The Superboy: Episódio 1 - Smallville. escrita por Jean Daniel


Capítulo 9
Lana


Notas iniciais do capítulo

Levei um tempo por estar ocupado demaaaais, pela causa de uma demorada edição do meu livro "Streyker Master", mas agora que estou livre, irei dar continuação ao primeiro episódio de 10 da Fan Série "The Superboy" que conta as origens do jovem Superman e de seus respectivos vilões. Então aproveitei o novo capítulo relacionado á sua amada Lana Lang.



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Ao chegar em casa, bastante feliz e pensativo á respeito desse projeto escolar que teremos que formar, logo sou recebido de bom grado pelos meus pais e nossa... Impossível não chegar em casa sem flagrar Martha Kent com um pano pelas mãos ou Jonathan Kent com um jornal ou até um martelo pelas mãos. Sempre me pergunto do porque os dois nunca saem para algum lugar, mas não quero ser daqueles que parece que poderia estar os botando para correr. Enfim... Deixo minha mochila sobre o balcão, mas logo fui advertido rapidamente de retirá-lo por conta de que o balcão a recém foi limpo. Corri rapidamente para o meu quarto para deixar a mochila sobre a cama e retornei para a cozinha para contar a novidade do dia:

— Mãe, pai... Fui escolhido para ser o entrevistador da escola semanal The Torch.

— Ah que maravilha, filho. – Disse Martha com um brilho nos olhos.

— Oh, meus parabéns, Clark, já é um grande passo para o seu futuro. – Comentou Jonathan fechando o jornal ao se levantar para dar aquele apoio pessoal.

— É... Chloe e Pete estão organizando as principais matérias, as primeiras na verdade, do que poderemos fazer. Quando tudo ficar pronto, poderei trazer uma edição para vocês acompanharem o meu trabalho.

— E olha que ser entrevistador não é uma tarefa muito complicada, mas exige bastante curiosidade do repórter. – Disse Martha enquanto limpava um prato. – Há algum tempo, eu tentei fazer um tipo desses, mas... Não me sai muito bem.

— Para essa tarefa, filho, exige muito planejamento e lábia. – Disse Jonathan felicitado. – Mas estou orgulhoso de você, Clark. É um realmente, como havia dito, um grande passo para o seu futuro.

— Bom, eu estava pensando que, após me formar, queria fazer concursos para ser um médico ou até mesmo para ser um bombeiro, sabe? Quero... Me preocupar em salvar as pessoas , fazer a diferença pelo mundo.

Logo notei o olhar de Martha com uma mistura de ansiedade e preocupação, não deu para entender direito após ter mirado esse olhar para Jonathan que apenas respirou fundo e esboçou um sorriso de como se soubesse que eu poderia ser o que mais quero.

— Mas, se não der certo – Continuei – Terei que seguir uma carreira como jornalista. Considero como uma... Terceira opção para o meu futuro.

— Mas, Clark... – Iniciou Martha deixando o último prato sobre a pilha de outros – Você sabe que... Com seus poderes, poderá ser algo maior do que isso tudo...

— Martha... – Tentou Jonathan interromper, mas Martha não deu atenção continuando:

— As pessoas podem não esperar por um milagre, mas ao meu ver, você é esse milagre que venho até nós.

— Martha... Clark não precisa se esforçar o bastante para se tornar algo que as pessoas não estão preparadas para ver. Ele precisa de tempo e dedicação. Por enquanto, deixe-o ter uma vida normal. Ele merece isso.

Eu não sei se eles estariam tendo uma pré-discusão, mas o estranho era que uma quer que eu exponha meus poderes para o mundo e outro apenas quer que eu leve uma vida normal. Eu tenho uma decisão, cabe á mim mesmo decidir o que mais quero na vida. Por enquanto... O que mais me faz-me sentir satisfeito com o que tenho, é que estou levando uma vida completamente normal.

Chloe agora pareceu fazer os primeiros preparativos do jornal, sendo que ela que irá ser a editora-chefe e ficará apenas na parte de edição enquanto eu tento encontrar alguém para entrevistar e Jimmy apenas fotografar o entrevistado e aos arredores da escola. Já outros que ela havia “contratado” apenas observarão o que estará ocorrendo na escola e trazer as novidades. Haverá coisas como: “A coluna do estudante” onde cada aluno poderá contar suas histórias e experiências vividas na escola, a parte de esportes, ficará com o aluno e ex-jogador de futebol americano dos Crows de Smallville Linch Jeffrey que sabe tudo, obviamente, sobre futebol americano e demais outros assuntos relacionados á esporte.

— Certo, agora está tudo formado conforme planejado. – Anunciava Chloe com um sorriso empolgante. – Não acredito, ganharemos créditos com o jornalismo da escola, teremos que agradar bastante o diretor e não estraguem tudo! (O sorriso empolgante de Chloe mudou radicalmente para uma cara fechada de advertência com direito á dedo e olhar mortífero).

— Eu terei apenas que fotografar a cara das pessoas ou a sujeira do banheiro também? – Perguntou Pete.

Chloe permanecia séria, logo fez uma careta debochada para o amigo e respondeu:

— Suas gracinhas valerão a porta de saída, Sr.Ross. Você não entendeu que terá que fotografar ao ARREDOR da escola? Ou seja... Sei lá, fotografe um flagra, seja um paparazzo algo do tipo, ah fotografe o que quiser MENOS banheiros sujos.

Pete olhou para mim com um olhar satisfeito e retribuir apenas com um sorriso fechado e bobo, logo eu apenas estava com um bloco de notas e uma caneta, mas antes que eu perguntasse Chloe logo se dirigiu á mim:

— E enquanto á você, Clark... Terá que encontrar alguém para sua entrevista, a sua primeira entrevista. Alguém importante, podemos dizer, talvez isso nos dê mais vantagens para o jornal ser bastante muito bem aproveitado.

— Bom... Eu estava pensando em entrevistar primeiro a Lana Lang.

Chloe por uns instantes me encarou por quase uns 10 segundos, Pete e o restante da galera reunida estavam em silêncio, assim como eu também estava ao perceber que Chloe poderia explodir por achar uma idéia bastante... Fora do normal da minha parte, pelo simples de fato de saber que eu idolatro, admiro e gosto de Lana Lang, mas em todo caso...

— Eu disse alguém importante, Clark. – Disse Chloe com as mãos na cintura.

— Lana Lang pode ser importante, porque... Ela é líder de torcida, e... Uma entrevista com a líder de torcida pode render créditos para nós, não acha? Vai que o diretor tenha interesse por um perfil á mais dos seus alunos.

— Ele tem razão, Chloe. – Apoio Pete. – Pensa bem, poderemos ter a entrevista de Lana primeiro e logo em seguida do capitão do time de futebol Whitney Fordman e depois de Rick Glasson da engenharia em informática, ou seja... Seria uma coleção de perfil e novas curiosidades dos alunos para o diretor Swan.

Chloe olhou para Pete com um olhar feroz que o fez recuar aos poucos. Para Chloe, e para o meu pensamento, era evidente de que esse trabalho da escola era para nós mudarmos, manter a postura dela e não mudar a visão dos outros para agradar o diretor Swan, mas como era em questão de créditos, ou seja, os pontos ideais para garantirem ligações para a bolsa de uma faculdade, era preciso infelizmente, arriscar em ter que fazer reportagem até mesmo com pessoas que não gostamos, caso de Chloe Sullivan.

— Swan é apenas o diretor que deu essa idéia para nós. – Dizia Chloe colocando ordem no jornal – Eu sou a chefe de vocês e eu digo á quem terão que entrevistar ou que matérias terão que tratar.

— Mas você não disse para eu ter que encon...

— Mudei as regras.

— Chloe... Ao menos, deixe-o tentar.

Chloe pensou e pensou, até que apenas me deu apenas uma pequena advertência:

— Não estrague tudo ou você já estará fora.

Entrevistar Lana Lang poderia não ser algo muito difícil. Lá estava eu, em frente á porta de uma sala de aula e Pete ao meu lado com a câmera fotográfica em mãos, as garotas passavam por nós e apenas esboçávamos sorrisos bobos. Pete estava mais a vontade esperando alguém que o peça para fotografar.

— Você não deveria fotografar algo pelos cantos da escola?

— Você não deveria procurar a Lana?

— Mas é claro que eu deveria, é que... Ela está lá, mas está rodeada de amigas.

Pete á procurou pelo lado direito indicado por Clark, até avistá-la ao meio de outras da torcida, rindo sobre assuntos alheios de seus dias a dias. Pete me aconselhou que era melhor abordá-la do mesmo jeito, mas eu não poderia fazer isso, estava nervoso, não saberia como chamá-la para fazê-la uma simples entrevista.

— Não seja medroso, Clark. Vá lá e pense nos nossos créditos, na nossa formação acadêmica.

— Certo, certo, eu... Farei isso.

Respirei fundo e fui até elas. Ao chegar, todas me olharam de forma normal, esperava já ser rejeitado, mas o melhor de tudo isso foi o sorriso meigo e olhar hipnotizante de Lana, eu esperava ficar aos gaguejos, mas antes que eu perguntasse, comecei á me sentir um pouco mal, não sabia o que estava acontecendo, apenas me sentia fraco.

— Você está bem? – Perguntou uma das garotas.

— Eu es ...Estou ótimo. – Respondi me esforçando ao máximo para não desmaiar, mas não sabia o que estaria acontecendo comigo. – Ah... Estamos fazendo um jornal e... Gostaria de ter uma entrevista como a nossa primeira matéria com a líder de torcida... L... Lana Lang.

— Oh, claro. – Disse uma das garotas e outras pareciam concordar, algumas davam uns tapinhas nas costas de Lana que parecia corar em ser a primeira entrevistada da escola.

— Bom, por que não? Vamos começar. Vejo vocês mais tarde, garotas.

Elas logo se dispersaram, tendo apenas Lana para mim, digo... Tendo apenas Lana a minha entrevistada do dia. Tudo poderia correr bem, iniciar as perguntas que eu mesmo havia formado, mas... Algo não estava bom não, logo aquela fraqueza que havia sentido segundos atrás, acabou piorando, eu apenas tropecei (Não sei como) e cai ao chão, Lana foi tentar me ajudar, eu fui me levantando aos poucos, mas de repente alguém em agarrou pelo braço e consegui me manter em pé.

— Torço para que não desmaie e vá direto para a enfermaria. – Disse um rapaz de corpo eclético, olhos azuis e cabelos loiros.

— Ah, obrigado... Ah... Eu acho que... Era... Mal estar. Ah... Entrevistarei você novamente mais tarde, Lana. Obrigado.

— Tudo bem, até mais.

Após me retirar apenas dou uma rápida olhada para trás e para o meu desapontamento, Lana beija o rapaz que me ajudou á me levantar, eles pareciam ser bem íntimos, não conseguia compreender quem poderia ser ele. No caminho encontrei Pete e Chloe que estará com um sorriso satisfeito, já sabendo que não daria certo. Pete não estava satisfeito pois ele teve que entregar 5 dólares para a garota que pegou pela ponta dos dedos.

— Eu sabia que essa entrevista não iria ser tão fácil assim. – Disse Chloe felicitada.

— E sorte que Whitney o ajudou á quase não ter um enfarte.

— Whitney? Ele é Whitney Fordman?

— Uhum e namorado oficial de Lana Lang.- Anunciou Chloe radiante e de braços cruzados. – Acho que seu sonho está prestes á se tornar pesadelo, Sr. Kent. Espero que tenha mais foco no nosso trabalho.

Chloe logo se retirou voltando para a sua sala, Pete estava ainda comigo apenas para me dar aquele apoio moral. Já que infelizmente não poderei ter nada com Lana, muito menos em breve, nem mesmo saber nada á seu respeito terei que me preparar para o serviço escolar, sendo que desde o início, tudo que isso que ajudei com Chloe á fazer, era por causa de Lana.

MUDANÇA DE NARRAÇÃO:

Na oficina dos Jenters, o ex-jogador de futebol americano, Jerry Jenters estará ainda na oficina na madrugada de terça-feira ajeitando o carro de seu pai apenas por distração e aproveitar que não há mais outros carros para arrumar. Estará tranqüilo e bem disposto ao ouvir a música: “Metallica - For Whom the Bell Tolls” onde cantava com bastante empolgação. Logo após ter que ir até a sua mesa buscar uma chave de fenda, ele logo avista alguém parado na porta.

— Hey, como entrou aqui? Já está tarde?

A pessoa se revelou das sombras mostrando sua face para Jerry que se surpreendeu ao ver a pessoa como se recentemente havia visto um fantasma.

— Je... Jeremy... O que... O que está fazendo aqui?

Jeremy Wills, o garoto estranho e colega da escola de Clark, estará diante dos olhos do garoto que parecia não compreender o que ele poderia estar fazendo diante de sua presença.

— Vejo que seu maldito hábito em fazer algo ao som de Metallica não mudou, não é?

— É minha banda favorita, me alegra. – Respondia Jerry nervoso – O que... O que está fazendo aqui? Como...

— Como eu escapei? Como eu sobrevivi ao espantalho do ano? EU FIQUEI HORAS, SEMANAS NA VERDADE GRITANDO POR AJUDA! E OLHA O QUE ME ACONTECEU?

As mãos de Jeremy começaram á criar eletricidade fazendo que Jerry se estremecesse de medo, era impossível, em seu pensamento, uma pessoa possuir eletricidade pelas mãos.

— O que... O que aconteceu com você.

— Finalmente eu tive uma nova chance. Uma nova de chance de vida para poder me vingar de você e de todos os outros seus amigos insignificantes!

Jeremy, com toda sua fúria, lançou um raio elétrico contra Jerry que desviar atirando-se ao chão, logo se levantou e tentou escapar pela porta, mas Jeremy bloqueou a saída com uma eletricidade estendida e o cercou. Jerry não tinha mais saída, Jeremy se aproximou diante do garoto e apenas esboçou um sorriso. A oficina se iluminou em cheio e as vidraçarias se quebraram com total violência liberando diversas luzes provocando um enorme blecaute pela cidade.

“Ex-Aluno da escola de Smallville é encontrado morto” a matéria circulava pelas mãos de cada um dos alunos e alguns colegas meu que via ao meu redor, Pete logo me encontrou no caminho e também havia notado a notícia.

— Um dos alunos, favoritos do diretor Swan na época, foi encontrado na oficina pela madrugada. – Dizia Pete. – A família está em choque.

— Mas como isso aconteceu? – Perguntei curioso.

— Curto circuito, creio que deve ter sido. Havia um vazamento de água e o rádio dele estava ao chão.

— Será que não foi...

— Assassinato? – Perguntou Chloe aparecendo ao nosso lado. – Creio que não, é impossível ocorrer um assassinato por Smallville, sendo que... Se fosse, seria o primeiro, mas... Acredito que seja algo meio... Podemos dizer... “Sobrenatural”.

— Sobrenatural?

— Oh... Eu acho que ele não sabe o que você tem, Chloe. – Disse Pete.

— Não? – Surpreendeu-se Chloe. – Eu achei que havia mostrado.

— Não sei do que está falando, Chloe, mas pelo que eu lembre, você nunca me mostrou nada.

— Certo, então, me siga.

Chloe me levou até a sala do jornal onde estamos trabalhando, Pete estava junto e bastante empolgado, ele logo fechou a porta e as cortinas. Eu não sabia o que poderia estar acontecendo, apenas achava estranho o que poderia ser de tão importante para Chloe me mostrar, até que ela abre as paredes de madeira e mostra uma sala secreta. Me surpreendi bastante ao ver que havia diversos cortes de jornais, revistas, algumas imagens impressas da internet e alguns fatos relacionados apenas sobre pessoas paranormais.

— Tudo começou aqui. – Disse Chloe indicando com o dedo para a primeira folha no canto da parede que era notícia sobre estranha chuva de meteoros que atacou Smallville. – Houve uma catástrofe que abalou e... Provavelmente acabaram afetando muitas coisas, como pessoas com habilidades, como essas notícias que nunca se sabe onde elas possam estar, principalmente...

— A morte dos pais da Lana. – Disse Pete de repente.

— Os pais da Lana morreram nesse acidente? – Perguntei.

— Infelizmente sim, não é.

— Isso é horrível. Mas... Como as pessoas adquiriram poderes após a chuva de meteoros.

— É óbvio, não é, Clark? Meteoritos! As pessoas se apossaram desses fragmentos de meteoros e acabaram adquirindo poderes, desenvolvendo seu DNA humano para algo mais, sei lá, cientifico.

— Eu queria encontrar um destes, mas... Bom, recolheram tudo.

— Quem recolheu?

— Uma corporação restrita. Não sabemos o que poderia ser. Talvez sejam os Lu...

— Chloe.

— Ah... Desculpe. Pete odeia que eu fale o nome deles e até mesmo o sobrenome.

— Sobrenome de qu...

— Clark.

— Desculpe, apenas fiquei curioso.

— Mantenha essa curiosidade curiosa.

Essa tal corporação que Chloe mencionou talvez possa ser algo bom, inclusive que... Se meus pais me adotaram e viram que eu possuía poderes, talvez seja que eles haviam pegado um desses meteoritos e implantados em mim, mas resta saber, como fizeram isso e o porquê tiveram que me dar poderes? Bom, resta esperar que espero que não tenha nascido assim. O trabalho de Chloe relacionado aos meteoros e de como a cidade de Smallville mudou ao decorrer do tempo, é algo fascinante, talvez as pessoas não lembrem mais dessa catástrofe, mas a única que pode eternamente e que lhe trouxe um grande trauma em sua vida é Lana.

Ao caminho de casa, eu vejo meu pai no celeiro ajeitando algumas coisas, corri até ele rapidamente o assustando que parecia que havia esquecido que eu uso com freqüência em casa minha super velocidade.

— Meu deus, Clark, desse jeito você quase me fez ter um enfarto.

— Espero que não enfarte agora.

— Huhu, não, nunca. Mas então, como foi a escola.

Contarei tudo para o meu pai que havia acontecido, mesmo até da entrevista do dia anterior, sendo que os dois haviam saído para comprar mais verduras para as vacas e mais palha.

— Isso é estranho, mas... Você nunca ficou doente e muito menos nunca se sentiu mal.

— Eu não sei o que poderia ter causado isso, pai, mas algo estranho havia na Lana. Uma pedra.

— Uma pedra.

— Ela usava uma corrente com uma pedra como pingente. Eu olhei para ela e acabei me sentindo muito mal.

— Então um conselho, Clark...

— Não fique mais perto da Lana, eu sei.

— Ah... Não olhe para a pedra.

— Oh... Só isso? – Perguntei e logo peguei com facilidade um cubo de palha e deixei em um canto organizado com as outras.

— Bom, se isso foi sua única fraqueza, não olhe para ela.

Aproveitando que o assunto era desse tipo, envolvendo minha fraqueza e poderes, logo tive a oportunidade de perguntar para o meu pai o que me incomodava:

— Pai... Quando vocês me adotaram, eu era... Já... Diferente?

— Você é especial, Clark. Não havia outras crianças incríveis como você.

A resposta pareceu não me convencer muito.

— Vocês colocaram um fragmento de meteorito em mim?

Jonathan logo desistiu de carregar com bastante esforço a outra palha, porque... Essa pergunta era bastante estranha demais, ele olhou para mim e perguntou:

— Por que me pergunta isso? Nós nunca faríamos algo assim com você?

— Então porque eu sou assim? Por que possuo poderes? Gosto deles, mas tenho medo de acabar machucando alguém.

— O que te fez pensar assim, filho? – Perguntou Jonathan cansado e exausto.

— Bom, eu havia visto uma reportagem da minha amiga Chloe e... Era relacionado á chuva de meteoros que ocorreu anos atrás em Smallville, no dia que vocês me encontraram.

Jonathan pareceu ficar sem resposta, respirou fundo e enxugou sua testa do suor, retirou as luvas de suas mãos, parecia que eu havia o deixado sem saída pois ele não tinha mais o que falar até que começou:

— No dia da chuva de meteoros, Clark... Nós... Encontramos você.

— Sim, isso eu sei, mas...

— Você não entendeu. Você... Caiu na chuva de meteoros. Encontramos você ao meio de uma mata e... Venha comigo.

Meu pai me levou para o sótão, logo havia um objeto grande coberto por uma manta, Jonathan á retirou revelando uma espaço-nave prateada e suja, danificada e destruída com sinais de queimaduras.

— Eu... Eu não entendo.

— Foi daqui que você venho. Sua mãe e eu queríamos evitar que você fosse descoberto para que as pessoas não o tratassem de forma diferente e se... Você expor seus poderes poderá causar uma grande mudança no pensamento dessas pessoas. Nós, Clark, eu e sua mãe estamos protegendo você.

— Me protegendo do que pai? De rejeição? Por ser diferente que os outros.

— Clark, eu apenas...

— EU SOU DIFERENTE DE VOCÊS!!! NÃO FUI CRIADO COMO UM SER HUMANO QUALQUER, EU SOU UMA ABERRAÇÃO!

Eu não podia acreditar, depois de tanto tempo, de tudo que eu vivi, a minha ficha não poderia cair de que havia feito a descoberta, descoberta não, de que havia sido revelado que sou de outro planeta ou algo parecido. Como poderia ser possível, papai e mamãe me protegerem? Onde estão meus verdadeiros pais que me abandonaram ao longo desse tempo? Logo meus pensamentos se distorcem e tudo começa á ficar uma bagunça até lembrar um detalhe.

— Oh meu deus... A chuva de meteoros, a catástrofe... Os pais de Lana...

— Do que você está falando, Clark?

— Eu tenho que contar para ela.

— Contar para quem? Clark! Clark! CLARK NÃO! ES...

Não dei ouvidos á Jonathan, disparei feito uma bala do celeiro para procurar Lana e contar tudo á ela, lamentar por eu mesmo ter trazido a morte dos pais e seu sofrimento. Isso tudo muda hoje.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado, já estou preparando o capítulo 10, então até a próxima. :)



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