de plantas medicinais enquanto explico sobre algumas para ela, que diz que adora aprender sobre suas utilidades e seus significados. Também elogia todos os desenhos e fica encantada quando digo que foi Peeta quem fez.

Quando chega perto das 11:30, começo a preparar nosso almoço e Prim insiste em me ajudar, por mais que eu não a deixe chegar perto do fogo. Acabamos perto do meio dia então sentamos para aproveitar nosso delicioso prato e depois Prim vai escovar os dentes e eu a ajudo a se arrumar para a escola.

–Mamãe? Porque eu não posso ir com vocês ver meu irmãozinho? -Prim pergunta do nada enquanto tranço seu cabelo na sala de estar. Ela sabe que hoje farei o exame para saber o sexo.

–É no horário da sua aula, meu amor.

Ela não diz mas nada mas sei que pode estar chateada, porém não acho um jeito de resolver isso, não quero que Prim ache que estamos dando menos atenção à ela por causa do bebê.

De repente ouço o barulho da porta se abrindo e sei que Peeta chegou.

–Papai! -grita Prim indo até ele.

–Oi minha princesa! Como você está?

–Bem!

–Você já está pronta para a escola?

–Sim papai, mas eu queria ir com você e com a mamãe ver o meu irmãozinho! -ela diz chateada olhando para nós dois. Peeta franze a testa pensando em uma resposta enquanto caminha até mim com ela em seus braços.

–Olha meu amor, você não pode faltar da escola e nem sabemos se você poderia entrar com nós no consultório. -responde para ela sentando-se ao meu lado. -Mas não fique chateada, tudo bem? -ele faz cócegas nela, desmanchando sua carinha triste.

–Ahh ta bom papai! -responde entre as risadas.

–Pegue sua bolsa, já vamos sair. -ele diz e ela corre para as escadas. -E com você meu amor, tudo bem? -pergunta antes de se aproximar e beijar meus lábios, depois apoia uma das mãos em minha barriga e a beija.

–Tudo.. -respondo em um meio sorriso.

–Tem certeza?

–Bom.. Não. Você acha que ela ficou muito chateada?

–Também fiquei preocupado com isso, com o ciúmes que ela pode ter ou estar tendo, mas a única coisa que podemos fazer é conversar com ela.

Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, Prim aparece na ponta da escada pronta para a escola, então nós também nos aprontamos e vamos levá-la.

–Quando você sair, estaremos te esperando aqui como sempre, tudo bem bem amor? -digo beijando sua testa antes que ela entre na escola.

–Uhum! Tchau mamãe, tchau papai e tchau irmãozinho! -diz acenando para nós antes de sumir de nossa visão, então nós seguimos caminho até o hospital.

Já faz tempo que tentamos nos acostumar com os olhares que recebemos de todos sempre que saímos de casa, mas tudo isso é realmente gratificante. Quando vejo o sorriso que as pessoas abrem ao verem que estamos seguindo em frente, sei que elas sentem esperança de continuar também, e eu fico feliz em podermos dar essa esperança para elas.

Como Peeta insiste que usemos mais o carro para eu não precisar fazer muito esforço, chegamos no hospital em pouco tempo. Dra. Emilly nos chama poucos minutos depois e parece estar tão feliz quanto nós. Ela também pergunta como está Prim, porque afinal Emilly também é sua pediatra.

Depois de algumas revisões gerais, damos início ao ultrassom. Eu me deito na maca de exame e levanto minha blusa, logo sinto o gel gelado em contato com minha pele por vários minutos.

Peeta mantém sua mão entrelaçada da minha o tempo todo. Quase consigo ouvir seu coração acelerado se não fosse pelo meu próprio batimento ecoando em minha cabeça.

A Dra. Emilly continua a passar o equipamento sobre minha barriga mas a cada segundo me sinto mais aflita por ainda não termos algum resultado. Peeta não parece tão diferente, a cada cinco segundos sinto ele se remexer ao meu lado.

Finalmente vejo a Dra. Emilly formar um sorriso enquanto analisa melhor a imagem para nos dar um resultado concreto.

–Muito bem! Ahh, ele vai ser tão lindo! -exclama. Peeta e eu nos entreolhamos antes de encará-la em uma imensa expectativa. -Sim! Vocês vão ter um menino!

Olho para Peeta boquiaberta e vejo seus olhos brilhando além do seu enorme sorriso. Antes que ele consiga formar alguma palavra eu o puxo para meus lábios compartilhando nossa felicidade.

–Um menino, meu amor! -sussurro juntando nossos lábios novamente.

–Eu te amo.

–Eu também te amo.

–--

–Será que ele vai ser igual à Prim?

–Bom, há uma grande chance, assim como também há uma grande chance de ser totalmente diferente. Aliás, precisamos escolher o nome. -exclama abrindo a porta de casa.

–Você devia escolher. Ainda me sinto culpada por escolher o de Prim sozinha.

–Eu disse que estava tudo bem, e aliás, eu adorei também!

–Bom, mesmo assim! Você tem esse direito tanto quanto eu.

–Então escolheremos juntos. -sussurra chegando aos meus lábios o quanto minha barriga de cinco meses permite. Encaixo minhas mãos em seu pescoço impedindo que ele se afaste mas ele não parece querer isso. Ficamos apenas assim, olhares fixos e lábios à um centímetro, nossas respirações quentes se misturando. Ele sorri antes de traçar uma linha de beijos até meu pescoço.

–Peeta.. -sussurro quando acabo me concentrando no relógio da cozinha. -Daqui a pouco temos que buscar Prim.

–Tudo bem. -responde beijando minha boca mais uma vez antes de chegar à minha barriga e depois voltar à minha frente. -Me lembrei algo. Marcamos um jantar na casa de Haymitch hoje, certo?

–Certo. -respondo chegando em seus lábios novamente. -E contaremos à eles que estamos esperando um menino! -ele sorri e assim saímos de casa.

Insisti para que fossemos andando, dizendo que estava com vontade de caminhar, então Peeta acabou cedendo. Como estamos com tempo, caminhamos com tranquilidade até a escola.

Prim fica muito feliz ao saber que vai ganhar um irmãozinho! E acabo me sentindo mais aliviada quando ouço dela o quanto ela não pode esperar para ele nascer.

Assim que chegamos em casa, já começamos a nos aprontar para o jantar de Effie e Haymitch.

–Mamãe, escolhe um vestido pra mim? -pede Prim quando acabo de tirá-la do banho e eu acabo sorrindo. Vou até seu armário e levo-a comigo.

–Gosta desse? -mostro-lhe um azul marinho detalhado em dourado e ela sorri.

–É lindo!

Eu a visto e faço seu cabelo enquanto Peeta toma seu banho, e assim que termino vou para meu próprio. Entro no chuveiro e em menos de trinta minutos estou pronta, então partimos.

–--

–Oh, como ela cresceu! -exclama Effie ao ver Prim.

–Ela é uma miniatura de você, Docinho, mas com os olhos do Garoto.

–Ela é linda! Peeta vai ter que ficar de olho...

–Ah isso ele já faz! -digo beijando-o na base do maxilar. -Agora que estamos à espera de mais um então! É um menino.

–Ah! Isso é maravilhoso! Venham, vou servir o jantar! -Effie diz levando-nos até a cozinha. Nós nos sentamos e Effie serve suco à mim e Prim e vinho para Peeta e ela, mas Haymitch acaba recusando.

–Nem um gole Haymitch? -pergunto.

–Nenhum gole.

–Olha, devo dizer que, entre todos, você foi o que mais me surpreendeu...

–Posso dizer o mesmo de você, Docinho. -responde com um sorriso sincero.

–--

Olho para o relógio. 4:40 da manhã.

Não consigo voltar a adormecer por causa de uma pequena dor incomodante nas costas. Minha barriga de oito meses e meio não me da muitas opções de posições para dormir, então decido levantar um pouco e tomar uma água.
Tento não me remexer muito para não acordar Peeta mas vai em vão quando o primeiro pé que coloco no chão já o faz se remexer na cama.

–Kat?

–Está tudo bem, só vou tomar uma água. -sussurro.

–Eu pego pra você. -diz e se levanta antes que eu possa protestar. Ele tem sido muito prestativo e preocupado mos últimos meses, tanto que da até dó se for ver quantas vezes eu já o acordei no meio da noite.

Em poucos minutos Peeta já está de volta com um copo de água em suas mãos. Ele me entrega e eu agradeço com um beijo antes de voltar-se a se deitar.
Levo o copo até a boca e bebo metade da água de uma vez, mas sou obrigada a parar quando sinto uma pontada em minha barriga. Fico imóvel tentando raciocinar o que acabou de acontecer quando sinto novamente, dessa vez mais forte. É quando percebo que a cama está molhada.

–Peeta. -sussurro tentando não parecer desesperada para que ele não faça o mesmo assim que descobrir que seu filho está para nascer.

–Sim? -diz ainda sonolento.

–Chegou a hora.

–O que? -ele pula da cama instantaneamente.

–A bolsa estourou!

–Já? Achei que ainda faltavam alguns dias!

–E faltam! Mas parece que ele não quis esperar!

Sua expressão é de desespero. Ele corre até a metade do corredor mas depois volta para o quarto como se tivesse esquecido de algo.

–Vai dar tudo certo! Vou ligar para o pessoal! -diz antes de beijar minha testa e disparar para o corredor novamente.

Levanto-me para trocar de roupa mas sinto mais uma pontada e as contrações se iniciam deixando tudo mais difícil. Mesmo assim prossigo e vou para o quarto de Prim, mas acabo desistindo de acorda-la no meio do caminho. É melhor que Peeta faça isso ou ela pode se assustar com meus gritos.

Em pouco tempo ele está de volta e parecendo um pouco mais tranquilo. Diz que já avisou a todos, então me ajuda a descer as escadas e eu espero sentada no sofá enquanto ele vai buscar as malas no quarto das crianças e Prim.

Agilmente ele consegue colocar-me no banco de trás do carro, depois as malas e por último Prim no banco da frente com o sinto de segurança. Por mais que seja perigoso, é a opção que temos. Tento abafar meus gemidos pelo caminho todo, pois agora não tenho que me preocupar só com Peeta mas também com Prim.

A velocidade com que ele corre até o hospital é incrivelmente rápida. Em poucos minutos eu já estou sendo levada em uma cadeira de rodas para a sala de parto, tendo Peeta logo atrás de mim, ainda com Prim sonolenta em seus braços. Ele a deixa com minha mãe, Haymitch e Effie em um instante antes de entrarmos na sala, onde minhas contrações já começam a piorar.

Não sei quanto tempo se passou, quando a Dra. Emilly chegou, o quanto eu destruí a mão de Peeta por apertá-la com força de mais ou quantos gritos eu dei, mas estou a ponto de desmaiar de dor quando a Dra. Emilly diz:
–Está na hora, Katniss.

–--

Uma luz forte me tira da inércia e me faz abrir os olhos. Tento me colocar sentada mas a dor muscular que sinto em meu corpo torna isso impossível.

–Acordou. -ouço uma voz familiar dizer.

–Peeta..

–Estou aqui com você. -diz segurando minha mão. Olho para o lado e vejo-o abrindo um sorriso antes de beijar minha testa.

–O que.. Onde.. Cade nosso filho Peeta? -choramingo olhando ao redor, meu coração começando a acelerar.

–Ei, está tudo bem. Como ele nasceu um pouco prematuro, estão cuidando dele agora, mas ele vai ficar bem. -responde calmamente fazendo meus batimentos desacelerarem.

–Eu quero vê-lo.

–Em pouco tempo ele estará aqui.

–Você o viu? -Ele abre um sorriso maior ainda.

–Sim, eu o vi. -responde entrelaçando sua mão com a minha. -Nosso garotão é lindo.

Eu sorrio para ele, imaginando nosso filho e tentando com minha ansiedade de querer tê-lo em meus braços nesse instante.

–O que aconteceu comigo? -pergunto sentindo meu corpo fraquejar novamente quando tento levantar meu corpo.

–Você ficou um pouco fraca e desmaiou logo depois de Johan nascer.

–Meu corpo está... Ai...

–As enfermeiras já estão a caminho. -diz me beijando levemente entre os cabelos.

Tento fazer com que meu corpo relaxe o máximo possível mas só consigo quando Peeta senta-se na beira na cama comigo. Faço um esforço maior para levantar meu tronco e com sua ajuda finalmente me coloco sentada. Ele passa seu braço envolta dos meus ombros e eu descanso a cabeça em seu peito, sentindo o cheiro de segurança e conforto que me acalma.

–Katniss Everdeen e Peeta Mellark.

Desperto imediatamente quando ouço nossos nomes. Uma enfermeira dos cabelos claros e compridos aparece no quarto e começa a checar meu prontuário médico. Fico aflita observando sua expressão e só relaxo quando vejo-a abrir um sorriso.

–Muito bem! Sr. Mellark, pode me acompanhar um instante por favor?

Peeta me olha como se pedisse permissão e eu assinto com a cabeça apesar de ficar desesperada em pensar na possibilidade de ficar sem ele nesse momento. Ele a acompanha para fora do quarto apesar de também parecer um pouco contrariado e acabo por ficar sozinha no quarto.

Observo as paredes claras, as janelas luminosas, meus pés na cama cobertos pelo cobertor. Começa a bater um desespero quando percebo os segundos passando e nada de Peeta voltar. O quarto parece ter perdido a luz instantaneamente. Meu marido, minha filha e meu filho recém-nascido longe de mim. Não fraz nenhum minuto que ele saiu e meu coração começa a acelerar, me deixando em pânico.

De repente ouço o barulho da porta se abrindo e Peeta aparece segurando um emaranhado de cobertores nos braços para onde sorri hipnotizado. Nosso filho. Ele agora sorri para mim enquanto se aproxima. Quase consigo ver seus olhos brigando em lágrimas de alegria e finalmente consigo voltar a relaxar.

–Johan... -sussurro sem conseguir desviar os olhos dos dois.

Johna, o nome que escolhemos para nosso filho. Peeta, em uma tarde em que estávamos discutindo o assunto, veio com essa sugestão e eu simplesmente adorei quando ouvi.

Ele nos alcança e volta a se sentar ao meu lado, deixando Johan em minha altura. Tão pequeno e tão delicado! Indefeso, principalmente. E o cuidado que Peeta tem com ele é impressionante. Ele me entrega Johan cautelosamente para que eu possa apreciar esse momento tanto quanto ele.

–Ele é loirinho! Loiro igual ao pai! -exclamo observando os poucos fios claros de Johan que ainda permanece com os olhinhos fechados. Olho para Peeta e não contento em apenas sorrir quando vejo sua felicidade, me aproximo de seus lábios vagarosamente até sentir seu calor sendo passado para meu corpo.

–Ele é tão lindo Peeta!

Johan ainda dorme tranquilo. Uma daz enfermeiras que estavam presentes no parto vem nos dar alguns avisos, dentre eles dizer que todos lá fora estão desesperados para entrar, mas que o bebê precisa acordar e mamar primeiro para que depois possa haver visitas. Também diz que preciso me alimentar e repor minhas forças para conseguir ir à área de higiene e ter uma limpeza completa do meu corpo.

Após aproximadamente quarenta minutos, já estou limpa e Johan acaba de ser amamentado, já voltando a adormecer. Peeta e eu ficamos encantados com a cor de seus olhos quando ele os abriu. Claramente acinzentados.

–Vou permitir a entrada dos parentes primeiro, tudo bem? -pergunta a enfermeira e nós assentimos. Ela vai chama-los e a primeira a entrar é Prim, que agora parece bem mais agitada.

–Papai! Mamãe! Deixa eu ver?

–Ele está dormindo, meu amor, tome cuidado. -Peeta diz pegando-a no colo e observo sua expressão de curiosidade ao ver o irmão. Ela olha para nós dois como se pedisse permissão para tocá-lo e eu sorrio em resposta, então ela estica a mão e toca seu rostinho com a ponta dos dedos.

–Você era assim. -sussurra Peeta beijando sua bochecha. Eu os observo e depois olho para todos presentes na sala. Todos são minha família agora. Minha nova família.


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Notas finais do capítulo

Não, eu nunca vou narrar um parto porque eu não sei narrar um parto! HAHAHA.
Volto logo (ou não), depende do que vocês quiserem.
Gente, quero agradecer ao carinho de vocês mais uma vez! Espero que continuemos conectados de algum modo, um beijo e até!