Zumbilândia - Matar ou Morrer. escrita por The Huntress


Capítulo 1
O inicio do caos.


Notas iniciais do capítulo

Bem, é minha primeira fanfic, espero que vocês gostem! Por favor, comentem no final de cada capítulo! Boa leitura :3



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Kimberly

Olá, meu nome é Kimberly Mclean, tenho dezessete anos, meus cabelos são ruivos, meus olhos são azuis, não sou muito alta e tenho sardas, praticamente, por todo o corpo. Moro em Tulsa, Oklahoma. Estou no segundo ano do ensino médio e minha vida é, basicamente, uma merda. Sou louca por mortes e principalmente por zumbis. O pessoal da minha família me chama de "delinquente", pois sei de abrir um cadeado com um grampo a matar pessoas - não que eu já tenha matado alguém. Tenho um irmão mais velho, Dallas Mclean, ele tem dezoito anos, temos os mesmos cabelos ruivos, os mesmos olhos azuis, mas ele tem uma vantagem: ele só tem sardas no rosto. Não temos uma relação perfeita, mas conseguimos nos dar bem ás vezes.

Nesse exato momento acabei de acordar, pelo os meus cálculos são exatamente seis da manhã. Sai da cama, fui até meu banheiro, tomei um banho e me vesti.Passei compacto para esconder as malditas sardas que ocupavam meu rosto. Eu odiava minhas sardas, elas praticamente ocupavam todo meu corpo e por isso nunca vou à praia e nunca uso biquíni, uso compacto sempre, mas não exagerado, passo apenas o suficiente para esconder minhas sardas. Eu estava terminando de me arrumar quando ouvi o grito da minha mãe me chamando. Hoje era o último dia de aula e ela fazia questão que eu e meu irmão fossemos.

–Kimberly! Dallas! Desçam agora! – minha mãe gritou do segundo andar.

–Já vou! – eu e Dallas gritamos juntos.

O quarto de Dallas era bem ao lado do meu, o que me fazia ouvir tudo o que ele falava ou fazia e vice-versa.

Coloquei meu celular dentro da minha bolsa e sai do quarto no mesmo momento em que Dallas saiu do dele.

–Não quero ir pra escola. – Dallas disse.

–Quando você quer? – perguntei e desci as escadas na frente dele.

–Bom dia, crianças. – minha mãe disse vindo da cozinha e deixando um prato de panqueca em cima da mesa.

Meu pai estava sentado em uma cadeira, lendo um jornal e tomando um café como sempre fazia de manhã.

–Bom dia. – eu e Dallas falamos.

–Bom dia filho e bom dia delinquente. – meu pai disse.

Meu pai adorava me chamar de delinquente e eu o adorava por isso, eu sempre me dei melhor com ele do que com a minha mãe que sempre foi muito apegada com Dallas. Deu um beijo na bochecha do meu pai e sentei-me à mesa e Dallas sentou ao meu lado, comemos nosso café da manhã e nos despedimos dos nossos pais.

–Aproveitem o último dia de aula. – minha mãe gritou da janela enquanto eu e Dallas íamos na direção do carro de Kate, minha melhor amiga. – Nós amamos vocês.

–A gente também ama vocês. – gritei antes de entrar no banco do passageiro.

Kate tem cabelos escuros e olhos verdes, é 10 cm mais baixa que eu e tem dezessete anos. É muito tímida e tem medo de tudo.

–Último dia de aula, graças a Deus. – Dallas disse e sentou no banco de trás.

Kate respirou fundo e deu partida no carro. Ela sempre fora louca por Dallas, mas só havia me contado à algumas semanas atrás. Como ela é uma menina super, ultra, mega, hiper, tímida eu disse que ajudaria ela a conquista-lo, mas Dallas era difícil demais. Ele mal falava comigo sobre suas peguetes e preferências em uma mulher. Porém, estava usando todo meu poder de persuasão com ele para convencê-lo de ir conversar com Kate.

–Então, eu soube que vai ter uma festa em algum clube por aqui. – falei tirando dois ingressos do bolso da minha calça jeans. – Eu não estou muito afim de ir, mas pensei que você e o Dallas poderiam ir.

–Eu e o Dallas? – Kate olhou pra mim assustada.

–Sim querida, você e o Dallas. – sorri maliciosamente pra ela que engoliu em seco.

–Tudo bem, a gente vai. – Dallas disse. – Me da os ingressos.

Entreguei os ingressos para Dallas e voltei a prestar atenção na estrada.

–x-

O trânsito estava normal demais para um dia de semana, poucos carros apareciam na rua.

–Que estranho, estamos na rua principal de Tulsa e não tem muito movimento. – falei.

Kate e Dallas não se importaram com o que eu falei e também dei de ombros.Em alguns minutos chegamos a nossa querida e insuportável escola. Kate dirigiu até o estacionamento e estacionou o carro em uma vaga qualquer. Peguei minha bolsa e saímos do carro.O estacionamento estava vazio, havia alguns carros espalhados. Estranhei, mas imaginei que por ser o último dia de aula muito alunos não foram.

–Cadê o pessoal? – Kate perguntou e travou o carro.

–Acho que muitas pessoas não vieram. – Dallas disse mexendo no celular. - Ouvi dizer que o governo liberou uma nova vacina para prevenir a AIDS. Acho que o pessoal da escola foi tomar a vacina.

Kate e eu demos de ombros e fomos caminhando até a entrada da escola com Dallas atrás de nós. A escola estava vazia, mas logo outros carros começaram a chegar, o que me deu certo alivio.Logo os alunos começaram a entrar na escola e os corredores foram ficando cheios.

–Hoje a gente vai poder fazer o que quiser e não vai ter aula, nem sei porque viemos. – Dallas reclamou. – Vou pra quadra com alguns amigos.

Dei de ombros, sem me importar e fui atrás de Kate, que estava na lanchonete.

–Quer alguma coisa? – ela me perguntou.

–Não. – falei.

Kate pegou sua bandeja onde continha um sanduiche natural e um suco de laranja. Ela sempre foi de cuidar da aparência, diferente de mim.

–Você está bem? – Kate perguntou e depois bebeu um gole do suco.

–Sim, só estou estranhando o fato de quase ninguém ter aparecido aqui na escola. – respondi olhando o pouco fluxo de pessoas na lanchonete.

–Tem bastante gente. – Kate disse e mordeu seu sanduíche.

–Sim, mas essa é uma escola grande e não está nem a metade dos alunos. – respondi e apoiei meus braços na mesa.

–Último dia de aula é sempre assim, ninguém vem mesmo.

–É pode ser.

Kate comeu rápido e depois fomos andar pela escola. A escola estava calma, algumas pessoas andavam pelo corredor, outras conversavam. Eu não estava vendo motivo para preocupação.

–Vou ao banheiro. – falei a Kate que assentiu.

Caminhei até o banheiro e entrei. Coloquei minha bolsa em cima da pia e fiquei me olhando no espelho. Peguei a escova de cabelo que eu sempre levo na minha bolsa, penteei o meu cabelo e o prendi em um coque baixo. Logo escutei um barulho de alguém vomitando em uma das cabines do banheiro.

–Tem alguém aí? – perguntei e guardei minha escova de cabelo.

–Me ajuda... Por favor. – ouvi a voz de uma menina.

Abri a porta lentamente e vi que havia uma menina debruçada no vaso sanitário.

–O que aconteceu com você? - perguntei e entrei no banheiro para ajuda-la.

–Não sei, eu tomei a vacina nova contra a AIDS e fiquei assim, deve ser o efeito. – ela passou a mão no rosto que estava molhado de suor.

–Você precisa ir à enfermaria. Quer ajuda?

Ela assentiu, mas quando fui ajuda-la a levantar ela caiu no chão, desacordada. Eu me desesperei e corri até a porta.

–Alguém me ajuda! – falei para qualquer pessoa que pudesse escutar.

Virei novamente para ver a menina e ela estava horrível. O azul de seus olhos passou para um cinza opaco, ela me olhava com raiva e rosnava.

–Você ta bem? – perguntei mesmo já sabendo a resposta.

Ela avançou pra cima de mim e começou a tentar me morder.

–Mas que porra você ta fazendo? – falei segurando ela pelos ombros.

Ela tentava de todas as formas morde meu braço, eu a empurrei para longe e sua cabeça bateu na parede, ela caiu desmaiada no chão e eu peguei minha bolsa e sai correndo dali.

Fora do banheiro estava um caos, parecia que tinha estourado a terceira guerra mundial bem ali no corredor da minha escola, pessoas estavam correndo de um lado para o outro, tinha sangue por toda a parte e havia pessoas comendo outras, literalmente. Havia papeis pelo chão e coisas quebradas.

Antes que eu pudesse correr para algum lugar seguro, senti uma mão no meu ombro. Congelei, fechei os olhos e esperei pelo pior.


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Notas finais do capítulo

O primeiro capitulo! Acho que ficou uma bosta, mas vai melhorar com o decorrer da historia. Por favor, comentem.



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