Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 43
Decisões extremas - parte 1 (primeira metade)




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Depois de ver Kagome ir embora de trem para Urawa, InuYasha, em seu carro, levava Shippou e Soten, no banco de trás, de volta para casa, ele ainda estava visivelmente aborrecido pela partida da esposa. SHIPPOU – Não se preocupa, InuYasha! A Kagome vai voltar. INUYASHA – Eu queria ter a sua confiança, mas tenho minhas dúvidas! A Kagome presa muito à confiança e eu a decepcionei nesse quesito. SOTEN – Mas vocês se amam! Da para ver isso de longe. SHIPPOU – Ela tem razão, InuYasha! INUYASHA – Olha garotos! Obrigado pela força, mas não querendo ofender, gostaria de não tocar mais nesse assunto, está bem? Shippou e Soten respondem com um silêncio para depois se entreolharem, sentiam como InuYasha estava magoado e nada do que pudessem dizer mudaria a situação, por isso seguiram viajem em silêncio e enquanto isso, Sango já estava de volta ao departamento de polícia, mais precisamente na sala do capitão Jinenji que estava explicando a ela seus motivos para determinar o afastamento dela. JINENJI – Já está decidido, Sango! SANGO – Eu não posso ser afastada assim, capitão! JINENJI – Olha Sango! Nós nos conhecemos há anos e te considero uma amiga e por isso vou dizer isso na sua frente! Você está extrapolando. SANGO – Por que eu considero Onigumo responsável pela morte de meu irmão? Eu sei que é ele. JINENJI – Você não tinha o direito de intimidar Onigumo aqui no departamento! Ele veio á convite, veio como testemunha e não como suspeito! Apesar de ter pedido demissão, Onigumo ainda tem uma imagem ligada ao Grupo Naraku e o prefeito que evitar qualquer tipo de escândalo desnecessário! Você nem deveria estar mesmo nessa investigação! Confesso que foi erro meu permitir sua participação. SANGO – Não pode fazer isso comigo! (ela soca a mesa) - Eu preciso participar! Meu irmão foi assassinado e preciso saber o motivo e punir o culpado. Aquela pequena explosão de Sango deixou Jinenji muito preocupado com o estado psicológico da detetive e ficou observando-a com calma, pensando em alguma medida que pudesse tomar e assim tomou uma decisão. JINENJI – Você será afastada, Sango! Mas não só do caso, mas sim da polícia. SANGO – O que? (surpresa) JINENJI – Faz tempo que não tira férias, portanto lhe darei uma licença para poder descansar. SANGO – Eu não quero descansar, capitão! Eu quero participar da investigação e... JINENJI – A decisão está tomada, Sango! Ela é para seu bem. SANGO – Isso é uma injustiça senhor. JINENJI – Não Sango! Isso é política! Apenas isso! Entregue sua arma na saída! Está dispensada. Sango bem que queria argumentar, mas sabia que seria perda de tempo e por isso ela sai da sala de Jinenji para em seguida ir até á sua mesa e pegar sua coisas pessoais, apesar de chateada com a decisão do capitão, ela sabia que ele tinha sido forçado a tomar essa decisão por pressão política, pois o prefeito, chefe do departamento de polícia, tinha recebido uma reclamação de Onigumo. GATENMARU – O que houve? (vendo-a arrumar sua mesa) SANGO – Fui afastada! GATENMARU – Por quê? SANGO – Onigumo! Foi ele! Aquele safado foi até o prefeito reclamar de mim. GATENMARU – Esse é ano de eleição! O prefeito só está sendo cuidadoso! Ele sabe que um escândalo pode abalar sua imagem, o que prejudicaria sua intenção de se reeleger. SANGO – Como o capitão Jinenji disse! Isso é só política! Por isso eu não gostava das intenções do Miroku em entrar nesse mundo. GATENMARU – Sinto muito por você. SANGO – Só me deixe informada de tudo sobre a investigação! GATENMARU – Claro! Pode deixar que eu te aviso sobre qualquer novidade. SANGO – Obrigada Gatenmaru! (ela aperta a mão dele) – Apesar de nossas divergências, você sempre foi leal comigo, tem sido um grande parceiro. GATENMARU – Você também! Cuide-se. Depois de se despedir do parceiro, Sango pegou suas coisas e saiu do local, ela estava cheia de raiva com Onigumo, acreditando que ele fez isso por achar que ela estava perto da verdade e enquanto isso, Rin e Satsuki acabavam de chegar em casa e lá encontram Sesshoumaru no meio da sala, dando alguns telefonemas, os quais ele acaba imediatamente ao ver a esposa e filha. SESSHOUMARU – Eu ligo depois. (ele bota o telefone de volta no gancho) – Estavam juntas? SATSUKI – Desculpa por não ter te avisado pai. SESSHOUMARU – Não tem que se desculpar, querida! (ele olha para esposa) – Saiu mais cedo do trabalho? RIN – Isso! Kanna seguiu meu conselho e quis afastar Onigumo, mas ele acabou pedindo demissão! Tanto melhor. SESSHOUMARU – Espero que sim! SATSUKI – Eu vou para meu quarto! Satsuki se afasta do pai e da madrasta para subir as escadas que davam acesso ao seu quarto, Sesshoumaru percebeu uma tristeza na voz da filha. SESSHOUMARU – Ela está bem? SATSUKI – Talvez ela esteja triste porque o Shippou vai mudar de cidade! Sabe como eles são amigos. SESSHOUMARU – Não acho que seja apenas isso! Sesshoumaru olhava para o andar superior onde ficava o quarto da filha, ele sentia que algo incomodava a filha, Rin percebeu que o marido desconfiava de algo e como ela tinha prometido á Satsuki que não contaria sobre Hiro, ela resolveu mudar rapidamente de assunto. RIN – Conseguiu algo com Jaken? SESSHOUMARU – Mais ou menos! RIN – Como assim? SESSHOUMARU – Como pensei, ele não jogou as coisas particulares de Sara, mas acontece que ele as guardou no armário do trabalho! Então só poderei ter acesso a essas coisas amanhã. RIN – Espero que consiga algo! E o seu trabalho? Demitiu-se mesmo? SESSHOUMARU – Sim! E já estou procurando um novo emprego! A pessoa com quem estava falando no telefone quando vocês chegaram era o editor do Estrela de Tóquio e estou muito inclinado a aceitar o convite. RIN – Estrela de Tóquio é um jornal pequeno! Você tem capacidade de trabalhar em um jornal maior. SESSHOUMARU – Sim, mas trabalhar em um jornal grande como o Gazeta de Tóquio não me dará tanta liberdade! E eu não quero ficar restrito á imprensa escrita! Pretendo trabalhar no rádio, TV e até Internet. RIN – Mas isso é maravilhoso, amor! SESSHOUMARU – Eu devia ter feito isso há anos, mas nunca é tarde para começar. Sesshoumaru e Rin se beijam, eles sentiam que ali começava uma nova fase na vida de ambos e enquanto isso, InuYasha, Shippou e Soten acabavam de chegar na casa do primeiro e lá eles encontram Miroku na entrada. INUYASHA – Está esperando há muito tempo? MIROKU – Não muito! INUYASHA – Nós levamos Kagome até a estação de trem. MIROKU – Não deve ser fácil para você. (ele nota Shippou) – Shippou?! Você não foi com ela? SHIPPOU – Ela decidiu deixar-me morar aqui! Pelo menos por enquanto. SOTEN – Eu vou pegar minha mochila para irmos embora. MIROKU – Não precisa ter pressa. Shippou e Soten entram na casa deixando Miroku e InuYasha a sós. INUYASHA – Olha Miroku! Eu não quero falar de Kagome, pelo menos até doer menos falar no nome dela. MIROKU – Tudo bem! Não vamos falar de Kagome. INUYASHA – Antes de sair daqui, você disse que iria conversar com alguém para cuidar de Soten! Conseguiu? MIROKU – Consegui sim! INUYASHA – E pode falar quem é? MIROKU – Koharo! INUYASHA – Koharo?! Está falando da mesma Koharo com quem chegou a sair, que chegou a desviar o dinheiro de um assalto mal sucedido, que matou um homem e quase te matou? MIROKU – Ela mesma! Mas ela não é má pessoa. INUYASHA – Mas ela matou uma pessoa. MIROKU – Foi legitima defesa! Eu cuidei pessoalmente do caso dela! Ela fez tudo isso pelo pai doente e já pagou pelos crimes dela. INUYASHA – Mesmo assim! O juizado de menores nunca lhe dará a guarda de Soten quando descobrirem quem é a mulher responsável por seus cuidados. MIROKU – Koharo é o nome ideal para esse caso! Não se esqueça que o assassino de Argoten não foi preso! Koharo adquiriu habilidade no manejo de armas! Eu preciso de alguém com as habilidades dela perto de Soten. INUYASHA – Você é quem sabe! E por que ela não veio com você? MIROKU – Ela tem que se desligar do trabalho dela para depois aceitar ser a acompanhante de Soten! Enquanto isso, a deixo sob os cuidados de Mushin, mas ele já é um homem idoso, não tem mais a vitalidade para um serviço desses. Miroku e InuYasha continuavam a conversar e enquanto isso, Soten pegava sua mochila que estava no quarto de Shippou. SOTEN – Bem, eu já vou indo. SHIPPOU – Ta! (na porta do quarto) SOTEN – Shippou! (chegando mais perto dele) SHIPPOU – Sim? (ela da um beijo no rosto) SOTEN – Eu estou feliz que não tenha viajado. SHIPPOU – Eu também! (eles sorriem) SOTEN – Tchau! SHIPPOU – Tchau! Shippou observava Soten descendo as escadas para ir embora, em seguida ele foi até a janela do quarto para observar a amiga ir embora no carro de Miroku e enquanto isso, Satsuki estava deitada na sua cama olhando para o teto pensando nas coisas que ocorreram na vida dela, a prisão injusta do pai, descobrir que a mãe é uma criminosa, a tentativa de estupro de Hiro e até a recém descoberta de seus sentimentos por Shippou, esse turbilhão de sentimentos foi interrompido pelo som do toque do celular, ela não estava muito a fim de atender por achar que devia ser May cobrando a presença dela em um treino já marcado, mas o celular não parava de tocar até que ela finalmente resolve atender. SATSUKI – Oi. (desanimada) SHIPPOU – Satsuki! Sou eu. (ela fica ligada ao ouvir aquela voz) SATSUKI – Shippou?! (se levanta da cama) – Desculpa a demora! Eu pensei que era outra pessoa. SHIPPOU – Eu só liguei para te dizer que não viajei. SATSUKI – Não viajou?! (sorrindo) – Então não vai mais viajar? SHIPPOU – Isso mesmo! SATSUKI – Isso é uma ótima notícia! Quer dizer que o tio Inu fez as pazes com a tia Kagome? SHIPPOU – Não! Significa que ela foi sozinha! Eu vou ficar com InuYasha. SATSUKI – E como ele está? SHIPPOU – Sabe como é o InuYasha! Da uma de durão, tentando se mostrar forte, mas está arrasado. SATSUKI – Essa parte é que é triste, mas as coisas vão se resolver! Eu fiquei feliz em saber que não vai se mudar, a escola não seria a mesma coisa sem você. SHIPPOU – Obrigado! (meio vermelho) – E como estão as coisas com seu pai? SATSUKI – Ele saiu do jornal em que trabalhava, mas eu não tenho os detalhes! (ela ouve batidas na porta) – Vou desligar! Amanhã te conto tudo. SHIPPOU – Então até amanhã. Satsuki, feliz da vida pela permanência de Shippou na cidade, desliga o celular. SATSUKI – Entre. (o rosto de Sesshoumaru aparece) SESSHOUMARU – Podemos conversar, querida? SATSUKI – Claro, pai! (ela se ajeita na cama) – O que foi? SESSHOUMARU – Eu é que pergunto, Satsuki! (ele se senta ao lado dela) – O que está havendo? SATSUKI – Comigo? Nada! Estou bem. (sorrindo) SESSHOUMARU – Estou vendo! (reparando no sorriso dela) – Mas esses dias que sai da cadeia a vejo meio cabisbaixa e você não é assim. SATSUKI – Mas o senhor pode ver e comprovar que estou ótima! SESSHOUMARU – E qual é o motivo dessa alegria? SATSUKI – Acabei de saber que o Shippou não viajou com Kagome, portanto não vou perder meu melhor amigo. SESSHOUMARU – Eu não gosto muito dessa sua aproximação com esse moleque. SATSUKI – Deixa disso, pai! O Shippou é um garoto muito legal! SESSHOUMARU – Ta bom! Satsuki achava graça naquele ciúme de pai que Sesshoumaru sentia dela e naquele exato momento o celular do jornalista começa a tocar. SESSHOUMARU – Fale. JAKEN – Sou eu, senhor Sesshoumaru! SESSHOUMARU – O que foi, Jaken? Esqueci algo aí na sua casa? JAKEN – Não é isso, senhor! Estou ligando para dizer que amanha mesmo bem cedo as coisas de Sara estarão aqui. SESSHOUMARU – Mas você não falou que elas estavam trancadas no armário na fabrica em que trabalha e podia demorar até dois dias? JAKEN – Sim, mas acontece que esqueci que um segurança da fabrica estava lá e por sorte ele me ligou á 10 minutos para me pagar um dinheiro que me devia! Aí eu aproveitei para pedir que ele me trouxesse a sacola com as coisas de Sara no fim do turno dele. SESSHOUMARU – Excelente, Jaken! Amanhã estarei aí! Preciso ver as coisas de Sara o quanto antes. JAKEN – Sim senhor. Sesshoumaru desliga o celular e se levanta da cama se Satsuki, o que faz a filha se manifestar. SATSUKI – Era o Jaken? SESSHOUMARU – Sim! Amanhã irei até a casa dele. SATSUKI – Eu posso ir com o senhor? SESSHOUMARU – Mas isso é trabalho e... SATSUKI – O senhor disse o nome de Sara! Eu sei que ela não é minha mãe, mas foi ela que me registrou! Eu quase não tenho lembranças dela! Nenhuma foto, nenhum objeto, nada! SESSHOUMARU – E eu tenho culpa nisso! (ele respira fundo) – Eu pensava que ela tivesse fugido com um amante e nem se quer amante ela teve. SATSUKI – Por isso eu quero ir com o senhor! Saber mais dela. (ela sorri) – Sem falar que quero ver o Jaken novamente. SESSHOUMARU – Tudo bem! Você pode ir comigo, mas agora vamos nos juntar á sua madrasta. Depois daquela conversa Sesshoumaru e Satsuki saem abraçados do quarto.

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