Melhores amigos. escrita por Lunna


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

oiee!
Nossa eu to muito contente com os comentários que recebi! Obrigada mesmo são todos muito fofos! Então esse capitulo é dedicado a todas as minhas leitoras fieis! Amo vocês amoras!
esse capitulo vai ser um pouquinho hot,mas só um pouquinho. É a primeira vez que escrevo esse estilo e espero que vocês gostem e claro não esqueçam de comentar, podem deixar sugestões e criticas, é tudo bem vindo,mas agora chega de falar e vamos ao capitulo! Bjos e boa leitura.



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Uma semana se passou. Uma semana inteira sem falar com bruno. Foi uma semana igual a todas as outras, com aulas chatas e professores insuportáveis. A única diferença foi que o antigo “casal popular” estavam juntos novamente. Ainda não acredito que o idiota do bruno caiu na lábia daquela prostituta, mas aquilo era problema dele, era ele que não queria ver o obvio.

Mas para mim essa semana teve uma coisa boa, Manoel e eu tínhamos nos tornados amigos. No dia seguinte em que me trouxe para casa, ele me adicionou no facebook e começamos a conversar. Era fácil se tornar amiga dele, afinal ele era extremamente simpático e divertido. E hoje em pleno sábado a convite dele estou em um ginásio assistindo o treino dele com o time de basquete. Tenho que confessar que não entendo nada de esporte, mas ele insistiu tanto que não tive como recusar o convite e como meus pais tinha me dado uma folga do castigo acabei vindo.

–Você joga muito bem. Disse a ele quando veio se sentar junto comigo na arquibancada, assim que o treino terminou.

–Obrigado e você fingi muito bem que entende de esporte. Ele falou a brindo um sorriso lindo, essa era sua marca registrada, um belo sorriso sempre estampado no rosto.

–Dei tanta bandeira assim? Perguntei constrangida.

Ele fez que sim com a cabeça.

–Principalmente na hora em que aplaudiu o ponto do adversário.

Fiquei da cor do short que ele vestia, ou seja, extremamente vermelha.

–Desculpa.

–Tudo bem, a culpa é minha, não devia ter te chamado para assistir o treino.

–Eu adorei assistir, foi bem legal, serio!Daria tudo pra ter a habilidade de vocês. Falei sincera, eu tinha realmente gostado de assistir, principalmente porque tinha um monte de gato no time.

–Quer tentar?Ele perguntou apontando para a quadra que já se encontrava completamente vazia.

–Não!Eu não levo jeito.

–Hum... Acho que tem alguém aqui com medinho. Ele falou me provocando.

–EÍ!Eu não estou com medo!

–Então prove. O garoto se levantou inda ate a quadra.

–Vem luna!

Pensei por uns dois segundos, mas acabei indo ao encontro do garoto.

–Eu sou péssima nisso. Falei assim que cheguei perto dele.

–Não tem problema, eu te ensino. Ele continuava com aquele sorriso lindo no rosto, não era tão lindo quanto o do bruno, mas era especialmente sincero e cativante.

Ele me entregou a bola que estava segurando e ficou me ensinando como me posicionar e como arremessar a bola e por fim tentei acertar a cesta e por pura sorte acabei acertando de primeira.

–Você viu?Eu acertei. Disse com muita euforia na voz.

–Sorte de principiante, duvido acertar de novo. Ele me desafiou e eu arremessei a bola novamente e acertei outra vez.

–Eu sou boa, pode admitir!

–Tudo bem você é boa.

–Cuidado garoto, posso tomar o seu lugar no time.

–Então você quer roubar meu lugar?Ele falou me olhando ameaçadoramente.

–E seu eu quiser? Falei, entrando na brincadeira.

–Isso é o que vamos ver. E então ele começou a correr atrás de mim.

Corríamos em toda extensão da quadra, eu sempre alguns passos na frente dele. Já estava ficando cansada quando ele finalmente me alcançou e me jogou no chão ficando por cima de mim.

–Admita que eu sou melhor que você. Ele me ameaçou.

–Não! Falei rindo com a respiração descompassada pela corrida.

–Você vai se arrepender disso, garota! E então o maroto começou uma sessão de cócegas em mim. Já estava ficando sem ar, quando pedi clemência.

–Tudo bem!Você é melhor do que eu!

Ele parou de fazer cócegas e me olhou vitorioso.

–Assim que eu gosto.

Fiquei respirando pesadamente, sem poder falar nada. Manoel que continuava em cima de mim agora me encarava com um brilho estranho no olhar.

–O que foi?Perguntei ainda tentando controlar minha respiração.

–Você é linda. Ele acariciou meu rosto e antes que eu tivesse tempo de reagir, colou seus lábios nos meus.

No primeiro momento fiquei sem reação, mas aos poucos os lábios quentes dele foram me envolvendo e cedi. Abri minha boca dando passagem para sua língua que agora explorava cada canto possível, seu gosto era de hortelã e era muito bom.

Não foi um beijo apressado, foi um beijo calmo e delicioso.

–Desculpa, eu não resisti. Manoel falou assim que nos separamos.

–Tudo bem, eu gostei. Falei e Mordi meu lábio inferior.

–Eu adoro quando você faz isso.

E novamente ele colou aqueles lábios deliciosos nos meus.

Acabamos sendo interrompidos pelo meu celular que começou a tocar. Peguei-o no bolso short e vi que era minha mãe.

–Fala mãe.

–Você precisa vir para casa urgente. Minha mãe estava com uma voz estranha do outro lado da linha.

–O que aconteceu?Perguntei preocupada.

–Só venha pra cá luna, aqui eu te explico. O telefone ficou mudo e de imediato comecei a entrar em desespero.

–O que foi?Manoel percebendo meu estado me olhava preocupado.

–Eu não sei, mas tenho que ir pra casa agora.

–Eu te levo.

Durante o trajeto ate em casa passaram mil coisas pela minha cabeça, minha mãe estava muito estranha no telefone e isso era sinal que alguma coisa seria estava acontecendo. Será que algo tinha acontecido com meu pai? Com alguém da minha família? Ou com o bruno?

Assim que Manoel parou o carro em frente a minha casa, desci sem nem me despedir direito dele e corri para a porta. Assim que a abri percebi duas malas na sala e meus pais estavam sentados no sofá. Meu pai esta ali e parecia perfeitamente bem. Aí meu deus, será que foi algo com o bruno?

–O que esta acontecendo?Por favo me diga!Perguntei já entrando em pânico.

–Calma filha. Minha mãe veio ate mim.

–O que aconteceu?

–Eu e o seu pai vamos viajar! Ela anunciou abrindo um sorriso.

Caminhei ate o sofá tremendo da cabeça aos pés e com uma sensação de alivio.

–Que droga, mãe!Eu quase morri de susto, achei que tinha acontecido alguma coisa de grave.

–Desculpa filha, é que você tinha que vir logo pra casa. Meu pai falou me abraçando.

–E eu posso saber pra onde os senhores vão?

–Vamos fazer uma viagem de lua de mel, seu pai ganhou alguns dias de folga no trabalho e vamos poder fazer aquela viagem que estamos planejando faz tempo.

–Que bom pra vocês, mas essa viagem tem que ser hoje?

–Queremos aproveitar cada minuto dessa viagem. Meu pai olhou para minha mãe e deu uma piscadinha.

–E hoje as passagens estão em promoção. Minha mãe completou, sorrindo para meu pai.

–Que lindo! Que maravilha, mas e eu?Vocês vão me deixar aqui sozinha?

Eu adoro ficar sozinha em casa durante o dia, assim posso escutar musica alta e comer todas as besteiras que quiser. Mas ficar em casa a noite é outra historia, sou completamente medrosa nesse quesito, odeio ficar em casa sozinha à noite.

–Filhota, nós pensamos em você e por isso pedimos ao Bruno pra dormir aqui enquanto estivermos fora.

O QUE?Como assim pediram ao bruno?E ele aceitou?Prefiro ficar sozinha!

Quando abri a boca para argumentar sobre aquela loucura, ouvi uma buzina vinda do portão.

–É o nosso taxi!Temos que ir filhota. Minha mãe me abraçou forte e me deu vários beijos na bochecha.

–Mas, mãe...

–Não podemos conversar agora, temos que ir se não perdemos o avião, se cuida e juízo.

–Tchau, filha e não se esqueça de que ainda esta de castigo! Meu pai também me abraçou e Logo em seguida saiu pela porta junto com minha mãe e suas malas.

Fiquei parada na sala completamente sem ação encarando a porta fechada.

A tarde passou lenta, enquanto eu estava sozinha em casa. Queria chamar alguém pra ficar comigo (já que tinha esperança que o bruno não aparecesse), pensei no Manoel, mas minhas vizinhas fofoqueiras iriam correr para contar para os meus pais que eu coloquei um homem dentro de casa e minha mãe teria um ataque cardíaco. Pensei também na Laura e na vick, mas elas estavam na casa da avó, já mencionei que elas são irmãs? E que são gêmeas? E o Fred não tinha permissão para dormir fora de casa, ou seja, eu estava perdida, ia ter que enfrentar meu medo sozinha.

A noite foi chegando enquanto eu assistia filmes e comia brigadeiro. De repente ouvi um estrondo e quando olhei pela janela vi que o tempo estava horrível, parecia que o mundo ia cair. Que ótimo!Era só o que me faltava.

Como eu previra não demorou muito para a forte chuva cair, me enrolei no cobertor e fiquei no sofá. Algum tempo depois ouvi batidas fortes na porta, corri para abri-la.

Deparei-me com um par de olhos azuis.

–O que esta fazendo aqui?Perguntei seca.

–O que acha que estou fazendo?Vim ficar com você. Ele respondeu serio.

–Não precisa.

Bruno me encarou por um tempo e depois soltou o ar pelo nariz, visivelmente irritado.

–Luna, deixa de bobagem, eu sei que você morre de medo de ficar sozinha em casa a noite.

–E daí?Isso não é problema seu! Tentei fechar a porta, mas o loiro me impediu e entrou me empurrando para o lado.

–Eu vou ficar. Ele disse, enquanto tirava a mochila que tinha nas costas e colocava sobre o sofá.

O encarei incrédula por um instante, mas logo me dei por vencida e fechei a porta.

–Ótimo, então.

Que garoto estúpido!O que ele esta fazendo aqui?Será que esta querendo bancar o bom amigo?

Comecei a subir as escadas rumo ao meu quarto, mas então me lembrei de uma coisa. Parei no meio do caminho e olhei para o loiro que me encarava.

–Espero que tenha avisado para a sua namoradinha onde vai dormir. Falei com sarcasmo, para irrita-lo.

–Não meta a Aline nisso!Ele me advertiu serio.

–O que foi eu não posso falar da idiota da sua namorada?Gritei.

Bruno no mesmo instante veio ao meu encontro com os olhos em chamas.

–Não fale assim dela!Ele gritou.

Agora é a gota d’água!Chega! Não ia ficar o ouvindo defender a namoradinha dele.

Desci os degraus que havia subido, passando pelo loiro e indo em direção à cozinha.

–Luna?

Ele me chamava,mas eu o ignorei,continuei andando e atravessei a cozinha indo direto para a porta que dava acesso ao quintal. Atravessei a porta e entrei debaixo da forte chuva, bastou alguns passos para eu ficar toda encharcada, mas aquilo não importava tudo o que eu queria era ficar longe do bruno. Eu estava indo rumo a uma casinha onde meu pai guarda ferramentas, já estava quase chegando quando senti uma mão segurando meu braço me obrigando a virar e encarar aqueles olhos azuis hipnotizantes.

–O que esta fazendo?

–Não esta vendo?Eu vou ficar aqui, você pode dormi na casa!

–ficou doida?Não pode dormir aqui!

–Tente me impedir!Livrei-me de sua e finalmente entrei na casinha. Claro que o bruno estava bem atrás de mim.

–Que merda luna!Porque esta agindo assim? Bruno andava de um lado para o outro no espaço minúsculo, passando as mãos pelo cabelo.

– O que você queria?O que você esperava que fosse acontecer? Gritei com ele já com lágrimas nos olhos.

Ele caminhou ate mim, ate que ficamos a centímetros um do outro.

–Eu queria que voltasse ao normal!

–Isso não vai acontecer!

–Por que não?

–Nada mais vai ser como antes!Ficamos nos encarado, olhos nos olhos como se competíssemos, estávamos ofegantes por causa da gritaria e nossas respirações se misturavam. Tudo era extremo silencio apenas o barulho da chuva era ouvido. O Tempo tinha parado.

–Mas que droga, luna! E dizendo isso colocou as duas mãos em meu rosto e colou nossos lábios.

Era um beijo sedento e ardente, o desejo nos consumia e tudo de ruim tinha desaparecido. Aquilo era o certo a se fazer?Eu não sabia, mas eu queria muito. Logo as mãos deles estavam na minha cintura me puxando mais para si. Joguei meus braços em volta de seu pescoço e bruno me ergueu do chão me segurando pelas minhas coxas. Ele caminhou comigo ate um canto onde ficava uma mesa. Com uma das mãos jogou tudo que estava sobre a mesa no chão e me colocou lá, em seguida separamos nossos lábios para poder respirar, mas foi só um instante, logo bruno começou a atacar meu pescoço com beijos e chupadas, meu corpo todo estava arrepiado e eu sentia uma corrente elétrica me atravessar, era uma sensação muito boa. Minhas mãos estavam na barra de sua camiseta e não demorou muito para ela voar pelos ares deixando a mostra sua barriga bem definida, parecia que eu sabia exatamente o que fazer, meus movimentos eram naturais. Cravei minhas unhas em suas costas nuas, deixando-o mais louco, ele falava sacanagens em meu ouvido enquanto tirava minha blusa a jogando em seguida em um canto qualquer ,assim que fiquei nua da cintura para cima ele se afastou e me olhou,fiquei mais excitada com seu olhar malicioso e o puxei de volta para mais um beijo. Ele colocou as mãos na minha bunda me puxando contra seu membro ereto e fiquei um pouco assustada com o volume, ele percebeu e sorriu rouco em meu ouvido e fiquei mais louca. O desejo em meu corpo era urgente, quase insuportável, eu o queria e queria logo.

Perdendo completamente a vergonha dirigi minhas mãos ate o cós de sua calça, tentando abri-la... De repente um som inundou o ambiente, na mesma hora como se levasse um choque bruno se afastou de mim. Era como se a musica o tivesse trazido de volta a realidade.

Agora estávamos nos dois nos encarado com a respiração descontrolada. Eu sentia meu corpo tremer e meu coração parecia que ia sair pela boca. O que foi isso que acabou de acontecer?

Bruno me olhava e também tinha essa pergunta no olhar. O celular em seu bolso continuava a tocar. Finalmente ele pegou o celular e olhou o visor e logo em seguida me olhou novamente e eu soube quem era quando vi seu olhar. Era ela, a Aline. Meu corpo foi invadido pela decepção.

Desci da mesa onde me encontrava e me abaixei para pegar minha blusa no chão.

–Luna...

Bruno tocou meu braço, enquanto aquele som tocava insistentemente.

–Atenda o maldito celular!Disse para ele sem olha-lo.

Finalmente o som parou.

–Alo?

Não iria ficar para ouvir aquela conversa. Voltei pra debaixo da chuva refazendo o caminho de volta para casa.

Subi as escadas correndo e entrei no meu quarto, me encostei-me à porta e deslizei ate o chão.

Meu deus!Não acredito que quase transei com o bruno!

Dentro de mim estava tudo confuso, sentimentos estranhos me invadiam e tudo o que eu queria era chorar.

Logo meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta.

–Luna!Abre a gente precisa conversar!

Bruno parou por um momento, talvez esperando uma resposta minha e como ela não veio voltou a bater.

–Luna, por favor!

Ele continuou batendo por um tempo, mas como não houve resposta acabou desistindo.


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