Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 28
Em InuYasha nós acreditamos - parte 3




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No departamento de polícia de Tóquio, Jinenji estava recebendo em sua sala Toutoussai, chefe da Segurança Interna, também estavam presentes Gatenmaru e Sango. JINENJI – Então chegou à conclusão de que InuYasha teve ajuda de outras pessoas? TOUTOUSSAI – Isso mesmo! Se o contrabando que InuYasha comandou está ligado à Ordem da Espada Morta, é bem capaz que foram eles que o ajudaram na fuga. JINENJI – Vocês concordam com essa avaliação? (olhando para Sango e Gatenmaru) GATENMARU – Sim! (ele olha para Sango) – E você, Sango? (ela estava olhando para o nada fazendo o parceiro chamar sua atenção) – Sango! SANGO – O que foi? (ela percebe os olhares piedosos dos demais) JINENJI – Você não está bem, Sango! (ele vai até ela e coloca a mão em seu ombro) – Isso está sendo demais para você! A morte de Kohaku, esse romance de Miroku com Kagome, eu sei que ainda sente algo por ele. SANGO – Acho que tem razão! Eu posso atrapalhar a investigação! Melhor eu ir para casa. JINENJI – Eu vou dar alguns dias de licença para você se recuperar de tudo isso. SANGO – Obrigada, capitão! JINENJI – Eu sinto muito, Sango! Por tudo! Sango sai da sala de Jinenji, vai até sua mesa, arruma suas coisas para poder voltar par casa sob os olhares dos outros, que comentaram a situação dela. JINENJI – Pobre Sango! Ela não merecia passar por tudo isso. GATENMARU – Ninguém merece capitão, mas essas coisas acontecem! TOUTOUSSAI – Eu já vou indo! Manteremos contato com a evolução da investigação. JINENJI – Claro! A inauguração do hospital é amanhã! Não seria prudente adiar essa inauguração até capturarmos InuYasha? TOUTOUSSAI – Eu já conversei com o ministro Toukaijin! Ele acha ultrajante o adiamento! Ele confia em nossa capacidade de protegê-lo! JINENJI – Então vamos fazer jus á crença dele! Toutoussai se despede de Jinenji e Gatenmaru e sai do departamento de polícia e ao entrar em seu carro, ele usa seu celular para falar com Genzu, outro agente subordinado a ele. GENZU – Fale! (ele estava dirigindo um carro) TOUTOUSSAI – Seguiu Miroku como te mandei? GENZU – Estou fazendo isso nesse momento. TOUTOUSSAI – Ok! Continue assim! Quero saber se ele vai mesmo para a casa da detetive Sango ou para o esconderijo de InuYasha. GENZU – Se ele encontrar InuYasha, eu saberei! TOUTOUSSAI – Mantenha-me informado! Toutoussai desliga seu celular e da a partida em seu carro para sair dali e enquanto isso Kagome estava na sala de sua casa andando de um lado para o outro esperando por uma ligação de Miroku, mas naquele momento a campainha toca e Kagome, pensando que podia ser Miroku com alguma notícia de InuYasha, abre a porta imediatamente, mas para sua decepção não era o advogado e sim Satsuki. SATSUKI – Oi tia! (sorrindo) KAGOME – Oi Satsuki! O que faz aqui? SATSUKI – Bem. (ela olha para trás onde se podia ver que Kagura estava no carro esperando por ela) – Eu pedi para minha mãe me trazer aqui, pois eu preciso falar uma coisa com o Shippou, ele está? KAGOME – Está no quarto dele! SATSUKI – Eu posso falar com ele? KAGOME – Pode! Mas eu não sei se ele vai querer falar com você depois da última briga de vocês. SATSUKI – Essa briga é um dos motivos por eu estar aqui! Eu vim me desculpar. KAGOME – Pode ir! Já sabe onde é! Satsuki entra na casa e vai direto para o quarto de Shippou e sem bater na porta, o que a faz ver uma cena de Shippou e Soten, que segurava Genku no colo, sentados na cama bem juntos rindo de algo e eles perceberam a presença dela, o que fez Satsuki se sentir uma idiota. SHIPPOU – Satsuki?! SATSUKI – Não sabia que estava ocupado! Eu volto em outra hora e... SHIPPOU – Espere! (ele se levanta) – Não está interrompendo nada, não é Soten? SOTEN – Sim! Não está interrompendo nada! SHIPPOU - Achei que nunca mais iria falar comigo. SATSUKI – Nunca é tempo demais, não acha? (ela olha para Soten) – Oi, Soten! SOTEN – Oi Satsuki! (ela olha desconfiada para a rival) – “Por que ela está aqui? Eles brigaram!” (pensando) SATSUKI – “Mas o que ela está fazendo no quarto dele? Eles não são mais namorados!” (pensando também) SHIPPOU – O que quer falar comigo, Satsuki? SATSUKI – Minha mãe está me esperando lá embaixo, portanto vou ser rápida! Eu fiz questão de vim pessoalmente para te dizer que você estava certo. (ela abaixa o olhar) SHIPPOU – Certo no que? SATSUKI – Quando disse que eu só pensava em mim e que devia mostrar mais consideração com meu pai! (ela levanta o olhar) – Você ficou sempre do lado do tio InuYasha, mas eu não fiz isso com meu pai, ele ficou tão frustrado que até pensou em fugir da cadeia. SHIPPOU – A Kagome me contou a história! Seu pai está bem? SATSUKI – Está sim! Eu até falei com ele, pedi perdão pelo modo como o tratei e é o que estou fazendo agora com você, eu queria que você, do fundo do seu coração, me perdoasse pelas coisas horríveis que te disse. SHIPPOU – Tudo bem, Satsuki! Eu sabia que não falava sério! SATSUKI – Então podemos voltar a sermos amigos? SHIPPOU – Eu sempre fui seu amigo. SATSUKI – Que bom ouvir isso, Shippou! Ela fica tão feliz que o abraça bem forte, Shippou fica um pouco corado pelo gesto da filha de Sesshoumaru, Soten, por outro lado, se segurava para não explodir de ciúmes ao ver aquela cena. SATSUKI – Shippou, eu vim aqui para outra coisa também! SHIPPOU – Então fale! SATSUKI – A empresa em que minha mãe trabalha irá inaugurar um hospital beneficente amanhã. (ela fica meio corada) – Queria saber se não quer ir com a gente? Nós podemos ver bem de perto. SHIPPOU – Isso é muito gentil da sua parte, Satsuki, mas... (Soten se coloca entre eles) SOTEN – Mas antes de você chegar, eu tinha convidado o Shippou para irmos ao cinema amanhã. SHIPPOU – Sim, mas... SATSUKI – Cinema se pode ir a qualquer dia, mas essa inauguração é só amanhã. SOTEN – Está se achando só porque sua mãe trabalha em uma grande empresa. (Shippou se mete entre as duas) SHIPPOU – Vocês duas querem me escutar? (ele chama a atenção das duas e respira fundo antes de recomeçar a falar) – A verdade é que eu não posso aceitar nenhum dos dois convites! SOTEN e SATSUKI – Como não?! (gritando uma em cada ouvido dele) SHIPPOU – Assim eu vou ficar surdo! (massageando os ouvidos) – Eu não posso ir com nenhuma das duas porque tenho que estar em outro lugar á pedido de alguém. SOTEN – Pode-se saber onde? SATSUKI – E também quem? SHIPPOU – Eu vou estar na casa do Kouga á pedido da detetive Sango, ela quer que eu veja alguns arquivos. SOTEN – “Será que é para descobrir a gravação que fiz?” (meio receosa com o assunto) SATSUKI – Não pode ver isso outro dia? SHIPPOU – Posso, mas não quero! SOTEN – Então eu posso ir com você? SATSUKI – E eu posso também! SHIPPOU – Não! Nenhuma das duas! Eu vou fazer isso sozinho e pronto! Obrigado pelo convite das duas, mas a resposta é não! Ele se afasta das duas e vai até a mesinha do computador para pegar o CD que Kikyou lhe deu e guardá-lo na gaveta enquanto Satsuki e Soten ficavam se entreolhando diante daquela situação. SATSUKI – Então eu já vou indo, já que não tem mais nada o que fazer por aqui. SOTEN – Eu também tenho que ir, meu pai deve estar louco atrás de mim. Tanto Satsuki quanto Soten pareciam meio chateadas com a recusa de Shippou em seus respectivos convites e deixaram isso bem claro na saída, pois nem se despediram direito do menino, que ficou em seu quarto balançando negativamente a cabeça. SHIPPOU – “Há alguns dias as duas nem queriam me ver, mas agora ficam chateadas quando eu recuso um convite para sair! Eu acho que nunca vou conseguir entender as mulheres.” (pensando) Satsuki e Soten, com Genku no colo, quase que desceram juntas e por isso conversaram durante o percurso. SATSUKI – O que será que Sango quer com o Shippou? SOTEN – Acho que tem haver com a morte do irmão dela! Ela deve achar que o Shippou pode encontrar algo que inocente o seu tio. SATSUKI – Isso é ótimo, mas eu não sei por que tanto segredo. SOTEN – E sem falar o modo como nos tratou, ele foi meio grosseiro com a gente. SATSUKI – Tem razão! Eu nunca o vi desse jeito. SOTEN – Ele está assim desde que uma mulher veio falar com ele, o nome dela era Kikyou se eu não me enganar. SATSUKI – Essa é a ex. namorado do meu tio! Mas o que ela veio fazer aqui? SOTEN – Acho que ensinar ciências ao Shippou e convenhamos que com as notas que tirou na última prova, o Shippou anda mesmo precisando. (sorrindo) SATSUKI – Nem me fale. Satsuki sorriu também diante daquela resposta de Soten e sem perceber as duas estavam se dando bem o que foi notado por Kagome ao vê-las descendo as escadas. KAGOME – Posso saber qual é a graça? (sorrindo) SATSUKI – Nada de mais, tia! SOTEN – Isso mesmo! (entregando Genku à Kagome) – Eu tenho que ir! Vou pegar a minha bolsa. SATSUKI – A minha mãe deve estar me esperando até agora! KAGOME – Eu a convidei, mas ela não quis entrar. Satsuki – A verdade é que ela não queria vir! Fui eu que a convenci! Ela está com pressa. KAGOME – Então não a deixe mais esperar. SATSUKI – Tchau tia! Satsuki se despede de Kagome e vai ao encontro de Kagura, que a esperava dentro do carro dela. KAGURA – Demorou mais do que pensava! SATSUKI – Desculpa mãe! KAGURA – Tudo bem, querida! O seu amigo aceitou o convite? SATSUKI – Não! Ele falou que tinha outro compromisso, pode um negócio desses? Eu nem quero falar nisso, mãe! KAGURA – Ok! Ok! Agora vamos de uma vez e... (ela vê Soten conversando Kagome) SATSUKI – O que foi mãe? (ela olha para onde a mãe estava olhando) – Aquela é a Soten! A que namorou o Shippou! KAGURA – O que ela está fazendo aqui? Eles na tinham terminado? SATSUKI – Isso eu não sei! Quando entrei no quarto dele, os dois estavam bem juntos. (meio irritada) KAGURA – Ok! Vamos embora! Kagura da a partida no carro e elas saem dali sob os olhares de Kagome e Soten, que conversavam em frente da casa. SOTEN – Aquela que estava com Satsuki é a mãe dela? KAGOME – Sim! (Soten olhava o carro sumir no horizonte) SOTEN – Não deu para ver direito o rosto dela! (ela volta a olhar para Kagome) – Eu já vou indo! KAGOME – Ok! Não precisa vir amanhã! E lembre-se! Eu assumo as despesas com seu cargo de babá, ok? SOTEN – Ok! Tchau então. Soten se despediu de Kagome, que observava a jovem ir embora e naquele momento o seu celular começa a tocar, ela vê o numero de Miroku no visor, entra em casa, fecha a porta e atende o aparelho. KAGOME – Finalmente Miroku! O que houve? MIROKU – Eu estive ocupado! (ele estava dirigindo o carro) - O Toutoussai veio falar comigo perguntando o que tinha feito na hora da fuga de InuYasha. KAGOME – Toutoussai?! Mas ele não é chefe da Segurança Interna? O que ele quer com um fugitivo? MIROKU – Eu não sei, eu estou achando isso muito estranho, mas eu falei do nosso álibi. KAGOME – E ele acreditou? MIROKU – Aparentemente não! Pois estou vendo um carro me seguindo, deve ser outro agente, mas isso não muda nada, eles não têm como descobrir onde está InuYasha. KAGOME – Ok! Mantenha-me informada, por favor! MIROKU – Claro! Miroku desliga o celular e olha para o retrovisor e vê que o carro de Genzu ainda o seguia e quando ele finalmente chega perto da casa de Sango, ele estaciona o carro, Genzu estaciona ali por perto. VINTE MINUTOS DEPOIS Sango finalmente chega em sua casa e ao perceber isso Miroku sai do seu carro e vai falar com a detetive, ela ao perceber sua aproximação, acelera o passo, mas ele acaba a alcançando antes que entrasse em casa. MIROKU – Sango! Você precisa me ouvir! (ela decide olhar para ele) SANGO – Ok! (ela estende a mão) – Pode-me dar a chave de casa e ir embora. MIROKU – Então o Toutoussai te ligou! Eu já imaginava isso! SANGO – Você é muito sórdido, Miroku! Você que dizia que era amigo de InuYasha e fez isso com ele! MIROKU – Se você me deixa entrar prometo que posso explicar tudo e... SANGO – Não há o que explicar! (gritando e chamando a atenção de Genzu que via tudo de longe) – Você e Kagome no mesmo quarto de motel! MIROKU – Claro que tem uma explicação! E garanto que ela é boa! SANGO – Eu nem devia te ouvir, mas se está pensando que vai me enrolar, é mais arrogante do que eu pensava. Miroku apenas sorriu para Sango, que apenas virou o rosto e abriu a porta o deixandoele entrar também e ao acender as luzes de casa, ela tem a surpresa de ver InuYasha sentado no sofá. SANGO – Você aqui? (ela saca sua arma e aponta para InuYasha e ao ver isso Miroku se coloca na frente) MIROKU – Calma Sango! Abaixe sua arma. INUYASHA – Antes que fale, essa foi uma idéia dele. (apontando para Miroku) MIROKU – Obrigado InuYasha! Isso ajuda muito. (sendo irônico) SANGO – Os dois calem a boca! (ela se afasta dos dois, mas continuava a apontar a arma) – Me digam o que está acontecendo. MIROKU – Se você se sentar eu posso explicar, mas não posso ficar muito tempo. Os três se sentaram e Miroku explicou com detalhes o plano inteiro, desde as conversas de InuYasha e Miroku durante a semana até a criação do álibi com Kagome e também falou de uma possível ameaça a vida de InuYasha e Sesshoumaru se eles continuassem presos. SANGO – Isso que fizeram foi uma loucura! MIROKU – Pode ser, mas não podíamos esperar! Essa ameaça ao InuYasha poderia se concretizar a qualquer momento. INUYASHA – Acredite Sango! Eu não matei Kohaku. SANGO – Eu acredito em você InuYasha! Mas as provas estão contra você. INUYASHA – Elas foram fabricadas! SANGO – Mas a questão é saber como! MIROKU – Isso a gente vê depois. (ele se levanta) – Eu tenho que ir! Tem um agente me seguindo, ele deve trabalhar para Toutoussai. INUYASHA – Toutoussai?! (ele se levanta também) - Ele também está atrás de mim? Mas por quê? MIROKU – Eu não sei, mas discutimos isso depois! (ele olha para Sango) – Vamos lá fora, Sango! Sango, que estava sentada no sofá da sala, se levanta e junto com Miroku passa pelo porta de casa. SANGO – E agora? (com os braços cruzados) MIROKU – Agora temos que fazer um ‘teatrinho’ para o agente que está nos espionando. SANGO – Quer simular uma briga? MIROKU – Isso aí! Faça algo agressivo. SANGO – Isso é fácil! Sango se aproxima de Miroku e da um soco no rosto dele, fazendo-o cair no chão e em seguida coloque a mão no local atingindo e a detetive se abaixa para vê-lo de mais perto. SANGO – Assim está bom? (sorriso sarcástico) MIROKU – Acho que gostou disso! SANGO – Pode acreditar que sim! (ela se levanta) – Agora vá embora! (gritando alto o suficiente para Genzu ouvir) MIROKU – Ok! (ele se levanta também) – Eu entro em contato depois! Miroku se afasta de Sango para entrar no carro dele, aquela encenação parece que deu certo, pois Genzu ligou imediatamente para Toutoussai confirmando que a briga de Sango e Miroku. TOUTOUSSAI – Isso é sério? GENZU – Com certeza! Ela deu um soco na cara dele. TOUTOUSSAI – Acho que me enganei sobre eles! O InuYasha deve ter tido ajuda de outras pessoas. GENZU – E o que eu faço senhor? Continuo seguindo Miroku? TOUTOUSSAI – Não precisa mais! Pode voltar ao seu posto, agente! GENZU – Sim senhor! Genzu liga o carro e sai do local e nem percebe que estava sendo visto por Sango através de uma fresta da cortina da janela da casa dela. SANGO – O Miroku tinha razão! Ele estava sendo seguido por alguém! (ela volta para junto de InuYasha) – Seja quem for já foi embora. INUYASHA – Eu não acredito que o Toutoussai botou um agente na cola do Miroku para descobrir meu esconderijo. SANGO – Ele acha que as suas recentes atividades como Motoqueiro Noturno estão ligadas à Ordem da Espada Morta. INUYASHA – Mas eu nunca ouvi falar desse grupo! SANGO – Até alguns dias nem eu! Mas o Kohaku sabia que esse grupo estava agindo aqui no Japão e com a ajuda de alguém de dentro do Grupo Naraku. INUYASHA – Grupo Naraku?! (ele a olha com um olhar desconfiado) – Você acha que é Onigumo? SANGO – Só pode ser ele! Eu vou contar os detalhes para você, e isso tem haver com o ministro da saúde Toukaijin. Sango e InuYasha se sentaram no sofá e a detetive começou a relatar todos os indícios no relatório feito por Kouga e entregue a Kohaku, no qual dizia que no passado a PX Tecnologia, empresa de Onigumo, foi muito prejudicada por um projeto elaborado por Toukaijin, quando esse era um simples representante do Parlamento Japonês. INUYASHA – E onde entra a Ordem da Espada Morta nessa história? SANGO – Eu prefiro falar disso depois que entrarmos em contato com Miroku. (ela se levanta) – Eu vou sair para comprarmos algo para comer. INUYASHA – OK! (ela ia sair e ele se manifesta) – Sango! (ela para ao ouvir seu nome) SANGO – Sim? (se virando de frente a ele) INUYASHA – Como você reagiu ao álibi de Miroku e Kagome? SANGO – Não foi fácil! Minha vontade foi matar os dois! Aquilo tinha sido um choque para mim. INUYASHA – Eu também não sabia do álibi! Eu morri de ciúmes! (ele se levanta) – Poxa! Eles ficaram quase uma hora juntos em um quarto de motel! Não tinha necessidade! Depois que ela me ajudou, eles podiam ter ido embora. SANGO – Você acha que eles têm alguma coisa? INUYASHA – Não! (ele se aproxima dela) – O meu medo é que eles comecem a ter! Ela está brigada comigo e ele está separado de você. SANGO – Sei do que está falando! Bem, eu vou e já volto. INUYASHA – Obrigado por tudo Sango! Sango retribui com um sorriso e sai de casa para comprar algo deixando InuYasha sozinho na casa dela e enquanto isso, em sua sala na empresa, Kanna conversava com Rin à respeito da inauguração do hospital beneficente. KANNA – Você acha uma boa idéia o não adiamento da inauguração? RIN – Não tem sentido adiar, Kanna! Existem várias agências que vão garantir a segurança do ministro. KANNA – Mas se acontecer algo com o ministro Toukaijin, será um completo desastre para empresa e para as crianças que se beneficiaram com o hospital. RIN – Tudo vai dar certo amiga! (segurando a mãe dela) – Eu estou aqui com você. KANNA – Você é uma grande amiga mesmo! Não me importa se dizem que seu marido pode está envolvido na morte de Kohaku! Quando você me diz que ele é inocente, eu acredito! RIN – E o InuYasha também é! Acho que ele fugiu para tentar provar a inocência e... KANNA – Desculpe Rin! Eu não quero mais falar disso. RIN – Tem razão! (ela se afasta da amiga) – Eu vou estar na minha sala se precisar de algo. KANNA – Rin! RIN – O que foi Kanna? KANNA – Tem mais uma razão para eu querer que essa inauguração seja amanhã! (ela da um enorme sorriso) - Eu tenho uma surpresa para todos, mas só vão saber amanhã. RIN – Seja o que for é uma boa notícia! Faz tempo que não a vejo sorrir desse jeito. KANNA – A notícia é ótima! Rin ficou curiosa para saber do que Kanna estava falando, mas iria respeitar a vontade da amiga e esperar até amanhã. MAIS TARDE Já era de noite na cidade de Tóquio e naquele momento Miroku estava estacionando seu carro próximo á casa de Kagome e assim ele usa o celular e liga para o de Sango, que naquele momento tinha acabado de jantar com InuYasha. SANGO – Miroku! MIROKU – Eu estou chegando na casa de Kagome! Deixe o celular no viva voz, eu farei o mesmo com o meu, assim nós quatro podemos conversar. SANGO – Entendido. Sem desligar o celular, Miroku entra na casa de Kagome, que já estava esperando por ele. KAGOME – E então? Deu tudo certo? MIROKU – Sim! Agora nós quatro vamos ter uma pequena conferência. Miroku liga o viva voz do celular dele e como Sango tinha feito o mesmo com o dela, todos podiam falar de longe. MIROKU – Sango! InuYasha! A Kagome está ouvindo tudo! Podemos começar. SANGO – Antes de tudo, eu queria me desculpar pelas coisas horríveis que disse de você, Kagome... KAGOME – Sango! A gente conversa isso depois, mas eu acho que temos assuntos mais urgentes no momento, certo? Isso serve para você também InuYasha. INUYASHA – Está bem, Kagome! SANGO – Certo! Então vamos começar. Sango relatou para Miroku e Kagome tudo que tinha dito para InuYasha sobre a investigação da polícia e também da Segurança Interna sobre a Ordem da Espada Morta, o relatório de Kouga sobre o passado de Onigumo, a relação entre os dois casos. MIROKU – Isso explica a presença de Toutoussai, mas para provarmos a inocência de InuYasha precisamos encontrar o tal de Jakotsu ou Juroumaru, se ele realmente estiver envolvido com isso. (Kagome se espanta ao ouvir aquele nome) INUYASHA – Mas ele está! Afinal não foi noticiada a prisão dele, pois foi tudo uma farsa. SANGO – E também ninguém mais sabe o paradeiro dele. KAGOME – Mas eu acho que sei de uma coisa que pode ajudar! Esperem só um minuto. Kagome sai da sala e vai até a seu quarto sem fazer muito barulho, pois Genku estava dormindo, assim ela pega um folheto e sai cuidadosamente do quarto sem fazer barulho, voltando para junto de Miroku. MIROKU – O que é isso? (olhando para o folheto na mão dela) SANGO – O que está havendo, Miroku? (ela e InuYasha estavam do outro lado da linha e não sabiam do folheto) KAGOME – Há mais de um mês atrás, quando fui pegar um exame médico sobre minha infertilidade, eu me encontrei com Houjo. MIROKU – E daí? KAGOME – Ele me disse que tinha se encontrado por acaso com Juroumaru, falando que ele veio agradecê-lo por não matá-lo como queriam os irmãos Hitten e Mantten e por isso deu a ele esse folheto. SANGO – O que tem esse folheto? Diga-me Miroku! MIROKU – O folheto é de uma estância com fontes termais, é localizado na China. SANGO – A Ordem da Espada Morta tem ramificações na China! INUYASHA – Isso pode ligar Juroumaru com esse grupo. MIROKU – Ok! Eu não posso me ausentar, por isso vou pedir que Mushin viaje até a China. INUYASHA – E peça a ele que tenha cuidado! Aquele jornalista amigo de Sesshoumaru morreu depois de voltar da China. SANGO – Mesmo que isso prove algo, vai demorar muito, pois o principal objetivo do grupo é um atentado contra a vida de Toukaijin. MIROKU – A polícia já sabe de tudo! Eu sinto muito Sango, mas quanto a isso não podemos fazer nada. SANGO – Talvez possamos sim! Kagome! Poderia chamar o Shippou por favor? KAGOME – Não! SANGO – Mas por que não? KAGOME – O que fizemos aqui foi muito arriscado, mas nós somos adultos e podemos responder por nossos atos! O Shippou não! Eu não quero envolver meu filho nessa história. MIROKU – Calma Kagome! Sango, o que quer com Shippou? SANGO – Hoje cedo eu o levei até a casa de Kouga, pois os arquivos nos computadores de Kouga na polícia estavam apagados! Quando estávamos lá, o Shippou encontrou um flash drive, que deve ter todos os arquivos salvos. MIROKU – Acha que esses arquivos podem nos ajudar a impedir um atentado contra a vida do ministro? SANGO – Sim! O Kohaku tinha contratado Kouga para investigar a ligação da Ordem da Espada Morta com alguém do Grupo Naraku, isso tem haver com Toukaijin. (ela respira fundo) – Kagome, eu sei que está preocupada com o Shippou, mas ele pode ser o único que pode nos ajudar, se eu pudesse pedir isso a outra pessoa eu pediria, mas não tem! E também tem o Kohaku e... KAGOME – E você não quer que ele tenha morrido por nada, não é? SANGO – Sim! Kagome se levanta sem nada a dizer e sobe sai da sala subindo até o quarto de Shippou e depois de algum tempo, ela volta junto com o filho postiço, que se junta aos demais. KAGOME – Ele está aqui! SHIPPOU – Pode falar Sango! SANGO – Shippou, eu quero que abra o flash drive e descubra o que puder. SHIPPOU – Mas eu já falei que se abrir sem a senha correta, os arquivos serão destruídos. SANGO – Mas você falou que mesmo assim pode salvar alguns arquivos, não é? SHIPPOU – Sim! Uns dez por cento ou quinze se tiver sorte! Não acharia melhor esperarmos o Kouga se recuperar. INUYASHA – Shippou! Aqui é o InuYasha! SHIPPOU – Então você está na casa de Sango? INUYASHA – Sim, mas voltando ao assunto anterior, nós não temos tempo para esperar a recuperação de Kouga! Uma coisa muito grave deve acontecer amanhã, portanto você deve abrir esse flash drive e conseguir o máximo de informação que puder! MIROKU – Ele tem razão, Shippou! Dez ou quinze por cento é melhor do que nada! SHIPPOU – Se isso é tão grave quanto dizem, melhor eu ir agora. MIROKU – Eu te deixo no caminho, Shippou! INUYASHA – Shippou! Eu sei que está chateado comigo por ter mentido esse tempo todo! SHIPPOU – E estou mesmo! INUYASHA – Quando tudo isso acabar nós teremos a oportunidade de sentarmos e conversarmos á respeito de tudo. SHIPPOU – Eu tenho que ir! MIROKU – A gente se fala depois, InuYasha! Miroku desliga o seu celular para depois falar com Kagome enquanto Shippou subiu para o quarto dele. MIROKU – Não se preocupe Kagome! Eu vou estar com ele o tempo todo! Até dormirei por lá. KAGOME – Espero que esse pesadelo acabe logo! MIROKU – Isso é o que todos queremos! KAGOME – Mas e depois? Eu falo de InuYasha, apesar de saber que ele é inocente dessas acusações, isso não nega o fato dele ter mentido para mim. MIROKU – Com minha relação conturbada com Sango, não sou a melhor pessoa para te dar conselhos amorosos, mas eu sei de uma coisa, tanto eu e Sango quanto você e InuYasha vamos ter que tomar uma decisão definitiva em nossas vidas, não somos mais adolescentes para fazermos esses joguinhos amorosos. KAGOME – Tem razão! Eu não quero jogar no lixo tudo que eu e InuYasha vivemos, então eu vou pensar com calma sobre nossa relação, pode ser até bom esse distanciamento entre nós dois. Naquele momento a conversa entre Kagome e Miroku foi interrompida, pois eles viram Shippou descendo as escadas, ele tinha ido pegar seu laptop e também o CD que Kikyou deu a ele, o garoto pretendia fazer os dois trabalhos na casa de Kouga. SHIPPOU – Podemos ir! MIROKU – Certo! (ele olha para Kagome) – Eu mando notícias. KAGOME – Ok! Cuidem-se os dois! Miroku e Shippou entraram no carro do advogado e saíram de lá sob os olhares preocupados de Kagome, ela pressentia que algo de ruim estava para acontecer no dia seguinte, algo que podia mudar a vida de todos para sempre. Próximo capítulo = O ataque ao Grupo Naraku – parte 1

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