Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 50
Operação Shikon no Tama - parte 3




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No corredor do hospital Sango e Kagome, com Genku no colo, se aproximam de InuYasha que estava sendo examinado por um médico. SANGO – Ele está bem doutor? MÉDICO – Ele teve uma costela quebrada, mas vai ficar bem se repousar e... INUYASHA – Eu estou bem! (se levanta) – Como disse antes! Já passei por situações piores. KAGOME – Você devia ficar aqui e se cuidar! Essa costela quebrada pode perfurar seu pulmão. INUYASHA – Já disse que estou bem. KAGOME – Doutor? MÉDICO – O osso só está trincado! Ele ficará bem se não fizer movimentos bruscos. INUYASHA – Viu Kagome?! MÉDICO – Mesmo assim recomendo o uso de alguns analgésicos. InuYasha se afasta de Kagome para ir com o médico a fim de pegar os comprimidos, Kagome ficou observando o marido se afastando e nem percebeu a chegada de Houjo por trás dela. HOUJO – Por que está tão preocupada? Ele não significa mais nada para você. KAGOME – Isso não é verdade! (olhando para Houjo) – Eu e ele ainda somos casados! HOUJO – Mas e as coisas que ele disse de você? Vai aceitar isso? Ele bateu no seu filho e... KAGOME – Eu não quero mais falar nisso! (ela entrega Genku para ele) – Tome conta dele! Tenho que falar com Kouga. Kagome se afasta de Houjo e Genku e vai em direção à porta do quarto de Kouga, ela sabia que a conversa que teria com o ex. marido seria dura, mas necessária, ao entrar no quarto ela nota o olhar bravo de Kouga. KOUGA – Por que todos mentiram para mim? KAGOME – Os médicos disseram que devíamos esperar seu coagulo regredir! O estresse podia fazê-lo ter uma recaída! Eu sinto muito por ter mentido para você. KOUGA – Eu tinha o direito de saber. KAGOME – Você precisa se acalmar e... KOUGA – Mataram a minha esposa! Diga-me como me acalmar? Eu não posso ficar calmo! Eu não quero ficar calmo. KAGOME – Eu apenas digo que deve pensar em seu filho! Pense em Genku! Ele precisa de você. KOUGA – Genku! Meu filho! (ele começa a chorar) – O que será dele sem a mãe? KAGOME – Por isso eu digo que deve se acalmar! Genku não pode te perder. KOUGA – Kagome! Nós fomos casados por alguns anos e parece que você não me conhece bem! Com coagulo ou sem coagulo, vou ficar bem! Eu não vou morrer, saber por quê? KAGOME – Não! Eu não sei! Por quê? KOUGA – Por que vou atrás da pessoa que planejou isso! Eu sei que foi o Juroumaru! Eu vou atrás dele e vou acabar com a raça dele! Chega se ser o Kouga bonzinho! Agora ele vai conhecer meu pior lado. Kagome ouviu tudo aquilo sem dizer nenhuma palavra, ela ficou triste com a sede de vingança de Kouga, mas nada podia fazer, aquele sentimento era bem natural e enquanto isso, Toutoussai e uma equipe da Segurança Interna acabam de chegar ao hospital e encontra Sango no corredor. TOUTOUSSAI – Detetive, onde está o assassino? SANGO – O corpo dele está naquele quarto. (ela aponta) – Ele morreu. TOUTOUSSAI – E Kouga? SANGO – Kagome está com ele no momento! Foi transferido para outro quarto. TOUTOUSSAI – Vou mandar um dos nossos agentes ficar de olho nele! Por segurança! E InuYasha? SANGO – Foi ele quem lutou com o assassino e salvou a vida de Kouga! Quebrou uma costela, mas está bem. (ela nota InuYasha vindo) – Olha ele ali! TOUTOUSSAI – InuYasha! Como está? INUYASHA – Já tive dias melhores e piores também. TOUTOUSSAI – Devia descansar depois do que houve! Não há nada que possa fazer por aqui! Vá para casa e relaxe um pouco. Naquele momento o celular de Sango toca fazendo-a se afastar de Toutoussai e InuYasha para atender o aparelho. SANGO – Alô. GATENMARU – Sango! Sou eu! Fiquei sabendo do que houve no hospital! Está bem? SANGO – Estou sim, pois não fui eu quem lutou! Mas acho que não ligou para saber do meu estado. GATENMARU – Não! Olha Sango! Tenho duas notícias para você! Uma boa e a outra é má. SANGO – Fale logo Gatenmaru! Sabe que não gosto desses joguinhos. GATENMARU – Ok! Ok! Primeiro a boa! Você se lembra que pedi para um amigo examinar os dados do sistema de segurança do prédio do Grupo Naraku a fim de descobrir com que cartão Juroumaru teve acesso ao local? SANGO – Não me diga que seu amigo descobriu? (sorrindo) GATENMARU – Sim! Ele descobriu! Sango! Você estava certa! O cartão está no nome de Onigumo. SANGO – Eu sabia! Pegamos ele finalmente. GATENMARU – Infelizmente não Sango! Agora a má! Depois de descobrir a identidade do dono do cartão, levei essa prova imediatamente para a promotora Midoriko a fim de conseguir um mandato de prisão contra Onigumo. SANGO – E o que houve? GATENMARU – Ela examinou a prova e a considerou não valida, pois não foi nenhum órgão de investigação que a achou e disse que qualquer advogado de defesa conseguiria desqualifica-la no tribunal. SANGO – Então não podemos prender Onigumo? Ele vai escapar de novo? GATENMARU – Infelizmente sim! Agora pouco eu até fui ao apartamento dele e pedir que ele desse alguns esclarecimentos sobre o que descobri, na esperança que ele falasse algo, mas ele disse que estava indo para uma reunião e que não iria á polícia de novo a não ser com um mandato. SANGO – Droga! Juroumaru tem a pose de uma bomba e não sabemos onde encontra-lo! Onigumo pode ser o único que pode nos levar até ele. GATENMARU – Fiquei sabendo da bomba através do capitão! Não temos nada, Sango! Absolutamente nada. SANGO – Gatenmaru! Você disse que Onigumo estava indo para uma reunião! Ele disse onde? GATENMARU – Ele falou em um restaurante chamado Phermon! Iria com Kikyou. SANGO – Obrigada! Sango desliga o celular e vai até InuYasha e Toutoussai, que estavam observando a equipe de legistas da Segurança Interna examinado o corpo de Suikotsu. TOUTOUSSAI – Vamos investigar a vida desse sujeito! Talvez encontramos algo que possa nos ajudar a encontrar Juroumaru. INUYASHA – Não vão encontrar nada! Vai ser igual à Mukotsu e Kyokotsu! Essa gente não deixa rastro. TOUTOUSSAI – De qualquer forma não há nada que possa fazer! Volte para casa e descanse. SANGO – Ele tem razão, InuYasha! Eu te acompanho. INUYASHA – Ta! (ele olha para Toutoussai) – Me mantenha informado, por favor? TOUTOUSSAI – Claro. InuYasha e Sango se afastam de Toutoussai no mesmo momento que Kagome se aproxima dele, depois de sair do quarto de Kouga. KAGOME – Aonde ele vai? (apontando para InuYasha) TOUTOUSSAI – Para casa! Deveria ir também! Sei que estão separados, mas o momento não é para desavenças. KAGOME – Eu sei! Mas eu vou ficar mais um pouco! Kouga ainda está bastante alterado! (ela coloca a mãos no rosto) – Talvez tenha sido um erro esconder isso dele. TOUTOUSSAI – Acho que está sendo dura demais consigo mesma! Fez o que qualquer pessoa sensata faria. (Sesshoumaru se aproxima) SESSHOUMARU – Eu liguei para Rin a fim de que ela avise Kanna sobre o que aconteceu. KAGOME – Ela ainda está presa na empresa? Achei que as coisas na empresa estivem meio paradas. SESSHOUMARU – O novo diretor financeiro está fazendo uma auditória na empresa! Todos os funcionários devem permanecer por. KAGOME – Que estranho. Enquanto Kagome e Sesshoumaru conversavam sobre a impossibilidade de Rin ir até eles, Sango e InuYasha já estavam do lado de fora do hospital. INUYASHA – Não precisa me acompanhar Sango! Estou bem. SANGO – InuYasha! Eu saí com você porque quero te fazer um pedido. INUYASHA – Faça. SANGO – Vamos no meu carro! No caminho eu te conto o que quero. Mesmo estranho a forma de falar da detetive, InuYasha atendeu o pedido da amiga e entrou no carro dela e enquanto isso, Satsuki e Soten continuavam a observar Shippou em seu ‘treinamento’, eles já estavam em outro terreno, agora bem menos plano e consequentemente mais difícil de movimentar. SATSUKI – Devíamos ficar onde estávamos! Shippou nunca vai melhorar aqui nesse lugar. SOTEN – Ele vai sim! Eu confio nas palavras do senhor Miroku. SATSUKI – Será?! (Mushin aparece por de trás dela) MUSHIN – Pode acreditar jovem Satsuki! Miroku sabe o que faz. SOTEN – O senhor o conhece muito bem, não é mesmo? MUSHIN – Sim! Uma vez o Mestre Zhi me confidenciou que se Miroku seguisse o caminho das artes marciais, seria tão ou até mais forte que InuYasha. SATSUKI – E por que ele não seguiu esse caminho? MUSHIN – Porque ele quis seguir outro! Ele queria achar o responsável pelo assassinato do pai e não poupou esforços para isso. (ele nota que as meninas ficaram sem entender) – Essa é uma longa história! Esse velho não vai mais amolar meninas tão adoráveis. SOTEN – Tudo bem senhor! MUSHIN – Ficarei por perto! Mushin se afasta para deixar as meninas mais a vontade e naquele momento Shippou se aproxima delas. SHIPPOU – Aonde o senhor Mushin vai? SATSUKI – Ele disse que não quer nos incomodar, mas acho que foi fazer necessidades fisiológicas. (rindo) SOTEN – E você Shippou? Já se cansou de treinar? SHIPPOU – Nada disso! Só vim pegar o balde para pegar mais água. SATSUKI – Tem um riacho aqui perto! Eu te levo até lá. SHIPPOU – Não! Não! Eu vou sozinho! Eu tenho que treinar o meu senso de direção! O livro que a Soten mostrou diz que é importante. (ele pega o balde) – Eu vou e já volto. Shippou sai correndo mata à dentro deixando Satsuki e Soten sozinhas naquele lugar. SATSUKI – Boa idéia sua trazer esse livro! (sendo sarcástica) SOTEN – Ta bom! Eu mereço, mas foi você quem escolheu o local! Você e suas amigas vêem mesmo aqui treinar coreografias? SATSUKI – Não exatamente aqui, mas no terreno em que estávamos antes! Fazíamos isso para não sermos vigiadas. SOTEN – Essa floresta me da arrepios! Às vezes acho que estamos sendo observadas. SATSUKI – Mas estamos! (sorrindo) – Pelo senhor Mushin! Se esqueceu dele? SOTEN – Tem razão! (sorrindo também) – Me esquecei. Mushin conseguiu ouvir essa parte da conversa e sorriu, mas de repente sente algo se mexendo mais á frente, sacando sua arma ele resolver ir até o local e de repente é atacado por trás por Ginkotsu ficando inconsciente. GINKOTSU – Como são imprudentes! Deixar um velhote cuidar das meninas! Nem merece que o mate. Ginkotsu balança negativamente a cabeça e depois arrasta o corpo de Mushin para uma área mais afasta e em seguida caminha um pouco para voltar para junto de Hiro. HIRO – Aonde foi? GINKOTSU – Necessidades fisiológicas! HIRO – Não quero que entre em detalhes! Não consigo ver os três. GINKOTSU – Eu sei onde estão! Eles mudaram para outro terreno. HIRO – Aquele idiota do Shippou acha que equilibrar um copo na cabeça fará dele mais forte! Ele me da pena. GINKOTSU – Foi muito bom eles terem mudado de lugar! Essa região da mata é mais fechada. Ginkotsu e Hiro saíram de onde estavam para se aproximar mais dos três, agora com Mushin desacordado, seria mais fácil aborda-los e enquanto isso, Onigumo e Kikyou estavam sentado á mesa no restaurante Phermon, o ex. diretor financeiro do Grupo Naraku não parava de olhar para o relógio. ONIGUMO – Ele está atrasado! Acho que não vem mais. KIKYOU – Mas isso é estranho! O senhor Goshink não é de se atrasar e quando não pode vir, mandar algum recado. ONIGUMO – Mas você mesma já tentou ligar no celular dele, na casa dele, mas ninguém atende. KIKYOU – Eu queria tanto que ele te contratasse. (ela segura a mão dele) – Assim poderíamos trabalhar juntos! Eu quero tanto que você fique longe daquela empresa. ONIGUMO – Não se preocupe! Tenho meus projetos pessoais! Há vida fora do Grupo Naraku. KIKYOU – Já que Goshink não vem, melhor a gente ir embora! (os dois se levantam á mesa) - Que tal ir até meu apartamento? ONIGUMO – Eu adoraria, mas tenho outros compromissos! Propostas de emprego. KIKYOU – Então eu vou até a casa do senhor Goshink e ver o que houve. ONIGUMO – Quer uma carona? KIKYOU – Não! Eu não quero te atrapalhar! (ela o beija) – Eu pego um táxi. Os dois saem do restaurante e depois tomam caminhos diferentes, Kikyou vai até ao ponto de táxi enquanto Onigumo vai até ao estacionamento do restaurante e quando abre a porta do seu carro é acertado por um golpe na nuca dado por InuYasha, deixando Onigumo desacordado, Sango aparece depois e assim os dois levam Onigumo para o carro dela e em seguida saem do local e enquanto isso, em um quarto de hospital, Kouga estava retirando os tubos de soro no mesmo momento que Kagome entra no quarto. KAGOME – O que está fazendo? KOUGA – Eu não quero ficar aqui! Preciso voltar para minha casa! Lá estão todas as minhas investigações sobre a Ordem da Espada Morta. KAGOME – Não tem necessidade disso! Shippou não te disse que perdeu a maioria dos arquivos quando tentou acessa-los? Já era. KOUGA – O Flash Drive não era o único dispositivo que tinha para um eventual acesso não autorizado! KAGOME – Mas você não tem conhecimento de toda sua investigação? KOUGA – Não! No meu computador tem um programa que faz um cruzamento de dados de maneira autônoma! Quando Kohaku me deu um CD com as ligações telefônicas do Grupo Naraku, fiz com que esse programa cruzasse esses dados com os que já tinha! KAGOME – Então você ainda não viu esse resultado? KOUGA – Isso era o que iria fazer antes de sofrer o atentado! Quando vi a notícia da morte de Kohaku na TV sabia que viriam atrás de mim e... Ai (ela cai no chão) KAGOME – Viu?! Você ainda não pode sair daqui. (ajudando-o a se levantar) KOUGA – Eu preciso vingar Ayame. KAGOME – Você precisa é descansar! (ela o coloca na cama) – Eu vou chamar Toutoussai. Kagome sai do quarto e um tempo depois ela já estava de volta junto com Toutoussai, que já tinha tomado conhecimento da revelação de Kouga. TOUTOUSSAI – Pode mesmo salvar esses arquivos? KOUGA – Posso! TOUTOUSSAI – Isso é bom! Levando em conta que não conseguimos identificar a chamada no celular do tal Suikotsu. KOUGA – Eles devem estar usando um acesso remoto para que as chamadas de celular não sejam identificadas. TOUTOUSSAI – Fazer o que?! Mas voltando ao assunto dos arquivos me diga como acessa-los e uma equipe minha irá imediatamente até sua casa. KOUGA – Não! KAGOME – Por que não, Kouga? KOUGA – Eu mesmo quero acessar esses arquivos. TOUTOUSSAI – Mas não temos tempo! Você mesmo disse que existia uma bomba. KOUGA – Eu já disse! Só eu devo acessar esses arquivos! Há trabalhos meus que são sigilosos! Eles estão junto com esses arquivos, portanto ninguém vai acessar esses arquivos além de mim. TOUTOUSSAI – Ta legal! (ele olha o estado de Kouga) – Mas você não está legal! Precisa se recuperar primeiro. KOUGA – Ok! Eu vou tentar me acalmar. (ele olha para Kagome) – Eu preciso fazer um pedido para você. KAGOME – O que você quiser Kouga. KOUGA – Melhor levar Genku daqui! Esse ambiente de hospital não é bom para ele. KAGOME – Tem razão! Vou cuidar disso imediatamente. KOUGA – E quando tiver oportunidade, peça ao Miroku para entrar em contato comigo! Preciso falar algo com ele. KAGOME – Ta! Kagome se afasta de Kouga para sair do quarto e Toutoussai vai atrás dela para ter uma conversa. TOUTOUSSAI – Kagome! Você foi casada com Kouga, então pode me responder á uma pergunta. KAGOME – Qual? TOUTOUSSAI – Acha que ele vai ficar bem? Acha que mentalmente ele será capaz de nos ajudar. KAGOME – Sinceramente eu não sei. Kagome olhava para o quarto Kouga e sabia que o ex. marido não estava bem, o desejo de vingança não ajudaria na recuperação e enquanto isso, InuYasha e Sango levam Onigumo, ainda desacordado, para o interior do restaurante onde o colocam em uma cadeira. INUYASHA – Tem certeza que isso é uma boa idéia? SANGO – Não temos outra escolha! Você viu que tentaram matar Kouga! Ficamos sabendo da tal bomba! Precisamos encontrar Juroumaru que usou um cartão de acesso de Onigumo! Onigumo é o único que pode nos levar até ele, mas fará isso de boa vontade! Temos que força-lo. INUYASHA – Eu sei! SANGO – Foi por isso que pedi sua ajuda! Não queria envolvê-lo, mas seu restaurante é um excelente local de interrogatório, já que está fechado e ninguém vai vim aqui. INUYASHA – Consegue arrancar a verdade dele? SANGO – Tenho que conseguir. INUYASHA – Vamos acorda-lo agora? SANGO – Sim! Deixa isso comigo! Algeme-o. InuYasha usa as algemas de Sango enquanto ela vai até a pia do balcão e enche um copo de água, depois volta para junto de InuYasha e Onigumo, jogando água no último, fazendo-o acordar. ONIGUMO – Onde estou? SANGO – Eu faço as perguntas aqui! (ele nota a presença de InuYasha) ONIGUMO – Você também está nisso? (ele tenta se soltar e percebe que está algemado á cadeira) - Me soltem! INUYASHA – Soltaremos até que nos conte onde está Juroumaru. ONIGUMO – Eu não sei! (ele fica com os olhos esbugalhados) – Pode me perguntar isso varias vezes e várias vezes responderei que não sei. SANGO – Vamos Onigumo! Sabemos que deu seu cartão de acesso para Juroumaru entrar no Grupo Naraku e roubar o MPX1200. ONIGUMO – Isso é um absurdo! Eu não sei de nada. SANGO – Eu não acredito! Sango solta Onigumo da cadeira, mas o leva até a um tambor cheio de água e assim a detetive enfia a cabeça de Onigumo dentro do tambor para que este se afogasse, InuYasha foi até ela para tentar impedi-la. INUYASHA – O que está fazendo? SANGO – O que for preciso para arrancar a verdade. Sango tira a cabeça de Onigumo do tambor fazendo-o cair no chão, o ex. diretor financeiro do Grupo Naraku fica expelindo água pela boca enquanto é observado pelos dois. ONIGUMO – Por favor! Pare! INUYASHA – Fale Onigumo! (se agacha para olhar nos olhos dele) - Falando a gente para. ONIGUMO – Eu não sei de nada! SANGO – Acabou Onigumo! Descobrimos a verdade! Kagura é uma agente treinada! Ela pode suportar uma tortura sem entrega-lo, mas você não é assim! Quanto tempo acha que agüenta? Fale onde está Juroumaru e não sofrerá mais. ONIGUMO – Detetive Sango! (falando com dificuldade) – Quando sair daqui, eu a destruirei! Terá sorte se conseguir ser guarda de transito. Ao ouvir aquelas palavras de Onigumo deixaram Sango em um estado de raiva tamanho que ela não suportou e deu um chute na região do abdome dele, fazendo-o expelir sangue pela boca. SANGO – Você não está em posição de ameaçar ninguém! INUYASHA – Sango! Isso não está dando certo. SANGO – Terei que ser mais persuasiva! INUYASHA – O que quer dizer com isso? SANGO – Farei o que for preciso para conseguir a informação! Vou pegar algumas ferramentas no meu carro. Sango se afasta de InuYasha para ir até seu carro, o marido de Kagome começou a achar que a detetive estava perdendo o controle da situação, mas ao mesmo tempo ele tinha certeza de que Onigumo podia levar á Juroumaru e enquanto isso, cansadas de esperar por Shippou, que tinha ido pegar mais água, Satsuki e Soten vão atrás dele percorrendo o caminho que ele fez, elas conversavam durante o trajeto. SOTEN – Não deveríamos chamar o senhor Mushin? SATSUKI – Ele deve estar fazendo outra coisa! Acho que ele não quer ficar bancando a babá. SOTEN – Isso também é culpa do Shippou! Ele não devia deixa a gente esperando. SATSUKI – Tem toda razão! Ele vai ouvir umas poucas e boas da gente. SOTEN – Satsuki! Tem uma coisa que eu queria dizer á você! SATSUKI – Então fale! SOTEN – Naquele dia em que perdoou as suas amigas depois do modo como a trataram você teve uma atitude muito nobre! Foi algo realmente admirável Eu não sei se faria algo assim. SATSUKI – Obrigada! Eu fiz o que achei certo! Nem pensei muito nisso, mas você também não fica longe! Quando disse para que eu revelasse meus sentimentos em relação à Shippou mesmo sabendo que isso poderia diminuir suas chances em relação à ele! Eu é que não sei se faria a mesma coisa. Depois que Satsuki acabou de pronunciar aquelas palavras, Soten começou a sorrir o que chamou a atenção da filha de Sesshoumaru. SATSUKI – Disse algo engraçado? SOTEN – Não é isso! A verdade é que eu pensei em algo engraçado. SATSUKI – Em que? SOTEN – Que se não fosse pelo fato de estarmos apaixonadas pelo mesmo garoto acho que até seríamos amigas. SATSUKI – Eu sei e... (ela para de repente) SOTEN – O que foi? Satsuki aponta para frente onde o caminho que elas percorriam se divide em dois. SATSUKI – Eu me esqueci que haviam dois caminhos e não sei em qual o Shippou foi. SOTEN – E qual é o caminho do riacho? SATSUKI – Eu não sei! Faz tempo que não venho até essa parte! As coisas mudaram. SOTEN – Melhor a gente se dividir! SATSUKI – Ok! Eu vou pela direita e você pela esquerda. SOTEN – Ta! (ela ia pelo caminho da esquerda até Satsuki se manifestar) SATSUKI – Soten! SOTEN – Sim? SATSUKI - Já que estamos sendo sinceras uma com a outra, não acha que devíamos colocar um ponto final nessa história? SOTEN – Quer dizer com relação á Shippou? SATSUKI – Sim! Vamos fazer o Shippou decidir de uma vez por todas! E aquela que for preterida se afastará sem ressentimentos! Concorda? SOTEN – Concordo! Vamos deixar ele decidir. E depois de fecharem daquele ‘acordo’, as garotas seguiram seus respectivos caminhos á procura de Shippou, mas o que elas não sabiam é que Ginkotsu e Hiro estavam logo atrás delas. HIRO – Beleza! Elas se separaram! GINKOTSU – Eu não falei! Quem espera sempre alcança. HIRO – Irei atrás de Satsuki! Vamos terminar assuntos inacabados. GINKOTSU – Vá com calma, Hiro! Não ataque imediatamente! Espere ela se afastar um pouco mais. HIRO – Ok! Hiro esfregou as mãos de ansiedade, esse era um momento que ele estava aguardando por muito tempo, por isso ele foi pelo caminho de Satsuki enquanto Ginkotsu seguiu o caminho de Soten com a intenção de matar a garota e enquanto isso, Houjo acabara de estacionar seu carro na frente do restaurante de InuYasha, ele trouxe Kagome. HOUJO – Por que quis vir aqui? KAGOME – Eu já falei! (ela sai do carro) - Eu tenho que levar meu filho embora! (ela pega Genku no banco de trás) - O InuYasha não vai me impedir. HOUJO – Não precisa entrar! (ele sai também) - Vamos ficar aqui esperando por Shippou! Quando ele aparece, o levaremos embora. KAGOME – Eu quero ficar! Tenho algo para falar á InuYasha. HOUJO – Então eu fico com você! Ele pode ser agressivo. KAGOME – Ele não vai ser agressivo comigo! (ela da um beijo no rosto dele) – E com todo respeito, Houjo! Mesmo que ele fosse agressivo, não era a sua presença que iria intimida-lo! Volte para Urawa. HOUJO – Mas e você? Não vai voltar junto com Shippou? KAGOME – Tenho que resolver algumas coisas para o Kouga! Amanhã você nos busca. Kagome segue para o interior do restaurante do restaurante enquanto era observada por Houjo, que depois daquela ‘dispensada’, entra em seu carro e sai dali e enquanto isso, dentro do restaurante, Sango seguia torturando Onigumo para arrancar a verdade dele. SANGO – Vamos Onigumo! Só precisa falar o que a gente quer ouvir! Onde está Juroumaru? ONIGUMO – Eu já disse que não sei. SANGO – Está vendo isso? (ela exibe um canivete) – A cada recusa sua de falar onde está Juroumaru, eu arrancarei um á um seus dedos! INUYASHA – Por favor Onigumo! Fale de uma vez! Destruí nossas vidas! Agora fale. ONIGUMO – Eu não sei de nada! Sango não fez cerimônia e simplesmente pegou seu canivete e arrancou com ele um dos dedos de Onigumo, cumprindo sua ameaça fazendo o ex. diretor do Grupo Naraku gritar de dor, mas o que Sango e InuYasha não sabiam era que Kagome, escondida, estava vendo tudo, ficando horrorizada com a cena e em seguida, sem ser vista por InuYasha e Sango, sai sorrateiramente do restaurante na esperança que ainda Houjo estivesse esperando por ela, mas ele já tinha ido embora. KAGOME – O que eu faço agora? O que eles estão fazendo é uma loucura. Kagome até chegou a pensar na possibilidade de chamar a polícia, mas achou que era uma atitude drástica demais e foi aí que ela se lembrou de Miroku, por isso pegou seu celular e ligou para ele, que naquele momento estava em uma joalheria, onde tinha acabado de comprar um anel, ela contou tudo o que estava acontecendo no restaurante. MIROKU – Eu não acredito que a Sango chegou a esse ponto. KAGOME – O que eu faço, Miroku? Eles estão fora de controle! Principalmente Sango. MIROKU – Vamos impedi-los! KAGOME – Está falando em chamar a polícia? MIROKU – Sim! KAGOME – Olha Miroku! Isso pode ser um erro de julgamento! Estamos falando em cadeia! O crime de seqüestro e tortura é inafiançável! Eu fiquei sabendo que você e Sango voltaram! Ela vai te odiar se você fizer isso. MIROKU – O que Sango está fazendo não tem justificativa. KAGOME – Talvez tenha! Você não está sabendo, mas um assassino da Ordem tentou matar Kouga no hospital! Ele estava vestido de médico e era o homem que colocou a bomba no carro dele, causando a morte de Ayame. MIROKU – Se a Ordem está querendo matar certas pessoas é porque a missão deles está próxima e... KAGOME – O que foi, Miroku? MIROKU – Soten! Podem estar atrás dela. KAGOME – Shippou e Satsuki estão com ela. MIROKU - Não se preocupe, Kagome! Mushin está com eles. KAGOME – Mas e as coisas aqui? MIROKU - Eu cuido disso! Já estou indo até aí! Não precisa se meter nessa história! Agora saia daí sem que InuYasha e Sango percebem. KAGOME – Ta! Kagome desliga o celular e fica olhando para a frente do restaurante, onde Sango e InuYasha torturavam Onigumo. Próximo capitulo = Operação Shikon no Tama – parte 4

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