Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 75
Apagando provas - parte 3




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Diante da última frase que Toutoussai havia dito, InuYasha o levantou agarrando-o pelo colarinho para encará-lo.

INUYASHA – Que história é essa?

TOUTOUSSAI – É a verdade, meu caro afilhado.

SANGO – Explique-se.

TOUTOUSSAI – Nesse exato momento, um helicóptero está seguindo o carro de Miroku! Um atirador tem ordem de atirar contra Miroku caso eu não ligue para ele de dez em dez minutos.

INUYASHA – De joelhos, vire-se e deixe as mãos para trás.

Toutoussai faz tudo o que InuYasha mandou e em seguida o marido de Kagome o algemou e como estava desarmado e ferido na perna, não poderia fugir facilmente, mas mesmo assim o prende em uma placa de sinalização do outro lado da rua para depois voltar para junto de Sango e Kagome.

SANGO – InuYasha! Ele está blefando?

INUYASHA – Toutoussai não blefa. (ele pega seu celular e começa a discar)

KAGOME – O que está acontecendo? (ela falava com dificuldade)

INUYASHA – Sango! Não a deixe dormir! Ela precisa ficar acordada.

Enquanto Sango falava com Kagome para mantê-la acordada, InuYasha ligava para o celular de Miroku, que estava dirigindo seu carro pela mesma rodovia.

MIROKU – Alô.

INUYASHA – Miroku! Sou eu! Eu preciso que verifique se há um helicóptero de seguindo.

MIROKU – O que está acontecendo, InuYasha?

INUYASHA – Miroku! O tempo é essencial! Tem um helicóptero seguindo você ou não?

Percebendo a seriedade da voz de InuYasha, Miroku, sem desacelerar o carro, coloca a cabeça para fora e assim consegue ver um helicóptero sobrevoando bem em cima dele.

MIROKU – Tem sim, InuYasha! Quem são eles?

INUYASHA – São homens de Toutoussai.

MIROKU – Vocês não tinham matado todos os homens dele?

INUYASHA – Pelo visto, não! A situação é o seguinte! Com a ajuda de Shippou, conseguimos pegar Toutoussai e a gravação, mas ele alega que um atirador desse helicóptero tem ordens de atirar contra você caso eu não o deixe ir embora e fugir com a gravação.

Naquele exato momento Miroku percebe uma pequena luz vermelha mirada nele, era uma mira luminosa de um rifle.

MIROKU – Acabei ter a confirmação, InuYasha! Eles me miraram.

INUYASHA – Espere.

InuYasha vai até onde estava Toutoussai para tirar as algemas e solta-lo.

INUYASHA – Ligue para seu atirador e diga para ele não fazer nada contra Miroku.

TOUTOUSSAI – Não sem antes me entregar a gravação.

MIROKU – Eu ouvi isso, InuYasha! Não de a gravação á ele.

INUYASHA – Eu não tenho escolha, Miroku.

MIROKU – Tem sim! Você deve pegar essa gravação e levá-la para Midoriko e não se preocupar comigo.

INUYASHA – Mas eu não posso deixar que o matem e...

MIROKU – Isso tudo foi culpa minha! Eu devia ter te ouvido! Eu fui imprudente e pretensioso ao achar que podia controlar a situação.

TOUTOUSSAI – Miroku vai morrer dentro de cinco minutos se não me entregar a gravação. (sorrindo)

INUYASHA – Miroku! Eu vou entregar á ele! Podemos pegar a gravação depois.

MIROKU – Ok InuYasha, você venceu! Passe o celular para Sango! Eu quero falar com ela.

INUYASHA – Ta!

InuYasha se afasta de Toutoussai e vai para seu carro, onde estavam Sango e Kagome e assim entrega o celular para a detetive.

INUYASHA – Miroku quer falar com você.

SANGO – Obrigado. (ele fala no celular) – Miroku! Eu estou sabendo de tudo e concordo com InuYasha! Não podemos deixá-lo morrer e por isso vamos deixar Toutoussai ficar com a gravação.

MIROKU – Eu queria te dizer uma coisa! Queria pedir desculpas.

SANGO – Miroku! Essa não é a melhor hora para isso! Depois conversamos e...

MIROKU – Tem que ser agora! (ele respira fundo) – Eu não estou pedindo desculpa apenas pelo que fiz hoje, mas por tudo de antes.

SANGO – Miroku.

MIROKU – Desculpas por não te dar mais crédito, desculpas por não ter lutado mais pelo nosso amor, desculpas por ter desistido fácil desse sentimento! Fique sabendo que eu ainda te amo muito.

SANGO – Eu também! E é por isso que não vou permitir que te matem! Eu não conseguiria viver sem você.

MIROKU – Consegue sim e vai conseguir.

SANGO – Do que está falando, Miroku?

MIROKU – Diga á InuYasha e Kagome que foi uma honra conviver com eles! Adeus, Sango! (ele desliga o celular)

SANGO – Miroku! Miroku!

Sango chamava por Miroku em vão, pois depois de desligar o celular, o advogado acelerou o carro para em seguida e jogando-o contra um grande rochedo do lado da rodovia, fazendo o veiculo capotar várias vezes durante uma descida até chegar a um desfiladeiro, onde o carro capotado, explodiu e ainda sem saber o que Miroku tinha feito, Sango foi até onde estava Toutoussai para saber o que houve, InuYasha foi junto.

SANGO – Ligue para seu homem. (dando o celular e ameaçando com a arma)

TOUTOUSSAI – Calma! Ainda está no prazo.

INUYASHA – Deixe no viva-voz para que possamos escutar a conversa.

Toutoussai, já solto, pega o celular e liga para o celular de Gatenmaru, que estava armado com rifle dentro do helicóptero.

TOUTOUSSAI – O que houve?

GATENMARU – Eu não sei ao certo, mas Miroku acelerou o carro para provocar um acidente! Ele fez o carro capotar e em seguida explodiu.

TOUTOUSSAI – Com ele dentro?

GATENMARU – Sim senhor! Ele se matou.

Diante daquela revelação, Sango avança em Toutoussai até derrubá-lo e ficar por cima dele.

SANGO – Você é um maldito! Por causa dessa maldita conspiração, perdi os dois homens que mais amava. (ela saca sua arma e aponta contra ele) - Vai morrer, agora mesmo.

TOUTOUSSAI – Vai me matar, detetive? Por acaso não reconheceu a voz da pessoa com quem estava falando?

SANGO – Claro que reconheci! Era Gatenmaru! Eu cuido dele depois, mas você morre agora mesmo.

TOUTOUSSAI – Não a deixe fazer isso, InuYasha!

INUYASHA – E por que não? Pois se ela não fizer, faço eu.

TOUTOUSSAI – Ora InuYasha! Você não achou estranha aquela história de Gatenmaru matar Juroumaru com um monte de tiros depois de ele ter matado Kouga?

SANGO – Espere! (ela sai de cima dele) – Está dizendo que não foi Gatenmaru que matou Juroumaru?

TOUTOUSSAI – Isso! (ele se levanta e depois fica limpando a poeira do casaco) – Kouga é que matou Juroumaru, mas depois ele teve a infeliz idéia de falar para Gatenmaru que podia recuperar os arquivos que Shippou destruiu quando tentou acessá-los.

INUYASHA – Então foi Gatenmaru que matou Kouga! (ele aponta a arma para Toutoussai) – Mas dizer isso não livra sua cara.

TOUTOUSSAI – Mas se eu disser que tem uma morte de uma pessoa próxima a você, que á princípio não está relacionado a tudo isso, mas mesmo assim ela foi encomendada.

INUYASHA – Morte de alguém próximo a mim? Está falando da minha mãe?

TOUTOUSSAI – Não! A morte da sua mãe foi obra do destino mesmo! A morte de que estou me referindo é mais recente.

Depois de ouvir aquelas palavras de Toutoussai, InuYasha ficou pensando de quem o velho agente estaria falando, InuYasha pensou em Kouga, Ayame, Kohaku, Mushin, Takeda, Kaede e Kikyou, mas todos esses nomes não batiam com a descrição de Toutoussai até que de repente, InuYasha se lembrou de alguém próximo á ele, alguém que teve uma morte fulminante.

INUYASHA – Myuga!

TOUTOUSSAI – Bingo! (sorrindo)

INUYASHA – O que tem a morte de Myuga?

TOUTOUSSAI – Os médicos disseram que ele morreu de uma parada cardíaca, certo?

INUYASHA – Sim.

TOUTOUSSAI – Mas eles nunca souberam com exatidão a causa dessa parada cardíaca.

INUYASHA – E você sabe por acaso? Por acaso você o matou?

TOUTOUSSAI – Talvez! E se me matar, nunca saberá a verdade.

INUYASHA – Mas você não vai morrer, padrinho! Não terá tanta sorte. (ele olha para Sango) – Algeme-o de novo e...

Ele percebe que Sango estava encostada no carro e chorando sem parar, por isso ele mesmo algema Toutoussai para em seguida ir até a amiga.

INUYASHA – Eu sei que é difícil, Sango, mas precisamos ir.

SANGO – E ele? (olhando com raiva para Toutoussai) – Vamos matá-lo?

INUYASHA – Não! Ele ainda tem muito a dizer! Preciso saber o que ele sabe sobre a morte de Myuga.

SANGO – Ele pode estar inventando isso. (ela se levanta e vai até Toutoussai com a arma em punho) – Vai morrer agora.

INUYASHA – Sango! Não! (se colocando entre ela e Toutoussai) – Eu preciso que ele fique vivo.

SANGO – Saia da frente, InuYasha! Ele matou Miroku! Depois de cuidar dele, vou cuidar de Gatenmaru.

INUYASHA – Por favor, Sango. (ele segura os ombros dela) – Me escute! Miroku não iria querer isso! Ele se sacrificou para nos salvar! Pense no que ele iria querer que você fizesse.

Sango abaixou a arma, as lágrimas escorriam pelo seu belo rosto, vendo isso, InuYasha abraçou a amiga para tentar confortá-la.

INUYASHA – Vamos embora!

SANGO – Ele tem que pagar pelo que fez.

INUYASHA – E vai pagar.

InuYasha conduz Toutoussai, devidamente algemado, até o carro e o coloca no banco de trás, mas logo em seguida coloca Kagome, ainda muito ferida, no banco do carona para assim deixar Sango junto com Toutoussai para vigiá-lo e com InuYasha na direção, eles vão embora dali e enquanto isso no Grupo Naraku, ainda abalada com o sumiço do marido, Rin, que estava na sala da presidência, tentava se refazer do abatimento e naquele momento seu celular começa a tocar, ela vê o numero do celular de Satsuki no visor e sabia que não podia contar a jovem suas desconfianças em relação ao bem estar do pai dela.

RIN – Alô! Satsuki.

SATSUKI – Sou eu mesma, Rin! Por acaso já teve notícias do meu pai? Não consigo falar com ele.

RIN – Ah querida, ele deve ter desligado o celular. (ela olhava o celular do marido) – Deve ter ocorrido isso.

SATSUKI – Mas você chegou a falar com ele?

RIN – Não, mas ele deve estar bem! Não existe homem que saiba cuidar de si mesmo melhor do que Sesshoumaru.

SATSUKI – Mesmo assim estou preocupada.

RIN – Eu vou continuar a procurá-lo! Então fique aí onde está! Qualquer novidade, eu te ligo.

SATSUKI – Por favor.

Satsuki, que ainda estava na casa de Kouga, desliga seu celular e volta para junto de Shippou, que estava em frente do computador enquanto segurava Genku.

SATSUKI – Meu pai ainda não deu notícias e acho que Rin está me escondendo algo! Acho que meu pai está com problemas.

SHIPPOU – Por que acha isso? (embalando o irmãozinho)

SATSUKI – Não sei! Intuição! Estou com um pressentimento muito ruim. (ela percebe o avermelhado no rosto de Shippou) – Olha Shippou! Desculpa-me pelo tapa que dei e...

SHIPPOU – Não tem que me pedir desculpas! Você fez bem! Eu tinha que acordar para a realidade. (ele sorri para ela) – Obrigado.

SATSUKI – De nada então. (ela sorri também)

SHIPPOU – Eu não sabia que podia ser tão durona.

SATSUKI – Tem muita coisa de sobre mim que você não sabe. (ela pega Genku dele) – Agora me deixa cuidar desse rapazinho.

Satsuki, com Genku no colo, segue para o sofá da sala, onde se senta e embala o menino, vendo essa cena, Shippou percebeu que a presença de Genku amenizava o clima tenso e enquanto isso, com pressa de levar Kagome para um hospital, InuYasha dirigia seu carro pela rodovia enquanto no banco de trás Sango vigiava Toutoussai.

TOUTOUSSAI – Vocês ainda acreditam que vão sair vivos dessa confusão?

SANGO – Cale-se!

TOUTOUSSAI – Escute Sango! Eu sinto pelo que aconteceu com Miroku.

SANGO – Cale-se!

TOUTOUSSAI – Eu conheci Miroku ainda bem jovem, ele era um rapaz promissor e serviu com louvor esse país e... (Sango aponta uma arma para ele)

SANGO – Não se atreva a falar no nome dele! Você e sua corja vão para a cadeia.

INUYASHA – Ignore-o, Sango! Mais alguns quilômetros e entramos na aérea urbana e...

InuYasha parou de falar ao ver um helicóptero sobrevoando baixo no meio da rodovia, um homem dentro dele apontava o rifle contra eles, o que fez InuYasha parar o carro e ficar há alguns metros dele.

INUYASHA – Deve ser Gatenmaru.

TOUTOUSSAI – Eu falei que não sairiam vivos disso. (nesse momento o celular de Sango toca)

SANGO – Estou ouvindo.

GATENMARU – Oi parceira, lembra-se de mim? (rindo)

SANGO – Gatenmaru! Quando eu te pegar...

GATENMARU – Ameaças! Ameaças! Você sempre só ameaçou, Sango! Mas não é por isso que liguei! Quero a gravação.

SANGO – E por que você acha que eu a darei a você?

GATENMARU – Simples! Porque estou com um rifle de mira e estou mirando para a cabeça de sua amiga nesse momento e nem tente revidar, pois duvido que algum de vocês consiga me acertar e também fale para InuYasha nem pensar em dar ré, pois estou com a mulherzinha dele bem na mira e daqui eu não erro.

SANGO – Seu desgraçado...

GATENMARU – Chega de elogios! Jogue a gravação e eu irei embora sem matá-los! Dou minha palavra.

SANGO – Sua palavra?! Sua palavra não vale nada.

GATENMARU – Não precisa acreditar em mim! Acredite nas circunstâncias! Por que iria matá-los se vocês podem sofrer mais estando vivos? (rindo) – Agora seja uma boa garota e jogue a gravação.

Sango desliga o celular, ela ficou com raiva por perceber que Gatenmaru estava no controle da situação.

SANGO – Ele quer que joguemos o gravador, caso contrário mata Kagome aquém está mirando com aquele rifle.

INUYASHA – Eu sei. (ele olha a luz vermelha na testa de Kagome que estava inconsciente) – Não posso arriscar a vida dela.

TOUTOUSSAI – Não está pensando em entregar a gravação?

INUYASHA – Claro que estou.

TOUTOUSSAI – Não seja idiota, InuYasha! Gatenmaru irá matar todos nós depois de pegar a gravação.

INUYASHA – Mas o que é isso? Vocês não são aliados?

TOUTOUSSAI – Eu já disse que não fiz parte da conspiração, mas Gatenmaru está até o pescoço nisso.

SANGO – E você só está nisso por lealdade á Ryukosei?

TOUTOUSSAI – Faça o que faço por algo mais importante do que Ryukosei! A integridade do governo japonês.

INUYASHA – Esse governo não tem integridade, não quando faz acordos com gente como Kanna.

InuYasha sai do carro de posse do gravador e começa a andar na direção do helicóptero até que fica em posição de agrado para Gatenmaru.

GATENMARU – Aí está bom, InuYasha! Deixe a gravação no chão

INUYASHA – Ta! Estou colocando no chão. (ele se baixa e deixa o gravador no chão)

GATENMARU – Agora se afaste e volte para o carro.

InuYasha faz o que Gatenmaru mandou e lentamente volta para junto de Sango, Kagome e Toutoussai, nisso, Gatenmaru desce do helicóptero, ainda mirando o rifle contra eles, vai lentamente se aproximando do gravador, o pega do chão e volta para o helicóptero, tudo sob os olhares deles.

INUYASHA – Isso não acabou! (ele olha para Sango) – Acredite, Sango! Eu levo essa gente para a justiça ou morro tentando.

SANGO – Estou com você nessa, InuYasha!

TOUTOUSSAI – “Como são idiotas!” (pensando)

Naquele momento o celular de Sango volta a tocar, ela atende e era novamente Gatenmaru.

SANGO – Fale.

GATENMARU – Lembra-se de quando disse que minha palavra não vale nada? Tinha razão parceira!

Sango percebeu que Gatenmaru, de fato, não iria cumprir a promessa de atirar e imediatamente se jogou na frente de Kagome sendo acertada na altura do ombro no lugar da esposa de InuYasha, que logo foi socorrer a amiga que muito ferida, jorrava sangue pelo ferimento.

INUYASHA – Sango! Sango! (ele coloca a cabeça dela em seu colo) – Não morra, por favor.

SANGO – Eu sabia que ele iria atirar.

INUYASHA – Maldito Gatenmaru!

InuYasha gritava enquanto olhava Gatenmaru voando embora, o detetive bandido não parava de rir com a cena da parceira sendo socorrida pelo amigo.

INUYASHA – Sango! (ele a pega no colo) - Eu vou te levar para o hospital.

TOUTOUSSAI – O que vai fazer? Ela já está praticamente morta e...

INUYASHA – Cale a boca! Não me interessa sua opinião.

InuYasha coloca Sango no banco de trás do carro e depois saca sua arma e a aponta contra Toutoussai, que já pressentia o pior para ele.

TOUTOUSSAI – InuYasha.

INUYASHA – Saia agora.

Toutoussai sai do carro e algemado vai para o meio da rodovia, InuYasha continuava a apontar a arma contra ele.

INUYASHA – Sua hora chegou.

TOUTOUSSAI – Não pode me matar! Precisa que eu esteja vivo para saber o motivo da morte de Myuga! Nunca chegará a verdade sem mim.

INUYASHA – Pode ser. (ele olha para Sango e Kagome que estavam muito mal e depois volta a olhar para o padrinho) - Mas prefiro arriscar.

Sem vacilar, InuYasha atira contra Toutoussai que cai no chão em cima de uma poça de sangue, mas ainda continuava vivo, pois se mexia, InuYasha se aproximou lentamente e deu mais alguns tiros até ter certeza de que Toutoussai estava morto, assim ele voltou para seu carro a fim de levar a esposa e a amiga para um hospital e enquanto isso em seu gabinete, Ryukosei atendia á um chamado de sua secretária pelo interfone.

RYUKOSEI – Sim?

SECRETÁRIA – Senhor! O setor de operações informou que acharam o vazamento.

RYUKOSEI – Ótimo! Já estou indo resolver isso.

Ryukosei se levanta de sua cadeira e sai de sua sala passando por sua secretária e também por Souta, Koharo e Jinenji que estavam todos juntos na sala de espera, os três foram até ele, mas Ryukosei ignorou todos, pois o assunto que ele tinha que resolver era muito urgente.

KOHARO – Mas que droga! Estou esperando um tempão.

SOUTA – Eu também e nem queria estar aqui.

KOHARO – Para falar a verdade, nem eu.

JINENJI – Mas eu sim e ele vai ter que me ouvir.

Jinenji decidiu seguir Ryukosei e sem saber disso, o ministro foi até a uma sala onde alguns seguranças estavam mantendo Gito sob custódia.

RYUKOSEI – Então esse é o espião de Toukaijin! (ele encara Gito) – Sabe que se meteu em uma enorme encrenca, não é garoto?

GITO – Sim, eu sei.

RYUKOSEI – Do seu tutor, cuido depois, mas agora vamos ver seu caso. (ele passa a mão na cabeça de Gito) – Você é só um hacker miserável! Iguais a você têm aos montes! Ninguém saberá de notícias suas por muito tempo. (ele olha para um dos seguranças) – Se livre dele.

GITO – Por favor, senhor! Não me mate! Por favor.

RYUKOSEI – E por que faria isso? Você não tem nada a me oferecer.

GITO – Tenho sim!

Ryukosei percebeu que o garoto não estava blefando, pois estava barganhando qualquer informação que pudesse salvar sua vida, assim o ministro ordenou, com gestos, que os seguranças o soltassem.

RYUKOSEI – Estou ouvindo e para seu bem é melhor que seja bom mesmo o que tenha a me falar.

GITO – Como o senhor sabe, invadir o sistema de monitoramente de satélite do ministério, á pedido do ministro Toukaijin. (ele respira fundo) – Mas eu não fui o único que fiz isso.

RYUKOSEI – Deve ter sido alguém do ministério

GITO – Foi o que pensei no começo e quando fiz a busca, descobri que foi feito por alguém fora daqui.

RYUKOSEI – Tem certeza?

GITO – Sim senhor! (ele vai para o computador) – Se me permita.

Ryukosei permite que Gito mexa novamente no computador, o garoto começa a digitar até que aparece um endereço no centro da tela.

GITO – Quem acessou o satélite está nesse endereço.

RYUKOSEI – Eu sei que endereço é esse! É a casa de Kouga, mas ele está morto e não poderia fazer isso e... (ele pensa só um pouco) – Mas é claro! Esqueci-me daquele moleque. (ele olha para um dos seguranças) – Envie uma equipe de ataque para ele local e cuide de tudo.

SEGURANÇA – Sim senhor. (ele olha para o resto dos seguranças) – Vamos.

Os vários seguranças saem da sala e deixam Ryukosei a sós com Gito, que ainda estava com medo.

RYUKOSEI – Você é bom, garoto! Eu só descobri sua espionagem graças a minha desconfiança de que Toukaijin aceitou fácil demais, por isso mandei fazer uma varredura no ministério, pois se não nunca descobriria suas atividades.

GITO – Então o senhor não vai se livrar de mim?

RYUKOSEI – Só se me trair de novo. (ele se afasta de Gito para ir até a saída da sala) – Seja leal á mim e será bem recompensado.

Ao perceber que não seria morto, Gito respirou aliviado, Ryukosei saiu da sala para voltar ao seu gabinete e nem percebeu que Jinenji tinha ouvido tudo.

JINENJI – Meu Deus! Isso é horrível.

Jinenji sabia que ninguém acreditaria que um ministro do governo japonês tenha mandado matar um garoto, nisso Ryukosei voltou ao seu gabinete e olhou para Souta e Koharo.

RYUKOSEI – Você primeiro, minha jovem.

KOHARO – Obrigado.

SOUTA – Mas senhor, eu estou esperando um tempão e...

RYUKOSEI – E vai esperar mais!

Souta ficou inconformado ao ver Koharo entrar na sala de Ryukosei antes dele, mas nada podia fazer e enquanto isso no Grupo Naraku, mais precisamente na sala da presidência, Kanna falava pelo celular com Gatenmaru, que estava voando de helicóptero.

KANNA – Então ele está morto mesmo?

GATENMARU – Sim! Eu consegui ver quando InuYasha encheu Toutoussai de bala, portanto pode ficar tranqüila.

KANNA – Só ficarei tranqüila quando essa gravação estiver destruída.

GATENMARU – Estou indo até aí para que você mesma faça isso.

KANNA – Obrigada Gatenmaru! (Ban e Rin entram na sala) - Obrigada mesmo! Temos um heliporto no topo do prédio, pode pousa lá.

GATENMARU – Ok!

Kanna desliga o celular e Rin se manifesta sobre esse telefonema.

RIN – Quem vai descer pelo heliporto?

KANNA – Eu pedi que ele viesse pessoalmente cuidar do sumiço do seu marido.

RIN – Mesmo amiga! (ela abraça Kanna) – Você é amiga mesmo! Nem sei como te agradecer! Acho que estou te explorando muito.

KANNA – Para que serve as amigas? (ela olha para Ban e percebe que ele quer falar algo) – Olha Rin! Fique aqui na minha sala, talvez o ministro ligue para mim! Atenda se ele ligar! Eu tenho algo a resolver com Ban e não demoro.

RIN – Claro.

Kanna sorri para Rin e depois sai da sala acompanhada de Ban e quando já estão do lado de fora, podem conversar mais á vontade.

KANNA – Ele cooperou?

BAN – Não senhora.

KANNA – Depois das informações que recebi, duvido que resista.

Kanna e Ban entram no elevador e chegam á um andar inferior para em seguida entrarem em outra sala, onde estava Sesshoumaru, amarrado e muito machucado, devido às torturas que recebeu, Kanna pega uma cadeira, a coloca bem em frente onde estava sentado o jornalista, se sentando nela em seguida.

KANNA – Eu fiquei sabendo que não está querendo colaborar! Acho que não tem conhecimento do que houve.

SESSHOUMARU – Então por que não me conta, Kanna?

KANNA – Ok! Miroku está morto! Sango logo estará! InuYasha será preso e as provas que existiam contra mim, já não existe mais.

SESSHOUMARU – Eu não acredito!

KANNA – Mas eu já disse! Elas não existem mais! (ela exibe a foto á ele) – Essa foto que tem de mim junto do senhor Toukaijin não será vista por ninguém.

Kanna pega um isqueiro de sua bolsa e com ele queima a foto na frente de Sesshoumaru.

KANNA – Ainda não é hora de saberem a verdade.

SESSHOUMARU – Por que todo esse segredo? Por que ninguém pode saber que Toukaijin é seu verdadeiro pai? Foi por isso que quis a morte de Naraku?

KANNA – Não fale daquele verme! Ele nunca soube me entender, ao contrário do meu verdadeiro pai! Ele sim soube me valorizar e nunca me deixou de lado.

SESSHOUMARU – E por isso fez o que fez? Pelo seu pai?

KANNA – Sim! Porque para ele, eu sou útil, necessária e imprescindível.

SESSHOUMARU – E isso justifica todas essas barbaridades que cometeu?

KANNA – Claro que não! (ela fica com expressão de tristeza) – Foram mortes demais! Mais do que eu pensava, mas é muito tarde para voltar atrás e se arrepender.

SESSHOUMARU – Se está tudo sob seu controle, o que quer de mim?

KANNA – Você é o mais brilhante jornalista desse país e gostaria que colaborasse com nossos ideais, meu e do meu pai, pois ainda gostaria de contar com a amizade de Rin! Se você prometer que nunca irá dizer uma única palavra do que sabe, prometo que não farei nada.

SESSHOUMARU – Não falar nada?

KANNA – Isso! Eu não quero fazer mal á você! Isso é por Rin! Quer acredite ou não, eu gosto dela e não gostaria de vê-la sofrer por sua morte! E então? O que me diz?

SESSHOUMARU – Você se considera amiga de Rin, mas não merece isso! Você é uma pessoa muito perigosa para se conviver! É pior do que Kagura, pois pelo menos ela honesta em suas atitudes, portanto eu não vou aceitar esse seu acordo e se eu sair daqui farei de tudo para levá-la para a justiça, pelo que armou contra InuYasha.

KANNA – Mas do que está falando? Você nem gosta tanto dele.

SESSHOUMARU – Eu e InuYasha nunca fomos próximos, sempre tivemos nossas diferenças, mas quando foi preciso, as colocamos de lado e unimos forças! E é isso que é uma família e não é como a sua.

KANNA – Então prefere morrer á colaborar comigo?

SESSHOUMARU – Dizer a verdade é o lema do meu jornalismo e não volto atrás.

Kanna se levantou da cadeira e saiu da sala, sendo seguida por Ban e do lado de fora eles conversam.

KANNA – O que acha?

BAN – Eu sei que gostaria de poupar sua amiga da morte do marido, mas isso é impossível, pois se ele sair, irá delatá-la.

KANNA – Ai céus! Deus sabe o quanto eu queria evitar isso! Ban! Cuide disso enquanto espero a chegada de Gatenmaru.

BAN – Sim senhora.

KANNA – E depois que se livrar dele! Suma imediatamente.

Kanna se afasta de Ban para entrar no elevador e ir até o topo do prédio, onde receberia Gatenmaru e enquanto isso, Rin, que estava na sala da presidência, aguardava algum telefonema do ministro Toukaijin, mas naquele momento, para seu desagrado, Onigumo, com papeis na mão, entra na sala.

RIN – O que faz aqui?

ONIGUMO – Falar com Kanna! (ele olha ao redor da sala) - Onde ela está?

RIN – O que quer com ela? (indo até ele)

ONIGUMO – Embora não tivesse a obrigação de contar, vou dizer assim mesmo! Ela me mandou fazer um rascunho de um discurso que ela irá fazer sobre o envolvimento de Kagura com os terroristas! Vim aqui para tirar algumas dúvidas e...

RIN – Eu não acredito que ela deixou isso sob sua responsabilidade! Nas mãos de um bandido.

ONIGUMO – Já chega! Eu tenho tolerado seus insultos á pedido de Kanna, mas não tenho que fazer mais isso. (ele joga os papeis no chão) – Peça a Kanna para ela mesma fazer o discurso.

Onigumo sai da sala depois de ouvir as ofensas, Rin também saiu para procurar Kanna e enquanto isso chegando ao Hospital Memorial, InuYasha estaciona o seu carro bem na entrada.

INUYASHA – Me ajudem, por favor! Mulheres feridas

Gritando por ajuda, InuYasha acaba sendo atendido por uma dupla de enfermeiros e assim Kagome e Sango foram levadas para o interior do hospital, InuYasha as acompanhou até onde pode, pois não podia entrar na ala dos pacientes e assim teve que voltar para a recepção onde acabou sendo visto por Houjo.

HOUJO – InuYasha! (chamando a atenção dele e indo até ele) – O que faz aqui?

INUYASHA – Kagome.

HOUJO – Kagome?! Onde ela está? (olhando ao redor) – Ela está ferida?

INUYASHA – Sim! Ela foi ferida em uma artéria e perdeu muito sangue! Sango também foi ferida! Eu trouxe as duas.

HOUJO – Kagome ferida! (ele o encara) – Isso tudo é culpa sua! Você é um foragido e de alguma forma obrigou Kagome a te ajudar! Vou chamar a segurança para prendê-lo.

INUYASHA – Faça o que quiser! Para mim nada mais importa! Tudo acabou.

HOUJO – Se acontecer algo com Kagome, eu nunca vou te perdoar.

Houjo se afasta de InuYasha para buscar informações sobre o estado de saúde de Kagome e também para chamar a segurança do hospital para prender InuYasha, que naquele momento se sentou em um banco de espera e ficou chorando por temer pela vida da esposa sem se preocupar com seu próprio bem estar, naquele momento seu celular começa a tocar, ele vê o numero no visor, mas não reconhece de quem seja e como não se importava com mais nada, atendeu sem medo.

INUYASHA – Quem é?

JINENJI – InuYasha! Sou eu! Não desliga, por favor.

INUYASHA – Não se preocupe, capitão! Vou me entregar sem resistência e...

JINENJI – Não é por isso que estou te ligando! Estou começando a acreditar que você e Sango são inocentes das acusações.

INUYASHA – Não importa mais, senhor! A prova da nossa inocência foi destruída! Sango e Kagome estão entre a vida e a morte! Nada mais me afeta.

JINENJI – Eu não diria isso, InuYasha! Fiquei também sabendo do envolvimento de Ryukosei nesse caso! Nesse momento estou no ministério da defesa e ouvi uma conversa do ministro com um rapaz onde ele ordena aos seus seguranças que eliminassem Shippou.

INUYASHA – O que?! (ele se levanta) – Mas por que Shippou?

JINENJI – Eu não entendi direito, mas parece que é algo sobre uma invasão de sistema de monitoração de satélite.

INUYASHA – Eu sei o que é! Shippou fez isso á meu pedido, para que ele localizasse Toutoussai.

JINENJI – Toutoussai?! Mas o que ele tem com isso?

INUYASHA – Ele estava envolvido, mas não tenho tempo de explicar! Já avisou o Shippou que estão atrás dele?

JINENJI – Foi por isso que te liguei! Parece que Ryukosei conseguiu corta o telefone da casa de Kouga e também conseguiu desabilitar o celular de Shippou.

INUYASHA – E ele pode fazer isso?

JINENJI – Levando em conta que Shippou invadiu um sistema do governo japonês, acho que Ryukosei conseguiu convencer a companhia telefônica.

INUYASHA – Espere! Eu sei o que fazer.

InuYasha desliga a comunicação com Jinenji e começa a discar para o numero do celular de sua sobrinha, Satsuki, que estava com Genku no colo, atendeu de imediato.

SATSUKI – Alô.

INUYASHA – Satsuki! Sou eu! Escuta-me com atenção! Você e Shippou devem sair daí imediatamente.

SATSUKI – Mas por que, tio?

INUYASHA – Faça o que mandei, menina! Saiam daí! Homens estão indo até aí para matá-los.

Diante daquela revelação, Satsuki, com Genku no colo, foi correndo até Shippou, que estava em frente ao computador.

SATSUKI – Shippou! Temos que sair! O tio InuYasha diz que tem uns homens que estão chegando para nos matar.

SHIPPOU – Errado Satsuki! (ele aponta para a tela) – Eles já chegaram.

Satsuki olhou para a tela do computador, que mostrava a parte de fora da casa, onde vários agentes de Ryukosei cercando a aérea.

Próximo capítulo = Apagando provas – parte 4


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