The Superboy: Episódio 1 - Smallville. escrita por Jean Daniel


Capítulo 7
A Casa da Árvore


Notas iniciais do capítulo

Ahh esse capitulo até que é interessante. Greg para quem assistiu a série "Smallville" e lembra do ep.2 da Segunda Temporada (Ah o cara dos insetos e tal) eu tive a plena ideia de inserir aquela historia que o Pete lembrou do Clark e tal de quando eles os três eram amigos e tinha a casa da árvore que o clark tinha medo de altura e coisa e tal. Então, eu quis fazer essa parte pra continuar na fase de infância ainda. Espero que gostem mesmo. Agradeço muito á quem esta acompanhando o primeiro episodio.



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No intervalo, estava com Pete, falávamos de Chloe com bastante entusiasmo. Bom, ela era legal, gostei dela, tinha uma boa forma de conversar, mas o único problema é que... Ela leva isso longe de mais, ou seja, uma verdadeira tagarela. Pete talvez possa parecer que estava inseguro, o lance do elogio não havia o agradado. Pude perceber que ele estava com ciúmes, desde que Chloe pôs os pés na sala, seus olhos pareciam brilhar, mas ela poderia ser bonita, mas para mim... Lana é melhor. Até agora não consigo entender do porque ela estava triste, mas eu vejo que ela estava animada. Depois que saímos para ir ao refeitório ela estava dando risadas com suas amigas que certamente á animaram, fico satisfeito por vê-la animada, mas...

– Eu estava pensando... – Fui interrompido pela Chloe que apareceu atrás de mim e Pete. – Meu pai disse que Smallville se tornou em uma cidade curiosa após a chuva de meteoros.

– Curiosa? – Repeti não entendendo como se essa palavra havia me intrigado. – Por que ele acha isso?

– Talvez pela cidade ser pequena. Eu não sei.

– Coisa mais estranha. – Disse Pete.

– Bom, mas isso não vem ao fato, apenas queria puxar assunto. – Disse Chloe. – Clark você mora aonde?

Era o que eu mais queria evitar, Chloe me fez uma pergunta tão constrangedora. O caso de eu morar em uma fazenda seria uma coisa que a faria rir e me humilhar. Antes que eu respondesse, vi Lana entrando na escola. Fiquei paralisado ao acompanhar os passos silenciosos dela, logo percebi que seus olhos se viraram em direção aos meus, meu coração começou á bater rápido, meu corpo todo começou á tremer, uma sensação estranha de sentir até Pete me balançar e me fazer acordar.

– Terra chamando Clark!

– Oh... Eu estava distraído.

– Cada vez que a Lana esta passando por você, esta sempre distraído.

– Esse seu fascínio pela Lana Lang é apenas passageira. – Comentou Chloe achando que poderia saber de alguma coisa ao meu respeito.

– Você não sabe de nada. – Respondi com frieza.

Antes que Chloe protestasse a minha resposta, Pete apenas á avisou:

– Se eu fosse você, não começava a criticar os sentimentos de Clark pela Lana.

– Clark esta apaixonadinho por aquela garota?

– Mas é claro.

Pude ouvir apenas um suspiro de Chloe, percebi que ela estava com ciúmes. Mas é claro que estava depois dela dizer que eu tenho olhos lindos, estava na cara que ela havia já gostado de mim, mas quero á evitar. Chloe pode ser bonita, mas apenas á enxergo como uma amiga.

2 Anos se passam e estou na quarta série, foi um alivio para mim após ver que passei de ano e meus pais terem ficado orgulhosos. Para a minha felicidade ficar cada vez maior, Pete e Chloe também estão no mesmo ano que eu. Pete conseguiu passar na quarta pelo esforço e toda ajuda possível de Chloe. Foi um sentimento de vitória para mim, ultimamente nada de estranho havia acontecido comigo. Lance nunca mais me provocou, nunca mais mexeu com alguém. Apenas mantém distância de tudo e de todos. Lana conseguiu também, mas para a minha infelicidade, ela não estará na mesma sala que eu, isso irá dificultar de eu me aproximar dela para a minha decepção.

– 2 anos se passam e você não se aproximou nem para dar um “oi” para Lana, hein. – Disse Pete.

– Bem que eu gostaria que isso acontecesse.

– Vergonha?

– Timidez.

– Oh...

– Não sei que timidez é essa a sua em não se aproximar da garota que você mais ama na vida. – Disse Chloe ao lado de Pete.

– Parem com isso. Eu sei o que estou fazendo.

Não gostava de quando Pete e Chloe se intrometiam á respeito dos meus sentimentos por Lana. Eu queria arranjar uma maneira de falar com ela, mas era impossível porque parecia que alguma me impedia de me aproximar dela. Chloe pelo menos tinha razão em alguma coisa: Lana era a pessoa que eu mais amava na vida. Meu sonho era sempre dizer meus sentimentos por ela e esperar que acabássemos juntos. Depois de um tempo, estávamos já na sala de aula, esperando o professor Gibson comparecer. Era uma gritaria, os alunos novos não eram de lá uma dos melhores, as anteriores que passei era mais comportada e nem tanto escandalosa. Chloe apareceu se abaixando de um aviãozinho de papel, logo se sentou a minha frente, jogou suas pernas para cima da cadeira vazia ao lado para poder ter um bom assunto comigo e Pete.

– Então, como acha que iremos conseguir lidar com essa nova turma? – Perguntou ela de repente.

– Eu acho que não sobreviveremos. – Respondeu Pete olhando de forma insatisfeita para os novos alunos.

– Essa nova turma acho que irá trazer problemas e das grandes para nós. – Deduzi.

– É só a gente não se aliar á eles. – Sugeriu Chloe e Pete concordou.

– Hey, Clark... Aquele não é o garoto que quase virou saco de pancadas do Lance? - Perguntou Pete me indicando á um garoto no canto do outro lado da sala.

Pete tinha razão, o garoto que estava sendo quase agredido estará na mesma turma que nós. Eu não sei muito bem o nome dele, mas ele continua diferente no dia em que eu o ajudei. Seus cabelos castanhos estavam um pouco maiores até o pescoço, possuía poucas espinhas no rosto, continuava á usar óculos de grau, vestia um conjunto de casacos.

– Ele é meio esquisito. – Comentou Chloe ao olhar para aparência do garoto.

– Devíamos chamar ele, é o único á não estar participando do caos. – Disse Pete para o desanimo de Chloe.

– Hey, garoto! Você aí! – Eu disse em voz alta que ele olhou para mim. – Venha cá.

Ele se levantou, passou por dois garotos que riam demais e empurravam um ao outro e chegou até nós. Chloe tentou disfarçar sua cara de nojo ao olhar para ele adotando uma forma estranha de sorriso de uma falsa satisfação.

– O que foi? – Ele perguntou sem ser grosseiro.

– Bom... Você esta sozinho no canto e resolvemos querer saber se você não quer se juntar conosco. – Disse Pete. – Eu sou Pete Ross e esse é meu amigo...

– Clark Kent. – Respondeu ele apressadamente. – Eu me lembrei de você, algumas garotas falaram bem de você. Eu sou Greg. Greg Arkin.

Greg estendeu sua mão para me cumprimentar e acabamos nos cumprimentando. Algumas garotas falando de mim? Quer dizer que fiquei famoso então? As amigas será que poderiam ser de Lana Lang e ela possa ter falado de mim? Isso é um tremendo mistério para mim.

– Quero agradecer pelo o que fez. Se não fosse por você, acho que não voltaria mais á estudar.

– Isso foi na primeira série, Greg. O que passou, passou. Junte-se á nós.

– Oh claro... Eu irei pegar minhas coisas.

Enquanto Greg foi até sua classe para buscar sua mochila, Chloe olhou para mim e para Pete e apenas disse de forma agressiva:

– Eu odeio vocês!

E se levantou sentando-se no lugar da frente, Pete e eu nos entreolhamos e rimos. Chloe vai voltar depois, pois nós dois éramos as únicas pessoas que a suportava. Greg reapareceu, percebeu que Chloe não estava, á procurou e a viu no lugar da frente.

– Por que ela foi para outro lugar?

– Ela é maluca mesmo, não importa. – Disse Pete.

– Huhu, então tá.

A bagunça logo acaba após o professor aparecer, nos recebeu de bom grado e logo comentou:

– As gritarias de vocês davam para ouvir na sala dos professores, vamos maneirar na próxima para não acabarem se metendo em encrencas.

O professor Gibson era uma pessoa legal até, pelo menos melhor que a professora Ruth que falava gritando e o Professor Leonard que era apenas impaciente.

As aulas estavam indo bem, Pete por um milagre estava prestando atenção, mas dava para ver nos olhos dele que sentia falta de Chloe.

– O que são esses insetos malditos? – Perguntou Pete me mostrando a figura no livro.

– Deixe-me ver. – Pediu Greg virando o livro e logo ficou sorridente ao ver. – Isso é uma lagarta, Pete.

Pete pegou o livro e viu novamente, arregalou os olhos e olhou incrédulo para Greg, ficou um pouco envergonhado após perceber que não sabia que era uma lagarta.

– Como sou burro, é uma lagarta mesmo.

Greg sabia sobre insetos, quando havia testes, ele era o melhor da sala e é claro... Ele se tornou no substituto da Chloe causando uma enorme inveja dela. Horas depois, estávamos indo embora, conversávamos da vida alheia, bobagem de criança, riamos bastante. Greg pelo menos... Era melhor que Chloe.

– Hey... Vocês gostariam de ir na minha casa da árvore?

– Casa da árvore? Você tem uma casa da arvoré? – Perguntou Pete.

– Mas é claro. É a minha área de refugio. Vamos.

Nós três fomos até uma fábrica abandonada que fica á poucos quilômetros da escola, em frente á ele, estava uma árvore, mas o que mais me intrigou foi ver a casa que ficava no ponto mais alto. Engoli em seco, não tive escolha á não ser acompanhá-los. Greg foi o primeiro á subir e em seguida Pete, logo fiquei por último, escalei uma boa parte, mas quando olhei para baixo... Comecei á tremer. Era alto demais, não queria mais subir, mas não queria passar vergonha diante de Pete e Greg que já estavam na árvore.

– Vamos, Clark! – Gritou Pete.

– Eu já estou indo! – Respondi.

Estava tremendo demais e com medo de cair e acabar me machucando, tornei á olhar para cima, respirei fundo e tornei á subir, até que olhando para cima me faz perder o medo um pouco e continuei á não pensar á olhar para baixo e consegui entrar na casa. Ela era bem elaborada até, havia coisas legais como pôster de personagens de desenho animado, dos melhores jogadores de futebol americano. No canto havia uma caixa com uma televisãozinha de pilha acima, havia uma poltrona e uma prateleira com vidros com insetos e alguns répteis dentro e vivos, mas a maior paixão de Greg mesmo era por insetos. Nós três nos sentamos ao chão, conversamos bastante sobre a escola, sobre alguns alunos, falávamos mal de Lance que foi até divertido.

– Você poderia ter dado uma grande surra nele, Clark. – Disse Pete.

– Eu podia? Talvez. – Respondi constrangido.

– Ele merecia. Eles me zoavam apenas por eu gostar de insetos, as pessoas me acham esquisitos por isso.

– Hey... Nós não achamos você esquisito. – Disse Pete com a mão no ombro.

Greg ficou maravilhado após Pete ter dito isso, logo olhou para mim e esboçou um sorriso de gratidão e retribui.

– Vocês são pessoas incríveis e foi ótimo eu ter conhecido vocês. Obrigado mesmo. Vocês são os únicos que me entendem.

Após passarmos horas com o papo em dia, o dia estava terminando, logo na hora que íamos embora, Pete foi até a prateleira e perguntou ao olhar para uma aranha:

– O que é essa aranha aqui?

– Não mexa nisso! É uma aranha armadeira. Ela é venenosa.

– Ahh desculpa.

– Não quero você nos hospital e eu levar a culpa. Vejam uma lacraia.

Greg pegou o inseto pela ponta dos dedos, ficou maravilhado em vê-la. Eu não gostava de insetos, mas só de ver Greg admirando o inseto, meu estômago revirava.

– É um bicho nojento até. – Disse Pete.

– Ela é maravilhosa. Mas o único problema é que elas são venenosas, Pete me alcança aquele pote de vidro vazio, rápido!

Pete apressadamente pegou o pote, abriu a tampa e Greg jogou o animal para dentro e a fechou.

– Mais uma para minha coleção.

– Por que você gosta de insetos, Greg? – Perguntei curiosamente.

– Insetos são invertebrados incríveis a meu ver. – Respondeu Greg com bastante entusiasmo após deixar o pote com a Lacraia dentro ao meio de outros. – Eu tenho uma certa curiosidade por outros animais, mas insetos me chamam atenção por possuírem metamorfoses, se reproduzirem essas coisas. Eu não sei... Elas são fascinantes. Eu queria ser um grande cientista quando eu crescer. De fato... Talvez mamãe ficaria orgulhosa e entendesse o porque gosto de coleciona-los. Pesquiso bastante sobre eles, mas ela não enxerga isso. Diz que isso me torna esquisito, mas eu não sou esquisito... Sou apenas um sonhador e adorador de insetos.

Pete e eu passamos á entender o garoto, até que ter paixão por insetos pode ser loucura, mas eu via que era um sonho que ele tinha. Não há quem julgar o ser fascínio, todo sonhador tem suas maneiras e formas de realiza-lo.

– E vocês? O que querem ser quando crescer? – Perguntou ele se sentando ao chão novamente.

Antes que eu respondesse, Pete foi mais rápido na resposta e de forma sonhadora:

– Eu queria ser um grande jogador de futebol. Assim eu conseguiria todas as garotas do colégio.

– Não nessa vida, Pete. – Brinquei o deixando sem graça, mas da mesma forma ele riu.

– E você, Clark?

– Bom... Eu não sei. Talvez algo na qual eu possa ajudar pessoas do tipo... Um bombeiro ou um médico, eu acho.

– Ou um entregador de pizza, talvez isso lhe ajude á visitar Lana Lang. – Zombou Pete.

– Ah qual é, Pete.

Pete esta desde o 2° ano zombando de mim com meus sentimentos por Lana. Isso me deixava tão sem graça quanto ele, mas não podia causar uma briga, ele é meu melhor amigo e sei que ele esta brincando comigo. Apenas não me sinto muito bem quando ele brinca com o que sinto por ela e sendo que nem a mencionei, mas cada vez que escuto o nome Lana... Logo começo á pensar nela.

– Hey, Clark pega!

Greg jogou um inseto na qual eu não sabia o que era, me assustei e tentei tirá-lo de mim, me levantei apavoradamente, mas ao me afastar, percebi que algo deu errado, acabei não vendo que a porta da casa estava aberta e acabei caindo de uma altura de 2 metros. Apenas ouvi o grito desesperado dos dois:

– CLAAAARK!!!


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Notas finais do capítulo

Vocês já devem saber o que aconteceu, né!



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