Do You Remember? escrita por Lennarie


Capítulo 1
One-shot.


Notas iniciais do capítulo

Oiiin q Primeira fic de 2014 :v Fiquei fazendo corpo mole por meses, tenho tanto pra postar, pra arrumar, af ;3;
Quando eu estava escrevendo essa fic tudo parecia tão lógico, depois fui ler e fiquei tipo "qkrai é eçi? T^T"
Só estou postando porque my precious e maravilinda Kitty me encorajou pra isso ;U;
Meu ano novo foi um cu, e atualmente tá tudo um cu, wee =''D E o de tus? ='3 (quase 18 dias depois :v)
Espero que gostem ;3; ♥



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A única coisa que os ouvidos de ambos captavam era o barulho da chuva que caía continuamente lá fora. O quarto em que estavam possuía um cheiro fraco e agradável de lavanda. A cama de casal ficava no meio do quarto com um criado mudo de cada lado, ambos com abajur. A janela era grande e de vidro, dali conseguia-se ver a guilda. Em frente à cama, uma espécie de “armarinho” na cor branca que se estendia por quase toda a parede com vários objetos em cima, incluindo uma lacrima de vídeo que era o que mais se destacava pela cor reluzente.

A mulher estava deitada confortavelmente na cama sem nenhum cobertor. Sua curta camisola branca de seda e sua pele clara fazia com que os cabelos escarlates se destacassem de alguma forma. Ela observava há algum tempo o homem de cabelos azuis que estava a fitar fixamente o lado de fora da janela. Sabia o motivo de ele estar quieto. Era o mesmo motivo de ele acordar no meio de todas as noites suando frio e com lágrimas no canto dos olhos. Dessa vez deveria ter sido algo pior, afinal, ele não costumava levantar sempre.

Tentava não demonstrar para ele, mas estava muito triste com isso. Desde que se casaram tem sido assim. Conversaram sobre a alegação dele de não poder ficar com ela por causa dos crimes que cometeu e ela rebateu dizendo que ele estava machucando-a ainda mais. Foi assim que conseguiu de vez o amor do azulado, casando-se com ele dois meses depois de se acertarem. Ele entrou para a Fairy Tail e assim se passaram doze meses.

Erza pensara que tudo daria certo para os dois, mas esse casamento não estava sendo como o esperado. O relacionamento do casal não era totalmente aberto. Ela sempre falava como se passavam os dias que não podiam ficar juntos, sempre começava uma conversa, mas ele não. Nunca falava sobre algum problema e nunca iniciava o assunto. Quando se encontravam depois de um trabalho ou algo do tipo, era ela quem corria para abraça-lo e beija-lo. Na hora das carícias íntimas também era a mesma coisa, ela sempre dava a partida e ele sempre correspondia hesitante e muito tenso. Conseguia ver nos olhos dele que o mesmo não estava feliz, que tinha algo faltando, que se sentia desconfortável. Já até passou por sua cabeça que ele não a amasse de verdade, só estava com ela pelo que tinha acontecido no passado e pelas palavras da ruiva.

Não queria mais aquilo. Não era isso que sonhava viver com o homem que, atualmente, dividia a cama. E pelo visto o casamento deles era só aquilo... Só dividir a cama. Os ‘amassos’, as conversas, as pequenas declarações pareciam todas serem vazias.

Erza sentiu o nariz e os olhos arderem, mas não iria chorar. Queria resolver aquilo de uma vez por todas. Só não sabia como.

Sentou-se na cama apoiando uma das mãos na cama ainda o olhando.

― Jellal... – ela disse o nome do amado quase num sussurro.

Ele voltou-se para a mulher dando um pequeno sorriso.

― Erza, volte a dormir. – pediu silenciosamente virando-se para a janela novamente.

A ruiva não gostou nada daquilo. Levantou-se abruptamente da cama, andando até o azulado. Parou diante das costas do mesmo. Sem nem pensar, envolveu seus braços pela cintura dele apoiando a cabeça inclinada no ombro do mesmo. Mas isso não durou nem cinco segundos. No mesmo momento, Jellal saiu dos braços da esposa indo de volta para a cama de casal.

Erza mordeu o lábio inferior segurando as lágrimas. Foi para a cama também sentando-se nesta onde ele se preparava para deitar.

― Precisamos conversar. – declarou com a voz tremula. Os olhos castanhos já não seriam capazes de segurar as lágrimas por muito tempo. Teve ainda mais certeza ao ver que ele não parecia lhe ouvir – Por que não me disse que anda tendo pesadelos? – mais uma vez não obteve resposta – Sabe que podemos dar um jeito nisso e – ela foi interrompida.

― Não podemos. – disse um tanto ríspido – Aliás, eu não posso. Isso não tem nada a ver com você Erza. Não precisa se preocupar. – deitou-se na cama puxando o lençol para o corpo. Fechou os olhos, mas os abriu novamente quando sentiu algo líquido e quente cair em sua bochecha. Olhou para a mulher sentada na cama com as mãos nos joelhos e ombros encolhidos e os olhos transbordando em lágrimas.

Jellal sentou-se na cama ficando de frente para a mulher. Levou as duas mãos até as bochechas rosadas secando as lágrimas teimosas com os polegares. Suspirou tirando as mãos do rosto da garota que gostava do toque.

― Eu... – Erza tentou falar algo, mas um soluço lhe atrapalhou. Estava envergonhada por estar chorando daquele jeito na frente dele. Coisa que não deveria acontecer, na visão dela. Eles haviam trocado alianças, afinal.

― Você entende? – ele perguntou – Olha como eu sou. Eu só sirvo pra te fazer sofrer. Você está chorando novamente por minha causa. Perdoe-me, Erza... Uma pessoa tão maravilhosa como você não merece isso. Eu... Eu realmente queria ser o melhor marido possível, mas...

― Jellal... – a ruiva chamou melosamente enquanto se deitava na cama – Vem aqui – disse batendo no espaço ao lado.

Ele o fez, aparentemente confuso.

A ruiva ficou fitando o teto branco com um meio sorriso estampado. Pegou a mão do azulado trazendo para seu rosto. Ele, ainda sem entender, apenas acariciou a pele macia e rosinha de sua bochecha. Erza deitou-se de lado ficando de frente para o marido.

― Isso me traz lembranças... – sua voz não saía mais tremida e não havia nem sinal de lágrimas em seus olhos, havia apenas um brilho esperançoso. Deu uma risadinha ao ver o olhar de confusão do homem ao lado – Se lembra daquela vez?

“A pequena ruivinha possuía marcas vermelhas e roxas na pele, juntamente com feridas que estavam para sarar e outras abertas e sangrentas. Todo seu pequeno e magro corpo doía. O vento cortava fortemente pelas frestas e as poucas janelas com grades de titânio, assim como os portões das imundas celas.

O seu “pote” estava ali com uma carne podre e outro com água visivelmente suja. Nem ousaria a tocar naquilo. Seu estômago revirava só de pensar em ingerir aquilo, embora já tivesse feito isso antes e poderia dizer que foi uma experiência nada boa. Era difícil, mas precisava para sobreviver.

Estava toda trêmula e encolhida. Frio, medo e desespero. Isso era tudo o que sentia no momento. Seus lábios estavam secos e roxos. Não duvidava de que o próprio frio poderia mata-la.

Encolheu-se ainda mais tentando não pensar nisso, mas não era possível. Seu corpo enrijeceu-se por completo ao sentir duas mãos deslizarem pelos seus finos braços. O feitor a balançou suavemente e da mesma forma tentou puxá-la para cima.

― Erza! – a voz lhe chamou e assim que a reconheceu, sentiu seus músculos relaxarem – Vem comigo, ali está menos frio – disse o pequeno azulado estendendo uma das mãos e usando a outra para apontar para um canto longe do portão e das janelas.

A ruivinha, silenciosamente, segurou a mão dele e deixou-se ser guiada. Chegando lá, ela sentou-se cuidadosamente no chão, voltando a se encolher e o garoto sentou ao seu lado. Certamente ali era melhor, mas o frio ainda cortava quando o vendo vinha muito forte.

Os dois se assustaram quando a cela foi bruscamente aberta e dois dos guardas entraram lá. Ambos foram até um velhinho que estava dormindo no chão perto de onde Erza estava. Cada um segurou um pé do mesmo e o arrastaram para fora. Ele não acordara com aquilo. Foi aí que perceberam que ele não estava somente dormindo.

Um calafrio lhe percorreu o frágil corpo quando isso aconteceu e o menino ao seu lado pareceu notar isso. Lágrimas começaram a rolar involuntariamente pelo rostinho sujo da garota. Perguntava-se se seria aquele o fim dela. O fim de todos ali. Os braços dele lhe envolveram de repente e, dessa vez, ela foi apertada contra o corpo magro dele.

― J-Jellal... – ela gaguejou totalmente vermelha. Era a primeira vez que ele fazia algo como aquilo.

― O vovô Rob disse que ficamos mais quentes quando estamos juntos. – sussurrou com a cabeça baixa. Ele a levantou forçando um sorriso. Passou a mão pelo rosto, agora úmido da ruiva – Está tudo bem Erza. Estou aqui com você. Sempre vou estar...”

― Sempre vou estar... – ela repetiu a frase com um sorriso no rosto. Virou para ele vendo-o corado – Você se tornou mais tímido...

― Eu não me lembrava disso... E, bem eu não cumpri, não é?

― Não conseguíamos prever o que aconteceria. – disse ainda sorrindo – E você está aqui comigo agora...

― Não do jeito que você queria. – ele baixou o olhar ao dizer isso.

Ela tratou de desviar do assunto. O que ela queria era mudar as coisas e não piorar.

― Ah, e no mesmo dia, quando...

“As duas crianças permaneciam ainda abraçadas na tentativa de protegerem-se do frio. E, incrivelmente, aquilo funcionava um pouco. A ruiva quase dormia com o cafuné que estava lhe sendo feito na cabeça pelo amigo. Ainda estava com frio, mas não gostaria de voltar para a situação de minutos atrás.

Levantou repentinamente a cabeça ao ter uma ideia. O azulado a olhou confuso ao vê-la sair de fininho do abraço.

― O que foi? – ele perguntou.

― Sabe, se nós chamarmos o Simon e os outros podemos nos esquentar ainda mais. – disse sorrindo para o amigo que não retribuiu.

― Por que destacou o Simon? – indagou sério.

― Não sei... – a pequena não entendeu a pergunta – Vamos. – ela tentou se levantar sendo impedida.

― Não. – ele disse ainda sério. – Quer dizer, não precisa. Vamos ficar aqui, só nós dois. Eles devem estar bem – ele a abraçou novamente.

― Por quê? – a ruivinha se via confusa com a atitude dele.

― Por que quer tanto chama-los? – respondeu com outra pergunta fitando o rosto duvidoso da garotinha em seus braços – Você pode ficar com eles aqui se quer tanto assim – disse parando de olhá-la e soltando-a hesitantemente.

― Não! Deixa pra lá... – disse segurando a mão dele com as bochechas coradas.”

― Eu era mesmo boba – disse rindo – Não entendia nada sobre o amor, muito menos sobre o ciúme.

― E quem disse que eu estava com ciúme? – indignou-se fitando a ruiva que voltou a rir.

― Então era o quê? – sorriu debochada para o mesmo.

Aquela lembrança deu mais um ponto de esperança para o coração da ruiva. Não sabia que conseguiria selecionar bons momentos na torre. Bons momentos em meio a tantas tragédias. Mas não pensaria naquilo agora. Mantinha o sorriso ao ver que ele não tinha resposta, apenas o rosto corado e olhos perdidos que visualizavam todo o quarto menos os olhos dela.

― Então você sempre foi ciumento, Jellal. – disse se aproximando dele.

― Sempre? Você pode até ter vencido em dizer que eu estava com ciúme, mas quando foi que demonstrei estar depois disso? – ele finalmente olhou nos olhos dela tentando parecer superior.

― Ah, então você não se lembra dos jogos mágicos...

“O coração da ruiva começou a palpitar ao ver que os homens estavam indo até a arena para fazer pares com as garotas vestidas de noivas. Ela já estava com seu vestido branco, o vestido dos sonhos na opinião dela, mas ainda não tinha um companheiro. Estava com receio de olhar para o local onde Jellal se estava. Não queria que ele pensasse que ela estava desesperada para tê-lo ao seu lado. Se bem que isso não era nenhuma mentira.

Pelo visto ela era a única que não tinha alguém ao lado. Olhou de relance para o local onde o Time B estava e para sua surpresa só viu Laxus olhando para algum outro lugar da arena. Não havia mais ninguém com ele. Encurvou-se para os lados, ficou na ponta dos pés e andou um pouco para ver se o encontrava por ali, mas não encontrou nenhum sinal dele.

Desanimou-se já se preparando para sair, mas um clarão mais rápido que um flash veio em sua direção. Ela não pôde ver o que era. Repentinamente estava perto da porta que dava para o posto de seu time. Não entendeu o que aconteceu.

― Erza. – a voz conhecida lhe chamou. Ela o fitou vendo a figura tirando a máscara.

Seu coração voltou a bater freneticamente. Agora entendia que ele havia usado o ”Meteor” para leva-la até ali. Só não sabia o porquê.

― Jellal? Por que me trouxe aqui? – tentou esconder o nervosismo o máximo que podia.

― “Por quê?”? O que você estava fazendo? – ele franziu o cenho quase imperceptível.

― Não entendi...

― Você acha legal ficar nua na frente de todos fazendo poses... C-constrangedoras daquele jeito?

― Hã? – sua cabeça se confundia ainda mais – O que tem demais? Todas estavam fazendo isso. E eu não estava nua.

― E você estava no meio delas e todos tirando fotos – sua voz continuava firme falando aquilo como se fosse normal. Ainda assim suas bochechas se avermelharam, ele colocou a máscara novamente ao perceber isso.

Erza continuava confusa. Não queria ser rude com ele, mas estava quase sendo preciso. Achou melhor voltar para a arena antes que acabasse fazendo isso. Ela estava se divertindo com aquilo, não sabia por que ele estava falando daquela maneira. Inflou as bochechas de ar soltando-o logo em seguida.

― Sinto muito Jellal. Eu preciso voltar. Ainda não encontrei um “noivo” – ela estava para se retirar, até seu pulso ser segurado – O que foi?

― Não... – disse num tom baixo e abafado pela máscara.

Ela não pôde indagar. Ouviram as vozes de Gray, Natsu e Lucy que voltavam para o posto, o que denunciava que o evento havia acabado.

― Droga – ele sussurrou – Conversamos depois. – fez menção de caminhar, mas parou novamente fitando Erza de cima a baixo – A propósito... Você está linda. – dito isso saiu dali deixando uma ruiva totalmente vermelha e com o coração acelerado.”

Os dois ficaram em silêncio corados. Erza olhava para ele ainda com o sorriso apaixonado enquanto ele fazia de tudo para não ter que olhá-la nos olhos.

Ela não iria admitir, mas quando ele a elogiou ela não pode conter um sorriso que foi estranhado por seus amigos. Aquelas palavras fizeram o dia da ruiva e ela não podia evitar se emocionar brevemente quando se lembrava.

― Não vai admitir que continua ciumento? – indagou segurando o queixo dele fazendo-o olhá-la nos olhos.

Ele suspirou derrotado sorrindo também.

A ruiva subiu um pouco a mão acariciando lhe o rosto. O sorriso dele foi sumindo e o rosto ficando mais vermelho e, novamente, abaixou a cabeça. Era sempre assim quando ela começava algo.

― Você vê? – ela começou – Não temos somente lembranças ruins. Elas são em maioria, mas temos umas poucas que podemos resgatar, você não acha? – Erza se arrastou um pouco ficando ainda mais perto dele. Os corpos estavam quase colados – Meu amor, olhe pra mim – disse de forma doce fazendo-o olhá-la – Você não precisa ficar vivendo só do passado. Sua vida toda foi só de sofrimento e agora que tem a chance de melhorar vai ficar desse jeito?

― Eu me lembrei de algo...

“Ele caminhava pelos lados com menor iluminação de Crocus o que era difícil já que era uma cidade movimentada de dia e de noite, logo, muitas luzes ficavam acesas. Tentava chegar o mais rápido possível no alojamento onde a Fairy Tail se instalava. Sabia que estava atrasado, soube que as guildas iriam para o Castelo e poderia não encontrar ninguém lá. Ou melhor, tinha medo de não encontrar certo alguém lá.

Finalmente chegou vendo poucos quartos iluminados. Só esperava não errar. Usou o “meteor” para subir na varanda. Levou um pequeno susto ao ouvir a madeira fazer um barulho. Não podia quebrar nada, do contrário, chamaria atenção.

A varanda possuía três portas de vidro não muito grandes. Olhou por uma delas sorrindo de canto ao avistar a dona dos cabelos escarlates.

Foi na única por aberta recostando ao batente. Observou a mulher que se maquiava, ou ao menos tentava. Ela estava com um vestido peculiar que lhe caía muito bem. Deveria estar muito concentrada para não sentir a presença dele ali. Sorriu ao vê-la jogar algum objeto de qualquer jeito em cima da penteadeira. Ela passou um batom nos lábios e se levantou da cadeira calçando os sapatos com cuidado. Quando finalmente o viu, deu um pequeno pulo de susto.

― Está encantadora Erza...

― Jellal... – sua feição assustada mudou para um sorriso aliviado. Ela andou rapidamente até ele e, para a surpresa do mesmo, se jogou em seus braços confortando a cabeça em seu peito – Fiquei tão preocupada com você. Quem te mandou sumir do nada?

Ele passou as mãos pelos ombros da ruiva sorrindo.

― Desculpe...

Sua vontade era de beijá-la, mas não podia fazer isso, já estava ciente. Odiava ter que acreditar que aquilo era uma despedida. E sabia-se lá quando ele ia vê-la de novo, mas essa era sua vida agora. Também odiava acreditar que ela sofreria com isso. Queria fazer daquele um momento bom para que não fosse triste assim.

Eles se separaram fitando um ao outro. Ambos sabiam que era a hora.

― Não posso agradecer ao seu mestre agora, ele está no castelo, afinal, mas faça isso por mim, é um favor que te peço. Não pude ser útil nos Jogos, mas...

― Não se preocupe com isso, a culpa não foi sua.

― Bem... Adeus, Erza. – disse sorrindo e virando-se para a porta.

― Jellal...

Ele só teve tempo de se virar. Seus lábios foram capturados pelos da ruiva. Permaneceram só assim por alguns segundos, mas foi perfeito enquanto durou. Quando se afastaram, Erza deu um último beijo na bochecha do azulado que sorriu e deixou o local.”

― Eu não me esqueci disso... – disse ela – nem por um momento.

― Eu também não... Só achei que valeria a pena citar.

― Também teve no primeiro dia dos Jogos que você estava no telhado e eu te levei bebida e nós conversamos e bebemos por um bom tempo. Eu me lembro de como você estava envergonhado por ter perdido. – disse rindo – Também teve o dia da piscina – ela foi impedida de continuar.

― Não mencione o dia da piscina!

― Mas você ficou – ela foi novamente interrompida, e dessa vez foi pelos lábios do marido.

Ele a puxou pela cintura e aprofundou ainda mais aquilo. As línguas já se entrelaçavam de forma lenta. Aquele sim era o beijo que Erza queria. Queria sentir aquilo sempre, aquela confiança, aqueles arrepios causados pelos toques que um atribuía ao outro, assim como o primeiro beijo deles.

Jellal fez com que a ruiva ficasse por cima de si e voltaram a se beijar com a mesma luxúria. Com uma boa ansiedade na qual eles raramente tiveram a chance de passar por. Suas mãos passavam pelas curvas da esposa como se estivesse desenhando-a.

― Eu te amo tanto Erza... – sussurrou no ouvido dela – Eu não quero te perder e não quero mais te fazer sofrer... Me perdoe.

Erza não pensou que seria tão maravilhoso ouvir aquilo. Seu corpo todo estremeceu e lágrimas vieram aos seus olhos, mas dessa vez era definitivamente de felicidade. E, pelo visto, seria assim de agora em diante.Ao menos esperava. Mas já via certa diferença nele, parecia ter se tranquilizado um pouco. Ele também precisava ser feliz e ela faria o possível para isso também.


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Notas finais do capítulo

Um cara morre na primeira lembrança, e eu coloco como boa :v lecal q Ah sim, eu coloquei sobre a Erza de noiva do epi 163 e tals porque achei muito estranho ela sumir bem na hora que todas estavam lá com os parzinhos e tals :v oshent UAHAHUS' Suspeito q E a despedida deles depois dos Jogos mágicos que só aconteceu na minha mente neah q
BTW, GENT, VOCÊS ESTÃO LENDO O MANGÁ?
*SPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILERSPOILER*
AQUELA POHA DO BRAIN ABRIU OS OLHOS ;3; ESTOU COM UM MAL PRESSENTIMENTO SOBRE ISSO... E SE ELE MATAR MEU GERALDINHU? E COMO A POHA DO MASHIMA COLOCA O NOME DO CAP DE "JELLAL VS OS" E BOTA SÓ 4 PÁGINAS? ;3; asshole q
E TUS VIRAM A POHA DA KYOUKA E A SEYLA, SAYLA, SIERA, SLÁ, COM POTARIA? MDS Q ok, parei q é por causa da emoção gent, emoção q
Aguardo reviews ♥ Kissus no kokoro de vocês ♥ =3=