Melhores amigos. escrita por Lunna


Capítulo 2
Capitulo -2


Notas iniciais do capítulo

Oie! capitulo curtinho, mas espero que gostem!
comentem quero saber se estão gostando.
bjos.



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Quando meu celular começou a tocar me avisando que já era hora de levantar, eu já estava acordada fazia cerca de uma hora.

Aquela era a primeira vez nos meus 17 anos de vida que eu tinha uma noite mal dormida, e a culpa daquilo era do meu vizinho de olhos claros, que resolveu me dar um beijão de cinema na frente da ex-namorada dele que teve um ataque e começou a gritar um monte de palavrões para mim e teria me batido se o bruno não intervisse e puxasse ela pelo braço.

Mas não era toda aquela cena que não saia da minha cabeça, o que eu nãoconseguia esquecer era do beijo, um beijo inesperado que rondou meus sonhos a noite toda.

Durante todos esses anos em que conheço o bruno, eu sempre me senti vacinada contra a doença “bruno”, que atingia todas as meninas que eu conhecia. Não que eu nunca tenha reparado na beleza do garoto, do alto dos seus 1,80 com cabelos loiros que nunca paravam no lugar e com olhos azuis da cor do céu, era impossível não achar ele bonito, mas ele era apenas meu amigo e eu jamais sequer cogitei a ideia de sentir algo mais por ele.

Então se eu estava imune ao bruno, não conseguia entender porque meu estomago estava cheios de borboletas, Porque elas não iam embora? Que sensação estranha era aquela que tinha tirado meu sono?

Levantei da cama e fui para o banheiro, entrei embaixo do chuveiro e senti aquela gostosa sensação de água quentinha escorrendo pelo meu corpo, era aquilo que eu precisava pra espantar todos aqueles pensamentos estranhos de mim.

Ouvi alguém batendo na porta.

–Luna? Era o bruno, e eu me arrepiei inteira ao ouvir aquela voz.

Que merda esta acontecendo comigo?

–Oi. Respondi tímida.

–Eu tenho que falar com você, vou te esperar no seu quarto.

Ai meu deus, o bruno quer falar comigo, o que será?

Terminei meu banho rápido e me enrolei na toalha e fiquei parada olhando para porta nervosa, comecei a sentir raiva de mim.

–Deixa de ser besta!Falei comigo mesma, aquela era apenas o bruno, meu amigo desde os três anos de idade.

Me enchi de coragem e fui para o quarto. E quando abri a porta lá estava ele sentado na minha cama.

Quando ele me viu, me encarou com o olhar um olhar triste depois veio me abraçar. E eu fiquei tensa.

–Por favor, por favor, diz que me perdoa pelo que fiz ontem.

Ele se afastou de mim e me olhou com aquela cara de cachorro quando cai da mudança.

–Ah... É isso? Respirei aliviada e triste ao mesmo tempo.

–O que você achou que era? Ele me olhou confuso.

Senti minhas bochechas queimarem de vergonha.

–Não achei nada... Respondi tentando disfarçar o constrangimento.

–Então você me perdoa?

–Claro.

E então o rosto dele se iluminou em um sorriso.

–Que bom, porque eu tenho um pedido pra fazer.

E La estava o velho bruno que eu conhecia tão bem, com aquele sorrisinho presunçoso.

–Eu sabia que tinha um motivo pra tudo isso- Falei fechando a cara - mas antes que me peça alguma coisa, que tenho que trocar de roupa, afinal daqui a pouco eu tenho aula.

–Pode trocar eu espero. Dizendo isso ele sentou na minha cama ainda com aquele sorrisinho lindo... Quer dizer besta.

–Bruno Cavalcante, saia agora desse quarto! Abri a porta e fiz sinal com a cabeça pra ele sair.

–Sem graça. Ele saiu do quarto, não sem antes mostrar a língua pra mim e eu fiz o mesmo.

Depois que ele saiu do meu quarto, eu já estava mais calma.

Olhei o relógio do meu celular e que novidade, eu estava atrasada, merda!

Me arrumei numa velocidade olímpica ,nem olhei direito,o que estava vestindo,só me enfiei numa calça e coloquei o uniforme.

Passei pela cozinha e encontrei minha mão tomando café.

–Bom dia filha.

–Bom dia mãe. Respondi já estava saindo.

–Você esta atrasada de novo?

–Estou por isso tenho que correr, tchau. Dei um beijo nela e sai correndo pra encontrar o bruno que me esperava no carro.

–Nem adianta falar nada, a culpa pelo meu atraso é toda sua.

Me justifiquei, antes que ele começasse a reclamar como sempre fazia.

–Dessa vez você esta perdoada, mas não se acostume.

Ele respondeu enquanto dava partida no carro.

–O que você ta querendo deve ser serio, você ta muito bonzinho. Brinquei

Ele sorriu.

–E é serio mesmo, é quase caso de vida ou morte.

–Então fala logo o que é? Perguntei curiosa.

Ele não me respondeu, aumentou o volume do som e continuou dirigindo.

–AH seu filho da mãe! Sabe muito bem que estou me remoendo de curiosidade, fala logo. Gritei com ele, que caiu na gargalhada.

–Você é muito curiosa. Dei um soco no ombro dele e o fuzilei com os olhos.

Algum tempo depois ele parou o carro, tirou o cinto e se virou pra mim.

–Luna, é o seguinte eu quero saber se você quer ser minha namorada...

A partir daquele momento eu não conseguia ouvir mais nada, eu via a boca dele se mexendo, mas não tinha som.

Não é possível, o bruno quer que eu namore com ele?Será que aquilo é verdade?

Todas as borboletas voltaram para o meu estomago e o meu coração tinha ido dar uma volta em algum lugar no espaço.

Que merda esta acontecendo comigo?Será que estou apai... Não!Não pode ser isso.

–Luna?Você ta me ouvindo? O Bruno me chamou e me tirou do transe em que eu me encontrava.

–Hã? Respondi meio perdida.

–E então, você aceita ser minha namorada de mentira?

Senti como se um balde de água fria estivesse sendo jogado em mim.

Eu estava decepcionada,mas porque?


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