In the flesh escrita por Mean, SheWolf, Paperback Writer


Capítulo 16
Virou perseguição


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoinhas! Desculpem a demora, o cap ta pronto faz tempo, mas eu mandei pra meninas, lerem elas aprovaram e eu simplesmente esqueci de postar no dia marcado. Bom pra quem shippa de Jick esse cap vai ser bom. E ele é o desencadear de muitas surpresas que estão por vir.
Boa Leitura ^^ -Miin



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Se eu pudesse escolher apenas um último tiro para matar alguém, essa bala com toda a certeza seria dedicada ao Moriarty. Eu já tive dezenas de oportunidades para matá-lo, eu sei, contudo não quero perder minha única testemunha viva. Vocês devem imaginar que já é certo que ele é o culpado pela morte de Victória, e essa é a sútil diferença entre agentes e pessoas comuns. Moriarty sabe demais, se ele fosse o assassino de fato não sairia por ai me desafiando ou as meninas. Existe algo muito maior por trás disso, minha irmã só serviu de chave pra desencadear o acontecimento. Agora eu vou até o fim. Se Moriarty quer brincar eu vou até o fim do jogo, seu coração irá para minha estante de troféus no momento certo, e estou me referindo ao músculo bombeador de sangue mesmo, que eu vou arrancar.

As meninas ainda pensavam em formas de ligar Waterloo, Moriarty e Victória. Eu ainda que tinha que tomar alguns cuidados pós hospital, a crise de asma dessa vez foi feia. Fui até meu quarto, para pegar um dos comprimidos que eu deveria tomar, e ouvi meu telefone tocando. Número desconhecido:

—Nicole?!— A voz que soou me causou uma súbita sensação de felicidade.

—James?

—Graças a Deus você me atendeu, você está bem? Há dias que estou tentando falar com você. Tive até a cara de pau de ligar na sua agência e me disseram que você estava no hospital. Isso é verdade?

—Agora estou bem, tive uma crise feia de asma após... Não quero falar sobre isso, mas eu estou bem sim James.

—Eu conheço você pequena, você não esta bem. Será que podemos nos encontrar? Tenho alguns assuntos sérios pra conversar com você.

—Hum, podemos nos encontrar na praça perto do nosso antigo colégio?

—Vou onde você quiser.

—Esteja lá às sete e meia pode ser?

—Te encontro lá.

Eu desliguei sem dizer mais nada, se estou feliz? Digamos que parece que todos os meus problemas evaporaram, James era o único que fazia eu me sentir como uma garota normal. Em seus braços eu me sentia segura, parecia que todo esse mundo obscuro de assassinatos e frieza se desfazia eu imaginava ter uma vida normal ao seu lado.

Espera Nicole, foco, enquanto eu me "arrumava” (com isso quero dizer: banho, jeans, T-shirt, jaqueta de couro preta, botas preto, lápis preto, rímel e um rabo de cavalo). Meu cérebro paranoico entrou em prática, James continua sendo sócio de Jace e se isso não é uma forma de tirar informações de mim. Talvez Jace queira se vingar de Lola e os dois estão me usando para isso. Só tem um jeito de descobrir qual das teorias é a certa, borrifei um pouco de perfume finalizando a arrumação, peguei as chaves da minha moto (afinal queria parecer imponente). Espera! Esqueci uma coisa, meu revolver de bolso, sim um daqueles bem pequenos que aparecem em filmes, coloquei no esconderijo no cano da bota. Segui até a porta da sala, é claro que não seria tão fácil:

—Aonde vossa eminência vai? — Eleanor questionou.

—Dar uma voltinha, você deixa vovó?— Respondi sarcástica.

—Lola nossa essa menina anda muito mal educada, onde foi que erramos?

—Espera gloss rosinha? Nick o que deu em você?

—Argh desisto, vocês são insuportáveis. Vou me encontrar com o James, satisfeitas?

—Eu sabia! — Lola exclamou

—Eu permito, contudo quero você de volta antes do soar da décima segunda badalada.

—Eu tenho muita cara de Cinderella mesmo.

—Vai lá minha linda e se divirta alguém tem que dar sorte em alguma coisa. —Lola se voltou para seus documentos.

—Até mais ver. — Els disse enquanto eu fechava a porta.

Montei na minha baby, e segui para a praça, no "meu limite" de velocidade, era engraçado ver a inveja na expressão dos caras ao me ver na minha moto. Estacionei em frente ao bosque e fui a pé até o portão, precisava ver aquela área nostálgica. Quando cheguei à praça um mundo de lembranças boas e das minhas traquinagens de adolescente veio a minha cabeça. Sentei-me no banco a beira do lago, a imagem de Sophia me atazanando passou de relance a mente:

—Lembro-me da primeira vez que te vi, você estava exatamente nesse lugar, contando uns trocados que tinha raspado dos idiotas que roubavam lanche dos pequenos. — E lá estava ele com o seu sorriso irresistível.

—Ainda lembra disso? — Sorri delicadamente.

—Como não lembrar, você me salvou várias vezes dos valentões quando eu era apenas o gordinho zoado. —Ele disse se sentando ao meu lado.

—E pensar que eu já gostava de você daquele jeito, agora então. — Me abanei impulsivamente... Droga.

—Ah então eu provoco calor na durona agente Willians. — James sorriu maliciosamente.

—Não é bem assim que funciona Carter, a proposito, não é perigoso pra uma estrela estar em uma praça assim ao ar livre? — Questionei irônica.

—Ah qual é nós morávamos no bairro mais perdido possível, agora então ninguém passa por aqui.

—Então quer dizer que essa noite é só você e eu?

—Você, eu e o céu es... — Ele olhou pra cima, decepcionou-se e após voltou olhar pra mim. — O romântico céu nublado de Londres. — Nós rimos.

Ficamos ali um tempo conversando, falamos sobre os nossos trabalhos, tivemos um momento nostalgia e conversamos um pouco sobre a situação de Jace e Lola, de acordo com James o Jace anda muito abalado ultimamente. A conversa estava muito boa, mas de repente ouvimos um ruído de passos na calçada, estava tudo quase escuro, a praça abandonada tinha uma iluminação péssima. Mesmo sendo um lugar público é estranho alguém estar aqui esse horário. Olhei para o lado do barulho, havia um vulto, parecia estar apontando algo, o barulho que veio a seguir já era bem conhecido por mim, era o destrave de uma arma:

—James, se joga no chão. — Eu sussurrei e fiz a ação pro lado oposto, um segundo antes do disparo. Aproveitando que estava no chão saquei minha arma.

Levantei rapidamente, disparei em direção do vulto, que gritava alguma coisa em alemão, ouvi uma outra voz ao fundo responder. Eles então começaram se aproximar. Comecei a correr em ziguezague por causa dos tiros, James havia sumido, estava indo em direção a saída do parque, melhor ir pelo bosque. Os caras que vinham até mim estavam se aproximando, o bosque tinha árvores muito grandes e próximas, estava tudo escuro, alguém me puxou para trás de uma árvore:

—James seu idiota vai me matar de susto. —Eu disse em voz baixa.

—Fica quieta, eles estão chegando. — James se abaixou, pegou uma pedra no chão e lançou para frente no lado oposto ao nosso, os paspalhos alemães seguiram o ruído.

—Onde está o seu carro?

—Na saída à esquerda do parque.

—Longe demais, vem comigo. — Segui até minha moto que estava em frente ao bosque.

James pegou o capacete extra e já ia subindo pra dirigir, ta de brincadeira:

—Você não vai dirigir minha moto nem nos seus sonhos mais loucos. — Eu o empurrei e subi na moto, ele subiu na garupa sem discutir ao ouvir um comando em alemão que vinha atrás da gente. Acelerei, precisava pensar em um lugar seguro para ir, meu apartamento estava fora de questão, a agência é complicado demais para entrar lá. Os caras estavam vindo atrás em um carro veloz, mas minha moto era bem mais potente. O único problema é que eu não sabia onde ir:

—James, precisamos de um plano, onde podemos ir sem que nos peguem?

—Vamos pra casa de armas do Jace.

—Você está maluco? Jace quer me matar.

—Eu sei, mais uma hora dessas, ele não deve estar lá, fica em uma área subterrânea por debaixo da ponte Waterloo. Segue pra lá.

—Se isso for uma trapaça eu acabo com você e seu amiguinho.

O depois de dar algumas voltas sem sentido por ruas movimentadas pra despistar temporariamente os perseguidores eu fui para onde James me mandou. Foi fácil entrar com a moto no estacionamento subterrâneo. Quando chegamos na porta o agente Carter abriu a passagem. Estava oficialmente na casa de armas do cara que queria me matar. O quão estúpida eu sou? Admito que era um arsenal invejável, nada que eu não tivesse acesso, mas pra agentes novatos seria o paraíso.

—Tem ideia de quem eram aqueles caras? — James perguntou ofegante.

—Faço ideia, sou uma assassina James, portanto sou um alvo também. Você acha que está nesse mundo por investir alguns dólares nessas armas sofisticadas. Não tem ideia de como realmente é esse mundo, pra gente como você todas essas armas são insuficientes, pra pessoas como eu apenas o meu corpo basta.

—Bom saber agente Willians. — Uma voz masculina a principio desconhecida ecoou.

—Jace, cara o que está fazendo aqui? — James perguntou parecendo tão surpreso quanto eu.

—James você é meu melhor amigo, e está saindo com uma das queridinhas do Faster tendo consciência de quem ela é? — Jace se aproximou de nós.

—Quando eu te contava sobre uma garota no colegial que eu amei estava me referindo a ela, o fato de ela ter se tornado depois uma inimiga sua não altera meu passado. — James entrou na minha frente.

—Com licença senhores, mas eu acho que não deveria estar aqui.

—Willians, não precisa ter medo, eu não vou te machucar sabendo que você é importante para o James, só quero saber o por que de estarem aqui, isso é burrice, sou uma ameaça.

—Ideia genial do seu amiguinho. — Revirei os olhos. — Fui forçada tinha uns caras nos seguindo depois de ter atirado na gente.

—Eram alemães Jace. — James entrou na conversa.

—Alemães?! Então não somos os únicos. Jace ficou pensativo.

—Eu já vou indo, obrigada pelo abrigo e por não me matar, mas não confio em nenhum de vocês.

—Eu tenho coisas pra fazer, pode ir Willians, mande um beijo para sua amiga Lola.

Eu segui para saída, a porta de segurança que se fechava automaticamente estava quase se fechando mais tive tempo de ouvir:

—Não fique cruzando meu caminho, é perigoso e você já sabe disso. — Jace disse com certo orgulho na voz.

Já ia colocando o capacete quando James me interrompeu, me segurando pelo pulso:

—Eu posso não entender desse mundo, mas sei que você corre risco a todo o momento, por isso preciso deixar bem claro. Nicole Vallentina Willians, eu te amo, e estou disposto a correr todos os riscos pra poder ter você ao meu lado. Quer namorar comigo? — Isso mesmo James faz eu ter um infarto.

Eu mal conseguia acreditar naquelas palavras me senti uma adolescente. Puxei a gola da camiseta dele e o beijei com toda paixão possível. O folego acabou e o beijo também. Sem falar mais nada coloquei meu capacete montei na minha moto e fui para casa, deixando ali parado um James em choque.

Cheguei em casa e Lola estava na sala assistindo ao que parecia ser The X- Factor, eu estou preocupada com Lola, o que aconteceu entre ela e Jace não a fez bem, fiquei parar admirando a ruiva até ela notar minha presença:

—E ai Nick, como foi?

—Bom... — Fui em direção ao meu quarto quando estava na porta prossegui. — Jace te mandou um beijo. — Os olhos da ruiva se arregalaram e ela correu até mim.

“Talvez escolhemos os inimigos errados”.


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Notas finais do capítulo

O que acharam pessoinhas? Enfim, eu vou ser chata e pedir comentários mais uma vez aos leitores fantasmas e aproveito pra agradecer as leitoras que tem comentado:
Mrs Blue, shadowhunter, sahh e em especial Aline que comentou quase todos.
Isso é realmente importante pro destino da história e pra nos incentivar. Obrigada

Beijos e até o próximo cap :P



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