Reality plays tricks - Tmj escrita por TOMATE


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Espero que apreciem minha segunda fic! Beijos



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Prólogo

O lugar era sujo e fechado parecia um poço, baratas se debatiam aqui e ali, outros insetos não identificados voavam para cima de mim uma hora ou outra me dando repulsa, nunca gostei de insetos, ainda mais em lugares fechados.

Aquele lugar tinha mais ou menos dois metros de largura e sua altura não consegui identificar nem contar, era realmente muito alto, tanto que não conseguia enxergar o que tinha em cima, as paredes eram cobertas por algo verde, acho que era musgo, perto de onde eu estava sentada jazia um liquido preto com um fedor horrível, mais para quem agüentou o Cascão a vida inteira, não se era quase nada.

É claro que eu não queria estar sentada ali, mais não tinha outra escolha, era sentar ou ficar com as pernas doloridas, optei pela primeira.

Eu já havia tentado quebrar aquela parede, mais pelo visto era muito espessa, pois, minha tentativa foi um eterno fracasso, minhas mãos já sangravam o que atraia mais e mais insetos, dentre eles pernilongos, estava de noite? Provavelmente.

Não fazia muita diferença para mim, pois uma tocha iluminava aquele local putrefato, mais eu notei que começou á passar um ventinho por um pequeno buraco, como eu a Mônica não consegui quebrar aquela parede? Ainda mais agora que vi que havia um buraco e notei que ela nem era tão espessa? Eu realmente não conseguia distinguir aquele mistério.

Será que eu havia ficado fraca? Será que tiraram todas as minhas forças?

Um ventinho fresco bateu em meu rosto, junto dele havia um pequeno pedaço de papel com algo escrito em uma língua desconhecida, só faltava essa, o vento lhe trás um papelzinho para lhe ajudar em uma língua desconhecida? Esquisito.

Eu o peguei em mãos e tentei ler, quem sabe uma força do além não lhe dava uma força? Depois de tudo que aconteceu nos últimos meses, ela não duvidava de nada.

Surpreendentemente ou não, consegui ler mais ou menos o que estava escrito lá, era algo mais ou menos como A sua escolha mudou o futuro e pode mudar novamente.

Como assim minha escolha? Que escolha? Será que é entre meu batom rosa ou o lilás?

Logo após pensar nisso dei um tapa na minha própria cabeça, eu já estava parecendo uma patricinha fútil como a Carmem, minha mente deve ter perdido um parafuso por estar aqui, quem não sabe que ela não tem miolo? Deus me livre se virasse alguém como ela.

Voltei aos pensamentos lúcidos, sobre a escolha. Qual seria ela? Minha cabeça já fervilhava de questões, mais também, naquele “poço” que escolha eu teria que tomar?

Eu estava ali á horas, e tentava inutilmente ser forte, mais quando fui ver algumas lágrimas já escorriam pela minha face, eu estava sem amigos, sem nada, e ainda por cima naquele lugar imundo, como foi mesmo que aquilo aconteceu?

–Eu só queria que tudo voltasse ao normal – Sussurrei e a resposta que tive foi apenas um barulho desconhecido, quando me virei, berrei como se minha vida dependesse disso, havia um sapo ali.

Como eu havia parado ali? Não faço a mínima idéia, eu só sabia de uma coisa, tudo estava incrivelmente normal antes de acabar ali.

Flash back

Shopping do Limoeiro, encontro central de adolescentes e meu local predileto para esvaziar a cabeça de problemas com aquele moleque que eu insistia em querer namorar, local onde eu me encontrava com as amigas, era o que eu estava fazendo, eu e Magali fofocávamos por ai enquanto víamos alguns gatinhos.

–Nossa você viu aquele menino Mô? Que músculos ui! – Magali dizia se abanando, sempre a mesma, namorando e admirando outros rapazes, mais é como ela dizia “admirar não arranca pedaço”.

–Ué, pensei que só admirava os músculos do professor Rubens e do Quim. –Tentei colocar algum juízo na cabeça dela. Mais ela mal parecia ouvir.

–É mais admirar um á mais não dá nada, além de que quem eu gosto mesmo é do Quim e você sabe disso. – Ela me pareceu um pouco zangada pela expressão, mais logo cai na gargalhada com ela, realmente ela não tomava jeito.

–Hei Magali? – Chamei sua atenção, ela parecia estar pensativa.

–Hum? Desculpe-me estava pensando em uma coisa. – Ela falava enquanto fazia algumas caretas.

–Que coisa? – Eu estava curiosa.

–Lembra quando você acertou a Denise com o sansão? Ela te fez prometer uma coisa estranha... – Ela parecia preocupada, não entendi direito.

–Sim... Mais o que isso tem haver com a conversa? – Ela estava meio estranha, ou melhor, estranha por inteiro.

–É que ela te fez prometer não bater no Cebola por um mês... E eu me pergunto, o que ela ganharia com isso? Você sabe que ela só faz as coisas quando ganha algo em troca. – Eu tive que concordar, ela realmente sempre pedia as coisas por algo em troca, mais continuava não entendendo onde Magali queria chegar.

–É... Naquele dia tive que prometer não bater nele. Fiquei sendo xingada por um mês! Eu queria matar a Denise. – Respondi me lembrando.

–Então... No mesmo dia nós á achamos conversando com o Ângelo lembra? – Perguntou receosa.

–Sim. – Eu continuava não entendendo onde ela queria chegar.

–Não acha estranho? – Concordei – Chegamos na loja que te falei, não é fofa?

A loja era realmente fofa, ainda mais para Magali, pois era uma confeitaria especializada em bolos, na fachada havia um pequeno jardinzinho com vários lírios, hortênsias e rosas, de diversas cores, uma fonte que saia chocolate, que me lembrou um pouco o filme A fantástica fabrica de chocolate.

No caminho para a entrada haviam pedregulhos rosa claro, a parede era lilás e vários desenhos de bolos de diversas aparências estavam nela, o maior tinha três dimensões e era feito de leite ninho, tinha confeites e um glacê azulado, alguns morangos aqui e ali e outros detalhes que eu não prestei atenção, apenas Magali parecia comer aquele bolo com os olhos.

Não reparei nos outros detalhes daquela confeitaria, não me interessava muito, o que eu fazia ali? Estava acompanhando Magali e, estava também interessada numa receita deles, pois além de confeiteiros eram bruxos estagiários.

Entramos no local com uma Magali afobada, pedindo três ou quatro bolos só para enganar a fome, sim, ela havia crescido mais o estômago continuava igual, mesmo dando uma maneirada.

Fui até uma das atendentes para pedir uma coisa em especial, estava ansiosa, queria muito aquilo.

–Me dê um bolo do amor por favor.

Fim do flash back

Eu me lembrava veemente daquele bolo, que fez Cebola ficar completamente apaixonado por mim, não que ele já não estava é claro, foi bom em quanto durou, até dar um rolo inimaginável.

Magali... Quantas saudades dela... Em pensar que foi tudo culpa minha... Eu e meu amor idiota pelo Cebola... Acabou com a vida dela... E com a minha também.

Continua...


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Notas finais do capítulo

PS: Se leram Comentem
PS2: Se eu merecer Recomendem
PS3: Se quiserem acompanhar, acompanhem
e PS3: Se gostarem, favoritem!



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