Amor Real - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Desculpem-me pela demora para postar. Além de o Nyah! ter ficado quase duas semanas fora do ar, eu estive adoentada e não tive cabeça para escrever. Mas hoje eu vim postar para vocês um capítulo beeem grandão para compensar. :D

Como eu já disse a vocês, esse é o penúltimo capítulo. Espero que gostem.

Boa leitura!



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Minutos depois, após terminarmos de comer, eu e Peeta seguimos Plutarch até um corredor vazio da mansão.

– E então, o que você tem de importante para falar conosco? – pergunto.

– Então, como vocês já devem saber, eu assumi o cargo de Secretário das Telecomunicações. Eu é que estou organizando a programação da TV. O programa de entrevistas de Caesar Flickerman está fora do ar desde que houve... – ele hesita – bem, aquela situação do Peeta avisando que o distrito 13 seria bombardeado. Depois do fim da rebelião, o programa não voltou mais ao ar porque eu achei que as pessoas não iam mais querer, por estar associado aos Jogos Vorazes, mas eu me enganei. Várias pessoas mandaram cartas dizendo sentirem falta de Caesar na TV.

– Sim, ele é um cara legal – diz Peeta.

– Então – continua Plutarch –, eu pensei na possibilidade de criar um novo programa para ele. Eu ainda não disse nada a ele, pois ele está meio deprimido por não estar mais na TV e eu não quero que ele crie expectativas.

– Plutarch, no que exatamente eu e Peeta temos a ver com isso? – pergunto, impaciente. Peeta me repreende com o olhar.

– Então, esse programa seria de entrevistas, pois esse é o talento dele. Nós chamaríamos pessoas famosas para ele entrevistar.

Suspiro impaciente, já sabendo aonde ele quer chegar.

–Chegaram muitas cartas das pessoas perguntando dos amantes desafortunados, pedindo para vocês irem à TV. Eu pensei que... bem, talvez vocês aceitassem dar uma entrevista na inauguração do programa.

– Não, nós não aceitamos ir – digo.

Peeta olha para mim, e pelo seu olhar, sei que ele concorda comigo.

– Não há nenhuma condição que faça vocês aceitarem ir? – pergunta Plutarch, visivelmente desapontado.

– Não. O que eu e Peeta temos é algo real e nosso. Não quero que nossa relação vire circo, como foi da outra vez. Tudo o que eu mais quero é paz e tranquilidade para prosseguir com a minha vida. Depois de tudo pelo que eu e Peeta passamos, nós merecemos isso.

– Tudo bem – diz Plutarch. – Mas caso mudem de ideia depois, me procurem – ele confere seu relógio de pulso. – Bem, preciso ir agora. Obrigado pela atenção, de qualquer forma – ele diz isso e sai, deixando eu e Peeta sozinhos no corredor.

– Obrigado por ter dito isso – diz Peeta. – Eu concordo plenamente.

– Eu disse apenas a verdade. O que eu mais quero é ter tranquilidade para ficar ao seu lado. Não quero ninguém usando nossa relação como entretenimento.

– Você tem toda razão.

– Vamos voltar pra sala de jantar, Peeta?

– Vamos.

***

– Ele é tão lindo, não é? – diz Peeta. – O Finn.

– Sim – concordo.

Eu e Peeta estamos deitados na cama, à luz de um abajur, conversando antes de dormir. Estou com a cabeça deitada em seu peito enquanto ele acaricia meus cabelos. Antes de virmos dormir, passamos no quarto de Annie para ver Finn. Peeta está totalmente encantado pelo bebê.

– Eu não vejo a hora, sabe?

– De quê?

– De ter filhos com você.

Meu estômago se contrai num desagradável sentimento de culpa. Não aguento mais sentir isso toda vez em que Peeta demonstra seu encantamento com crianças ou fala a respeito de ter filhos. Preciso dizer a ele que eu nunca poderei lhe dar os filhos que ele tanto deseja. Não posso mais alimentar essa expectativa.

Eu saio do peito de Peeta e me sento na cama.

– Que foi, Katniss? – pergunta ele, confuso, enquanto também se senta.

– Peeta, nós precisamos conversar – digo, em tom sério.

– Que cara é essa? – pergunta ele, assustado com a minha seriedade.

– Peeta... eu nunca vou te dar filhos.

– Quê? – exclama ele.

– Eu nunca quis ter filhos. Desde muito nova eu já determinei que nunca teria filhos.

– Mas por quê? – questiona ele, com uma expressão que vai da surpresa à indignação. – Por que você não quer ter filhos?

– Eu não quero colocar crianças nesse mundo horrível – digo, fitando o lençol de cama.

Peeta se aproxima de mim e levanta meu queixo, obrigando-me a encará-lo.

– Meu amor, está tudo bem agora – diz ele, carinhosamente. – Nós lutamos por uma nação mais justa. Nossos filhos poderão crescer com dignidade.

– Quem garante? – questiono. – Você não viu o que Paylor disse? Coin planejava dar um golpe de estado. Nada impede de depois aparecer alguém e tentar fazer o mesmo.

Peeta inspira profundamente, como quem tenta manter a calma.

– Katniss, ainda é muito cedo para você afirmar que nunca terá filhos. Você tem apenas 18 anos, e nós estamos juntos há pouco tempo.

– Mas, Peeta...

– Não vamos falar sobre isso agora, certo? Nós temos uma vida inteira pela frente.

Penso em insistir no meu discurso, mas desisto. Peeta definitivamente não está disposto a ter essa conversa agora. Ele deita na cama novamente, estende o braço para mim e diz:

– Venha.

Eu me aproximo dele e deito novamente a cabeça em seu peito.

– Vamos dormir agora. Precisamos descansar – ele apaga o abajur que fica na mesinha de cabeceira ao lado dele. – Boa noite, Katniss.

– Boa noite.

***

Acordo no meio da noite e percebo que Peeta não está ao meu lado. Sento-me na cama e constato que o abajur que fica na mesinha de cabeceira está aceso e que não há nenhum sinal dele no quarto.

– Peeta? – chamo por ele, mas não obtenho resposta. O desespero já está começando a crescer em mim, até que olho para a porta do banheiro e vejo pela fresta que a luz está acesa.

Antes que eu possa me levantar para ir até lá, Peeta abre a porta. Quando ele chega perto da cama, posso ver, graças à leve luz do abajur, que ele está com olhos bem vermelhos, como se tivesse chorado.

– Peeta, o que houve?

Ele nada diz. Simplesmente se senta a meu lado e me abraça forte, encaixando a cabeça no meu ombro. Ouço-o soluçar baixinho e sinto suas lágrimas molhando o meu ombro.

– O que houve, Peeta? – pergunto novamente, enquanto acaricio seus cachos louros. Estou preocupada. Nunca o vi assim.

Depois de alguns minutos assim, chorando no meu ombro, ele rompe nosso abraço, já parecendo mais tranquilo.

– Eu sonhei com o que deve ter sido a primeira sessão do telessequestro, Katniss – diz ele, fungando. – Eu me lembrei deles me amarrando na cama e injetando veneno na minha veia. Foi horrível.

– Oh, Peeta... – começo, mas ele me interrompe.

– O estranho é que isso não desencadeou os flashbacks em mim. Quer dizer, eu quase os tive, mas consegui controlar antes de entrar numa crise. Foi como se dessa vez eu estivesse mais consciente.

– Isso mostra que você está aprendendo a controlar tudo isso, Peeta – digo. – Isso é muito bom.

– Sim, mas ainda assim foi horrível me lembrar do que fizeram comigo. Eu não quero mais ficar aqui, certo? Quero voltar pro nosso distrito amanhã mesmo. Esse lugar está me trazendo lembranças desagradáveis.

– Tudo bem, nós vamos embora amanhã, mas não sem antes o Doutor Aurelius dar uma olhada em você, certo? Vou chamá-lo amanhã.

– Certo.

– Você está se sentindo melhor? – pergunto.

– Sim. É só ficar nos seus braços que tudo parece mais simples.

Um sorriso se forma nos meus lábios.

– Então venha cá – digo, puxando-o para os meus braços. – Eu vou sempre estar com você, meu amor.

Quando Peeta se afasta do meu abraço e me olha com um olhar perplexo, sei que deixei escapar algo romântico demais.

– O que foi que você disse? – pergunta ele, visivelmente surpreso.

– “Meu amor”, talvez...? – digo. – Por que você está tão surpreso? Depois do que eu te disse no lago, achei que nada mais te surpreenderia.

– Isso é diferente – diz ele, sorrindo. – Você nunca me chama assim, de “meu amor”.

– Você deveria tratar isso com mais naturalidade. – digo. – Agora eu vou ficar com vergonha e vou ficar me policiando para não dizer mais isso – brinco.

– Não se policie – diz ele. – Por mim, você me chamaria de “meu amor” sempre!

Ele me puxa para ele e cola seus lábios nos meus, dando-me um beijo carinhoso. Depois ele se afasta da minha boca e diz:

– Agora vamos dormir. Quero que o dia amanheça logo pra eu ir embora desse lugar.

– Não sem antes o Doutor Aurelius olhar você, viu?

– Sim, senhora.

Ele se deita, puxa-me para o seu peito e nos cobre com o lençol.

– Boa noite, meu amor – digo, enfatizando as duas últimas palavras.

Peeta levanta meu queixo e me dá um beijinho nos lábios.

– Boa noite, meu amor – diz ele.

Embalados um pelo outro, logo nos entregamos ao sono.

***

– Peeta, por mais inconveniente que essa lembrança tenha sido, foi um bom sinal você ter tido acesso a ela sem entrar numa crise depois – diz o Doutor Aurelius.

Já está no final da manhã e o doutor veio vê-lo. Quando terminar a consulta, iremos voltar para casa, juntamente com Haymitch. Paylor liberou a nossa saída e logo mais o aerodeslizador chegará.

– Vendo por esse lado... – diz Peeta, incerto.

– Acredite quando eu digo que você está se recuperando bem – diz o doutor. – Você ainda continuará com o calmante, mas eu vou diminuir a dose. Provavelmente, em pouco tempo você não precisará mais de nenhum remédio. Eu estou otimista com a sua recuperação. Acho que estar com Katniss fez um grande bem a você.

– Eu disse ao senhor que o amor que eu sinto por ela seria minha cura, lembra? – diz Peeta, deixando-me com vergonha.

– Sim, eu lembro, e você estava certo – diz o doutor, sorrindo. – Bom, creio que já posso liberá-los. Qualquer coisa, me liguem. Foi um grande avanço Peeta não ter entrado numa crise após se lembrar disso, mas os flashbacks podem voltar. Mantenham-se alertas.

– Certo, doutor – digo. – Muito obrigada por ter vindo.

– Por nada. Contem comigo sempre.

Eu e Peeta apertamos a mão do Doutor Aurelius e depois ele vai embora.

Terminamos de organizar nossas coisas e depois partimos para fora da mansão, juntamente com Haymitch. Annie e Finn irão mais tarde, em outro aerodeslizador, pois a bagagem deles é imensa, já que eles estão de mudança para o distrito 12.

Estamos no jardim da mansão, apenas aguardando o aerodeslizador chegar. Dessa vez, a Presidente ordenou que o piloto nos pegasse dentro do jardim, e não fora dele.

– Droga – diz Haymitch subitamente. – Esqueci uma camisa minha lá dentro. Já volto.

Ele se encaminha para dentro da mansão se arrastando, como se o aerodeslizador não pudesse chegar a qualquer momento.

Estou distraída com meus pensamentos, até que vejo a figura de uma mulher loira e muito bonita forçando entrada na grade, parecendo desesperada. Ela não me é estranha, mas não sei de onde a conheço.

– Quem é aquela ali? – pergunta Peeta.

– Não sei, mas vou descobrir agora – digo, e então vou me aproximando da grade.

Assim que chego à grade e vejo a mulher mais de perto, digo:

– Você quer entrar? Se sim, tem que tocar o interfone.

– Katniss, por favor, peça pra alguém abrir essa porta! – pede ela, nervosa. Eu conheço essa voz, esse sotaque afetado da Capital... será que é...

– Effie?! – exclamo. – O que você está fazendo aqui? – olho-a de cima a baixo e vejo que ela está usando um vestido comum. – Por que você está vestida desse jeito?

– Eu preciso entrar! Diga pra alguém abrir essa porta!

– Calma. Toque o interfone.

Ela faz o que eu pedi, identificando-se como Effie Trinket e dizendo que Katniss Everdeen quer que ela entre. Em alguns segundos, a grade se abre. Ela poderia facilmente entrar aqui. Não sei como ela não pensou em algo tão óbvio como tocar o interfone. Deve estar realmente nervosa.

Ela entra na mansão apressadamente e olhando para os lados, como se estivesse procurando alguém.

– Onde está Haymitch? – Pergunta ela, nervosa. – Onde está Haymitch, Katniss?

Antes que eu possa responder, ele aparece novamente. Percebo um brilho diferente nos olhos de Effie quando ela corre até ele. Não sei o que está acontecendo aqui, mas quero descobrir. Pelo visto, Peeta também, pois ele vem atrás de mim quando eu me aproximo do ponto onde Haymitch e Effie estão.

– Me perdoe, por favor! – suplica Effie. – Eu fui uma idiota, uma completa idiota! Eu te amo!

Ela diz isso e em seguida se atira nos braços dele, beijando-o em cheio na boca. Ele parece surpreso no início, mas logo está retribuindo o beijo com a mesma intensidade.

Perplexa. É como me sinto agora. Olho para o lado e vejo Peeta com a boca aberta, parecendo tão perplexo quanto eu. Nunca, absolutamente nunca, pensei que um dia veria essa cena.

– É isso mesmo que eu estou vendo, Peeta?

– Por mais incrível que pareça, sim – diz ele.

Depois de algum tempo, eles se separam e ela diz:

– Eu quero ir morar com você lá no distrito 12.

– Você tem certeza? – pergunta ele, parecendo não acreditar muito.

– Sim, e eu não vou levar nenhuma daquelas roupas extravagantes, nenhuma das minhas perucas. Não quero mais ser fútil, como você disse que eu sou.

– Por favor, esqueça o que eu disse. Você pode se vestir como quiser. Foi por aquela mulher extravagante que eu me apaixonei.

– Não, eu não quero – diz ela, convicta. – Eu vou morar com você no 12 e vou me vestir como as mulheres de lá. Quer dizer, uma echarpe colorida, um rouge nas bochechas não vão ficar tão estranhos, não é?

– Não, não vão – diz Haymitch, sorrindo. Ele então ele se dá conta de nossa presença. – Qual é, docinhos? Vocês estão nos espionando?

Eu, Peeta, Haymitch e Effie caímos na gargalhada. Apenas o aerodeslizador chegando faz com que tentemos nos recompor.

– É isso mesmo que você quer? – Haymitch pergunta novamente a Effie. – Você nem trouxe bagagem.

– Sim. O que eu tenho aqui – ela aponta para uma pequena bolsa que está usando – é o suficiente. Lá eu encomendo umas roupas.

– Se é assim, então vamos – diz ele, irradiando felicidade.

Agora eu entendo o motivo da depressão dele. Era por Effie que ele sofria. Que coisa! Nunca que eu ia imaginar isso.

Eu, Peeta, Haymitch e Effie subimos a escada automática que nos prende com uma corrente elétrica e então entramos no aerodeslizador. Estamos voltando para casa com muitas coisas resolvidas, o que é realmente muito bom.

***

O tempo passa rapidamente. Já se passou um mês desde que voltamos da Capital. Haymitch está morando com Effie, e nem parece que um mês atrás estava tão deprimido. Hazelle vai à casa dele duas vezes na semana para limpá-la e arrumá-la, e como Effie é bastante exigente com organização, tudo se mantém organizado no decorrer da semana. Ele tem feito um esforço para beber menos e ela tem feito um esforço para ser menos fútil. Eles estão realmente empenhados para fazer essa relação dar certo, pelo que eu vejo. Me pergunto se eles realmente vão aguentar isso por muito tempo.

Annie veio morar no 12 com Finn. Eles chegaram algumas horas depois de nós. Tem sido bastante agradável tê-los perto de nós. Peeta está babando muito pelo bebê, o que me incomoda um pouco. Não gosto desse sentimento de culpa que me invade sempre que o vejo interagindo com Finn com um sorriso bobo no rosto. Mas não, eu não vou ceder. Nós mal conseguimos cuidar de nós mesmos! Colocar uma criança no mundo na nossa situação seria uma maldade.

Tive a certeza total de que não quero ter filhos duas semanas atrás, quando Annie teve um pequeno surto. Ela ficou chorando e chamando por Finnick, como se ele ainda estivesse vivo. Eu e Peeta contactamos o Doutor Aurelius por telefone e ele aumentou a dose da medicação dela e conversou algumas vezes com ela pelo telefone, até que ela voltou ao normal. Nos dois dias em que ela ficou fora de seu estado normal de consciência, eu Peeta e Effie nos revezamos nos cuidados com o bebê. Depois disso, fiquei pensando em como seria eu e Peeta com um filho; ele tendo seus flashbacks – que embora tenham melhorado consideravelmente, ainda existem e talvez nunca deixem de existir – e eu tendo meus pesadelos. Não, jamais poderemos ter filhos. Não é um ambiente saudável para uma criança crescer. Espero que Peeta me entenda um dia.

Falando em Peeta, amanhã é aniversário dele. 18 anos. Não gosto muito de festas, mas não quero deixar isso passar em branco, não depois de tudo o que ele fez por mim. Encomendei um bolo e uns salgadinhos na padaria – sem deixar Peeta saber que sou eu que estou encomendando – e chamei Haymitch, Effie, Annie, Finn e o pessoal da padaria para virem para cá no final da tarde, já que Peeta só trabalhará meio expediente. Haymitch se encarregou de distraí-lo durante a tarde para ele não estar em casa enquanto arrumamos as coisas.

***

– SURPRESA! – todos gritam em uníssono quando Peeta entra em casa com Haymitch.

Peeta fica de boca aberta, parecendo não acreditar no que está vendo.

– Isso é uma festa surpresa? – pergunta ele, visivelmente emocionado.

– Claro! – diz Haymitch. – Não tá vendo?

– Obrigado! – diz Peeta, já com os olhos marejados.

– Vem cá, Peeta! – digo, chamando-o para perto da mesa da sala. – Vamos cantar parabéns!

Nós cantamos parabéns, partimos o bolo e comemos. Depois cada um dá um presentinho a Peeta e ele faz um discurso emocionado, agradecendo a todos nós pela surpresa. Agora estamos todos sentados, alguns no sofá e na poltrona e alguns em cadeiras, comendo salgadinhos, bebendo refrigerante e conversando animadamente. Quando eu me levanto para ir à cozinha para pegar mais comida, Peeta me segue.

– Muito obrigado por isso, meu amor! – diz ele, e em seguida me dá um beijo.

– Você não precisa agradecer – digo, enquanto encho a bandeja com salgadinhos. – Foi de coração.

– Eu sei – diz ele, sorrindo. – Sabe, mal posso esperar pelo momento em que todos irão embora e eu poderei ficar a sós com você. O melhor presente que você me dá é me deixar te amar, te tocar... – ele me abraça por trás e cheira meu pescoço.

– Peeta, aqui não – digo, me desvencilhando dele. – Mais tarde, certo?

– Sim, senhora.

Eu pego a bandeja com os salgadinhos e me encaminho para sala, juntamente com Peeta. Assim que coloco a bandeja em cima da mesa de centro, ouço a campainha tocar.

– Ué, tem alguém tentando penetrar a festa? – diz Haymitch, fazendo todos rirem.

Eu me encaminho para a porta e a abro. Sinto meu coração acelerar e minhas pernas bambearem ao ver quem é.


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Notas finais do capítulo

É isso, pessoal. Se querem logo saber o desfecho de "Amor Real", comentem, recomendem! Isso apressará a postagem, rs.

Beijos e até o último capítulo.