A Guardiã Dos Mangás (Hiatus) escrita por P L Regis


Capítulo 11
Fio Vermelho do Destino.


Notas iniciais do capítulo

Yay~ minna gomen eu demorei pra postar esse capítulo porque fui viajar e esqueci de levar a história junto T^T.
Nana: Me deixou em casa sua maldita!
Haruka: Nos deixou em casa! Eu queria ter ido pra Liberdade com você autora-san! ~cry~
Eu: Acalmem-se eu prometo que levar vocês na próxima vez. Bom esse capítulo tem um pouco da lenda Akai Ito, e tem muito DaNa, sim capítulo especial para os fãs desse casal lindjo. Haha. Não vou dar mais detalhes da história, mas pretendo meter a Nana em confusões amorosas sim. Õ/
Bom vão ler essa budegã ~boralá.
Agradecendo á ThE KaOs ReSuRgEs que recomendou a história. Domo Arigatou.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/463437/chapter/11

Acordei sem saber quantas horas haviam se passado, estava escuro no meu quarto e olhando pela janela a lua já estava bem alta. Mas foi os braços de alguém que me fez quase pular da cama.

Agarrado a mim como um se eu fosse um travesseiro estava Dan em um sono tranquilo eu iria gritar para que ele saísse da minha cama, mas o observei suas feições relaxadas e aquilo me impediu, ele havia comprado uma briga com o Itachi por minha causa. Suspirei ao lembrar do que havia ouvido e da declaração de Itachi, passei as costas da mão levemente sobre seu rosto a pele estava um pouco áspera acredito que seja por conta da barba que começava a crescer de novo, dei um sorriso e deitei ao seu lado me ajeitando para que ficássemos na mesma altura.

Devo ter passado um tempo observando-o dormir até que ele abriu seus olhos e me fitou com um olhar carinhoso.

– O que você está fazendo? – perguntou.

– Nada, o que faz na minha cama? – Respondi lançando outra pergunta ao mesmo, ele riu.

– Vim dormir com a minha namorada – explicou, minhas bochechas ficaram vermelhas pisquei algumas vezes para o Dan sem conseguir falar nada, Dan repousou sua mão em minha nuca e levemente pressionou para si levando meus lábios de encontro ao seu ficamos ali daquela forma um tempo apenas com os lábios próximos um do outro – Nana, vou te fazer essa pergunta uma única vez – murmurou mantendo seus lábios próximos aos meus conseguia sentir sua respiração, meu coração só faltava explodir de tão rápido que batia – você quer namorar comigo? – perguntou um sorriso brotou em meus lábios e as lágrimas começaram a cair.

– Sim – murmurei sorrindo puxei de uma forma embaraçosa para mais perto e o beijei, estava transbordando de alegria e o por essa razão o beijo saiu um pouco desesperado e mais atrapalhado do que o normal não durando o tempo que eu gostaria – tínhamos ficado ser ar em poucos segundos, eu ainda chorava com o pedido e repetia incessantemente “sim” para Dan que ria abraçado a mim, seu perfume amadeirado com traços florais e almiscarados exalava me entorpecendo de felicidade.

[...]

– Isso realmente está certo? – murmurei ajeitando pela milésima vez a parte de trás do vestido.

“Curto” era a única coisa que passava em minha cabeça no momento. Olhei novamente para o espelho meu cabelo estava a baixo do ombro com leves ondas, minhas bochechas estavam em um tom pêssego claro devido ao blush os olhos estavam delineados e os lábios rosados – devido ao gloss – o que ainda estranhava, o vestido curto era preto sob uma estampa florida de alcinha minha mãe me forçou a usar um salto alto e o fiz eu estava bonita meus olhos não acreditavam que eu conseguiria ficar com cara de mulher.

Toda essa produção era porque eu e Dan íamos ao nosso primeiro encontro como namorados oficiais estava ansiosa por isso e meu coração não se aguentava de felicidade, apesar de estar visivelmente incomodada com o comprimento do vestido.

“Curto” ainda era a única coisa que passava na minha cabeça, até meus olhos pairarem em certo porta-joias refletido pelo espelho, voltei minha memória para mais cedo, onde basicamente foram colocado os “pingos nos is” após dormir abraçada a Dan na manhã seguinte Happy e Itachi voltaram a minha casa para algumas explicações e então durante o café da manhã na cama que Dan havia me proporcionado começamos a conversar. Itachi nos encarava com um misto de inveja e ciúmes estampado, ele não estava mais escondendo suas emoções.

Happy havia dito que os mangakas apenas fizeram vista grossa ao que Lúcia fez comigo e que infelizmente não fizeram nada e Alicia perdeu suas lembranças com Hamtaro e Yui, a sensação de injustiça tomou conta de mim misturada com o fato de que tudo que eu havia feito foi em vão, havia me dito que desde que eu quase destruí o mundo do Kishimoto-san pela primeira vez eu estava temporariamente proibida de voltar lá, também deixou claro que o fato de meus amigos saberem sobre ele e Itachi estava sendo mantido em segredo. Foi explicado a Dan como eu havia me tornado viajante e sobre as minhas memórias que foram retiradas pelos mangakas graça a minha fonte inesgotável de amor por um personagem – o que deliberou um sorriso vitorioso nos lábios de Itachi e uma cara fechada por parte de Dan – Happy também fez a menção honrosa de como “ele” havia nos unido, pois eu não teria aceitado meus sentimentos se não fosse o “anime” dele e tudo mais.

Foi deixado a mim o encardo de explicar isso a Haruka e as meninas, o que é realmente um grande problema – prevejo muitas perguntas por parte delas e vontade nenhuma de explicar por mim.

A campainha tocou trazendo minha mente de volta ao espelho fitei uma foto minha com as meninas que estava grudada ao espelho, os cabelos azuis e verdes de Nanda e o sorriso tão alegre de Haruka, o olhar gentil de Aline e “loirice” de Bianca e Amaya estávamos no karaokê aquela foi a primeira foto que tiramos nas férias era especial e isso me fez pensar que elas eram especiais e merecia saber tudo sobre mim como eu sabia sobre elas.

– Me desejem boa sorte meninas – sussurrei apagando a luz e saindo em seguida, minha mãe estava parada no final da escada com um sorriso encantador e os olhos brilhando de felicidade – como estou? – perguntei sentindo uma insegurança me corroer.

– Linda – respondeu sorri após dar um suspiro aliviado, desci um pouco apressada de encontro com a porta da sala e a abri, Dan segurava uma rosa amarela na mão meu coração palpitava e eu sentia meu rosto ruborizar não conseguia parar de sorrir, Dan estava com uma calça jeans e uma blusa branca básica e sob ela um blazer escuro os cabelos estavam desarrumados e o seu cheiro tão marcante exalava. Ele sorria com uma expressão engraçada no rosto parecia estar constrangido por alguma razão.

– Você está tão linda – falou finalmente – eu deveria ter me arrumado melhor – completou por fim, agora foi minha vez de sorrir sem graça, para mim estava perfeito.

– Você está lindo – respondi um pouco afobada, Dan entregou a rosa para mim eu sorri e exalei seu perfume delicado – vou colocá-la na água espere um minuto – falei andando apressada para a cozinha. Depositei a flor em um copo com água e voltei pelo mesmo caminho Dan me esperava na porta sorri para ele com um semblante empolgado.

Entramos no carro do pai dele, que dirigiu até o centro da cidade parando em um restaurante – Ristorante Moreau – era bastante conhecido e minha expressão de surpresa ao notar a placa expunha que nunca havia ido ali.

– Meu pai fez as reservas – comentou sorrindo sem graça o encarei sorrindo gentilmente ele pegou em minhas mãos e adentramos o restaurante.

Dan puxou a cadeira para que eu sentasse e então sentou em minha frente, fizemos nossos pedidos e Dan ofereceu que bebêssemos champanhe e aquilo me lembrou do livro – e filme – A Culpa É das Estrelas, neguei prontamente e pedi um suco. Afinal eles faziam “coisinhas” depois do jantar não quero ficar influenciável pelo álcool.

– Vamos fazer um brinde – ofereceu assim que o garçom chegou com o nosso pedido, ele estendeu a taça de champanhe enquanto eu levantava meu copo de suco de laranja – um brinde a eu não ser o Gus e não fazer um discurso romântico para você – falou, caímos na gargalhada logo em seguida.

– Um brinde a... – comecei lancei um olhar provocativo ao dan – Não vamos fazer sexo essa noite – lancei ele fez um muxoxo enquanto eu sorria satisfeita.

– Maldade – resmungou.

Aquilo só me fez rir mais, naquele momento observando sorrir tão doce para mim eu havia percebido que o amava, naquele momento eu havia percebido que ter dito a ele foi a melhor coisa que eu havia feita a minha vida toda. Eu era feliz, depois de tudo eu era realmente feliz.

[...]

– Vamos ver se eu entendi você perdeu as memórias e no lugar colocaram falsas que eras aquelas que você tinha sofrido bullying, passaram-se oito anos e por você destratar a Haruka por ela ser otaku acabou sendo punida? – Perguntava Dan pela milésima vez aquela noite e pela milésima vez eu assenti, estávamos caminhando de volta para casa após o jantar incrível que havíamos tido e por essa razão eu não estava zangada por ele me fazer repetir a mesma coisa, aquilo ainda era um Tabu e eu não o culpava, afinal a história é surreal.

– Você já entendeu essa parte não? – Comentei sorrindo para ele que confirmou – Então depois disso... – murmurei ele fez uma careta desgostosa.

– Depois disso você ficou amiguinha do Itachi – respondeu em desdém.

– Não é bem assim, Naruto foi o penúltimo anime que eu visitei – respondi zangada – eu tive de passar por muita coisa pra ficar “amiguinha” do Itachi – ironizei ele bufou zangado logo sem seguida foi a minha vez de repetir o ato – chega não vou brigar com você – murmurei por fim.

– Não estamos brigando, eu posso por direito ter ciúmes o cara se declarou na cara dura – resmungou devo ter corado violentamente porque Dan franziu o cenho desaprovando minha reação – e você não me parece querer rejeita-lo – completou por fim. Ele tinha razão eu não rejeitei Itachi, mas não disse que aceitava seus sentimentos, eu amava Dan eu tinha certeza disso, mas não queria Itachi longe ele era... Ele era... O que ele era?

Desviei o olhar e fiquei calada não poderia responder Dan naquele momento, ele passou as mãos pelo cabelo irritado seus olhos castanhos vieram de encontro aos meus tentando controlar a frustração.

– Desculpe – foi o que conseguir responder, me aproximei dele – desculpe Dan – murmurei repousando minha mão em seu rosto estávamos na mesma altura graças ao salto ele me fitava de uma forma diferente, eu queria que ele risse e disse “tudo bem” mas ele não o fez, porque não estava tudo bem. Aquele olhar era de insegurança.

Dan segurou a minha mão que ainda estava em seu rosto e a apertou levemente mantive-me quieta esperando que ele desse o primeiro passo para sairmos daquela situação, sua mão foi de encontro com minha cintura enquanto a outra puxou-me pela nuca, ele me apertou de encontro ao seu corpo e me beijou, começou lento parecendo querer decorar aquela situação, me abraçava como se eu fosse uma pedra preciosa como se fosse sumir caso me soltasse, após algum tempo – que eu não tenho certeza de quantos foram – o beijo se acelerou de uma forma urgente até perdemos o ar com mais facilidade devido a isso.

– Eu queria – começou mantendo nossas testas coladas, o olhar fixo um no outro com uma expressão de ternura envolvendo – eu queria lhe dar um anel, mas acho que isso é muito mais nossas tradições orientais – completou tirando uma caixinha de seu bolso.

– O que é? – perguntei curiosa, ele riu parecia que a situação havia voltado ao normal. Abri a caixinha e o encarei estranhando havia um fio vermelho na caixinha – o que é isso? – perguntei outra vez.

– Já ouviu falar na lenda Akai Ito? – Perguntou, ele não esperou que eu respondesse – a lenda diz que Deus nos conectou a uma linha vermelha presa em nosso dedo mindinho, ela irá se esticar e se emaranhar, mas nunca se partir, não há mapas que leve você a pessoa destinada e que para encontrar devemos nos apaixonar – explicou, o fitei com um semblante espantado, Dan apenas riu pegou um dos fios vermelhos e o laçou em meu dedo mindinho – eu tive a sorte de ser vizinho da outra metade do meu fio vermelho – completou por fim.

Minhas lágrimas não se continham, ele terminou de laçar o fio vermelho em meu dedinho e sem seguida beijou minha mão suavemente eu ainda chorava copiosamente já havia desistido de controlar minhas lágrimas. Dan se aproximou de mim.

– Eu te amo Nakamura Nana – sussurrou em meus ouvidos eu o abracei soluçando, eu precisava me controlar eu queria responder aquilo, concentrei toda minha força nas palavras seguintes.

– Eu te amo, de todo meu coração – respondi em alegria Dan me beijou.

Eu tinha de ser grata a Happy, ele havia me dado essa felicidade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tá muito meloso, mas nossa melhor capítulo sobre romance que fiz na vida. UHUUL. ♥ Espero que gostem e comentem muito tá?! ~kissus da titia autora



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Guardiã Dos Mangás (Hiatus)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.