The Superboy: Episódio 1 - Smallville. escrita por Jean Daniel


Capítulo 4
"Adeus, meu filho."


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse quarto capitulo encerra a era de Krypton e tal. Não sei se gostaram, se acharam, enrolado, confuso e tal, mas espero muito terem gostado, não canso de dizer isso, mas é a real kkk. Então como já sabem é o momento que o pequeno Kal-El foi enviado á terra e espero NOVAMENTE terem gostado da minha versão.



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– ROZ-AN ESTA MORTO??? – Perguntou o Elder líder ao meio de outras faces em holograma, bastante frustrado e enfurecido ao saber da noticia que o grande líder havia falecido. – COMO ISSO É POSSIVÉL? O QUE ACONTECEU?

Eu, Raya e o Comandante estávamos presentes na sala. Apenas nós éramos os principais representantes e quem nós tínhamos permissão em falar com os Elderes e pedirem permissão em fazer o que é necessário para evitar criminosos e outros elementos. No meu caso, eu era a principal testemunha ao ver Zod em pé sobre o corpo de Roz cuja responsabilidade era dele em ter próprio assassinado o presidente do Alto Conselho.

– RESPONDAM! – Exclamou o Elder líder bastante enraivecido e não aturando nosso silêncio.

– Roz-An foi assassinado. – Comecei para quebrar o silêncio e fiquei sob o olhar de todos bastante atentos com o que tenho que falar. – Zod o matou.

– Zod o matou... Zod... Onde esta esse verme imundo? – Perguntou o Elder prestes á explodir após ter ouvido da mesma forma o nome do Kandoriano.

– Ele esta lá fora. Aguardando julgamento, meu senhor. – Disse Comandante um pouco nervoso pela causa do alto temperamento de raiva do Elder Líder.

– TRAGAM ELE PARA CÁ E AGORA!!!

– Agora mesmo, senhor.

Enquanto observava o comandante se retirando da sala para ir buscar Zod, eu notava uma certa semelhança entre Roz-An e o Elder líder. Ambos eram grandes líderes e grandes conservadores. Quando uma tragédia ocorria, Roz-An perdia a paciência também, seu temperamento era no mesmo nível do Elder que estava preste á querer sair de sua forma em holograma e atacar Zod assim que ele estiver presente. Raya não fitava um dos Elderes tanto quanto eu que estávamos bastante nervosos e assustados devido a fúria do Elderes por ser apenas uma face gigantesca assim como os outros dois em cada lado que não tinham emoção alguma, apenas nos encaravam atentamente.

O comandante compareceu com Zod e o restante de seus combatentes, devido aos que estavam escondidos para um ataque surpresa que falhou após a presença de Raya, havia apenas 18 deles. Ao passar por mim, Zod não pareceu demonstrar um sorriso antipático e debochado e sim um olhar de desprezo e raiva quando logo olhou para Raya que o desprezou lentamente. Ursa estava cabisbaixa, se fazendo de pobre coitada e enquanto os outros combatentes continuavam em postura firme. Assim que Zod e seus 18 combatentes ficaram em frente aos três hologramas, três grandes aros ficaram em volta deles girando rapidamente e formando luzes que era uma prisão Kryptoriana. Zod não se incomodava com isso sendo que não era a primeira vez em que não se surpreendera com os aros.

– Zod de Kandor...

– É General Zod para você... Senhor. – Cortou Zod diretamente o Elder líder que se sentiu provocado e começou á se enraivecer mais ainda.

– Você é acusado de cometer crimes por tentativa de conspiração, domínio e incluindo culpa máxima por homicídio.

– Vou levar já a faixa culpado por isto? – Perguntou Zod debochadamente. – Quer dizer que eu matei e já sou o culpado?

– Necessariamente... Sim!

– Hum... Impressionante.

– Pelo o que você e os demais Kandorianos o que fizeram sendo um crime altamente grave e pesado, vocês serão presos, mas não na prisão de Kryptonópolis e sim... Uma viagem garantida para a Zona Fantasma.

Zod olhou para Elder de forma que parecia não ter gostado da idéia, ele temia a Zona Fantasma assim como os outros que falavam em voz baixas palavras e frases de protesto. Eu olhava para eles e não sentia pena de nenhum, sendo que eles mereciam pelo o que fizeram e inclusive Zod. Nunca fui de odiar uma pessoa, Zod já foi meu amigo, mas pela falta de imcompreensão e não aceitar o fato de que mortes constantes acontecem, nossa amizade quebrou-se e acabamos nós tornando dois inimigos. Desde que matou Roz-An, eu desejaria que ele apodrecesse na Zona Fantasma, mas isso não seria algo certo da minha parte. Eu apenas estou seguindo a voz da justiça Kryptoriana.

– Por meio de todo esse complô que havia ocorrido, Zod e os demais Kandorianos estão eternamente banidos de Krypton e do resto da galáxia para sempre! Como realização da prisão de todos vocês, eu concedo Jor-El á realizar a máxima e eterna prisão!

Eu fiquei um pouco surpreso e honrado após o Elder ter me nomeado para prender todos eles na Zona Fantasma para sempre, olhei para Raya que apenas sorriu bastante orgulhosa, logo o Comandante apareceu ao meu lado e entregou-me uma aro em forma de uma pulseira. Eu á peguei bastante confiante e emocionado, andei em volta de todos ficando de frente para Zod que me encarava com bastante ódio, fúria, desprezo, arrogância e nojo.

– Sua conquista acaba aqui, Zod. – Disse com bastante firmeza.

Zod sorriu aos poucos e respondeu:

– Eu vou voltar e me vingarei, seu desgraçado!

– Eu duvido muito disso.

Joguei o aro para cima, todos olharam para ele bastante nervosos, logo o aro se tornou em um portal gigantesco na qual sugou todos os 19 Kandorianos para dentro dela e formou-se em um tipo de espelho que girava parecendo ser uma caixa com todos eles dentro e á mostra onde nós os víamos gritando por dentro, batendo no cubículo e logo o espelho voou em direção á uma janela e desapareceu rumo á galáxia.

Me sentia aliviado assim como o Comandante e Raya que estavam orgulhosos em eu ter feito isso. Eu olhei para o Elder líder que permanecia um pouco calmo, mas ao mesmo tempo entristecido não querendo aceitar o fato de Roz-An ter sido morto.

– O senhor esta bem? – Perguntei demonstrando interesse e preocupação.

– Eu estou, Jor-El, eu estou. Você sabe que... Perder um irmão... Não é uma das melhores coisas do mundo.

– Eu sei, senhor. – Respondi automaticamente. – Eu entendo sua dor, sinto muito.

– Obrigado, Jor-El. Eu... Quero agradecer á vocês três pelo o que fizeram hoje. Fizeram um bom trabalho e Comandante... Como esta seu braço?

– Ursa apenas achou que havia me matado. Ela não foi esperta, infelizmente tive que abandonar meus homens que morrer nas mãos dessa maldita Kandoriana.

– Hum... Bom... Tendo visto a situação, iremos ver no que poderemos fazer. Creio que não iremos ter tempo para...

O que Elder iria falar, imaginava que era á respeito da morte de Roz-An e de quem poderia substituí-lo, foi interrompida após um forte estrondo que a sala tremeu aos poucos.

– O que foi isso? – Perguntou Raya preocupada.

Meu aparelho começou a bipar loucamente, não sabia o que poderia estar acontecendo, mas já imagina o pior ao ter o pegado:

– Oh não...

– O que foi? – Perguntou o Comandante.

– A estrela... Tarde demais.

Sai da sala rápido o possível, não tive tempo de me despedir, tive que ver como estava Lara e meu filho. Tinha apenas quatro horas para estar com eles e fazer o que é necessário e na qual havia planejado: Salvar a minha família.

Após ter chegado até á minha nave, eu percebo que havia um prédio desmoronando, as pessoas ficaram chocadas e começaram á correr para os lados em grande desespero.

Ao chegar no meu lar, eu passou pelo o androide que iria me receber, mas acabei o ignorando procurei por Lara que não estava no quarto, gritava por seu nome em toda parte da casa, subi a escadaria parando no terceiro patamar, entrei em uma sala iluminada e lá estava ela na varanda olhando para uma cidade que estava prestes á ser destruída. Fiquei ao seu lado quando percebeu o que estava prestes á acontecer, mas ao mesmo tempo ficou um pouco segura.

– Eu estou com medo... Jor-El. – Disse Lara com os olhos marejados.

– Não se preocupe. Iremos sair daqui. – Eu disse bastante confiante.

– Como? – Perguntou Lara.

– Tem uma nave feita para nós escaparmos. Se consegui...

Eu fui interrompido por uma enorme explosão ao longínquo, logo outra explosão surgiu um pouco próximo ao Alto Conselho. Lara olhou para mim e Kal começou a chorar após ter se assustado por causa da explosão. Krypton estava prestes á acabar.

– O que vamos fazer?

– Vem comigo!

Nós descemos as escadas e logo fomos até o lado de fora, fui até a nave onde estava ao lado.

– Fique aqui!

Voltei para dentro de casa, corri pela escadaria até o segundo patamar e entrei diretamente em uma sala, tive que revirar as gavetas da minha mesa quando logo encontrei um cristal grande apenas e um objeto pequeno que parecia ser uma chave. Na verdade, era a forma de Lara e Kal sentirem minha presença. Passei anos projetando uma forma de eu estar com eles apenas ingerindo minha memória neste aparelho tendo uma ligação com esse cristal. Ao voltar para perto da minha família, tudo em nossa estava desmoronando, eu não podia acreditar que isto mesmo estava acontecendo. Se a luta com Zod estivesse ter sido prolongada, tudo isso estaria perdido.

– Tudo bem... Tudo bem... – Comecei após inserir o cristal em uma parte da nave que estava aberta e logo se fechou, o aparelho que se parecia uma chave esta dentro dele. – Olha... Entra ai, a nave pelo que vi esta com o destino já atualizado para um planeta chamado terra. Irão estar seguros, irão conhecer pessoas novas e irão se adaptar bem por lá.

Lara parecia não ter gostado do que eu havia falado ao perceber de que eu não iria junto, ela ficou bastante decepcionada.

– Por que você não vai junto, Jor-El? – Ela perguntou seriamente.

– Eu... Não quero deixar meu povo morrer, não quero ver a tamanha dor.

– Eu também não vou querer.

– Lara, você e Kal...

Lara não tinha mais nenhuma opção á não ser colocar cuidadosamente Kal-El para dentro da nave e o mantê-lo confortável.

– O que esta fazendo? – Perguntei notando que Lara estava fazendo uma loucura.

– Não quero deixar você morrer sozinho.

– Lara... Você irá deixar nosso Kal sozinho? – Eu perguntei bastante surpreso.

Lara compreendia que nós dois poderíamos morrer, mas podia notar que... Ela sabe que Kal-El pode ter uma vida sem passar e morrer em uma catástrofe sem ao menos ter aproveitado a vida.

– Você disse que nós iriamos nos adaptar na terra e iriamos conhecer gente nova. – Dizia Lara sem se importar com o tremor que havia começado e destroços caindo em nossa volta.

– Lara... Eu...

Ela pôs seus dedos suaves em minha boca para que eu não possa usar frases de protesto porque sabia que isso não iria adiantar.

– Kal-El... Precisa de uma vida na qual ele mereça, na qual todos o recebam de uma forma diferente.

– Como um Deus. – Disse surpreendentemente.

– Não... Como um milagre. Deus... É apenas uma forma de dizer que irá ter domínio sobre todos, Jor-El. Foi o que meu pai havia me ensinado.

– Lara... Seu pai...

Ela pôs novamente seus dedos em minha boca querendo que eu me silenciasse impedindo meu aviso que Lor havia sido ferido.

– Eu sei o que aconteceu. Mas não adianta mais, Jor-El. Nossa única importância agora... É em nosso filho, Kal-El.

Lara tinha razão, nada importava quando Krypton estava apenas acabando, eu olhei para o meu filho dentro da nave que chorava ainda, com medo e bastante assustado não entendendo o que poderia estar acontecendo. Pus minha mão sobre a cabeça dele carinhosamente onde pude sentir os fios lisos de seus cabelos macios, uma lágrima escorreu em meu rosto ao perceber que irei morrer e não acompanhar toda a trajetória, o crescimento do meu filho.

– Adeus, meu filho. Eu sei que você... Irá conhecer um mundo diferente, irá ter incríveis... Responsabilidades diferente do que você iria ter aqui em Krypton. Fique bem... E boa sorte.

Digitei os últimos códigos que pude e a nave se fechou completamente, ela levantou voo, fui para perto de Lara que segurou firmemente minha mão, eu abracei, eu sentia o maravilhoso perfume dela, o perfume que irei sentir pela última vez. A única coisa que nós tivemos que ver era nosso filho partindo ao meio de um planeta se destruindo por completo para uma nova vida, um novo mundo... Um novo Destino.


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Notas finais do capítulo

Vocês já sabem... huhuhu.



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